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Fábricas centenárias

do Bonfim
1.Introdução
O tema abordado ao longo deste trabalho deve-se ao
facto de a Escola Aurélia de Sousa estar a festejar os
cem anos da República. A nossa turma ficou de
apresentar trabalhos sobre as fábricas antigas da
freguesia do Bonfim por ser o local onde se situa a nossa
escola.Visto que muitas destas fábricas já fecharam
tornou-se um pouco difícil de obter informações sobre
estas, mas o nosso grupo reuniu toda a informação que
conseguiu e realizou este trabalho que pode não estar
muito completo mas foi feito com muito esforço.
2.. Bonfim
A freguesia do Bonfim é talvez a mais central de todas as que compõem a cidade
Invicta.

Conta com cerca de 35 mil habitantes e é a mais recente freguesia do Porto, tendo
a sua origem surgido do desmembramento das freguesias de Santo Ildefonso,
Campanhã e Sé.Foi uma freguesia industrial e ainda se podem encontrar as antigas
fábricas da freguesia, fechadas na sua maioria. As suas actividades económicas
actuais são o comércio, a banca e o sector dos serviços.

Localização
3. Fábricas do Bonfim e suas
histórias

No grande Porto existiram diversas fábricas, cada uma


com uma actividade diferente, como por exemplo: Fábricas
de asfalto, de sapatos de liga, de chapéus (seda, castor e
feltro), de tabaco, de sabão, de bolachas, de estamparia,
entre muitas outras.
Entre todas as freguesias destacava-se a freguesia do
Bonfim, por se tornar uma zona fabril de grande prestigio e
excelência no século XIX.
3.1. Calandra do
Bonfim
A Calandra do Bonfim era uma fábrica de
calandras (caldeiras).

Teve um papel fundamental na evolução


urbana da freguesia, pois possibilitou a criação
de muitos postos de trabalho.
3.2. Fábrica de Paz de Ferro e a
Companhia de Fiação e Tecidos do
Porto

Foi fundada em 1874, cujas as instalações


eram consideradas das mais importantes do seu
género (ficavam na entrada da Av. Fernão de
Magalhães).
3.3. Fábrica de Louça de Massarelos

A Fábrica de Louça de Massarelos é das mais antigas fábricas


de faianças do Norte de Portugal.
Foi fundada em 1766 por Manuel Duarte Silva em Massarelos,
no principio de 1766/1819.
O edifício da fábrica, situa-se na Rua da Restauração e foi
consumido por um incêndio em 1920. A produção saiu então
do local do antigo edifício, e passou para uma fábrica na
Quinta do Roriz, perto da ponte D. Maria Pia, nas faldas do
Monte do Seminário, junto ao rio, na freguesia do Bonfim.
Fábrica de Louça de Massarelos,
fornos.
3.4. “Real e Imperial Chapelaria a
Vapor de Costa Braga & Filhos”
A firma Costa Braga & Filhos, Lda. engloba em si uma história de 140
anos. Muitas pessoas, das mais variadas idades passaram por esta casa,
tendo chegado a trabalhar nela gerações de famílias. A história desta
empresa, obriga a recuar até meados do século XVIII.
Com efeito, foi em 1866 que surgiu na Rua Firmeza, no Porto, no
edifício hoje ocupado pela Escola de Artes e Ofícios Soares dos Reis, a fábrica
então denominada “Real e Imperial Chapelaria a Vapor de Costa Braga &
Filhos”, só mais tarde se conjugando loja e fabrico nas actuais instalações da
Rua 31 de Janeiro.Quatro vezes ao ano publicava um catálogo, em forma de
revista – “A Moda”, definida pelo Diário Popular – Lisboa, a propósito do
número 5 de A Moda, em 1884, como sendo “uma publicação trimensal,
elegante, distincta, que sob bella forma nos dá, com algum artigo
interessante àcerca das relações do estado com a indústria nacional, uma
estampa de figurinos em phototipa”.
A Moda demonstra o elevado grau de prestígio industrial desta
firma.
Nessa publicação constavam então artigos de opinião; referências
aos clientes mais importante como a Casa Real – “os chapéus que
ultimamente vieram para Sua Alteza o Sereníssimo Senhor Infante
D. Affonso, estão bons, tanto na medida como no feitio e qualidade”
(nº 5 d’A Moda) – bem como cartas de agradecimento de alguns
clientes.
De facto, este reconhecimento público da qualidade empresarial e
industrial desta firma, mereceu-lhe a atribuição da Comenda de
Mérito Industrial – Labor, que ainda hoje, orgulhosamente, ostenta.
Importa igualmente relembrar os anos em que trabalhava com as
ex-colónias, para as quais fabricava e exportava o chamado chapéu
colonial.

Confeçção dos
“Real e Imperial Chapelaria a Vapor de Costa Braga & Filhos”
4.Conclusão

Hoje em dia percorrer o Bonfim pode ser, além do mais, um


reconhecimento das marcas humanas e arquitectónicas da
Revolução Industrial. Embora muitos dos edifícios fabris da
época tenham praticamente desaparecido, na zona das
Eirinhas, na travessa Fernão de Magalhães e sobretudo no
vasto aglomerado da Lomba (ruas entre Pinto Bessa e
Heroísmo) é visível a concepção urbana dos bairros dos
operários que construíram a história do progresso Portuense há
cem anos.
Trabalho realizado por:

António Carlos Cunha

Juliana Ribeiro

Maria Amaral

9ºF

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