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Enfª: Sílvia Quelli

 CONCEITO:é uma doença caracterizada pelo início agudo de


um deficit neurológico (diminuição da função) que persiste
por pelo menos 24 horas, refletindo envolvimento focal do
sistema nervoso central como resultado de um distúrbio na
circulação cerebral que leva a uma redução do aporte de
oxigênio às células cerebrais adjacentes ao local do dano
com consequente morte dessas células; começa
abruptamente, sendo o deficit neurológico máximo no seu
início, e podendo progredir ao longo do tempo.
 O AVC é o principal problema neurológico no mundo.

 No Brasil as disfunções neurológicas representam a


terceira causa de morte, sendo os acidentes vasculares
cerebrais, a principal manifestação.
 O AVC, além de ser uma doença prevalente, apresenta
uma alta taxa de mortalidade, sendo a incapacidade
permanente, que às vezes pode ser regenerada, a
principal seqüela
 FISIOPATOLOGIA: O acidente vascular cerebral
ou encefálico,popularmente chamado de
“derrame” é o resultado da insuficiência do
suprimento sangüíneo a uma determinada área
do cérebro.Ocorre devido a um processo de
evolução crônica de endurecimento da parede
da artéria, relacionado à arteriosclerose.
 Podemos dividir o acidente vascular cerebral em duas categorias:

 O acidente vascular isquêmico consiste na oclusão de um vaso


sangüíneo que interrompe o fluxo de sangue a uma região
específica do cérebro, interferindo com as funções neurológicas
dependentes daquela região afetada, produzindo uma
sintomatologia ou deficits característicos. Em torno de 80% dos
acidentes vasculares cerebrais são isquêmicos.
 No acidente vascular hemorrágico existe
hemorragia (sangramento) local, com outros
fatores complicadores tais como aumento da
pressão intracraniana, edema (inchaço) cerebral,
entre outros, levando a sinais nem sempre
focais. Em torno de 20% dos acidentes
vasculares cerebrais são hemorrágicos.
 CAUSAS
 Trombose cerebral com sinais de cefaléia, sonolência, alterações
cognitivas ou convulsões;
 Embolia cerebral: o êmbolo normalmente se aloca na artéria cerebral
média, ou em seus ramos onde ele interrompe a circulação cerebral.
 Isquemia cerebral: insuficiência do suprimento de sangue para o cérebro
devido principalmente a vasoconstricção das artérias cerebrais;
 Hemorragia cerebral
 Hipertensão arterial; Traumatismo
 Arteriosclerose; Endocardite; Coagulopatias; Ateroma.
 FATORES DE RISCO
 Angina
 Infarto do Miocárdio;

 Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS);


contraceptivos orais;
 Diabetes, Arritmias; obesidade; tabagismo;
colesterol alto;
 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
 Déficit motor: a manifestação mais comum é a
hemiplegia. A hemiparesia é mais freqüente, podendo
ocorrer ataxia.(falta de coordenação dos movimentos)
 Déficit de Comunicação: outras funções cerebrais
afetadas pelo AVC são linguagem e a comunicação. OAVC
é a causa mais comum da afasia e disartria(um distúrbio
neurológico caracterizado pela incapacidade de articular
as palavras de maneira correta)
 Distúrbios de Percepção: a percepção é a capacidade de

interpretar sensações, ocorre à perda da visão (diplopia).

Pode surgir parestesia (ausência de sensibilidade) que ocorre

ao lado oposto à lesão cerebral.

 Disfunção Vesical: pode apresentar incontinência urinaria

transitória, devido a confusão mental, incapacidade para

informar suas necessidades e incapacidade de usar o coletor

de urina por comprometimento motor e postural.


 Comprometimento da Atividade Mental e Efeitos
Psicológicos: podem ocorrer comprometimento da
capacidade de aprendizagem e atenção, dificuldade
de compreensão, déficit da memória e a falta de
motivação, inquietação, frustração, ressentimento e
falta de cooperação;
 DIAGNÓSTICO
 A história e o exame físico dão subsídios para uma possibilidade de
doença vascular cerebral como causa da sintomatologia do paciente.
 Entretanto, o início agudo de sintomas neurológicos focais deve sugerir
uma doença vascular em qualquer idade, mesmo sem fatores de risco
associados.
 A avaliação laboratorial inclui análises sanguíneas e estudos de imagem
(tomografia computadorizada de encéfalo ou ressonância magnética).
Outros estudos: ultrassom de carótidas e vertebrais, ecocardiografia e
angiografia podem ser feitos.
 QUAL É O PROGNÓSTICO?
 Mesmo sendo uma doença do cérebro, o acidente vascular cerebral pode afetar o
organismo todo.
 Uma sequela comum é a paralisia completa de um lado do corpo (hemiplegia) ou a
fraqueza de um lado do corpo (hemiparesia).
 O acidente vascular cerebral pode causar problemas de pensamento, cognição,
aprendizado, atenção, julgamento e memória.
 O acidente vascular cerebral pode produzir problemas emocionais com o paciente
apresentando dificuldades de controlar suas emoções ou expressá-las de forma
inapropriada. Muitos pacientes apresentam depressão.
 A repetição do acidente vascular cerebral é frequente. Em torno de 25 por cento dos
pacientes que se recuperam do seu primeiro acidente vascular cerebral terão outro
dentro de 5 anos.
 Tratamento Geral
 O tratamento de urgência, tanto nas isquemias quanto nas
hemorragias é programado visando preservar a vida, limitar
quando possível o dano cerebral, diminuir as incapacidades e
deformidades físicas e evitar repetições dos derrames.
 As vias áreas devem ser mantidas permeáveis e em
condições que permitam boa oxigenação. Se necessário a
intubação endotraqueal ou traqueostomia;
 Se estiver em coma ou perda de reflexo se faz
necessário cateterização vesical;
 A manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico
por via endovenosa é realizada quando há
disfasia por longo período. É necessário a
sondagem nasogástrica.
 ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM
 Manter vias aéreas livres de secreção
fazendo aspiração, ser necessário;
 Oxigenioterapia, para reduzir dano cerebral;
 Fazer controle hídrico;
 Falar com o paciente pausadamente;
 Monitorização continua dos SSVV, a pressão
sistólica deve ser mantida menor que 180 mmHg
e pressão diastólica inferior a 100mmHg.A
manutenção da pressão arterial dentro dessa
faixa diminui o potencial para o sangramento
adicional ou a lesão isquêmica adicional;
 Observar sinais de embolia pulmonar: taquicardia, cianose e hipóxia;
 Elevação da cabeceira do leito para promover a drenagem venosa e
para diminuir a PIC aumentada e evitar aspiração;
 Verificar posicionamento da sonda nasogastrica antes de administrar
a dieta;
 Mudança de decúbito a cada 02 ( duas ) horas;
 Realizar massagem de conforto;
 Encorajar o paciente a exercitar o lado não afetado a intervalos ao
longo do dia;
 Suporte Emocional
 Prevenção de acidentes decorrentes da
incapacidade motora
 Realização de exercícios passivos e ativos
 Aplicação de estratégias de comunicação
adequadas ao grau de lesão identificado:
 TERMINOLOGIA:
 Afasia: perda da fala;
 Ataxia: dificuldade de andar;
 Hemiplegia: paralisia de um lado do corpo;
 Hemiparesia: diminuição da força muscular;
 Paraplegia: parelisia da porção inferior do corpo;
 Paralisia: perda da força muscular;
 Tetraplegia: paralisia das extremidades superior
e inferior;
 Paresia: enfraquecimento da força muscular;
 Mulher de 58 anos, trazida ao pronto socorro com
história de ter sido encontrada caída na sala da
casa. A filha relata que a mãe é diabética e
hipertensa, em tratamento há 10 anos. Exame
físico geral obesidade. No exame cardiológico,
pressão arterial normal, pulsos normais,
freqüência cardíaca de 80 batimentos por minuto.
No exame neurológico apresentava-se lúcida, com
diminuição dos movimentos e da sensibilidade
tátil, térmica e dolorosa no lado direito do corpo;
diminuição dos movimentos do rosto, da fala e
perda da visão na metade dos campos visuais.

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