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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RONDÔNIA

DIRETORIA DE ENSINO DA PMRO

PRESERVAÇÃO E
VALORIZAÇÃO DA PROVA
25 de Abril de 2017 (20 horas aula)

Instrutor: ALEX CARVALHO DE MIRANDA – CAP PM

Preservação e valorização da prova - PMRO


OBJETIVOS DA DISCIPLINA
Criar condições para que o aluno a sargento PM possa:
Ampliar conhecimento para:
-Compreender o sentido sistêmico que envolve todo o
processo criminal, desde a fase inicial na cena do crime, até a
utilização das provas materiais e subjetivas na fase final, na
esfera do Poder Judiciário.

Desenvolver habilidades para:


-Utilizar técnicas de isolamento de locais de crime e
procedimentos requeridos para uma correta preservação das
provas.
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OBJETIVOS DA DISCIPLINA
Fortalecer atitudes para:

- Reconhecer na produção das provas, quer sejam materiais ou


subjetivas, a sua relação direta com a plena aplicação da
garantia dos Direitos Individuais, com a proteção dos Direitos
Humanos e com o combate à impunidade;
- Atuar com uma conduta adequada na cena do crime,
reforçando em cada um dos envolvidos no Sistema de Justiça
Criminal, o sentido do valor que o desempenho de sua
atividade representa.

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UNIDADES DIDÁTICAS E C/H

Prova:
- Classificação: material e subjetiva;
- Estrutura Analítica da Prova;
- Elemento de prova;
- Meio de prova;
- Instrumento de prova;
- Produção da Prova (Ônus da Prova);
- Aspectos legais
-Atribuições e competências nas fases, policial e judicial.

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UNIDADES DIDÁTICAS E C/H

A Prova Material
- Vestígios, evidências e Indícios;
- Tipos de vestígios ou evidências;
- Características especiais de vestígios encontrados na cena de
crime;
-Preservação da prova material;.

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UNIDADES DIDÁTICAS E C/H

Prova Subjetiva;
- Conceito e valor jurídico;
- Abordagem de testemunhas, vítimas e suspeitos;
- Técnicas de abordagem;
- Circunstâncias e condições especiais a serem consideradas
-Preservação da prova subjetiva

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UNIDADES DIDÁTICAS E C/H
Local de Crime
- Definição de local de crime;
- Classificação de local de crime;
- Técnicas de isolamento de local de crime;
- Técnicas de preservação de local de crime;
- Protocolos de procedimentos no local de crime, considerando as
características próprias de cada um e as competências de cada
organização de segurança pública;
- A relação entre os diferentes profissionais de segurança pública na
cena do crime;
- Trato com a imprensa, parentes da vítima e/ou e populares em
geral.
Carga horária total – 20 h/a (AC)
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GENERALIDADES
Solução de conflitos de interesse : Função
Jurisdicional

A função da Polícia ( impedir e apurar );

O ônus da prova dos fatos cabe ao Estado;

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GENERALIDADES
Valorizar a prova requer seu reconhecimento
para preservar;

Porque preservar? Quais os prejuízos?


Que ações executar? O que evitar?

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INTRODUÇÃO
• Os tipos de provas;

• Procedimentos adotados em locais de crime

• Conceitos

• Compreender o trabalho das outras instituições;


• A integração nos trabalhos – resulta em um maior
conjunto probatório

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PROVA

Latim: “Probatio”, emana do verbo “probare” – examinar,


persuadir, demonstrar.

É TODO ELEMENTO QUE PODE LEVAR O CONHECIMENTO DE


UM FATO A ALGUÉM

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PROVAS OBJETIVAS/
SUBJETIVAS
PROVA OBJETIVA: É TODO E QUALQUER ELEMENTO FÍSICO COLETADO NA

CENA DO CRIME, NO CORPO DA VÍTIVA E/OU AGRESSOR E NO LOCAL

RELACIONADO AO CRIME, QUE SEJA POSSÍVEL DE SER DEMONSTRADO,

COLETADO E/OU ANALIZADO.

PROVA SUBJETIVA: TEM POR BASE AS INFORMAÇÕES COLHIDAS DA VÍTIMA,

DAS TESTEMUNHAS OU DE QUALQUER PESSOA REALICIONADA COM O

FATO.

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DIAGRAMA

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CPP – ART 6º

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PROVA ILEGÍTIMA

É AQUELA QUE VIOLA NORMA PROCESSUAL:


Exemplo: oitiva de pessoas que não podem depor, como é o
caso do advogado que não pode nada informar sobre o que
soube no exercício da sua profissão (art. 207, do CPP).
Outro exemplo: interrogatório sem a presença de
advogado; colheita de um depoimento sem advogado etc.

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PROVA ILEGÍTIMA
Com a nova redação do Art. 7 XXI do Estatuto da Ordem dos
Advogados do Brasil, é ilícito também qualquer depoimento
ou interrogatório onde o advogado não acompanhe seu
cliente.
“ assistir a seus clientes investigados durante a apuração
de infrações, sob pena de nulidade absoluta do
respectivo interrogatório ou depoimento e,
subsequentemente, de todos os elementos
investigatórios e probatórios dele decorrentes ou
derivados, direta ou indiretamente, podendo, inclusive, no
curso da respectiva apuração:”
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PROVA ILÍCITA
É AQUELA QUE AFRONTA UM PRINCÍPIO CONSTITUICIONAL:
Art 5º LVI, CF – vedação expressa.

As provas obtidas mediante tortura, coação, ofensa da


integridade física ou moral da pessoa, abusiva intromissão
na vida privada, no domicílio, na correspondência ou nas
telecomunicações

ILÍCITA POR DERIVAÇÃO: tudo que vier a ser produzido da


prova ilícita será ilícita por derivação
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PROVA ILÍCITA
Exemplo: Uma carta que foi interceptada ilegalmente e
que noticia um crime, a partir daí a polícia atenta à
indicação da carta, consegue apreender objetos de origem
criminosa.

Obs1: A jurisprudência do STF é pacífica pela não


admissão dessa prova, com ressalva para a produção da
prova ilícita em favor do réu.

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PROVA ILÍCITA
Obs2: Ressalte-se que nesse contexto,
que, em alguns casos, a prova ilícita poderá
ser produzida pelo próprio interessado,
como único meio de sustentar sua
inocência, configurando, dessa forma, o
estado de necessidade que exclui a ilicitude
do ato.
Obs3: A doutrina e a jurisprudência proíbem a produção de
prova ilícita pelo Estado

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PROVA ILÍCITA

Exemplo: Réu acusado de ter cometido


homicídio, grava clandestinamente uma
conversa telefônica na qual terceira
pessoa confessa voluntariamente a
autoria do crime.

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PRÁTICA

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ISOLAMENTO E
PRESERVAÇÃO
ISOLAMENTO: é o ato de impedir o acesso de qualquer
pessoa à cena de crime, a não ser daquela (perito)
responsável pela coleta e análise dos vestígios.

Ao chegar à cena do crime, o perito inicia a sua análise


antes mesmo de adentrar no local, examinando a
qualidade e o método de isolamento para verificar se está
adequado.

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ISOLAMENTO E
PRESERVAÇÃO
artigo 169 do CPP dá o respaldo necessário para o
isolamento e preservação da cena do crime:
Art. 169. Para o efeito de exame do local onde houver sido
praticada a infração, a autoridade providenciará
imediatamente para que não se altere o estado das coisas
até a chegada dos peritos, que poderão instruir seus laudos
com fotografias, desenhos ou esquemas elucidativos.
Parágrafo único – Os peritos registrarão, no laudo, as
alterações do estado das coisas e discutirão, no relatório, as
consequências dessas alterações na dinâmica dos fatos.
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ISOLAMENTO E
PRESERVAÇÃO
Isolamento é o ato de impedir o acesso de QUALQUER
pessoa à cena do crime, a não ser daquela responsável pela
coleta e análise dos vestígios. É importante ressaltar que o
único profissional que PRECISA adentrar no local do crime é
o perito criminal, pois é o único que sabe interpretar os
tênues vestígios deixados na cena do crime. Como exemplo,
pode-se citar o formato de uma mancha de sangue como um
vestígio complexo, que demanda conhecimentos específicos,
trazendo diversas informações sobre a dinâmica do fato,
entretanto sendo extremamente efêmero e de fácil
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destruição.
ISOLAMENTO E
PRESERVAÇÃO

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ISOLAMENTO E
PRESERVAÇÃO
PRESERVAÇÃO: é consequência do isolamento

Obs preservação e isolamento não são um processo único

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ISOLAMENTO E
PRESERVAÇÃO

O objetivo da preservação do local é manter os vestígios


intactos até o momento em que eles serão coletados e
perpetuados pelos peritos criminais, evitando alterações
dessas marcas.

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ISOLAMENTO E
PRESERVAÇÃO
Segundo as palavras de Tocchetto&Espíndula (2005), “o
isolamento da cena do crime deve ser realizado de forma
efetiva para que o menor número de pessoas tenha acesso
ao local, evitando-se que evidências sejam modificadas de
suas posições e até destruídas antes mesmo de seu
reconhecimento”.

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ISOLAMENTO DE
LOCAL DE CRIME
O isolamento do local de crime é o ato de impedir a entrada
de pessoas não autorizadas na área onde serão realizados os
exames. Esse isolamento deve garantir a preservação dos
vestígios da ação delituosa.

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ISOLAMENTO DE
LOCAL DE CRIME

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ISOLAMENTO DE
LOCAL DE CRIME

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ISOLAR POR QUÊ?

1. Garantir a segurança física do perito;

2. Controlar o acesso às informações obtidas no trabalho


pericial;

3. Preservar a integridade da imagem da(s) vítima(s);

4. Permitir o bom andamento dos trabalhos periciais.

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ISOLAR POR QUÊ?

1. Garantir a segurança física do perito;

Para realizar um bom trabalho, o perito deve ter


tranquilidade para raciocinar e fazer as coletas e fotografias
necessárias ao laudo pericial.

Muitas vezes o perito pode correr risco de vida ao realizar o


trabalho pericial em um local mal isolado

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ISOLAR POR QUÊ?

2. Controlar o acesso às informações obtidas no trabalho


pericial;

Em um primeiro momento, somente os policiais relacionados


à investigação policial devem ter acesso às informações
obtidas nos levantamentos periciais. Somente a autoridade
policial titular da investigação pode determinar quais
informações devem ser transmitidas aos familiares da vítima
ou à mídia.
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QUEM DEVE ISOLAR
O LOCAL DO CRIME?
Art. 6º, I, CPP

Art. 6º. Logo que tiver conhecimento da prática da infração


penal, aautoridade policial deverá:
I – dirigir-se ao local, providenciando para que não se
alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada
dos peritos criminais;

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QUEM DEVE ISOLAR
O LOCAL DO CRIME?
Na prática: o primeiro agente público a chegar a um local de
crime é o policial militar. Geralmente são esses profissionais
os responsáveis pelas primeiras providências de isolamento.

De maneira semelhante, outras instituições do segmento de


segurança pública, tais como a Polícia Civil, Polícia
Rodoviária Federal e, por analogia, as Guardas Municipais,
também devem atuar para garantir a correta preservação
dos vestígios, alcançada pelo eficiente isolamento do local
de crime.
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QUEM DEVE ISOLAR
O LOCAL DO CRIME?
Porque os policiais militares:

Por serem os policiais militares representantes da


Autoridade Policial;

Competência legal
O Art 144, §5º, CF:
§ 5º - às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a
preservação da ordem pública.

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Vestígio, Evidência e
Indício
• Vestígio é o material bruto que o perito constata no
local do crime ou faz parte do conjunto de um exame
pericial qualquer. Porém somente após analisá-lo
adequadamente é que se pode saber se aquele vestígio
está ou não relacionado ao evento periciado.

• Vestígio é tudo que é encontrado no local do crime que


após estudado e interpretado pelos peritos, possa
transformar em prova.
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Vestígio, Evidência e
Indício

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Vestígio, Evidência e
Indício
• Evidência é quando os peritos chegam a conclusão que
determinado vestígio está, de fato, relacionado ao
evento periciado
• Evidência significa qualquer material, objeto ou
informações que esteja relacionado com a ocorrência
do delito.
• Evidência é o vestígio analisado e depurado

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Vestígio, Evidência e
Indício

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Vestígio, Evidência e
Indício
• Indício “Art 239 CPP- Considera-se indício a
circunstância conhecida e provada que tendo relação
com o fato autorize, por indução concluir-se a
existência de outra ou outras circunstâncias”

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Resumindo...
Vestígio é todo objeto ou material bruto constatado e/ou
recolhido em um local de crime para análise posterior.

Evidência é o vestígio, que após as devidas análises, tem


constatada, técnica e cientificamente, a sua relação com o
crime.

Indícios é uma expressão utilizada no meio jurídico que


significa cada uma das informações (periciais ou não)
relacionadas com o crime.
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Vamos conhecer alguns
Tipos de vestígios?
De origem fisiológica;

De origem não fisiológica;

Armas, munições e demais elementos balísticos;

Outros vestígios em local de crime.

* fisiológica: relativo ao funcionamento do organismo e às funções mecânicas, físicas e bioquímicas do


mesmo.
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De origem fisiológica:

 São constituídas de substâncias emanadas


do corpo humano, as manchas de sangue,
esperma, urina, fezes e vômito, com
destaque para as duas primeiras, uma vez
que ambas podem oferecer valiosos
elementos para a elucidação de um fato
delituoso.

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Manchas de Sangue:

 Locais de crime contra a vida


 Verificar se é sangue humano
 Grupo sanguíneo
 Fator RH
 Comparação de perfil genético.

O aspecto morfológico da mancha de sangue


no local

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De origem fisiológica:

 GOTEJAMENTO:
 somente pela força da
gravidade
 Salpicos variam em
relação a distância
 Foco que desprende e
superfície depositada

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De origem fisiológica:

 PROJEÇÃO OU ESPARGIMENTO:
impulsionado pela força da
gravidade conjugada com uma
segunda força que gera
impulsão.
 Salpicos não se apresentam
regularmente.

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De origem fisiológica:

 PROJEÇÃO OU ESPARGIMENTO:
 Manchas produzidas por sangue caindo
quando a região ferida está em
movimento

 Manchas produzidas pela ação de um


objeto;

 Manchas produzidas pelo ferimento


numa artéria
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De origem fisiológica:

 CONTATO: As manchas, que se apresentam


sob a forma de sangue amassado, são
produzidas pelo contato de uma parte do
corpo impregnada de sangue contra uma
superfície qualquer

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De origem fisiológica:

 EMPOÇAMENTO: Decorre da
perda abundante de sangue,
geralmente em consequência
de ferimento ou de sangue
surgido da boca, narinas ou
ouvidos. Acontece quando a
vítima já está inerte, quase
sempre caída.

Preservação e valorização da prova - PMRO 51


De origem fisiológica:

 IMPREGNAÇÃO: Essas
manchas são encontradas
em meios permeáveis,
tais como nas vestes da
vítima, do indiciado ou
em qualquer tecido
existente no local (lençol,
toalha). E ainda em pisos
de terra, areia, etc.

Preservação e valorização da prova - PMRO 52


De origem fisiológica:

 LIMPEZA: produzidas em
decorrência da tentativa de
remoção de uma mancha de
sangue previamente formada.
Geralmente é possível perceber o
contorno da mancha original,
formada pela coagulação do
sangue nas bordas daquela
mancha.

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De origem fisiológica:

 Manchas de esperma: São


geralmente encontradas em locais de
crime de natureza sexual, sendo
pesquisadas com maior incidência nas
roupas de cama, nas vestes da vítima
ou do suspeito, no ambiente vaginal, no
reto, em preservativos abandonados ou
em outros pontos ou objetos, de acordo
com a tipicidade da área.

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De origem fisiológica:

 Manchas de fezes: morte por asfixia ou em casos em


que a vítima já entrou na fase gasosa da putrefação. Em
locais de envenenamento. Não oferecem muitos
elementos pesquisáveis.
 Manchas de urina: a exemplo das manchas de fezes,
morte por asfixia e em outros tipos de morte violenta.

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De origem fisiológica:

 Manchas de vômito: muito comuns e


oferecem especial interesse nos casos
de envenenamento
 Manchas de saliva: podem oferecer
algum interesse quando estiverem
embebendo tampões que tenham sido
utilizados para sufocar a vítima.
Também podem ser encontradas nos
locais de morte por asfixia.

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Manchas de origem não
fisiológica:

 manchas de substâncias não emanadas do corpo


humano, as quais, se estiverem relacionadas com
o fato, deverão ser descritas e recolhidas
posteriormente para os devidos exames de
identificação das mesmas.

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De origem não fisiológica:

 Tinta ou pintura: (para


paredes, para escrever, etc.). São
comuns em acidentes de trânsito
e podem indicar a região de
choque, cor de um veículo
envolvido que possa ter
empreendido fuga, sentido do
atrito decorrente da colisão, etc.

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De origem não fisiológica:

 Ferrugem: em alguns casos, apresenta semelhança


com manchas de sangue, podendo também, se
encontradas nas vestes do agente ou vítima, indicar
que a arma ou instrumento se achavam oxidados,
além de outras informações, a depender de cada
caso.
 Lama: Oferecem interesse porque podem indicar
lugares por onde um indivíduo tenha passado. Podem
ser encontradas nos pés descalços, calçados, nas
roupas e no local do crime, sendo procedentes de
terrenos, estradas, ruas sem calçamento, etc.

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De origem não fisiológica:

 Pólvora: Podem ser encontradas no corpo da


vítima (imediações do ferimento), nas vestes, nas
mãos do autor ou da vítima, em objetos, paredes,
janelas, etc.

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De origem não fisiológica:
 Pegadas: calçados ou descalços. O
aproveitamento delas pode ser feito
através da fotografia ou da
modelagem.
 Impressões de veículos:
Frequentemente encontradas em
crimes de trânsito. Muitas vezes o
criminoso emprega um veículo para
fuga ou transporte da vítima.

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Armas, munições e demais
elementos balísticos:

 as armas de fogo são o meio mais empregado na prática


de homicídio. Tal característica implica uma grande
ocorrência de vestígios provenientes do uso delas.
Vejamos os vestígios mais comuns a seguir:

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Armas, munições e demais
elementos balísticos:
Estojos: Projétil:

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Armas, munições e demais
elementos balísticos:
 Buchas/separadores: São
encontrados em locais
onde foi utilizada arma
de calibre nominal
(espingarda). Quando
encontrada no corpo da
vítima, pode indicar tiro
efetuado à pequena
distância.

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Armas, munições e demais
elementos balísticos:
 Mossas: São as marcas produzidas
pelo impacto de projéteis contra
superfícies rígidas. Podem indicar
a direção e sentido da trajetória
do projétil, bem como informar
se houve algum impacto anterior.

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Armas, munições e demais
elementos balísticos:
 Perfurações: São decorrentes da passagem
completa de projéteis em objetos e podem ser
extremamente importantes na determinação de
uma trajetória.

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Elementos do cadáver

Diversas informações também são extraídas do(s)


cadáver(es). Tais informações podem ser decisivas,
ajudando o perito a estabelecer a dinâmica do crime.

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Elementos do cadáver

 Localização e Posição:
incapacidade de defesa ou
tentativa de fuga da vítima, até a ocultação do cadáver.
 Já a posição do corpo pode indicar alteração na cena do
crime, posição anterior da vítima, transporte do cadáver,
reação de defesa da vítima e diversas outras informações
que devem ser analisadas no trabalho policial.

Preservação e valorização da prova - PMRO 68


Elementos do cadáver

Vestes: O perito deve fazer a análise pormenorizada das


vestes usadas pela vítima, principalmente quando forem
de cadáveres de desconhecidos. Nesse caso, devem ser
mencionadas quaisquer descrições ou desenhos
existentes nelas, inclusive etiquetas do fabricante.

Preservação e valorização da prova - PMRO 69


Elementos do cadáver

 Buscas: as buscas no corpo e nas vestes são de extrema


importância e devem ser feitas pelos peritos no local do
crime, uma vez que podem trazer informações que
poderão alterar a dinâmica do fato ou os trabalhos
periciais no local. Durante as buscas podem ser
encontradas armas, drogas, pertences da vítima ou de
outras pessoas, documentos, dinheiro, joias, etc.

Preservação e valorização da prova - PMRO 70


Condutas a serem adotadas
pelos PSP

 O primeiro agente do Estado que tiver acesso à


área deverá impedir que qualquer pessoa adentre
a ele, até a chegada dos peritos.

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Procedimentos

 Preservação:
a) Não tocar ou mudar posição de objetos
b) Não mexer nem recolher vestígios
c) Se houver cadáver permanecer em suas
proximidades sem tocar ou mudar de posição;
d) Ocorrência de incêndio
e) Casos de acidentes de vazamento de gás

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Procedimentos

f) Nas violações de fechaduras não fechar nem


permitir que as fechem com as chaves
g) Os cadeados e ferrolhos destruídos por
arrombamento

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Ações do Primeiro policial

Abordar o local tendo como primeira


preocupação a sua segurança pessoal, dada a
possibilidade de que ali ainda esteja o autor.

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Ações do Primeiro policial

 Se houver vítima no local, julgando necessário,


verificar se ainda está com vida;

 Para fazer essa verificação, procurar deslocar-se


em linha reta até à vítima e, não sendo possível,
adotar o menor trajeto.

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Ações do Primeiro policial

 Se a vítima estiver viva, a prioridade é seu


salvamento e, em segundo plano, com a
preservação dos demais vestígios;
 Se estiver morta, não mexer nem tocar a vítima
(não mexer nos bolsos, em carteiras, documentos,
dinheiro, joias etc.) em nenhuma hipótese, toda
observação deve ser apenas visual;

Preservação e valorização da prova - PMRO 76


Ações do Primeiro policial

 Ao retornar, adotar o mesmo trajeto, não


comprometer as informações (provas),
visualizando outros vestígios e limite da
demarcação.

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Ações do Primeiro policial

 Não permitir em hipótese alguma entrada de


terceiros (policiais, parentes e ou amigos da
vítima)
 Comunicar o CIOP, COPOM, CENTRAL, CIODS
 Aguardar os Peritos Criminais

Preservação e valorização da prova - PMRO 78


Ações do Delegado

 Ações Subjetivas ( pois estará assumindo a


responsabilidade)
 Precaver-se para deslocar-se pelo mesmo trajeto
do primeiro PSP, e observar possíveis alterações
no local que produza.

Preservação e valorização da prova - PMRO 79


Ações do Delegado

 Fazer uma acurada inspeção, sem alterar a posição


dos pés,
 Não recolher arma de fogo ou qualquer outro objeto.
 Se achar necessário, ampliar área isolada
 Destacar um policial de sua equipe (sem
identificação) para levantar informações.

Preservação e valorização da prova - PMRO 80


Ações do Perito

 Ao chegar no local procurar inteira-se com os


outros PSP, principalmente o 1º PSP e o Delegado.
 Ajustar o isolamento (se for necessário)
 Solicitar apoio para sua segurança, presença do
Delegado
 Iniciar exames do local

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Ações do Perito

 Recolher amostras e/ou objetos


 Após concluir a cena do crime, liberar à
autoridade Policial.

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Imprensa

 Problemas x Benefícios
Adentrar antes do PSP Informar a população

Preservação e valorização da prova - PMRO 83


Imprensa

O que fazer ?

Preservação e valorização da prova - PMRO 84


Vá e Vença!

Preservação e valorização da prova - PMRO 85

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