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INTRODUÇÃO

À LÓGICA EM ARISTÓTELES
A FUNDAÇÃO DA RACIONALIDADE DIVINA
LEGADO DE ARISTÓTELES
1. Sedimentou a Epistemologia (Teoria do
conhecimento) 4. Fundou a taxonomia e a terminologia
- sensações > ideias > pensamento (intelecções (conceituação científica)
articuladas)
5. Contribuiu com a filosofia da linguagem
2. Fundou a lógica (estrutura do pensamento
racional) 6. Contribuições para a ética e para estudo da
- silogismo (pensamento lógico); entimemas; sorites Felicidade
- “se”/“então”, “já que”/”logo”
- valor verdade (técnicas de aferição) 7. Fundou a Zoologia/ História natural (junto com
Galeno)
3. Consolidou o método científico
- formulação de hipóteses deriva do > princípio da
não-contradição
- posteriormente, o empirismo enriquece
posteriormente o método científico
OBRA: “ÓRGANON”

Significa Outras Obras: Escritos metafísicos


“utensílio/instrumento” Metafísica
(Imanuel Bekker, 1831) Escritos físicos e científicos
Física Escritos éticos
Do céu Ética a Nicômaco
DIVISÃO EM 6 PARTES: Da geração e da corrupção Magna moralia *
Meteorologia Ética a Eudemo
-Categorias (Meteorologica); Das virtudes e vícios*
-Da Interpretação Do universo *
-Analíticos anteriores Da alma (De anima); Escritos estéticos
-Analíticos posteriores Retórica
-Tópicos Escritos políticos Retórica a Alexandre *
Política Poética
-Refutações sofísticas (ou
Economia
elencos sofísticos) A Constituição de Atenas
OUTRAS OBRAS

Parva naturalia Da marcha dos animais


Da geração dos animais
Da sensação e do sensível Das cores *
Da memória e reminiscência Das coisas ouvidas *
Do sono e da vigília Fisiognomonia *
Do sonhos Das plantas *
Da adivinhação pelo sonho Das maravilhosas coisas ouvidas *
Da longevidade e brevidade da vida Mecânica *
Da juventude e da velhice. Da vida e da morte. Do Problemas *
fôlego Das linhas indivisíveis *
Do alento * Situações e nomes dos ventos *
Da história dos animais Sobre Melisso, Xenófanes e Górgias *
Das partes dos animais
Do movimento dos animais
• Exemplo: “Das Partes dos Animais” (in Parva Naturalia)

«Quais e quantas são as partes que, no seu conjunto, constituem cada tipo de animal é matéria
amplamente tratada na História dos Animais. Importa agora avaliar as causas que lhes dão um
carácter próprio, retomando, uma a uma, as partes já descritas nas Histórias.»

“Todas as aves têm quatro dedos, sejam elas fissípedes ou palmípedes. Acerca da avestruz,
que só tem dois dedos, falaremos mais adiante, e nessa altura acrescentaremos outras
diferenças que a distinguem das restantes aves. Em geral, as aves têm três dedos voltados para
a frente e um para trás, que faz as funções de um calcanhar e lhes dá estabilidade. Nas espécies
de patas longas, este último dedo é curto, caso da galinhola, mas o número total de dedos não
excede os quatro. Esta é, em todas as aves, a disposição que os dedos têm; só no pica-pau há
dois dedos para trás e dois para a frente, isto porque, nesta ave, o peso do corpo é menos
propenso a cair para a frente do que nas outras. Finalmente, todas as aves possuem testículos,
mas situados no interior. Sobre a razão por que tal sucede falaremos na Geração dos Animais.
É esta, portanto, a configuração das diversas partes nas aves”
QUEM FOI ARISTÓTELES

Nasceu a 384 aC, em Estagira, norte da Grécia (hoje Stravo), junta a Trécia e Macedônia. Teve dois
irmãos: Armnesia e Armnesto. Filho de Nicômaco e Féstis. Teve dois casamentos: com Pitíade (20 anos
mais nova) teve sua filha Pitíade II; com Herpíles, teve o famoso Nicômaco (mesmo nome do pai de
Aristóteles). Teve 3 netos e 3 bisnetos.

Morre em 322 aC, aos 63 anos, de neoplasia gástrica. Teofrasto, 1º discípulo, foi o primeiro diretor do
Liceu após a morte de Aristóteles. Indícios de personalidade: tolerante para com a fragilidade humana,
dignidade e firmeza nas dificuldades, moderação, sarcasmo, rigor e atenção aos detalhes, confiança no
conhecimento, ambição, gosto pela solidão, capacidade de persuasão. Era gago. (Aristóteles:
Introdução Geral. Antônio Pedro Mesquita. pág. 127)
INFLUÊNCIA NO CRISTIANISMO I

Aristóteles no Protestantismo:
- Adrianus Heerebout
Escolástica protestante: - Francis Turretin (1623)
- Martinho Lutero
- Johann Gerhard Institutio Turretin tornou-se o padrão de
- Melanchthon (Wittenberg) trabalho para os modernos escolásticos
- Pedro Mártir Vermigli (Oxford) protestantes, e foi usado como um manual para
- Jerônimo Zanchi em Strassburg moldar a Teologia de Princeton moderna. A
- Conrad Gesner em Zurique Escolástica Reformada levou a essa tradição que é
- Theodore Beza (Genebra) geralmente marcada pela ortodoxia calvinista.
- “Cânones de Dordresh”
- “Confissão de Fé de Westminster” (VanderMolen, R.J., "Protestant Scholasticism”)
- “Confissão Helvética”
- Peter Ramus (1515) - grande influência no
pensamento puritano na Inglaterra e América
INFLUÊNCIA NO CRISTIANISMO II

Aristóteles no Catolicismo: - Sofia Vanni Rovighi (1908)


- Cornelio Fabro (1911)
Alta Escolástica (sec 13 e 14) - Carlo Giacon (1900)
- Ordem Dominicana (1215) - Tomas Tyn (1950)
- Alberto Magno - Abelardo Lobato (1925)
- Tomás de Aquino (1274) - Leo Elders (1926-)
- Tomás Caetano - Giovanni Ventimiglia (1964-)
- Domingo de Soto
- Domingo bañez
- Franciscus Ferrariensis
- Grupo dos Complutenses
- João Poinsot
- Companhia de Jesus, Ignácio de Loyola

Menção honrosa: Ibn Rushd (Averrois)


METAFÍSICA
• Princípio da não-contradição e do terceiro excluído.
• O princípio da não-contradição sustenta que nenhuma proposição pode ser verdadeira e falsa ao
mesmo tempo. Ao passo que o princípio do terceiro excluído sustenta que uma proposição deve,
forçosamente, ser ou verdadeira ou falsa (os dois valores de verdade), não havendo uma terceira
possibilidade (lembrar passagem...). A lógica formal, portanto, não lida com fatos concretos, mas
com a estrutura da “possibilidade” e do “ser” das coisas fatos (ser ou não ser; é possível ou não é
possível).

• "Negar aquilo que é, e afirmar aquilo que não é, é falso, enquanto afirmar o que é e negar o que não é,
é a verdade." (1969: IV,7,1011b 26 e segs.;v.V,29.1024b 25).

Para Aristóteles, a verdade está no pensamento ou na linguagem, não no ser ou na coisa


(1969:,VI,4,1027 b 25). Portanto, seguindo criteriosamente o conceito adotado, não é a “verdade” que
se faz presente no ser ou na coisa, mas a essência. O ser é “real”, não “verdadeiro”. Verdadeiro é aquilo
que se afirma sobre o real, numa relação de correspondência.
DA INTERPRETAÇÃO
Verdade como correspondência (ou “relato fidedigno” – Julián Marías)

Verdade é uma propriedade da linguagem que surge na medida em que ela corresponde à realidade, e que
tal correspondência é verificável por meios lógicos somados a meios intuitivos. Dizer “isto é verdadeiro”
equivale a dizer “isto corresponde à realidade”. A verdade não é uma propriedade das coisas (as coisas
apenas “são” isto ou aquilo, ou “não são” isto ou aquilo), mas daquilo que se diz ou se pensa sobre as
coisas.

Enquanto na ideia de “representação” de Shopenhouer o verdadeiro é algo meramente subjetivo – “O


mundo é uma representação minha” (1950: 203) –, o verossímil de Aristóteles é aquilo que está mais
próximo do verdadeiro que do falso, mantendo, portanto, o seu grau de objetividade. Para ele, todas as
coisas reais se nos apresentam como “representações ou semelhanças, imagens, cópias (homoiomata)”
(2005: 1,16a 4) que, no entanto, não destituem dos seres a essência. Considera-as como existências
independentes dos signos que usamos para compreendê-las. É uma postura mais humilde,
contemplativa para com os mecanismos de que dispomos para conhecer o mundo, ou de reverência
para com a realidade – e não de negação. (*)
Introduz a gramática, a linguagem e os termos da lógica.
"as palavras faladas são os símbolos da experiência mental e as palavras escritas
são símbolos das palavras faladas" (16a, 1–8).

“Este uso da linguagem para comunicar é, na realidade, um caso especial do uso da linguagem para
representar. A comunicação é, neste modo de pensar, a representação para outros de nossa representação
para nós mesmos. Em outras palavras, utilizamos a linguagem para representar nossa experiência – este é
um processo particular. Utilizamos, então, a linguagem para representar nossa representação de nossa
experiência.” (Bandler, 1975:43)
Manejo simbólico > “phantasia”
“Mas voltemos à área do pensar. É nela que surge a maior parte da confusão. Entendemos que o pensar inclui
um número de atividades – sonhar, imaginar, teorizar, antecipar – fazendo o uso máximo de nossa capacidade
de manipular símbolos. Para abreviar, vamos chamar tudo isto de atividade de “fantasia”, em vez de
pensamento. (...) Entretanto, desejo esclarecer que o uso da palavra fantasia por mim não quer dizer que haja
algo irreal, misterioso, estranho ou falso em tais atividades. A atividade fantástica, no sentido amplo em que
uso o termo, é aquela em que o ser humano, através da adoção de símbolos, tende a reproduzir a realidade
numa escala reduzida. Como atividade que envolve o uso de símbolos, deriva da realidade, uma vez que os
próprios símbolos são, por sua vez, derivados da realidade.” (Perls, 1973:27)
“Segundo a neurociência, a memória é a área do cérebro fundamental para a
primeira captação e fixação neuronal dos dados exteriores em
representações mentais. Estas representações, em função de nossas
intuições linguísticas (CHOMSKY) e dos hábitos linguísticos (SKINNER), são
rapidamente etiquetadas com um rótulo verbal (KORZIBSKY), e, portanto,
com um significado específico que está necessariamente atrelado a este
rótulo verbal.” (*)

Ex: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (metáfora.. retórica)


INFLUÊNCIA NA LINGUÍSTICA & SEMIÓTICA
• Capítulo 1 . Aristóteles define palavras como símbolos de 'afeições da alma "ou experiências
mentais. Símbolos falados e escritos diferem entre os idiomas, mas as experiências mentais são as
mesmas para todos. Substantivos e verbos por conta própria não envolvem verdade ou falsidade.
• Capítulo 2 . Um substantivo significa o assunto, mas sem referência ao tempo (ou seja, "César" significa a
mesma coisa agora, dois mil anos depois de sua morte).
• Capítulo 3 . Um verbo traz consigo a noção de tempo. "Ele era saudável" e "ele vai ser saudável" são
tempos de um verbo.
• Capítulo 4 . A frase é uma expressão cujas partes têm significado. A palavra "homem" significa alguma
coisa, mas não é uma sentença. Só quando palavras são adicionadas a ele é que temos afirmação e
negação.
• Capítulo 5 . Toda proposição simples contém um verbo. Uma proposição simples indica um único
fato. Uma proposição complexa é várias proposições compostas juntos. (...)
• Capítulo 7 . Um termo universal é capaz de ser reivindicado por vários assuntos. Outros termos são
individuais. (...)
• Capítulo 10 . Aristóteles enumera as afirmações e negações que podem ser atribuídos quando os termos
"indefinida" como "injusta" estão incluídos. Ele faz uma distinção que se tornaria importante mais tarde,
entre o uso do verbo "é" como uma mera cópula ou "terceiro elemento", como na frase "um homem é
sábio", e como um predicado que significa existência, como no "um homem é [ou seja, existe] '.
CATEGORIAS
Abstrações máximas onde podem se classificar as coisas. “Conjunto e subconjuntos”.
• 3º capítulo trata das categorias não subordinadas.
10 categorias MÁXIMAS de coisas: «categorias» (shmanei): uma substância, uma quantidade, uma qualidade, uma
relação, um lugar, um tempo, um estar, um ter, um fazer ou um sofrer ação.
“Fixemos, então, que as categorias são modos de ser, dados na experiência inevitável das coisas. Elas são impensáveis vazias,
porque jamais tivemos a experiência de modo de ser das coisas fora das coisas, sem as coisas, e não podemos pensar sem os
materiais da experiência, não pensamos quantidade vazia, não pensamos qualidade, relação, senão nas coisas. Não há
modo de ser sem o ser.” (Ensaio sobre a Teoria do Conhecimento. CARLOS CAMPOS, 1959: 27)
• 4º capítulo, os termos/frases, isto é, as “coisas ditas sem combinação”, são classificadas em dez categorias, a saber :
substância, quantidade, qualidade, relação, lugar, tempo, posição, posse, ação e afecção. Aqui, também. Aristóteles
afirma que os termos (como “homem”, “branco”, “corre”, “vence”), por si sós, não são verdadeiros nem falsos, pois dizer
qualquer um deles não é fazer, de modo algum, uma afirmação. Já uma combinação deles pode ser verdadeira ou falsa,
e deve ser uma dessas duas coisas se formar uma proposição.

Sobre a contestação das categorias: “Tigres de três pernas e tigres albinos não são entidades logicamente contraditórias.
Descobrir que nosso estereótipo foi baseado em membros não-normais ou não-representativos de uma espécie natural não é
descobrir uma contradição lógica. Se tigres perderem suas listras não poderiam, por causa disso, deixar de ser tigres, nem
borboletas necessariamente deixariam de ser borboletas se perdessem suas asas.”(HILLARY PUTNAM, 1991: 45)

Pausa para leitura.


TÓPICOS

Trata da dialética, da disputa verbal sobre determinado tema. (nível do “provável” ou das hipóteses)

Tópico: Ponto a partir do qual o raciocínio prossegue. Estratégia para um argumento que parte de um
princípio.
Organa: meios pelo qual se pode obter argumentos:
• a verificação de proposições
• descoberta do número de sentidos de um termo (ex: conceito de verdade)
• a descoberta de diferenças
• a investigação de semelhanças
Capítulo 3: Gradação sobre o que é o melhor ou pior argumento
Capítulo 4: meios para se descobrir um gênero
Capítulo 5: descreve o que é a “definição”
REFUTAÇÕES SOFÍSTICAS
• Aristóteles: “[a sofística é] uma intransigente doutrina que veta à mente determinar qualquer coisa.”
• “Que alguns raciocínios são genuínos, enquanto outros parecem sê-lo mas não o são, é evidente. Isso
acontece com argumentos, como também em toda parte, através de uma certa semelhança
entre o genuíno e o simulacro. Fisicamente algumas pessoas estão em condição vigorosa, enquanto
outras meramente parecem estar, desferindo golpes e fraudando a si mesmos como homens
tribais fazem com suas vítimas destinadas ao sacrifício; e algumas pessoas são belas graças à sua
beleza, enquanto outras parecem ser, pela ornamentação. Assim é, também, com coisas inanimadas;
nesta caso, também, algumas são prata e outras ouro, enquanto outras não são e meramente
aparentam tais qualidades aos nossos sentidos; e.g. coisas feitas de litargo e estanho parecem ser
prata, enquanto aquelas feitas de metal amarelo parecem ouro. Da mesma forma
raciocínio e refutação às vezes são genuínos, às vezes não, embora a inexperiência possa fazê-
los parecer genuínos: apenas para pessoas inexperientes obter, como de fato é, uma visão distante
destas coisas.”
• “Para algumas pessoas é melhor parecer sábio, do que ser sábio sem aparentá-lo (A arte do
sofista é a imagem de sabedoria sem a realidade, e o sofista é alguém que lucra através de
uma sabedoria aparente porém irreal); para eles, então, é claramente essencial também
parecer completar a tarefa de um homem sábio do que completá-la sem parecer sábio.
Reduzir isto a um único ponto de contraste é a tarefa de alguém que sabe uma coisa, evita
cometer falácias nos assuntos sobre os quais tem conhecimento e é capaz
de mostrar o homem que as comete; nestas realizações um homem depende da faculdade
de construir uma resposta, e o outro da segurança do argumento. Aqueles, então,
que seriam sofistas estão presos ao estudo da classe de argumentos ditos a seguir: os que
são vantajosos a eles: uma faculdade deste tipo fará um homem parecer sábio, e este é o
propósito que eles têm em mente.”
• “Claramente, então, existe uma classe de argumentos deste tipo, e é neste tipo de habilidade
que miram aqueles que chamamos de sofistas. Nos permita agora continuar a discutir
quantos tipos de argumentos sofísticos existem, e quantos em número são os elementos dos
quais esta faculdade é composta, e quantas ramificações existem nesta questão; e os outros
fatores que contribuem para esta arte.”
• Realmente, como já dissemos no começo do presente estudo, para ser bom orador
não há necessidade em absoluto, de participar da verdade sobre o que seja justo ou
injusto (...) nem de saber se essas qualidades são naturais ou adquiridas. (...) Ao
estudo da verossimilhança é que precisa aplicar-se quem se propõe a falar de
acordo com as regras do bem dizer. Casos há em que não devem ser mencionados
os próprios fatos, quando tem contra si as aparências (...).Conservar a
verossimilhança do início ao fim do discurso: eis no que consiste toda a arte da
oratória (...).essa verossimilhança se impõe às multidões em virtude da sua
parecença com a verdade. E agora mesmo assentamos que só quem conhece a
verdade está em condições de descobrir a semelhança em todas as suas
manifestações.(...)
• Sócrates: (...) o orador honesto e competente deverá dirigir seus discursos à alma
dos homens, sempre que lhes falar, e todos os seus atos; e quer lhes dê ou tire
alguma coisa, deverá pensar sempre no modo de fazer nascer a justiça na alma de
seus concidadãos e de banir a injustiça, de implantar nela a temperança e de
afastar a intemperança.” (Crátilo. Sócrates. In PLATÃO, 1975: 271 a-274d, 87 -92)
ÉTICA A NICÔMACO
• “Ao tratar, pois, de tais assuntos [do sumo bem], e partindo de tais premissas, devemos contentar-nos
a indicar a verdade aproximadamente em linhas gerais; e ao falar de coisas que são verdadeiras
apenas em sua maior parte e com base em premissas da mesma espécie, só poderemos tirar
conclusões da mesma natureza. E é dentro do mesmo espírito que cada proposição deverá ser
recebida, pois é próprio do homem culto buscar a precisão, em cada gênero de coisas, apenas na
medida em que a admite a natureza do assunto. [...] Segue-se que nem todos os fins são absolutos, mas
o sumo bem é claramente algo de absoluto. [...] Se qualquer ação é bem realizada quando está de
acordo com a excelência; se realmente assim é, o bem do homem nos aparece como uma atividade da
alma em consonância com a virtude, e se há mais de uma virtude, com a melhor e mais completa.”

“Não é, pois, por natureza, nem contrariando a natureza que as virtudes se geram em nós. Diga-se, antes,
que somos adaptados por natureza a recebê-las e nos tornamos perfeitos pelo hábito.”

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