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A importância de preparar os

alunos de hoje para o


domínio crítico e coerente
dos Recursos Tecnológicos

Sônia Cristina Vermelho


SESIMT – Cuiabá
2013
Portanto...
Qualquer ferramenta desenvolvida
pela humanidade atua na relação
do sujeito com o espaço, e,
consequentemente, interfere na
capacidade perceptiva de si, do
outro e do entorno.

8
Consequências
Distância
Mundo é Conflito
entre
percebido de
escola e
diferente geração
sociedade
Sec. XVIII Pais
Professor(a)
 

Sec. XXI Filhos
Aluno(a)
Portanto...
Tecnologia é toda a produção humana,
tanto material quanto imaterial.

ESCOLA  FORMAÇÃO HUMANA

Nesse sentido, a linguagem, as formas


de expressão e comunicação humana
(ensino-aprendizagem) são tecnologias
desenvolvidas pela humanidade.

12
Consequências
Interagir é
Viver é usar manusear Aprender
tecnologia tecnologia é
apropriar
tecnologia
Sec. XVIII
Pais Professor(a)

 
Sec. XXI
Filhos Aluno(a)
Psico-cognitivo
O Curto prazo
O Dinâmica da Projeção
O Dinâmica da Identificação
O Longo prazo
O Inibição criatividade e morte da imaginação
O Atrofia do lado esquerdo do cérebro e
reestruturação dos processos mentais
O Formação de identidades frágeis
O Desaparecimento da infância
O Transformação dos papéis sociais
O Transformação da linguagem
29
Comportamentais
O Curto prazo
O Emulação
O Longo prazo
O Transformação das relações sociais
O Perda da realidade
O Zapping televisivo e Zapping social
O Transformação dos quadros valorativos

30
Psico-cognitivo (curto prazo)
O Projeção (Freud)
“ato através do qual um sujeito une e localiza um
fato psicológico interno a algo exterior”

O Identificação (Freud)
“ato através do qual o sujeito tende a identificar-se
com algo que lhe é externo, sejam pessoas ou
coisas”

31
Psico-cognitivo (curto prazo)
O Projeção e Identificação
O Processos psicológicos
O Estruturantes da personalidade
O Principal via de recepção do espectador infantil
O Reflete na constituição dos papéis
O Modelos de fácil identificação

32
Psico-cognitivo (curto prazo)
O Programação
O Formação do quadro de valores
O Desenhos japoneses X americanos
O Heróis: comportam lógica simplista
O Dualismo: bem X mal
O Frustrações: vida heroica e realidade

33
Psico-cognitivo
O Longo prazo
O Inibição criatividade e morte da imaginação
O Atrofia do lado esquerdo do cérebro e
reestruturação dos processos mentais
O Formação de identidades frágeis
O Desaparecimento da infância
O Transformação dos papéis sociais
O Transformação da linguagem

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Psico-cognitivo (Longo prazo)
O Inibição criatividade e morte da imaginação
(Bertolini & Manini, 1988)
O Redução capacidade lúdica
O Mínimo: repetição de jogos e esquemas
estereotipados
O Máximo: perda da vontade e capacidade de
brincar

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Psico-cognitivo (Longo pPrazo)
O Inibição criatividade e morte da imaginação
(Bertolini & Manini, 1988)
O Hipótese centrada
O Imagem hiper-realista
O Primeiro plano, planos detalhe
O Saturação de informações
O Não requer do espectador
O Intervenção pessoal
O Integração de sentido
O Elaboração do significado

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Psico-cognitivo (Longo prazo)
O Inibição criatividade e morte da imaginação
(Bertolini & Manini, 1988)

“Imaginação morre por saturação de realidade, por


falta de espaço para o sujeito”

37
Psico-cognitivo (Longo prazo)
O Atrofia do lado esquerdo do cérebro e
reestruturação dos processos mentais
(Neurofisiologia)
O Moody (1980): Fase “Alfa”
O Passividade
O Inibição atividades hemisfério esquerdo
(funções simbólicas e abstratas) em relação
ao direito (pensamento icônico e analógico)

38
Psico-cognitivo (Longo prazo)
O Atrofia do lado esquerdo do cérebro e
reestruturação dos processos mentais
(Neurofisiologia)
O De Kerkhove (1995)
O Inibiria a conceituação em privilégio da associação
analógica
O Possível causa da crise de imaginação
O Observação professores:
O verbalização esparsa
O Incapacidade de concentração
O Falta de motivação para estudos - leitura

39
Psico-cognitivo (Longo prazo)
O Atrofia do lado esquerdo do cérebro e
reestruturação dos processos mentais
(Neurofisiologia)
O Winn (1984) e Berger (1977)
O “Transe catódico”
O Efeitos da luminosidade
O Sintomas de Retorno
O Mau humor, nervosismo, irritabilidade, cansaço,
insatisfação

40
Psico-cognitivo (Longo prazo)
O Atrofia do lado esquerdo do cérebro e
reestruturação dos processos mentais
(Neurofisiologia)
O Greenfield (1985)
O Posição contrária
O Facilitadora da aprendizagem
O Desenvolvimento potencialidade menmônica
(repetição)
O Auxilia na organização espacial
O Schramm (1971)
O Posição ativa da criança
41
Psico-cognitivo (Longo prazo)
O Formação de identidades frágeis
(Psicologia e Sociologia da Mídia)
O Três afirmações
O Transforma o EU infantil
O Promove o narcisismo social
O Constitui identidades frágeis

42
Psico-cognitivo (Longo prazo)
O Formação de identidades frágeis
O Transforma o EU infantil (Natale, 1987)
O Intrapsíquico
O Desestruturação
O Estrutura de referência distante X experiência de vida
O Fragmentação
O Desequilíbrio entre afetividade e racionalidade
O Exteriorização Perceptiva
O Deslocamento entre percepção participativa (emoção) e o
real
O Apresentação do real

43
Psico-cognitivo (Longo prazo)
O Formação de identidades frágeis
(Psicologia e Sociologia da Mídia)
O Promove o narcisismo social
(Breton, Baudrillard, Virilio, Adorno & Horkheimer)
O Organiza as relações sociais
O Integra o sistema social
O Sociedade sem profundidade
O Comunicação garantia de existência social do indivíduo
O “Hommo comunicans” (Breton, 1995)

44
Psico-cognitivo (Longo prazo)
O Formação de identidades frágeis
(Psicologia e Sociologia da Mídia)
O Constituição de identidades frágeis
O Novas mídias
O Videogames Interativos, Internet
O Jogador
O Videogames: vários personagens
O Internet: virtualidade escolha sexo, idade, perfil

45
Psico-cognitivo (Longo prazo)
O Desaparecimento da infância
Postan (1988), Meyrowitz (1985)
O Infância como realidade sociocultural
O Meios são formas de controle sobre o acesso à
instrução
O Família exercia certo controle
O Espaços e tempos para crianças
O Século XX: mudança sociais e tecnológicas
O Dialogismo entre gerações
O Raízes dentro das tradições

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Psico-cognitivo (Longo prazo)
O Desaparecimento da infância
Postan (1988), Meyrowitz (1985)
O Infância como realidade sociocultural
O Igualdade das informações
O Recepção: geracional (pai e filho), espacial (Brasil e Ásia)
O Competências alfabéticas para decifrar os códigos
O Consequência: sociedade adulta e perda do controle
sobre a informação
O Emerge espectador infantil: coabitam idade biológica
infantil e idade social adulta

47
Psico-cognitivo (Longo prazo)
O Transformação dos papéis sociais
Meyrowitz (1985)
O Amadurecimento precoce
O Declínio da autoridade dos pais
O Emancipação da mulher
O Sociedade governava os processos educativos
O Ritos de passagem
O Admissão a espaços físicos e sociais dos adultos

48
Psico-cognitivo (Longo prazo)
O Transformação dos papéis sociais
Meyrowitz (1985), Adorno & Horkheimer (1986)
O Amadurecimento precoce
O Comunicação de Massa
O Indistinção entre lugar físico e social
O Mídia X Escola e Família
O Transmite modelos de interação social estereotipados
O Incentiva manutenção status quo
O Conhecimento próprio do mundo
O Paralelismo com escola e família

49
Psico-cognitivo (Longo prazo)
O Transformação da linguagem
De Mauro(1994), Plácido (1993), Ellul (1977)
O Função Gramaticalizante
O Mudanças hábitos linguísticos
O Empobrecimento linguístico (léxico)
O Predomínio da imagem
O Falta de domínio (pais, professores)
O Barreiras intransponíveis?
O Standartização do gosto
O Efeitos positivos
O Unificação linguística, alfabetização pela mídia

50
Comportamentais (Curto prazo)
O Emulação
Holden(1986), Phillips(1980)
O Correspondência
O Conteúdo da mídia e comportamentos
induzidos no público
O Seqüestro de aviões (1970)
O Suicídios
O Base na imagem audiovisual
O Indistinção: realidade e fantasia

51
Comportamentais (Longo prazo)
O Transformação das relações sociais
Morley(1986), Lull(1990), Casetti (1995)
O Mudança nos pequenos grupos
O Processos de negociação no núcleo familiar
O Favorecer ou inibir as relações sociais
O Mídia substitui a conversação
O Face a face
O Mídia estimula a conversação
O Amplia com novos meios e novas formas

52
Comportamentais (Longo prazo)
O Transformação das relações sociais
Morley(1986), Lull(1990), Casetti (1995)
O Mudança nos pequenos grupos
O Modificação da percepção do espaço
doméstico
O Família exerce o controle (onde fica o
equipamento?)
O Calendário social (rotinas familiares)
O Interlocutor (consumo dinâmico ou instrumental)
O Contexto de fruição é determinante
O Nenhum programa é danoso em si

53
Comportamentais (Longo prazo)
O Perda da realidade
Simoneli(1994), Baudrillard(1995), Adorno &
Horkheimer(1986)
O “Janela do mundo”
O Forte orientação visual
O Simultaneidade da comunicação
O Lógica da autoreferencialidade
O Garante a existência da realidade
O Nova realidade representacional

54
Comportamentais (Longo prazo)
O Perda da realidade
Simoneli(1994), Baudrillard(1995), Adorno &
Horheimer(1986), Manna (1982)
O Escolha de mundos: real ou ficcional?
O Frustração e gratificação dos desejos
O Mundo imaginário midiático: gratificante,
onipresente
O Riscos e consequências
O Expropriação mundo interior
O Comparação com vida real: frustração e
humilhação
O Espelho da realidade: exibir símbolos e
comportamentos

55
Comportamentais (Longo prazo)
O Zapping televisivo e Zapping social
Carminati e Camignani(1980), Ferraris (1995),
Lastrego(1990)
O Controle Remoto
O Sacrifício da atenção temática
O Visão fragmentária
O Aproximação fragmentária da realidade
O Perfil do adolescente
O Volúvel, inconstante, insatisfeito

56
Comportamentais (Longo prazo)
O Zapping televisivo e Zapping social
Enzensberg (1990)
O Controle Remoto
O Tecnologia da liberdade
O Independência de juízo crítico
O Papel ativo na comunicação

57
Comportamentais (Longo prazo)
O Transformação dos quadros valorativos
Lastrego & Testa(1990), Ferraris (1995), Condry (1994)
O Definição dos quadros valorativos
O Poder de fascinação da imagem
O Imitação de comportamentos
O Modelos
O Lógica da simplificação
O Estereotipia
O Generalização
O Repetição
O Dicotomização

58
Comportamentais (Longo prazo)
O Transformação dos quadros valorativos
Lastrego & Testa(1990), Ferraris (1995), Condry (1994)
O Definição dos quadros valorativos
O Lógica da Globalização cultural
O Produção japonesa: família, tradição, honra
O Produção americana: sucesso, dinheiro,
reconhecimento do grupo
O Exportação de padrões culturais
O Padronização de comportamentos

59
Portanto...
“comunicar é a ação de sempre,
infinitamente, instaurar o comum da
comunidade, (...) como uma
vinculação, portanto, como um nada
constitutivo, pois o vínculo é sem
substância física ou institucional, é
pura abertura na linguagem”
(SODRÉ, Muniz. Sobre a episteme comunicacional)

64
Consequências
Somos pelo Transforma Formamos
que -mos pelo pelo que
sabemos! que ensinamos!
fazemos!
Sec. XVIII
Pais Professor(a)
  
Sec. XXI Filhos Aluno(a)
Desafios da prática...
O Ato de comunicação (Fiorin, 2004)
O Orador (Enunciador): ETHOS
O Discurso (Conteúdo): LOGOS
O Auditório (Enunciatário): PATHOS
O Desafio da comunicação
O Espírito do Pathos, do auditório (receptor)
O Disposição do sujeito
O Eficácia discursiva
O Grau de adesão que o enunciatário estabelece
com o discurso
O Quanto mais aderente for o discurso às
expectativas  maior será a interferência da
mensagem

66
(Datacenter – Google, EUA)
(Datacenter – Google, EUA)
(Datacenter – Google, EUA)
Classificação da mídia...
O Harry Pross (1972)
O Classificação do ponto de vista relacional
O Mídia Primária
O Mídia Secundária
O Mídia Terciária
O Coexistem da sociedade atual

70
Reflexão...
“a distribuição de símbolos e imagens, seja ela
feita pelos códigos da visualidade, ou por
outros códigos, cria grandes complexos de
vínculos comunicativos – grupos, tribos,
seitas, crenças, sociedades, culturas – e, com
isso, cria realidades que não apenas podem
interferir na vida das pessoas, como de fato
determinam seus destinos, moldam sua
percepção, impõem-lhes restrições, definem
recortes e janelas para o seu mundo”.
BAITELO JUNIOR, Norval. Imagem e violência: a perda do presente.
São Paulo em Perspectiva, 13(3), 1999, p. 81-84.

76
INTEGRAL –
COMPETÊNCIA –
INTERAÇÃO –
NECESSIDADES -
EMPREENDEDORISMO

RECURSOS
TECNOLÓGICOS
Educar para a
vida

Educar para a
sensibilidade

Educar para o
futuro
Meus argumentos...
1. Produção material e tecnológica altera a
percepção humana
2. Ampliação do conceito de Tecnologia
3. Criamos a Sociedade da comunicação
virtual e em rede
4. Educação precisa ser para a vida que
ele(a)s vão enfrentar no futuro

89
O futuro e a vida é deles...

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