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ESCRITURAS NA
REFORMA
PROTESTANTE
Alguns escritores consideram a Reforma um
retorno as Escrituras (cf. GUNNEWEG,
2003, p. 44; LOPES, 2004, p. 159 161;
McGRATH, 1993, p. 136). Este retorno
acontece por trazer as Escrituras para o centro
da Igreja e da Teologia (GUNNEWEG, 2003,
p. 44) resgatando sua autoridade e
rompimento com o sistema hermenutico
medieval, a quadriga.
AS INFLUNCIAS
O Humanismo, com sua volta ad fontes, foi um dos
fatores para o estudo das Escrituras em sua lngua
original. Duas contribuies foram importantes para
isso: primeiro, a elaborao de manuais das lnguas
clssicas (Hebraico, Grego e Latim), como por
exemplo, a obra Rudimenta Linguae Hebraicae (1506)
do hebrasta Joo Reuchlin; segundo, a impresso dos
textos bblicos nas lnguas originais, como por
exemplo, Os Salmos de Lefvre dEtaples (1509), a
Poliglota Complutense do Cardeal Ximenes (1514
17), a Bblia Rabnica de Daniel Bomberg (1516 17)
e Segunda Bblia Rabnica de Jacob ben Hayyim(1524
25) (cf. BARRERA, 1995, p, 313; GUNNEWEG,
2003, p. 44; McGRATH, 1993, p. 138).
Humanistas como Erasmo,
Cajetan e John Colet
interpretavam a Bblia com
os mesmos mtodos que
eles usavam em literaturas
antigas; eles olhavam para o
sentido literal. Eles deram o
primeiro impulso para o
entendimento histrico das
Bblia.
Quanto ao Novo Testamento, as Obras de Erasmo de
Rotherdam (1467-1536), principalmente sua Edio
Crtica do Novo Testamento em Grego que tornou-se
ferramenta bsica de Lutero, foram de incentivos ao
estudo histrico e filolgico das Escrituras. (KAISER
& SILVA, p. 216).