Sie sind auf Seite 1von 122

Faltas Simétricas

Sumário
• Introdução.
• Transitórios em circuitos RL.
• Correntes de curto-circuito e reatâncias de
máquinas síncronas.
• Tensões internas de máquinas sob condições
transitórias.
• Uso da Zbarra no cálculo de faltas.
• Rede equivalente da Zbarra.
Introdução
• Faltas são contingências em circuitos elétricos.
• As faltas podem ser simétricas ou
assimétricas, dependendo da(s) fase(s) que
interrompe(m);
• Um exemplo de falta assimétrica é uma falta
fase-terra, no qual uma das fases e o terra são
curto-circuitados;
• Um exemplo de falta simétrica é o curto-
circuito trifásico.
Introdução
• Embora a falta trifásica simétrica seja
incomum, ela é caracterizada pela maior
severidade.

• Quanto maior a severidade da falta, maior são


as correntes envolvidas.

• O estudo das faltas simétricas define os


disjuntores de fase.
Transitórios em circuitos RL
• Considere o circuito RL
Transitórios em circuitos RL
• A fonte é definida como:

• Equação das tensões no circuito é:


Transitórios em circuitos RL
• Solucionando para encontrar a corrente,
temos:
Transitórios em circuitos RL
• Note que

Varia senoidalmente. Decai exponencialmente.

• O termo em verde é a componente CC da


corrente (offset).
Transitórios em circuitos RL
• A resposta deste circuito se
Transitórios em circuitos RL
• A resposta deste circuito se
Transitórios em circuitos RL
• Corrente em um gerador curto-circuitado
Correntes de curto-circuito e
reatâncias de máquinas síncronas
Corrente cc permanente
Corrente cc transitória
Corrente cc subtransitória
Correntes de curto-circuito e
reatâncias de máquinas síncronas
Correntes de curto-circuito e
reatâncias de máquinas síncronas
Correntes de curto-circuito e
reatâncias de máquinas síncronas
Correntes de curto-circuito e
reatâncias de máquinas síncronas
Correntes de curto-circuito e
reatâncias de máquinas síncronas
• Gerador 1
75000
X d'' 0, 25  0,375 pu
50000
66
E g1   0,957 pu
69
• Gerador 2
75000
 0, 25
X d''  0, 750 pu
25000
66
Eg 2   0,957 pu
69
Correntes de curto-circuito e
reatâncias de máquinas síncronas
• Transformador
X  0,10 pu
Correntes de curto-circuito e
reatâncias de máquinas síncronas
• Associação em paralelo de Xd

• Corrente subtransitória no curto


Correntes de curto-circuito e
reatâncias de máquinas síncronas
• Tensão no transformador

• Correntes cc subtransitórias nos geradores 1 e


2
Correntes de curto-circuito e
reatâncias de máquinas síncronas
• Correntes em ampères
Correntes de curto-circuito e
reatâncias de máquinas síncronas
Correntes de curto-circuito e
reatâncias de máquinas síncronas
Correntes de curto-circuito e
reatâncias de máquinas síncronas
Tensões internas de máquinas sob
condições transitórias
• As considerações para o cálculo das correntes
de curto circuito trifásico (subtransitória,
transitória e de regime permanente) feitas até
o momento levavam em consideração que o
gerador ou máquina rotativa estava sem
carga.
• A partir deste momento vamos considerar que
o curto ocorra enquanto um gerador fornece
potência a uma carga.
Tensões internas de máquinas sob
condições transitórias
• O circuito equivalente de um gerador
conectado a uma carga trifásica em regime
permanente é mostrado abaixo.
Tensões internas de máquinas sob
condições transitórias
• Zext é uma impedância externa que conecta o
gerador e a carga.
• A corrente que circula no ponto P (ponto de
aplicação do curto) antes da ocorrência da falta é
IL.
• Vt é a tensão nos terminais do gerador.
• Vf é a tensão no ponto P (ponto de aplicação no
curto).
• O gerador é representado por uma fonte de
tensão Eg em série com a reatância síncrona Xs.
Tensões internas de máquinas sob
condições transitórias
• O circuito visto anteriormente não nos permite
calcular as correntes de curto-circuito, uma vez
que não fornece a reatância síncrona adequada
para o cálculo da corrente de curto.
• Para calcular a corrente de curto subtransitória,
deve ser fornecida a reatância subtransitória.
• Para calcular a corrente de curto transitória,
deve ser fornecida a reatância transitória.
• Para calcular a corrente de curto de regime, deve
ser fornecida a reatância de regime.
Tensões internas de máquinas sob
condições transitórias
• O circuito abaixo nos permite calcular a
corrente de curto circuito subtransitória.
Tensões internas de máquinas sob
condições transitórias
• Neste circuito E’’g é responsável por fornecer
a corrente IL caso a chave S esteja aberta.

• Se a chave S estiver fechada (situação do


curto) , E’’g fornece a corrente de curto I’’g
que circula em X’’d e Zext.
Tensões internas de máquinas sob
condições transitórias
• Com a chave S aberta temos:
Tensões internas de máquinas sob
condições transitórias
• De modo análogo, se o circuito for definido de
em termos da reatância transitória, teremos:

• Logo, As tensões E’’g e E’g são dependentes de


IL , a corrente de carga antes da ocorrência do
curto.
Tensões internas de máquinas sob
condições transitórias
• Com a chave S fechada temos:

''
Eg
I '' 
X d''  Z ext
Tensões internas de máquinas sob
condições transitórias
• Motores também possuem reatâncias
síncronas similares aos geradores.

• Quando ocorre um curto circuito em circuito


no qual um gerador alimenta um motor, o
motor passa a funcionar como um gerador por
um pequeno período de tempo e, por sua vez,
contribui com uma corrente de curto.
Tensões internas de máquinas sob
condições transitórias
• Com a chave S fechada temos:

Eg''
I 
''
''
Xd  Z ext

''
Em
''
Im  ''
X dm

I  '' ''
Ig  ''
Im
Tensões internas de máquinas sob
condições transitórias
Tensões internas de máquinas sob
condições transitórias
Tensões internas de máquinas sob
condições transitórias
Tensões internas de máquinas sob
condições transitórias
Tensões internas de máquinas sob
condições transitórias
Tensões internas de máquinas sob
condições transitórias
Tensões internas de máquinas sob
condições transitórias
Tensões internas de máquinas sob
condições transitórias
Tensões internas de máquinas sob
condições transitórias
• Na falta,
Tensões internas de máquinas sob
condições transitórias
• As correntes de curto podem ser encontradas
utilizando-se o teorema de Thévenin.

• Vth é a tensão de circuito aberto nos


terminais da chave. É igual a Vf.

• Zth é a impedância equivalente vista entre os


terminais da chave quando todas as fontes
estão desligadas (no caso de fontes de tensão,
estas serão curto-circuitadas).
Tensões internas de máquinas sob
condições transitórias
• Deste modo teremos o seguinte circuito:
Tensões internas de máquinas sob
condições transitórias
Tensões internas de máquinas sob
condições transitórias
Tensões internas de máquinas sob
condições transitórias
Tensões internas de máquinas sob
condições transitórias
• A corrente encontrada é a corrente
subtransitória total de curto.
• As correntes subtransitórias de curto do
gerador e do motor são encontradas através
do divisor de corrente.
Tensões internas de máquinas sob
condições transitórias
• As correntes subtransitórias totais do gerador
e do motor são encontradas por superposição,
somando-se as mesmas com a corrente IL.

• Note que a corrente I’’m tem o sentido inverso


ao da corrente IL, sendo este o motivo do sinal
negativo de IL.
Tensões internas de máquinas sob
condições transitórias
• Normalmente a corrente de carga é
desprezada nos cálculos.
Tensões internas de máquinas sob
condições transitórias
Uso da Zbarra no cálculo de faltas
• Considere o seguinte diagrama de reatâncias:

• Supondo um curto trifásico na barra 4, Vf é a tensão pré-


falta entre a barra 4 e a referência.
Uso da Zbarra no cálculo de faltas
• Agora considere o
diagrama de
admitâncias
correspondente:

• O curto foi aplicado na


barra 4 através da
aplicação de uma fonte
Vf com sentido inverso.
Uso da Zbarra no cálculo de faltas
• Considerando que na
situação pré-falta não
há corrente circulando
no ramo, podemos
considerara que a
corrente I’’f é
proporcionada pela
aplicação da fonte –Vf
no circuito.
Uso da Zbarra no cálculo de faltas
• Utilizando o princípio da superposição,
primeiro vamos considerar a contribuição da
fonte de tensão –Vf em todas as barras.
• Como temos somente –Vf no diagrama, temos
a seguinte expressão:
Uso da Zbarra no cálculo de faltas
• Invertendo Ybarra temos:
 V1   Z Z14   0 
11 Z12 Z13
     0 
 V2   Z 21 Z 22 Z 23 Z 24   
    Z Z32 Z33
.
Z34   0 
 V3   31   '' 
 Vf   Z 41 Z 42 Z 43 Z 44    I f 
 
Uso da Zbarra no cálculo de faltas
• Pode-se extrair as seguintes equações:
Vf
I f 
''
Z 44

Z14
V1   I f .Z14
''
 Vf
Z 44

Z 24 Z34
V2  Vf V3  Vf
Z 44 Z 44
Uso da Zbarra no cálculo de faltas
• Pode-se extrair as seguintes equações:
Vf
I f 
''
Z 44

Z14
V1   I f .Z14
''
 Vf
Z 44

Z 24 Z34
V2  Vf V3  Vf
Z 44 Z 44
Uso da Zbarra no cálculo de faltas
• Voltando à superposição, agora retiraremos a
fonte de tensão –Vf e voltaremos a considerar
as demais fontes que estavam desligadas E’’a,
E’’b, E’’c e Vf.

• A tensão nas barras será a tensão gerada pelo


cénario com as fontes E’’a, E’’b, E’’c e Vf
ligadas + a tensão gerada pelo cenário em que
somente –Vf está ligada (superposição).
Uso da Zbarra no cálculo de faltas
• Geralmente em análise de curto circuito
considera-se o diagrama sem carga, de modo
que as todas tensões nas barras sejam iguais a
Vf (hipótese simplificadora).
• Logo,
Uso da Zbarra no cálculo de faltas
• Generalizando, para calcular um curto circuito
na barra k.
Vf
I f 
''
Z kk

Z nk
Vn   I f .Z nk
''
 Vf
Z kk

Vn  Vf  Vn
Uso da Zbarra no cálculo de faltas
• Para o circuito que estávamos trabalhando:
Uso da Zbarra no cálculo de faltas
• Para o circuito que estávamos trabalhando:

• Considerando
Uso da Zbarra no cálculo de faltas
• E as correntes:
Uso da Zbarra no cálculo de faltas
• As formulações desenvolvidas neste tópico
nada mais são do que a aplicação do Teorema
de Thévenin.
• Onde:
• Vth = Vf
• Zth = Zkk
Exemplo
Exemplo
Exemplo
Exemplo
Exemplo
Exemplo
Exemplo
Exemplo
Exemplo
Exemplo
Exemplo
Exemplo
Exemplo
Exemplo
Exemplo
Exemplo
Exemplo
Exemplo
Exemplo
Exemplo
Exemplo
Rede equivalente da Zbarra
• Uma forma
simplificada de
desenhar o
sistema de
potência de
forma a
visualizar a
questão do
curto circuito
trifásico pode
ser vista ao lado:
Rede equivalente da Zbarra
• Neste circuito:
• Quando S está fechada, a corrente somente
circula no ramo ao qual o curto foi aplicado de
modo que a corrente é Vf/Z44.
• Essa corrente induz as quedas de tensão I’’f.Z14,
I’’f.Z24, I’’f.Z34 nos outros ramos. As quedas de
tensão estarão no sentido dos nós.
• Quando S está aberta, a tensão em todos as
barras é Vf.
• Quando S está fechada, a tensão em cada barra é
Vf + as tensões induzidas.
Rede equivalente da Zbarra
Rede equivalente da Zbarra
Rede equivalente da Zbarra
Rede equivalente da Zbarra
Rede equivalente da Zbarra
Capacidade de Curto Circuito
• Capacidade de curto circuito ou MVA de curto
circuito é um dado fornecido pela
concessionária de energia para que os
usuários determinem a corrente de falta e
consequentemente, definam a característica
de seus disjuntores.
• É definido como:
Capacidade de Curto Circuito
• Esse parâmetro é relativo a barra de conexão
da sua instalação com a concessionária.
• Intrinsicamente, este parâmetro carrega a
impedância equivalente de Thévenin da barra.
• Considerando um circuito equivalente
monofásico composto de uma fonte com
tensão de fase = tensão de linha/√3 e uma
reatância Xth. Neste circuito, a corrente que
circula é If.
Capacidade de Curto Circuito
• Podemos mostrar que:

• Resolvendo para If e aplicando na fórmula do


MVA de curto circuito temos:
Capacidade de Curto Circuito
• Convertendo o valor de Xth para pu
(considerando o kV nominal como o kV base),
temos:
Vnominal2
X real MVAcurto
Xth pu   2
Xthbase Vbase
MVAbase
Seleção de disjuntores
• O objetivo desta seção é apresentar de forma
superficial a aplicação do estudo das faltas
trifásicas na determinação dos disjuntores de
fase.

• Para um estudo mais abrangente, deve-se


consultar as normas apropriadas.
Seleção de disjuntores
• Do ponto de vista da corrente, há duas fatores
que devem ser considerados para se
selecionar o disjuntor apropriado:
– A corrente máxima instantânea que o disjuntor
pode manter.
– A corrente total quando o disjuntor interrompe o
circuito.
Seleção de disjuntores
• Até o momento estudamos a corrente
subtransitória, que representa a parte inicial
da corrente transitória total.
Seleção de disjuntores
• A corrente apresentada na figura anterior não
apresenta a componente CC.
• Levando em consideração essa componente,
temos a corrente assimétrica de curto
circuito, que possui um valor eficaz maior que
o da corrente subtransitória.
Seleção de disjuntores
• Para disjuntores de óleo, a corrente
subtransitória multiplicada por 1,6 é a
corrente eficaz que o disjuntor deve suportar
durante a primeira metade do primeiro ciclo
após a ocorrência da falta.

• Essa corrente é denominada corrente


momentânea.
Seleção de disjuntores
• A capacidade nominal de interrupção é
especificada em kVA ou MVA. É dada pela
seguinte fórmula:

Scurto  3.Vbarra .I disjuntor


• Vbarra = tensão na barra ao qual o disjuntor
está conectado.
• Idisjuntor = corrente suportada pelo disjuntor.
Seleção de disjuntores
• A corrente que o disjuntor interromperá é
menor que a corrente momentânea e
dependerá da velocidade de atuação do
disjuntor.

• Geralmente, a corrente que o disjuntor deve


interromper é a corrente nominal simétrica de
curto-circuito, que é a corrente simétrica
baseada nos valores da corrente assimétrica.
Seleção de disjuntores
• O disjuntores são especificados com base na
sua tensão de operação, por exemplo 69kV.
Entretanto, outras características dos
disjuntores são fornecidas, tais como:
– corrente nominal contínua
– máxima tensão nominal
– fator de faixa de tensão K
– corrente nominal de curto circuito na máxima
tensão nominal
Seleção de disjuntores
• A máxima tensão nominal é o maior valor de
tensão rms para a qual o disjuntor é projetado.
• O fator de faixa de tensão K é a máxima tensão
nominal / mínima tensão nominal. K determina a
faixa de tensão para a qual o produto Icc x Voperação
é constante.
• O importante na aplicação de disjuntores é não
exceder a máxima corrente de interrupção do
disjuntor (fator K x a corrente nominal de curto
circuito).
Seleção de disjuntores
Seleção de disjuntores
• Um método simplificado, denominado E/X, pode ser
utilizado para a definição de disjuntores
• Para sua aplicação deve ser desprezada a carga e,
consequentemente, sua corrente, além das
resistências.
• Para geradores, utiliza-se a reatância subtransitória.
• Para motores acima de 50HP, utiliza-se a reatância
subtransitória x 1,5.
• Motores abaixo de 50HP são desprezados.
Seleção de disjuntores
• Para uma falta na barra k:

Vf
I cc 
Z kk
• Onde Zkk é avaliado da seguinte forma:
• X/R = 15  a corrente calculada é a corrente de
curto nominal.
• X/R desconhecido  A corrente de curto nominal é
80% da corrente calculada.
Seleção de disjuntores
Seleção de disjuntores
Seleção de disjuntores
Seleção de disjuntores
Seleção de disjuntores
Seleção de disjuntores
Seleção de disjuntores
Seleção de disjuntores
Seleção de disjuntores
Seleção de disjuntores
Seleção de disjuntores

Das könnte Ihnen auch gefallen