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Pavimentos

Rodoviários

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Conceito de Pavimento

 ESTRUTURA construída após a


terraplenagem e destinada,
econômica e simultaneamente, em
seu CONJUNTO, a:
 Resistir e distribuir ao subleito os
esforços verticais produzidos pelo
tráfego;
 Melhorar as condições de
rolamento quanto a comodidade e
segurança;
 Resistir aos esforços horizontais
que nela atuam, tornando mais
durável a superfície de rolamento.

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Tipos de Pavimentos

Os pavimentos classificam-se em dois tipos:


Pavimentos de Pavimentos Asfálticos
concreto de cimento
Portland

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Asfalto ou Betume
Ligantes Asfálticos ou
Betuminosos
Materiais Asfálticos ou
Betuminosos

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Materiais asfálticos - definições

 ASFALTO: material cimentante, cor preta, sólido ou


semi-sólido, que se liquefaz quando aquecido,
composto de betume e alguns outros metais. Pode
ser encontrado na natureza (CAN), mas em geral
provém do refino do petróleo (CAP).

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Materiais asfálticos - definições

“Betume é uma mistura de hidrocarbonetos solúveis no bissulfeto de


sódio. São sistemas coloidais constituídos de partículas denominadas
asfaltenos protegidas por resinas peptizantes (que impedem
floculação), dispersos nos chamados óleos maltenos”.

ÓLEOS RESINA

ASFALTENO

Figura - Composição do CAP

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Materiais asfálticos - definições

 ALCATRÃO: líquido negro viscoso resultante da


destilação destrutiva de carvão, madeira e açúcar,
constituindo um subproduto da fabricação de gás e
coque metalúrgico.
Em desuso em pavimentação.

Importância do asfalto
 A maioria das rodovias no Brasil são de
revestimentos asfálticos.
 O CAP representa de 25 a 40% do custo da
construção do revestimento.

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Usos do Cimento Asfáltico
 Matéria-prima de asfaltos diluídos, emulsões asfálticas,
asfaltos modificados, asfalto espuma e asfaltos soprados.
 Aplicações rodoviárias a quente – concreto betuminoso
usinado a quente – CBUQ e misturas especiais

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Caracterização de Materiais Asfálticos
(Ligantes)

 Quase todo o asfalto em uso


hoje em dia é obtido do
processamento de petróleo
bruto (ou cru). Praticamente
todas as refinarias são
localizadas próximas a locais
com transporte por água, ou
supridos por dutos a partir de
terminais marítimos.

 A composição dos petróleos


varia de acordo com a fonte.
Cada petróleo leva a diferentes
quantidades de resíduos de
cimentos asfálticos (CAP) e
outras frações destiláveis.

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Rendimento de CAP por petróleos de
diferentes partes do mundo (exemplos)

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Produção de asfalto -
Destilação em apenas um estágio
PARA SISTEMA DE VÁCUO

GASÓLEO LEVE

PETRÓLEO GASÓLEO PESADO


ASFÁLTICO

FORNO

TORRE DE ASFALTO (C A P)
VÁCUO

Tonial e Bastos, 1995


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Produção de asfalto -
Dois estágios de destilação
GÁS COMBUSTÍVEL
GLP

TORRE
ATMOSFÉRICA
NAFTA LEVE

NAFTA PESADA

QUEROSENE

ÓLEO DIESEL

FORNO

DESSALGADORA

PETRÓLEO

PARA SISTEMA DE VÁCUO

TORRE DE
VÁCUO

GASÓLEO LEVE

GASÓLEO PESADO

ASFALTO (C A P)
Tonial e Bastos, ASFALTOS
1995 Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Mistura de RV de alta e baixa
viscosidade
GÁS COMBUSTÍVEL
GLP
P/ SIST. DE VÁCUO
TORRE
ATMOSFÉRICA TORRE DE
VÁCUO

NAFTA L.

NAFTA P. GASÓLEO L.

FORNO
QUEROS.

GASÓLEO P.
O.DIESEL

DESSALGADORA

PETRÓLEO R.V. ALTA VISCOSIDADE

GÁS COMBUSTÍVEL
GLP
P/ SIST. DE VÁCUO
Tonial e TORRE TORRE DE
ATMOSFÉRICA VÁCUO
Bastos1995
NAFTA L.

NAFTA P. GASÓLEO L.

FORNO
QUEROS.

GASÓLEO P.
O.DIESEL

DESSALGADORA

PETRÓLEO R.V. BAIXA VISCOSIDADE

ASFALTO (C A P)

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Produção brasileira de asfalto 1997-2006

CONSUMO DE ASFALTO NO BRASIL

(T) 2.000.000

1.800.000

1.600.000

1.400.000

1.200.000
1.969.321

1.850.860
1.775.609

1.626.286
1.598.858
1.000.000
1.551.395
1.538.156

1.443.862
1.409.275
800.000

1.157.083
600.000

400.000

200.000

0
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
FONTE: PETROBRAS

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Propriedades do asfalto para
pavimentação
 Adesivo termoplástico:
 passa do estado líquido ao sólido de maneira reversível;
 a colocação no pavimento se dá a altas temperaturas;
através do resfriamento o CAP adquire as propriedades de
serviço  comportamento visco-elástico.

 Quimicamente pouco reativo:


 garante boa durabilidade;
 contato com o ar acarreta oxidação lenta, que pode ser
acelerada por temperaturas altas;
 para limitar risco de envelhecimento precoce: evitar
temperatura excessiva de usinagem e espalhamento e alto
teor de vazios.

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Comportamento do Asfalto

 Comportamento
Viscoelástico

 Correlação entre
tempo/temperatura

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Tipos de ligantes asfálticos
 cimentos asfálticos de petróleo
- CAP;

 asfaltos diluídos de petróleo -


ADP;

 emulsões asfálticas - EAP;

 asfaltos oxidados ou soprados;

 asfaltos modificados;

 agentes rejuvenescedores.

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Tipos básicos de ligantes
asfálticos

Cimento asfáltico:
 mistura química complexa cuja composição varia com o petróleo
e processo de produção.

 Do seu peso molecular >95% são hidrocarbonetos.

 Para ser usado deve ser aquecido.

 Cimento asfáltico de petróleo (CAP) é classificado


pela penetração desde 2005.

 Antes (1992 -2005) classificado pela viscosidade ou


pela penetração.

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Cimento Asfáltico de Petróleo

 Classificado por penetração


a 25ºC (a partir de 2005):
 30/45
 50/70
 85/100
 150/200

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CAP – Ensaios Correntes

Penetração (ASTM D5-94 e NBR 6576)


 Profundidade, em
décimo de milímetro,
que uma agulha de
massa padronizada
(100 g) penetra numa
amostra de cimento
asfáltico (por 5
segundos) à
temperatura de 25 C.

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CAP – Ensaios Correntes
Penetração

Amostra a 25oC

Equipamento

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CAP – Ensaios Correntes

Viscosidade – Resistência dos Fluidos ao Escoamento

 Determinação das temperaturas de


dosagem, usinagem e compactação.
Saybolt Furol ASTM
D 88 e ASTM E 102.

Brookfield (atual - mais moderno)

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CAP – Ensaios Correntes
Viscosidade Saybolt Furol

Viscosímetro Saybolt Furol

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Viscosímetro Rotacional (Brookfield)

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Viscosímetro Rotacional (Brookfield)

 ABNT 15184 (2004)

 RESULTADOS:
 comportamento do fluido
viscosidade x taxa de
cisalhamento x tensão de
cisalhamento;
 viscosidade dinâmica (cP);
 gráfico temperatura-viscosidade
para projeto de mistura.

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Ductilidade

 A ductilidade é dada pelo alongamento em


centímetros obtido antes da ruptura de uma amostra
de CAP com o menor diâmetro de 1 cm2, em banho
de água a 25 C, submetida pelos dois extremos à
tração de 5 cm/minuto.

 Resistência à tração do ligante.

 Empregado para ensaios de retorno elástico de asfaltos


modificados.

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Ductilidade

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Ponto de Fulgor (Segurança)

 Menor temperatura, na
qual os vapores emanados
durante o aquecimento do
material asfáltico se
inflamam quando expostos
a uma fonte de ignição.

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Ponto de Fulgor

Termômetro

Cápsula cheia de
amostra

Ponta ligada ao gás

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Ensaio de massa específica
do ligante (ABNT 6296)

 Determinação da massa do picnômetro totalmente


preenchido com água a 25°C

 Determinação da massa do picnômetro preenchido até


a metade com asfalto a 25°C

 Determinação da massa do picnômetro preenchido


metade com água e metade com asfalto, a 25°C

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Etapas do ensaio de massa
específica do ligante

(1) Picnômetros com asfalto e com água (2) Massa do picnômetro com água a 25oC

Fotos: Patricia B. Silva

(3) Massa do picnômetro com asfalto até a metade (4) Massa do picnômetro com metade asfalto e metade água

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Asfalto Diluído de Petróleo (ADP)
Informações básicas
 Asfaltos diluídos são asfaltos líquidos
produzidos pela adição de solventes de petróleo
(ou diluentes) aos cimentos asfálticos para
diminuir a viscosidade do CAP para aplicação a
temperaturas próximas da ambiente.

 O contato do ADP com agregados ou com o


material de base provoca a evaporação do
solvente, deixando o resíduo de cimento
asfáltico na superfície.

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Asfalto Diluído de Petróleo (ADP)

Baseado na velocidade de evaporação, os


ADP’s são divididos em dois grupos:

(a)Cura rápida (CR) – produzido pela


adição de um diluente leve de alta
volatilidade (geralmente gasolina ou
nafta);

(b) Cura média (CM) – produzido pela


adição de um diluente médio de
volatilidade intermediária (querosene);
usado para imprimação
impermeabilizante;

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Tabela Especificação 2005
Limites Métodos
Características Unidade
CAP 30-45 CAP 50-70 CAP 85-100 CAP 150-200 ABNT ASTM

Penetração (100g, 5s, 25, oC) 0,1mm 30 a 45 50 a 70 85 a 100 150 a 200 NBR 6576 D5

Ponto de Amolecimento oC 52 46 43 37 NBR 6560 D 36

Viscosidade Saybolt-Furol

a 135oC 192 141 110 80 NBR


s E 102
14950
a 150oC 90 50 43 36
a 177oC 40 a 150 30 a 150 15 a 60 15 a 60

Viscosidade Brookfield

a 135oC, SP 21, 20rpm mín 374 274 214 155 NBR D


cP
15184 4402
a 150oC, SP 21, mín 203 112 97 81
a 177oC, SP 21 mín 76 a 285 57 a 285 28 a 114 28 a 114
Índice de Susceptibilidade (-1,5) a (-1,5) a (-1,5) a (-1,5) a
- -
Térmica (+0,7) (+0,7) (+0,7) (+0,7)

oC NBR
Ponto de Fulgor mín. 235 235 235 235 D 92
11341
Solubilidade em tricloroetileno, NBR D
% massa 99,5 99,5 99,5 99,5
mín 14855 2042
Ductilidade a 25 oC, mín. cm 60 60 100 100 NBR 6293 D 113

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Tabela Especificação 2005 (cont.)

Efeito calor e ar a 163 oC, 85 mín

D 2872
Variação em massa, máx % massa 0,5 0,5 0,5 0,5

NBR
Ductilidade a 25 oC cm 10 20 50 50 D113
6293

Aumento do Ponto de oC NBR


8 8 8 8 D 36
Amolecimento 6560

NBR
Penetração Retida (*) % 60 55 55 50 D5
6576

(*) relação entre a penetração após o efeito do calor e do ar em estufa RTFOT e a penetração antes do ensaio.

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Asfalto Diluído de Petróleo (ADP)

Cada categoria apresenta tipos de diferentes viscosidades


cinemáticas em função da quantidade de diluente:
 Os CR são constituídos pelos tipos: CR-70, CR-250;
 Os CM pelos tipos CM-30 e CM-70.

A quantidade de cimento asfáltico e diluente usada na


fabricação de ADP varia com as características dos
componentes, sendo, em geral, em volume:
 Tipo 30: 52% de asfalto e 48% de diluente;
 Tipo 70: 63% de asfalto e 37% de diluente;
 Tipo 250: 70% de asfalto e 30% de diluente.

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Asfalto Diluído de Petróleo
(ADP) - Aplicações

• Em serviços de imprimação recomenda-se o uso


dos ADP’s CM-30. Não se fabrica mais no Brasil o
CM-70.
Não se recomenda o uso de ADP CR, devido a
penetração não adequada na base.
A taxa de aplicação varia de 0,8 a 1,4l/m2, devendo
ser determinada experimentalmente mediante
absorção pela base em 24 horas.
O tempo de cura é geralmente de 48 horas,
dependendo das condições climáticas locais
(temperatura, ventos, etc.).

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Asfaltos Diluídos de Petróleo

Como pintura de ligação sobre a superfície de bases


não absorventes e não betuminosas pode ser usado
ADP CR-70, pois não há necessidade de penetração
do material asfáltico aplicado, e sim de cura mais
rápida. A taxa de aplicação é em torno de 0,5l/m2.

Em países desenvolvidos, seu uso em imprimação


está sendo substituído por emulsões asfálticas devido
a problemas ambientais.

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Imprimação

Processo de aplicação de imprimação


IMPRIMAÇÃO COM
PULVERIZADOR

LIGANTE ASFÁLTICO
Detalhe do bico
Caminhão
Espargidor

Imprimação

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• Emulsões Asfálticas de Petróleo (EAP)

Informações básicas
Emulsão Asfáltica (EAP)

 Dispersão do CAP em água com o uso de


emulsificante e energia mecânica.

 Existem vários tipos, identificados pelo tempo de


ruptura, pela carga da partícula e pela finalidade.

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Emulsões Asfálticas

Óleo e água podem formar Esquema de preparação de


emulsão, porém se separam emulsão asfáltica
rapidamente quando cessa a
agitação.
EMULSÃO GROSSEIRA

As emulsões estáveis têm o


emulsificante, que previne ou FASE FASE OLEOSA
OLEOSA
FASE AQUOSA

retarda a separação das fases. FASE


AQUOSA

FENÔMENO DE
COALESCÊNCIA
As emulsões asfálticas são do tipo
“óleo em água” e constituídas por: AGENTE
QUÍMICO
EMULSIFICANTE

 Cimento asfáltico (60 a 70%),


EMULSÃO
disperso em fase aquosa, que é ESTÁVEL
(GROSSEIRO)

composta de ácido + emulsificante


(0,2 a 1%) + água + solvente.

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Fabricação da Emulsão Asfáltica

• Cimento asfáltico aquecido e água contendo um agente


emulsificador são passados sob pressão por um
moinho coloidal para produzir glóbulos pequenos de
CAP que ficam suspensos na água.

• O agente emulsificador impõe uma carga elétrica à


superfície dos glóbulos de CAP, que faz estes se
repelirem e não coalescer.

• O processo de emulsificação quebra o asfalto em


glóbulos, o que é dificultado pela coesão interna e
viscosidade do CAP e pela tensão superficial que resiste
à criação de novas interfaces.

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Fabricação da Emulsão Asfáltica
Exemplo de lab.

Moinho coloidal
• Consiste de um rotor de alta velocidade
que gira entre 1000rpm a 6000rpm num
stator. O espaçamento entre o rotor e o
stator é tipicamente de 0,25mm a
0,50mm, ajustável.
• O asfalto aquecido e o emulsificante são
colocados no moinho simultaneamente.
As temperaturas dos componentes
(100C a 140C do asfalto, < 90C da
emulsão no final) variam com o tipo e
porcentagem de asfalto na emulsão, o
tipo de emulsificante, etc.

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Exemplo de Fábrica de
Emulsão Asfáltica
Paulínea, SP
Fotos de Soares (2003)

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EMULSÃO ASFÁLTICA

ASFALTO FLUXANTE ÁCIDO EMULSIFICANTE ÁGUA SOLVENT


SOLVENTE E

FASE FASE
LIGANTE AQUOSA

MOINHO

EMULSÃO

Figura - Processo de obtenção de


emulsões asfálticas

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Classificação das Emulsões

As emulsões asfálticas podem ser classificadas:

• Quanto à carga da partícula: os dois tipos mais


comuns são: catiônicas e aniônicas;

• Quanto ao tempo de ruptura: ruptura rápida


(RR), ruptura média (RM) e ruptura lenta (RL).

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Tipos de Emulsão
quanto à Carga
(a) Aniônicas
 São as mais antigas. Os glóbulos de asfalto são carregados
negativamente. Ao imergir dois eletrodos em uma emulsão
aniônica (ensaio de eletroforese), os grãos se dirigirão para
o anodo (ensaio de carga de partícula).

Esquema do ensaio de carga de partícula de uma Emulsão Aniônica

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Tipos de Emulsões
quanto a Carga Elétrica
(b) Catiônicas
• Atualmente este tipo de emulsão é a mais empregada. Os glóbulos
de asfalto são carregados positivamente.
• Ao imergir dois eletrodos em uma emulsão catiônica, os grãos se
dirigirão para o catodo.
• O agente emulsificante utilizado é um sabão ácido (sal de amina
resultante de uma base fraca + ácido forte), por isto são chamadas
emulsões ácidas.

Esquema do ensaio de carga de partícula de uma Emulsão Catiônica

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Ruptura da Emulsão

• Quando a emulsão entra em


contato com o agregado pétreo
inicia-se o processo de ruptura da Esquema de Coalescência na
emulsão, que é a separação do interface emulsão/agregado
CAP e da água, o que permite o
recobrimento do agregado por uma
película de asfalto. A água é
liberada e evapora-se.
• A ruptura da emulsão consiste na
anulação da camada de proteção
dos grãos de asfalto dispersos na
água e se observa pela união dos
mesmos (coagulação ou
floculação).
 A velocidade de ruptura é função da composição química do agente
emulsificante e da sua dosagem na emulsão.

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Fatores que Afetam a
Ruptura das Emulsões
FATORES QUE RETARDAM FATORES QUE ACELERAM
A RUPTURA A RUPTURA
Emprego de um asfalto Emprego de um asfalto de
de alta viscosidade baixa viscosidade (asfaltos
(cimentos asfálticos) diluídos ou fluxados)

Pequena concentração Concentração de


de asfalto asfalto elevada

Emprego de uma elevada Emprego de uma pequena


quantidade de emulsivo quantidade de emulsivo

Emprego de um emulsivo Emprego de um


aniônico emulsivo catiônico

Utilização de um material Utilização de um material


úmido pouco reativo e uma seco reativo e com alta
pequena superfície específica superfície específica

Temperatura ambiente. Temperatura ambiente.


Temperatura baixa dos Temperatura alta dos
agregados e da emulsão agregados e da emulsão

Ausência ou pequena agitação


das misturas emulsão + Agitação intensa da mistura
emulsão + agregados
agregados
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Aplicação de Emulsão
• Lama Asfáltica

• Microrrevestimento asfáltico

• Pré-misturado a frio

• Tratamento superficial

• Pinturas de ligação

• Reciclagem
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Classificação das Emulsões

Classificadas de acordo com ruptura, viscosidade Saybolt Furol, teor de solvente,


desemulsibilidade, resíduo de destilação e quanto à utilização em 7 tipos:

Teor mín. Viscosidade


Emulsão Tipo Vel. de Ruptura de resíduo Saybolt Desemulsibilidade
asfáltico Furol a 50oC
RR-1C Catiônica Rápida 62% entre 20 e 90s Superior a 50%
RR2-C Catiônica Rápida 67% entre 100 e 400s Superior a 50%
RM-1C Catiônica Média 62% entre 20 e 200s Inferior a 50%
RM-2C Catiônica Média 65% entre 100 e 400s Inferior a 50%
RL-1C Catiônica Lenta 60% máx de 70s -
LA-1C Catiônica - 58% máx de 100s -
LA-2C Catiônica - 58% máx de 100s -

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Porque se Usar Emulsão
no Lugar de ADP ?

 Atender a regulamentações ambientais: emulsão não polui


pois há uma pequena quantidade de voláteis (em relação
ao ADP) que evapora além da água;
 Perda de produtos valiosos: na cura do ADP, os diluentes,
que demandam grande energia para serem produzidos,
são perdidos para a atmosfera;
 Segurança: o uso de emulsão é seguro. Há pouco risco de
incêndio comparando com ADP, que pode ter baixo ponto
de fulgor;
 Aplicação a temperaturas ambientes: emulsão pode ser
aplicada a temperatura mais baixa comparativamente ao
ADP, economizando combustível.

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Ensaios de Laboratório em
Emulsões Asfálticas
Determinação da viscosidade Saybolt-Furol
(ABNT - NBR 14491)

Viscosímetro
recebendo a emulsão Frasco padrão

Medida do tempo
(viscosidade em SSF)

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Ensaios de Laboratório de
Emulsões Asfálticas
Determinação da resistência à água – adesividade (ABNT NBR
6300)

- Verificação do não descolamento da película asfáltica que recobre


o agregado quando a mistura agregado – asfalto residual é imersa
em água a 40ºC durante 72 horas análise visual.

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Ensaios de Laboratório
de Emulsões Asfálticas

Determinação de carga de partícula

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Ensaios de Laboratório de
Emulsões Asfálticas
Determinação do resíduo por evaporação
(NBR 14376)

Aquecimento da Pesagem do resíduo


amostra

Resíduo (CAP)

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Ensaios de Laboratório de
Emulsões Asfálticas
Determinação do resíduo por destilação
de emulsões asfálticas

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ì ìRochas asfalticas (xistos, arenitos)
ïNATURAL (AN) í
ï îLagos asfalticos
ï ì
ï ï
ï ï
ï ï
ï ï
ï ï
ï ï
ï ï
ï ï
ï ï
ï ï
ï ï
ï ï
ï ïSOLIDOS (oxidados, soprados)
ï ï ì ìCAP - 30 / 45
ï ï ï ï
LIGANTES ï ï ï CIMENTO ïCAP - 50 / 60
íPETROLEO (AP) íSEMI - SOLIDOSí í
BETUMINOSOS ï ï ïASFALTICO ïCAP - 85 / 100
ï ï ïî ïîCAP -150- 200
ï ï
ï ï ì ìCURA RAPIDA - CR
ï ï ïASFALTO ï
ï ï ï DILUIDO íCURA MEDIA - CM
ï ï ï ïCURA LENTA - CL
ï î
ï ï ì ìRuptura Rapida - RR
ï ï ï
ï ï ï
ï ïLIQUIDOSí ïCATIONICAí Ruptura Media - RM
ï ï ï EMULSOES ï ï Ruptura Lenta - RL
ï ï ï ï î
ï ï í
ïASFALTICAS ï ìRuptura Rapida - RR
ï ï
ï ï
ï ïANIONICAïí Ruptura Media - RM
ï ï
ï ï ï ïî ï Ruptura Lenta - RL
ï î î î
ï ìLIQUIDOS (AP -1 a AP - 6)
ïALCATRAOíSEMI - SOLIDOS (AP - 7 a AP -12)
î î

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SUGESTÃO PARA UTILIZAÇÃO DOS LIGANTES BETUMINOSOS EM PAVIMENTAÇÃO

Tipo de Serviço Ligante Betuminoso

Imprimação CM-30 ; CM-70

Pintura de Ligação RR-1C ; RR-2C


RM - 1C ; RM - 2C ; RL -1C

Tratamento Superficial CAP - 150/200 ; CAP-7

RR-2C ; RR-1C
RR-2 ; RR-1

Pré-Misturado a Frio RM-2C ; RM-1C


RM-2 ; RM-1
RL-1C
RL-1

Pré-Misturado a Quente CAP-85/100 ; CAP-20


CAP-50/60 ; CAP-40
CAP-30/45

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


SUGESTÃO PARA UTILIZAÇÃO DOS LIGANTES BETUMINOSOS EM PAVIMENTAÇÃO

Tipo de Serviço Ligante Betuminoso


Concreto Betuminoso CAP-85/100 ; CAP-20
Usinado a Quente e CAP-50/60 ; CAP-40
Areia Asfalto a Quente CAP-30/45

Lama Asfaltica LA-1C ; LA-2C


LA-1 ; LA-2
LA-E

Solo Betume RL-1C ; LA-1C ; LA-2C

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Autoria
As aulas contidas neste arquivo foram elaboradas
pela seguinte equipe de professores:

 Liedi Légi Bariani Bernucci - Universidade de São Paulo

 Jorge Augusto Pereira Ceratti - Universidade Federal do Rio


Grande do Sul

 Laura Maria Goretti da Motta - Universidade Federal do Rio de


Janeiro

 Jorge Barbosa Soares - Universidade Federal do Ceará

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