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DE CANAL
LOMBAR
Guilherme Rebechi
Zuiani
DEFINIÇÃO
• Estreitamento do canal vertebral, recesso
lateral ou forame intervertebral
EPIDEMIOLOGIA
• A partir da 5ª década de vida
• ESTENOSE FORAMINAL
– Perda da altura do disco intervertebral
– Espondilolistese ístmica
Influência funcional
pacientes, geralmente,
assintomáticos
sentados ou deitados
PATOGÊNESE
• COMPRESSÃO NEURAL
– Diminuição da nutrição, alteração microvascular,
edema e fibrose
• COMPRESSÃO VASCULAR
– Congestão venosa e dificuldade de vasodilatação
das arteríolas prejudicam a circulação das raízes
da cauda equina na deambulação
CLASSIFICAÇÃO
• ETIOLOGIA
– Congênita
– Adquirida
• LOCALIZAÇÃO
– Estenose central
– Estenose do recesso lateral
– Estenose foraminal
• MORFOLOGIA
– Hipertrofia do ligamento amarelo
– Hipertrofia das facetas articulares
– Formação de osteófitos
– Herniação discal
– Cisto sinovial
– Deslocamento vertebral
SINTOMAS
• Início insidioso dos sintomas – antecedente de
lombalgia
• Parestesia, desconforto e sensação de
fraqueza nos membros inferiores durante
caminhada ou após ficar em pé
• Melhora dos sintomas ao sentar ou deitar
• Dor na região lombar, glútea ou posterior das
coxas
• Disfunção vesical e intestinal - questionar
EXAME FÍSICO
EXAME FÍSICO
• Limitação da extensão da coluna lombar
• Alterações de sensibilidade
• Fraqueza muscular
• Teste de elevação da perna reta positivo
• Arreflexia patelar
• Arreflexia de aquileu
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
• Neuropatia
• Claudicação vascular
• Artrose de quadril
• Mielopatia cervical – 5% dos casos
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
CLAUDICAÇÃO VASCULAR
SINAIS E SINTOMAS VASCULAR NEUROGÊNICA
Distância percorrida Definida Variável
Tipo de dor Caimbras, aperto Dormência, peso
Alívio da dor após parada Imediato Demorado
Dor lombar Rara Ocasionalmente
Alívio da dor Em pé Sentado ou deitado
Subida Piora a dor Sem dor
Bicicleta Dor Sem dor
Pulsos periféricos Ausentes / diminuídos Normal
Alterações tróficas Comuns Ausentes
Atrofia muscular Raro Ocasionalmente
Postura Não costuma piorar Pode piorar
TESTE DA BICICLETA DE VON GELDEREN
EXAMES COMPLEMENTARES
• RADIOGRAFIA:
• Não permite o diagnóstico
• Achados associados:
– espondilolistese degenerativa
– escoliose degenerativa – ápice da curva
– estenose congênita – diminuição da distância interpedicular e
pedículos curtos
• Estenose do recesso lateral ou estenose foraminal
– Perda da altura do disco intervertebral
– Espondilolistese ístmica
– Artrose facetária grave
EXAMES COMPLEMENTARES
• RESSONÂNCIA MAGNÉTICA:
– Espessamento do ligamento amarelo
– Hipertrofia facetária
– Aspecto de ampulheta do saco dural
– Obliteração da gordura perineural no forame
– Aspecto em trevo do saco dural
– Pedículo curto
– Formação de osteófitos
EXAMES COMPLEMENTARES
• TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA:
– Não permite boa visualização das raízes nervosas
– Exposição à radiação
– Contra-indicação para ressonância magnética:
mielotomografia computadorizada (difícil
avaliação de estenose foraminal)
– Avaliação de estruturas ósseas
EXAMES COMPLEMENTARESS
• ESTUDOS NEUROFISIOLÓGICOS
– Principal indicação: diagnóstico diferencial com
neuropatia periférica
– Confirmação de achados duvidosos no exame
físico
– Diagnóstico diferencial com mononeuropatia
– Avaliação de queixas neurológicas inespecíficas
TRATAMENTO CONSERVADOR
• Não consegue diminuir a compressão nos
pacientes com claudicação neurogênica
CIRURGIA Descompressão
Descompressão + artrodese
não instrumentada
Descompressão + artrodese
instrumentada
TRATAMENTO CIRÚRGICO
CIRURGIA Espaçador
interespinhoso
Descompressão
indireta
LAMINECTOMIA / LAMINOTOMIA
• Criar espaço para o saco dural e raízes nervosas
– Partes moles: disco intervertebral, ligamento
amarelo, cápsula articular
– Osso: faceta articular, osteófitos
Deterioração com
Satisfação tempos mais
57-81% longos da
acompanhamento
DESCOMPRESSÃO E ARTRODESE
• A artrodese deve complementar a
descompressão quando houver instabilidade
segmentar.
sintomas
Instabilidade?
Achados
radiológicos
DESCOMPRESSÃO E ARTRODESE
• Escoliose e espondilolistese degenerativas
• Dor lombar moderada a intensa
• Necessidade de descompressão ampla
• Recorrência da estenose
DESCOMPRESSÃO E ARTRODESE
• INSTRUMENTADA x NÃO-INSTRUMENTADA:
– Maior taxa de consolidação nas artrodeses
instrumentadas
– Resultado clínico semelhante em curto prazo
– Melhores resultados clínico em longo prazo (5-14 anos)
nos pacientes com artrodese consolidada
ESPAÇADOR INTERESPINHOSO
• Procedimento cirúrgico menos invasivo
– Anestesia local e sedação
– Procedimento mais rápido
• Estenose lombar sintomática em um ou dois
níveis – compressão por tecidos moles /
sintomas leves a moderados de claudicação
• HISTÓRIA DOCUMENTADA DE ALÍVIO DE DOR
PELA FLEXÃO
ESPAÇADOR INTERESPINHOSO
ESPAÇADOR INTERESPINHOSO
• CONTRA-INDICAÇÕES:
– Mais de dois níveis de estenose moderada
– Estenose grave em qualquer nível
– Espondilolistese maior que grau I
– Deformidade avançada
– Osteoporose avançada
– História de cirurgia de descompressão prévia nos
níveis em questão
– Ausência do processo espinhoso
– Tumor / infecção
ESPAÇADOR INTERESPINHOSO
• Diminuir a sobrecarga nas facetas articulares
• Abertura do forame intervertebral
• Estabilidade em extensão
• Tensionamento do ligamento amarelo
• Retensionamento da porção posterior do
ânulo fibroso
Cifose segmentar
Fratura do processo espinhos
Migração do dispositivo
DESCOMPRESSÃO INDIRETA