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PSICOLÓGICO NAS
ESPECIALIDADES
CRISTINA SCHERBAUM
2007
PEDIATRIA
Os fatores referentes à reação da
criança frente à doença e
hospitalização dependem do grau de
compreensão que esta tem da
realidade.
(Lima, 2006)
UTI
UTI é uma unidade destinada ao
tratamento de enfermidades graves,
são pacientes que demandam
atendimento mais especializado.
A internação na UTI é considerada um
dos momentos mais críticos e
amedrontadores no processo de
hospitalização.
UTI
O paciente internado na UTI além de
apresentar um quadro clínico grave,
está submetido a ansiedades como a
dor, sofrimento, solidão e morte.
Os pacientes vivenciam perigos
internos e externos, reais ou
fantasiados:
UTI
• Medo da morte
• Encontra-se despido e sem objetos pessoais
• Sentimento de irrecuperabilidade
• Separação da família
• Perda de controle
• Intimidade com estranhos
• Insônia
• Procedimentos dolorosos
• Restrição à mobilidade: higiene e alimentação
são realizados no próprio leito
• Sons e ruídos específicos
UTI
Reações emocionais comuns:
• Tristeza
• Choro
• Medo
• Desorientação
• Euforia
• Apatia
UTI
Problemas comportamentais
• Paciente assustado: comportamento ameaçador,
verbalmente agressivo. Pode ser consequência de delirium,
demência.
• Comportamento autodestrutivo: arrancar cateteres, fumar
secretamente, usar àlcool trazido por familiares. Isso pode
requerer contenção, sedação, limitação de visitas.
• Comportamento inadequado: rejeitar ajuda, gritar, agir de
forma bizarra. Pode ser delirium, personalidade histriônica,
demência, dor, ansiedade, psicose, psicopatia.
• Paciente desesperançoso: paciente deprimido, passivo,
regressivo.
• Má adesão: cuspir medicação, fumar, mentir, recusar
medicações pode decorrer de uma patologia de caráter,
psicose, demência ou retardo mental.
UTI
• Síndrome de UTI: ansiedade, depressão,
delirium, prejuízo da memória de curto
prazo, distúrbios de atenção, alucinações,
fala e pensamento desorganizados. É
reversível e pode ser amenizado com:
implantação de janelas, relógios,
calendários, iluminação individualizada,
controle da temperatura ambiente,
informações claras e objetivas (dia, mês,
hora)
PSICÓLOGO
A atuação do psicólogo visa acolher, dar
sentido e amenizar, de forma terapêutica,
os sentimentos, as fantasias e
dificuldades provindas dessa situação
estressante, para permitir o alívio das
angústias e a melhora da qualidade de
permanência na UTI.
Exemplos da função do psicólogo (p.99).
UTI
Pacientes em coma
* O último órgão afetado é a audição. O psicólogo
pode tentar estimular o contato com a realidade,
propiciar sentimento de segurança e sensação de
existência. Instrumento é a fala: passar
orientações quanto ao dia da semana, local que
se encontra, informações sobre os aparelhos a
ele conectados, visitas que recebe. Ele pode
estar ouvindo. Pode responder com algum gesto
ou expressão. Sinais podem alterar.Estimular o
contato da família.
AIDS no contexto hospitalar
A infecção por HIV não provoca
alterações psicológicas no paciente,
só nos casos em que a doença
afetou estruturas neurológicas. Mas,
a experiência comprova que os
pacientes apresentam em menor ou
maior grau, algum tipo de transtorno
psicológico.
AIDS
As reações frente ao diagnóstico dependem de
alguns fatores, entre eles destacamos:
• Estrutura psicológica
• Modelo cultural
• Condições socio-econômicas
• Apoio social e familiar
• Capacidade de enfrentamento de situações de risco
• Qualidade de vida no momento
AIDS
Reações comuns:
• Raiva
• Apatia
• Desespero
• Culpa
• Depressão
• Medo da discriminação e rejeição
• Aceitação
REAÇÕES PSICOLÓGICAS ÀS DIFERENTES FASES
DE EVOLUÇÃO DA DOENÇA
(Brasio, 2003)