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Proteção

Sumário

I. Aterramentos
II. Curto-circuito
III. Seletividade
IV. Relés de Proteção
V. Bibliografia

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Proteção

Sumário

I. Introdução
II. Sistema Elétrico Brasileiro
Proteção III. Representação do Sistema
Elétrico
IV. Classificação das Subestações
V. Bibliografia

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Proteção: Aterramentos
1.Tipos de aterramento

1.1.Neutro isolado

Aterramento com neutro isolado Dispositivo de monitoração de isolação Proteção direcional de fuga à terra
ou proteção de sobretensão residual (59N)

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Proteção: Aterramentos

 1.Tipos de aterramento
 1.2.Aterramento por resistência

Aterramento por resistência Soluções de proteção à terra

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Proteção: Aterramentos
1.Tipos de aterramento

1.3.Aterramento por baixa reatância

Aterramento por baixa reatância

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Proteção: Aterramentos
1.Tipos de aterramento

1.4.Aterramento por reatância de compensação

Aterramento por reatância de compensação Diagrama vetorial das correntes de fuga à terra

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Proteção: Aterramentos
1.Tipos de aterramento

1.5.Neutro diretamente aterrado

Neutro diretamente aterrado

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Proteção

Sumário

I. Aterramentos
II. Curto-circuito
III. Seletividade
IV. Relés de Proteção
V. Bibliografia

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Proteção: Curto-circuito
1.Definição

Exemplo de curto-circuito

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Proteção: Curto-circuito
2.Efeitos das correntes de curto-circuito

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Proteção: Curto-circuito
3.Tipos de curto-circuito

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Proteção: Curto-circuito
3.1.Curto-circuito trifásico:
Corrente de curto-circuito:

Impedância de curto-circuito:

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Proteção: Curto-circuito
3.2.Curto-circuito monofásico
entre fase-terra:
Corrente de curto-circuito:

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Proteção: Curto-circuito
3.3.Curto-circuito bifásico entre
condutores de fase:
Corrente de curto-circuito:

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Proteção: Curto-circuito
3.4.Curto-circuito bifásico entre
condutores de fase e a terra:
Corrente de curto-circuito:

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Proteção

Sumário

I. Aterramentos
II. Curto-circuito
III. Seletividade
IV. Relés de Proteção
V. Bibliografia

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Proteção: Seletividade
1.Introdução

Existem várias possibilidades de estabelecermos o processo


de sincronismo de atuação entre os vários dispositivos de
Proteção, são eles:
- Seletividade cronométrica;
- Seletividade amperimétrica;
- Seletividade lógica;
- Seletividade por proteção direcional;
- Seletividade por proteção diferencial;
- Seletividade combinada.

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Proteção: Seletividade
1.1.Seletividade cronométrica:

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Proteção: Seletividade
Exemplo I: Relés a tempo definido

Exemplo II: Relés a tempo inverso

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Proteção: Seletividade
1.2.Seletividade amperimétrica:

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Proteção: Seletividade
Exemplo de seletividade amperimétrica I:

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Proteção: Seletividade
1.3.Seletividade lógica:

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Proteção: Seletividade
1.4.Seletividade direcional:

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Proteção: Seletividade
1.5.Seletividade diferencial:

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Proteção: Seletividade
1.6.Seletividade combinada:

-Amperímetrica+cronométrica;

-Lógica+cronométrica;

-Cronométrica+direcional;

-Lógica+direcional;

-Diferencial+cronométrica.

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Proteção

Sumário

I. Aterramentos
II. Curto-circuito
III. Seletividade
IV. Relés de Proteção
V. Bibliografia

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Proteção: Relés de Proteção
1.Introdução

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Proteção: Relés de Proteção
2.Principio Funcional dos relés de proteção

Esquema elétrico dos relés proteção

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Proteção: Relés de Proteção

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Proteção: Relés de Proteção
RELÉS DE PROTEÇÃO

Esquema elétrico do relé de


Proteção associado ao disjuntor

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Proteção: Relés de Proteção

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Proteção: Relés de Proteção

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Proteção: Relés de Proteção
Aplicações das principais funções de proteção:

50 – Proteção trifásica contra curto-circuito fase-fase;


51 – Proteção trifásica contra sobrecargas e curto-circuito fase-fase;
50N – Proteção instantânea contra fugas à terra medida por três TC´s;
51N – Proteção temporizada contra fugas à terra medida por três TC´s;
46 – Proteção contra o desbalanço das correntes das fases;
67 – Proteção trifásica de curto-circuito seguindo a direção de escoamento
da corrente;
67N – Proteção contra fugas à terra seguindo a direção de escoamento
da corrente;
21 – Detecção de medição de impedância;
27 – Proteção para controle de queda de tensão.

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Proteção: Relés de Proteção
RELÉS DE PROTEÇÃO

Aplicações das principais funções de proteção:

59 – Proteção de controle de elevação de tensão;


79 – Automação de fechamento de disjuntor após trip por falha transiente
de linha;
50BF – Proteção de controle da não abertura do disjuntor após um
comando de trip;
51G – Proteção contra fugas à terra medidas por um único TC;
87 (B,G,L, M ou T) – Proteção trifásica contra falhas internas;
25 – Controle de autorização de chaveamento de duas partes da rede;
26 – Proteção contra sobrecargas;
49 – Proteção contra sobrecargas;
63 – Detecção de falha interna do transformador (gás, pressão);
86 – Relé de bloqueio.

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Proteção: Relés de Proteção

Aplicação Prática:

50 – Proteção trifásica contra curto-circuito


fase-fase;
51 – Proteção trifásica contra sobrecargas
e curto-circuito fase-fase;
50N – Proteção instantânea contra fugas à
terra medida por três TC´s;
51N – Proteção temporizada contra fugas
à terra medida por três TC´s;
27 – Proteção para controle de queda de
tensão;
59 – Proteção de controle de elevação de
tensão.
Relé de proteção Usado na SE de
230kV da Bons Ventos de Aracati-CE

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Proteção: Relés de Proteção
Aplicação Prática I:

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Proteção: Relés de Proteção
3.Estatística de falhas

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Proteção

Sumário

I. Aterramentos
II. Curto-circuito
III. Seletividade
IV. Relés de Proteção
V. Bibliografia

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Proteção: Bibliografia

1. Apostila da disciplina de Geração, Transmissão e Distribuição de


Energia do curso de graduação de Engenharia Elétrica gentilmente
cedido pela professora do Departamento de Engenharia Elétrica da UFC
Ruth Pastôra Saraiva Leão, Ph.D., P.D.;

2. Balanço Energético Nacional (2008) retirado do site da


ANEEL (www.aneel.gov.br)

3. Guia de proteção 2008 da Schneider Eletric

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Proteção: Encerramento

“O temor do SENHOR é o princípio do conhecimento, mas os


insensatos desprezam a sabedoria e a disciplina.”
(Provérbios1:7)

E-mail:
wanderleydiogenes@yahoo.com.br

Telefone:
8787-1501
Obrigado!!!

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Sistemas de Proteção

 Objetivo
 Manter a integridade dos equipamentos;
 Garantir a segurança de pessoal;
 Assegurar a continuidade de serviço.

 Definição
 é um sistema ao qual estão associados todos os
equipamentos necessários para detectar, localizar,
iniciar e completar a eliminação de uma falta ou de
uma condição anormal de operação de um sistema
elétrico (NBR 8769).

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Sistemas de Proteção

 Proteção:
 Ação automática provocada por dispositivos
sensíveis a determinadas condições anormais
que ocorrem num circuito, no sentido de evitar ou
limitar danos a um sistema ou equipamento
elétrico (NBR 5460, 1992).
 Equipamento de proteção:
 Qualquer dos componentes necessários ao
desempenho da função completa de um sistema
de proteção (NBR 8769, 1985).

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 Zonas de Proteção
 Zona de Proteção Principal
 Zona de Proteção de Retaguarda.
 Local;
 Remota.
 O sistema de proteção de um SEP é composto de
relés e disjuntores instalados nos vãos,
protegendo zonas bem definidas.

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Sistemas de Proteção

 Zonas de Proteção
 A filosofia geral de aplicação de relés de proteção em
sistemas elétricos baseia-se na divisão do sistema em
zonas distintas, individualmente protegidas e
desconectadas, garantindo ao resto do sistema a
continuidade de serviço quando da ocorrência de uma
falta.
 Em geral, um sistema elétrico de potência pode ser
dividido nas seguintes zonas de proteção:
 Geração, Subestações (cada vão corresponde a uma Zona)
 Linhas de transmissão,
 sistema de distribuição

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 Divisão do SEP em zonas de proteção

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 Zonas de Proteção
 A proteção do sistema elétrico deve ser
distribuída por zona para limitar a extensão do
sistema elétrico que será desligado quando da
ocorrência de uma falta.
 O ponto de conexão da proteção com o sistema
elétrico normalmente define a zona e corresponde
a localização dos transformadores de corrente.

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 Zonas de proteção de uma SE

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 Zonas de Proteção –Sistema de Distribuição

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 Condição ideal para o sistema de proteção.


 Assegura que nenhuma parte do sistema elétrico esteja desprotegido.

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 Sobreposição de Zonas de Proteção na SE

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 Esquema com e sem zona sobreposta
 Por razoes econômicas e espaço físico, o projeto ideal nem sempre
é realizado, sendo em alguns casos os TCs instalados em apenas
um lado do disjuntor.
 No exemplo abaixo, a seção entre o disjuntor A e os TCs está
completamente desprotegida. Uma falta em F poderia causar a
atuação da proteção do barramento, abrindo o disjuntor, mas a
corrente de falta poderia continuar sendo suprida através do
alimentador.

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 Proteção Principal
 Sistema ou parte do sistema
de proteção do qual se
espera a iniciativa de operar
em resposta a uma condição
de falta, eliminando-a dentro
de sua zona protegida. (NBR
8769,1985).
 Ocorrência
 Falta no alimentador AL1
 Proteção principal atua
eliminando a falta

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 Proteção de Retaguarda
 Sistema ou parte do sistema de proteção destinado a
operar como substituto da proteção principal, quando
uma falha desta, ou de sua incapacidade de operar
(NBR 8769, 1985).
 Equipamento ou sistema de proteção destinado a
operar quando uma falta no sistema elétrico não é
eliminada no devido tempo, por causa de uma falha
ou inabilidade da proteção principal em operar ou no
caso de falha de operação de um disjuntor outro que
o disjuntor associado (NBR 5460, 1992).

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 Proteção de Retaguarda

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 Requisitos Básicos de um Sistema de


Proteção:
 Coordenação
 Seletividade
 Rapidez ou Velocidade
 Sensibilidade
 Confiabilidade
 Segurança
 Disponibilidade
 Custo.

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 Seletividade
 A seletividade é a capacidade do sistema de
proteção em discriminar e somente desconectar
do sistema a parte atingida pelo defeito.
 isolar completamente o componente defeituoso
 desligar a menor porção do SEP.
 A seletividade é a principal condição para
assegurar ao consumidor um serviço seguro e
contínuo.

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 Métodos para realizar seletividade:
 Seletividade cronométrica-Graduação de tempo
 Longo tempo de atuação.
 Ótima discriminação/coordenação.
 Seletividade amperimétrica
 Curto tempo de atuação e difícil aplicação.
 Difícil discriminação/coordenação.
 Seletividade Lógica.
 Curto tempo de atuação.
 Ótima discriminação/coordenação.
 Unidade de proteção
 Atuação independe do tempo.
 A velocidade de resposta independe da severidade da falta

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 Coordenação: Graduação de tempo
 É o relacionamento adequado entre as características e os tempos de operação dos
dispositivos de proteção de um sistema ou parte de um sistema elétrico, ou de um
equipamento elétrico de forma a garantir a seletividade (NBR 5660, 1996).

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 Características da Seletividade -
Cronométrica
 A velocidade de resposta da proteção
frequentemente depende da severidade da falta.
 Retardo na atuação das proteções:
 Em algumas aplicações são inviáveis tecnicamente;
 Superdimensionamento de cabos e painéis;
 Instalações submetidas a curto-circuito por mais tempo
susceptíveis à danos;
 Subtensão momentânea.

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 Seletividade Amperimétrica:
 As proteções, em sucessivas zonas, são
configurados para operar com valores de corrente
ajustados de acordo com a seqüência dos
equipamentos de proteção.
 Características:
 Necessita uma significativa impedância no sistema.
 Apresenta limitações quanto a sua aplicação (Icc>>).
 Quanto mais próximo da fonte ocorre a falta, maior a
intensidade da corrente de curto.

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 Seletividade com Unidade de proteção


 Unidades de proteção são sistemas de proteção que
responde somente para faltas dentro de uma zona
definida.
 Sua operação não envolve graduação de tempo, por
esta razão sua atuação é relativamente rápida.
 A velocidade de resposta independe da severidade da
falta.
 Exemplos:
 Proteção falta restrita a terra.
 Proteção diferencial.
 Teleproteção.

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 Unidade de proteção
 A unidade de proteção usualmente compara as grandezas elétricas nas
extremidades da zona de proteção definida pela localização dos
transformadores de corrente.

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 Seletividade Lógica:
 Proporciona coordenação entre unidades
instantâneas sujeitos ao mesmo nível de curto-
circuito.
 A coordenação é obtida através do envio de sinais
digitais de um relé para o bloqueio da atuação de um
outro relé.
 Exemplo:
 A coordenação entre a função instantânea dos relés dos
alimentadores e a função instantânea do relé associado ao
disjuntor geral da barra de média tensão.
 Relés Eletromecânicos não coordenam.
 Relés Microprocessados podem coordenar utilizando
seletividade lógica.

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 Seletividade Lógica: Permite coordenação entre unidades
instantâneas

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 Rapidez ou velocidade da atuação da proteção:
 Capacidade de resposta dentro do menor tempo possível, de
modo a garantir a estabilidade do sistema.
 A função do sistema de proteção é isolar as faltas no sistema de
potência o mais rápido possível.
 O principal objetivo é assegurar continuidade de fornecimento
removendo cada distúrbio no tempo hábil, evitando extensão da
falta, perda de sincronismo e consequentemente ao colapso do
sistema de potência.
 Benefícios:
 Mantém a estabilidade do sistema;
 Minimiza os danos provocados pela falta no sistema, dado que a energia
liberada é proporcional ao quadrado da corrente vezes a duração da
falta (R · I2 · t).
 A manutenção de condições normais de operação nas partes não
afetadas do sistema.

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 Velocidade - Depende da característica do sistema


elétrico:
 Depende da característica do sistema elétrico:
 Sistemas de distribuição:
 Normalmente não requer rápida eliminação da falta, sendo
usualmente protegidos por sistema de proteção com
graduação de tempo.
 Plantas de geração e sistemas Extra Alta Tensão (EHV):
 Requer proteções da mais alta velocidade possível, na
qual o único fator limite deve ser a correta operação.
 Usualmente são utilizados tele proteção e redundância das
proteções.

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 Sensibilidade
 Capacidade de resposta dentro de uma faixa esperada de ajuste
(CAMINHA, 1981).
 Deve garantir que a proteção perceba um curto-circuito na
extremidade de um circuito mesmo que o defeito seja de
pequena intensidade.
 O relé é considerado sensível se os parâmetros de operação são
baixos.
 Nos relés eletromecânicos, a sensibilidade é considerada em
termos da sensibilidade da medição do movimento e é medida
em termos do volt-ampere consumido na operação do relé.
 Nos relés digitais e numéricos a sensibilidade:
 Raramente é limitada pelo projeto do dispositivo
 Pode ser limitada pela aplicação e relação dos TCs e/ou TPs.

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 Confiabilidade:
 É a Probabilidade de um componente, equipamento ou
sistema funcionar corretamente quando sua atuação for
requerida.
 Grau de certeza de não omissão de disparo
 A confiabilidade têm dois aspectos:
 Disponibilidade:
 É o grau de certeza de operação correta.
 Probabilidade de uma função ser executada quando solicitada.
 Ex.: Recusa de atuação
 Segurança:
 Um sistema seguro é aquele em que havendo um defeito ou
condição anormal, a proteção nunca deve realizar uma operação
falsa ou falhar.
 Segurança é o grau de certeza de não haver operação indesejada.
 Ex.: Trip falso.

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 Custo
 Sistema Interligado de Alta Tensão:
 A estabilidade do sistema está em risco se a falta não
for eliminada rapidamente. Neste caso, faz-se
necessário investir em sistemas para assegurar rápido e
confiável comando de abertura, para evitar a extensão
dos danos.
 Exemplos:
 Múltiplos sistemas de proteção principal em paralelo;
 Diferentes tipos de proteção;
 Proteção de distância e unidade de proteção (tele
proteção).
 Proteção de sobrecorrente de retaguarda.

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 Custo
 Máxima proteção com o menor custo.
 Depende das características do sistema:
 Sistema de Geração.
 Sistema de Transmissão.
 Sistema de Distribuição.
 Instalação Industrial.
 Sistema aéreo ou subterrâneo.
 Conclusão:
 Um sistema de proteção que satisfaça a todos os requisitos
mencionados é praticamente impossível.
 Porém, dentro de uma avaliação custo/benefício deve-se buscar
as melhores alternativas para os projetos do sistema de
proteção.

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Relé de Sobrecorrente

 O Cálculo e ajustes dos relés envolve os


conceitos de:
 TAP’s ou faixas de ajuste
 Corrente de pick-up
 Curvas
 Dial de tempo ou multiplicador de tempo
 Múltiplo
 Margem de coordenação

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 TAPs:
 São as derivações da bobina do relé que permite o ajuste do relé
para diversas correntes de atuação

 O ajuste do TAP define a corrente de pick-up do relé.


 Se Icc < Ipick-up, o relé não fechará seu contato NA.
 Ipick-up = RTC x TAP

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 Corrente de Pick-up:
 É o termo genérico designado para a menor corrente de operação
ajustada no relé que proporciona o fechamento dos seus contatos e
o comando de abertura do disjuntor. Ipick-up = RTC x TAP

 Também denominada corrente de atuação ou corrente de


acionamento ou corrente de operação

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 Múltiplo (M):
 Relação entre a corrente de curto-circuito e a corrente
de pick-up.
 O múltiplo do relé indica o quanto a corrente de curto-
circuito é maior do que sua corrente de ajuste.

𝐼𝑐𝑐 𝐼𝑐𝑐
𝑀= =
𝐼𝑝𝑖𝑐𝑘 − 𝑢𝑝 𝑅𝑇𝐶 × 𝑇𝐴𝑃
 Onde:
 M – Múltiplo
 Ipick-up – Corrente de atuação do relé
 Ip – Corrente de curto-circuito no primário.
 TAP – Corrente de ajuste do relés

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 Curva:
 As normas IEC 255 e BS 142 define o tempo de
operação matematicamente pela fórmula:
𝑘×𝛽
𝑡= 𝛼
𝐼𝑐𝑐
−1
𝐼𝑝𝑖𝑐𝑘 − 𝑢𝑝
 Onde:
 t – tempo de operação do relé em segundos;
 k – Dial ou tempo multiplicador
 Icc - Corrente de curto-circuito;
 Ipick-up – Corrente de atuação do relé.

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 Curva:
 As constantes  e  determinam a inclinação da curva
característica do relé. Para os três tipos de relés de
sobrecorrente padrão seus valores são dados na
tabela a seguir:

Tipo de curva  

Inversa 0,02 0,14

Muito Inversa 1,00 13,50

Extremamente Inversa 2,00 80

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 DIAL de tempo ou tempo multiplicador


 O ajuste do dial ou multiplicador defini o tempo exato
da operação do relé.

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 Margem de Coordenação
 Ao determinar os ajustes dos relés de sobrecorrente e demais
dispositivos de proteção em série, deve-se manter uma margem
de tempo adequada entre suas curvas características a fim de se
obter uma operação coordenada.

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 Margem de Coordenação (Δt):


 é a mínima diferença de tempo em que dois relés próximos
devem ter para garantir a coordenação.
∆𝑡 = 𝑡𝑟𝑒𝑙é 𝑎 𝑚𝑜𝑛𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 − 𝑡𝑟𝑒𝑙é 𝑎 𝑗𝑢𝑠𝑎𝑛𝑡𝑒
Ex: Relé de tempo inverso

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 Trip:
 Ponto em que o relé fecha o contato de saída na ocorrência da manutenção
do valor da corrente ou tensão de pick-up por um período ou curva pré-
determinada pelo usuário.

 Condições para o relé atuar:


 Valor medido maior do que a corrente ajustada no relé.
 Duração da falta ultrapassar o valor do tempo pré-definido no relé.

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