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O documento discute as várias dimensões do amor, incluindo amor egoísta, amor racional e amor de doação. Ele explora exemplos como Sócrates, Gandhi, Martin Luther King Jr. e Jesus Cristo e como eles promoveram formas não violentas de amor. O documento também discute como o amor é ensinado no Espiritismo segundo Allan Kardec.
O documento discute as várias dimensões do amor, incluindo amor egoísta, amor racional e amor de doação. Ele explora exemplos como Sócrates, Gandhi, Martin Luther King Jr. e Jesus Cristo e como eles promoveram formas não violentas de amor. O documento também discute como o amor é ensinado no Espiritismo segundo Allan Kardec.
O documento discute as várias dimensões do amor, incluindo amor egoísta, amor racional e amor de doação. Ele explora exemplos como Sócrates, Gandhi, Martin Luther King Jr. e Jesus Cristo e como eles promoveram formas não violentas de amor. O documento também discute como o amor é ensinado no Espiritismo segundo Allan Kardec.
as vrias nuances que a palavra amor enfoca, desde as formas mais rudimentares at s mais espiritualizadas em que o Esprito se sacrifica para auxiliar os outros. 10/03/2012 Amor e suas Dimenses 2 Amor e suas Dimenses Conceito Amor uma fora tendente a aproximar e a unir, numa relao particular, dois ou mais seres. "a totalidade dos sentimentos e desejos que estruturam o pensamento para a liberao de energia e de foras que guiam a ao na produo do bem e possibilitam a aquisio de qualidades, constituintes do crescimento do Esprito". (Curti, 1981, p.81)
10/03/2012 Amor e suas Dimenses 3
Amor e suas Dimenses Consideraes Iniciais A histria da cultura ocidental apresenta duas razes: a grega e a judeo-crist ou bblica. A concepo grega est assentada no Eros platnico. A concepo grega baseia-se: 1) o mundo eterno e no criado; 2) que o amar implica em conhecer e o conhecer implica o amar. A concepo judeo-crist no partir nem do mundo nem do homem. Partir de Deus, Transcendncia absoluta. Ele prprio relao amorosa, em si, por si e para si, e que, sendo livre, tambm por Amor cria para fora de si uma realidade o Mundo. O amor humano, fundado no amor divino, ser pluridirecional e pluridimensional, ser ativo e ser histrico, ser concreto e ter na imitao do prprio Deus, designadamente atravs de Cristo - imitatio Christi - o seu grande motor.
10/03/2012 Amor e suas Dimenses 4
Amor e suas Dimenses Amor Egosta Revoluo da Violncia H um amor de posse, disseminado na sociedade, que se traduz pela violncia dos dias atuais. E isto estimulado pelas naes mais ricas e poderosas, principalmente os Estados Unidos da Amrica. As guerras promovidas por esta nao tinham por objetivo libertar o povo de seus lderes autoritrios, mas sempre pela violncia. Recentemente, o mundo todo assistiu, atnito, a um s pas contrariar todo o Conselho de Segurana da ONU, rgo mximo de regulamentao dos direitos dos pases. O pretexto de que havia bombas de destruio de massa at hoje no foi encontrada.
10/03/2012 Amor e suas Dimenses 5
Amor e suas Dimenses Amor Egosta Sexo, Sexualidade e Meios de Comunicao
Os meios de comunicao social - mass media -
veiculam o apelo ao sexo em seus vrios matizes, desde a propaganda de produtos at a venda do prprio sexo, como o caso de muitos filmes pornogrficos. As novelas televisivas, para ter audincia, evocam a separao e a troca de parceiros. difcil observar algum contente com o que tem. Est sempre interessado no bem do outro.
10/03/2012 Amor e suas Dimenses 6
Amor e suas Dimenses Amor Egosta Uma Questo sem Resposta Por que uma criana de seis anos mata? O jornalista italiano Furio Colombo, correspondente do jornal La Repubblica em Nova York, diz que as crianas matam quando nenhum outro rito de iniciao - escola, famlia e experincia boa - existe no mundo em que vivemos. Nos Estados Unidos da Amrica, as crianas veem o bandido, o heri de cinema e o Estado matar. O que se passa no seu interior? Se esta ao exercitada pelo prprio Estado, por que eu no posso fazer o mesmo? (Reale, 1999, p. 112)
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Amor e suas Dimenses Amor Egosta Festim de Tiros Michael Mooris, em recente filme, analisou a violncia nos Estados Unidos. Como reprter, vai busca das explicaes acerca da violncia em seu pas. O documentrio tenta comparar o uso de armas nos EUA com outros pases, especialmente o Canad. No Canad, usam-se armas como nos Estados Unidos, mas l no se matam tantas pessoas. A explicao que recebeu acerca da violncia nos Estados Unidos que este pas construiu o seu patrimnio atravs de muitas lutas e ocupaes, a comear pela expulso dos ndios.
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Amor e suas Dimenses Amor Racional A Maiutica Socrtica Scrates talvez tenha sido o primeiro filsofo a nos dar uma imagem desse tipo de amor. Como todos temos lembrana, ele fora condenado a beber cicuta, em virtude de desobedecer aos deuses gregos e por abrir a mente dos jovens. Na priso, embora injustamente, soube esperar a sua morte, dizendo que preferia morrer a desobedecer a uma s lei do Estado. Naquela poca, a cidade ou a poltica tinha um valor denominado civitas, ou seja, havia sempre a preocupao de buscar o bem comum. Ele simplesmente no queria atrapalhar o bem comum. Valia-se da persuaso e da razo para conseguir alguma coisa.
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Amor e suas Dimenses Amor Racional Ghandi e a Poltica da No-Violncia Ghandi, cognominado de poltico da no- violncia, afrontou o poderio britnico sem usar nenhuma arma. Preferiu humilhar-se e fazer jejum a levantar uma s arma para atacar o poderio britnico. Este nobre exemplo procurava passar aos seus comandados.
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Amor e suas Dimenses Amor Racional Martin Luther King
Outro heri do apelo no-violncia.
Queria conseguir as coisas com as suas idias de justia e de liberdade, em que todos deveriam ser beneficiados com a poltica do estado e no o estado espoliar as pessoas mais pobres.
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Amor e suas Dimenses Amor de Doao Jesus Cristo o Modelo de Amor Para comear, obedeceu ao Pai Criador, ao pai terrestre (Jos). Deixou-se batizar por Joo Batista. A sua pregao evanglica dirigia-se contra o poderio romano, mas sem desobedecer lei deste Estado. Um exemplo clssico o da a Csar o que de Csar e a Deus o que de Deus. Esta foi a resposta que deu pessoa que lhe mostrou uma moeda, onde em uma das faces estava a figura de Csar.
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Amor e suas Dimenses Amor de Doao Santo Agostinho H uma frase de Santo Agostinho que diz: "Ama, e faze ao que queres". Se calas, cala por amor; se falas, fala por amor; se corriges, corrige por amor; se perdoas, perdoa por amor. O amor deve estar no centro de todas as nossas aes. O que isso quer dizer? Que quando nos relacionarmos com o nosso prximo, devemos faz-lo dentro de um clima de respeito e de auxlio mtuo, cooperando com tudo o que nos rodeia. (Reale, 1999, p. 122.)
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Amor e suas Dimenses Amor de Doao O Amor Segundo o Espiritismo Allan Kardec, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, ensina-nos que o amor resume inteiramente a doutrina de Jesus. Diz-nos que "no incio o homem no tem seno instintos; mais elevado e corrompido, s tem sensaes; mais instrudo e purificado tem sentimentos; e o ponto delicado do sentimento o amor, amor no o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior que condensa e rene em seu foco ardente todas as aspiraes e todas as revelaes sobre-humanas". (Kardec, 1984, p. 146)
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Amor e suas Dimenses Concluso
Saibamos exercitar o amor,
patrimnio inalienvel do nosso Esprito imortal. atravs deste sentimento mais puro que o homem pode galgar horizontes cada vez mais vastos na senda escabrosa de sua evoluo espiritual.
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Amor e suas Dimenses Bibliografia Consultada
CURTI, R. Espiritismo e Reforma ntima. 3. ed., So Paulo,
FEESP, 1981. KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed., So Paulo, IDE, 1984. Polis - Enciclopdia Verbo da Sociedade e do Estado. Lisboa/So Paulo, Verbo, 1986. REALE, G. O Saber dos Antigos: Terapia para os Tempos Atuais. Traduo de Silvana Cobucci Leite. So Paulo: Loyola, 1999. SANTOS, M. F. dos. Dicionrio de Filosofia e Cincias Culturais. 3. ed. So Paulo: Matese, 1965. Texto em HTML http://www.sergiobiagigregorio.com.br/palestra/amor-e-suas -dimensoes.htm
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