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NORMAS

REGULAMENTADORAS
NR 7 e NR 9

Bethânia Nara
José Luiz Vieira Neto
Rafael Silva Dias
NR 9
Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais
(PPRA)
NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)

 Esta NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e


implementação do PPRA, por parte de todas as
empresas que admitam trabalhadores como
empregados segundo a CLT, independente do número
de trabalhadores e grau de risco.

 O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais


(PPRA) visa a preservação da saúde e da integridade
dos trabalhadores através da antecipação, avaliação e
controle de riscos ambientais no ambiente do trabalho,
tendo em consideração a proteção do Meio Ambiente
e dos Recursos Naturais.
NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)

 Cabe ao empregador:
Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do
PPRA como atividade permanente da empresa;
Garantir a interrupção das atividades e afastamento dos
trabalhadores, em situações de graves e iminentes riscos;

 Cabe ao trabalhador:
Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA
Seguir as orientações recebidas nos treinamentos
oferecidos dentro do PPRA
Informar ao superior hierárquico direto ocorrências que
possam implicar riscos à saúde dos demais trabalhadores
NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)

 Esta NR considera riscos ambientais:


Agentes físicos (ruídos, vibrações, pressões anormais,
temperaturas extremas, radiações ionizantes, infra-som e
ultra-som);
Agentes químicos (compostos que penetram no organismo
pela via respiratória na forma de poeira, fumos, névoas,
neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da
atividade de exposição, possam ter contatos ou ser
absorvido pelo organismo através da pele ou ingestão);
Agentes biológicos (bactérias, fungos, bacilos, parasitas,
protozoários, vírus, entre outros).
NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)

 A elaboração, implementação, acompanhamento e


avaliação do PPRA podem ser feitas pelo Serviço
Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina
do Trabalho (SEESMT) ou por pessoa que seja capaz de
desenvolver o que está previsto na NR.

 A profundidade e complexidade do PPRA de cada


estabelecimento depende da existência de riscos
ambientais na fase de antecipação ou reconhecimento,
caso não sejam identificados riscos nessa fase o PPRA se
resumirá às fases de antecipação dos riscos e do registro
e divulgação dos dados encontrados.
NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)

 A antecipação deverá envolver a análise de projetos de


novas instalações, métodos ou processos de trabalho,
ou de modificação dos já existentes, visando identificar
os riscos potenciais e introduzir medidas de proteção
para sua redução ou eliminação.

 Quando o uso de EPC’s não for viável ou suficiente,


deverão ser adotadas outras medidas como a utilização
de EPI’s, orientando os trabalhadores quanto ao uso e
limitações do mesmo;
NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)

 Um Engenheiro Químico pode contribuir na etapa de


reconhecimento de riscos ambientais:
 Determinando e localizando possíveis fontes geradoras;
 Identificando possíveis trajetórias e meios de
propagação dos agentes na Indústria Química;
 Caracterização de atividades e tipo de exposição;
 Obter dados existentes na indústria;
 A avaliação quantitativa deverá ser realizada para:
 Comprovar o controle da exposição ou a inexistência de
riscos identificados na etapa de reconhecimento;
 Dimensionar a exposição dos trabalhadores;
 Subsidiar o equacionamento das medidas de controle.
NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)

 O PPRA deverá estar escrito num documento


base contendo:
planejamento anual com estabelecimento de
metas, prioridades e cronograma;
estratégia e metodologia de ação;
forma do registro, manutenção e divulgação dos
dados;
periodicidade e forma de avaliação do
desenvolvimento do PPRA.
NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)

 As informações deste documento devem ser


apresentadas, discutidas com os membros da CIPA
(quando houver) e uma cópia deve ser anexada no
livro de Atas dessa comissão.

 Os dados deverão ser mantidos por um período de


vinte anos e esse registro deverá estar sempre
disponível aos trabalhadores interessados ou seus
representantes e para as autoridades competentes
NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)

 Lembrar que:

NR-9 NR-7
PPRA PCMSO

ASO
Portanto, o PCMSO também deve ser, no
mínimo anual.
NR 7
Programa de Controle Médico
de Saúde Ocupacional
(PCMSO)
NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)

 Esta NR obriga os estabelecimentos que tenham


empregados regidos pela CLT a implementar o
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
(PCMSO) visando promover e preservar a saúde e
integridade do trabalhador.
 Seguindo as diretrizes desta NR, o PCMSO deverá
avaliar os trabalhadores de forma individual e coletiva,
através de instrumentos clínico-epidemiológicos.
 O PCMSO visa a prevenção e diagnóstico dos agravos à
saúde do trabalhador, além de constatar casos de
doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde.
NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)

 Compete ao empregador elaborar e implementar de forma


efetiva o PCMSO, custeando sem ônus para o trabalhador
os serviços do mesmo;
 Deve ainda indicar dentre os médicos de Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina
do Trabalho (SEESMT), um coordenador responsável
pela execução da PCMSO, mesmo no caso de empresas
desobrigadas de manter médico na empresa pela NR4.
 Empresas prestadoras de serviços são responsáveis pela
implantação do PCMSO no lugar da empresa que a
contratou, e ainda devem se responsabilizar pelos riscos
aos quais o trabalhador está exposto.
NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)

 Excetua-se da obrigatoriedade de indicar médico


coordenador do PCMSO:
Empresas de grau de risco 1 e 2 com ate 25 empregados
Empresas de grau de risco 3 e 4 com até 10 empregados;
Empresas de 25 a 50 empregados e grau de risco 1 e 2,
mediante negociação;
Empresas de 10 a 20 empregados e grau de risco 3 e 4,
mediante negociação com a presença de um profissional do
órgão regional de segurança e saúde no trabalho;
Por determinação do Delegado Regional do Trabalho, com
base no parecer técnico conclusivo da autoridade regional
competente ou mediante negociação coletiva;
Esta não obrigatoriedade encerra-se em caso de
potencial risco grave aos trabalhadores.
NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)

 O médico deve realizar exames médicos ou encaminhar


para outro profissional especializado em patologia
ocupacional, que deve conhecer o ambiente e condições
de trabalho e riscos a que o trabalhador está exposto.
 Os exames da PCMSO, podem ser de caráter:
admissional, periódico, retorno ao trabalho, mudança de
função ou demissional.
 Os trabalhadores expostos aos riscos dos Quadros I e II
da NR, devem ser submetidos a exames complementares,
com freqüência prevista na NR ou por notificação do
órgão responsável, ou por negociação coletiva.
NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)

 Para cada exame médico realizado, emite-se o Atestado


de Saúde Ocupacional (ASO) em 2 vias, sendo a primeira
arquivada no local de trabalho para fins de fiscalização e a
segunda via entregue ao empregado.
 A ASO deve conter no mínimo:
 Nome completo, RG e função do trabalhador;
 Riscos ocupacionais específicos ou ausência deles segundo
as instruções da SSST;
 Indicar procedimentos médicos e exames complementares,
e data de realização;
 Nome do médico coordenador ou encarregado do exame e
respectivo CRM;
 Definição de apto ou inapto do trabalhador para a função
designada.
NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)

 O relatório anual deve constar do número e natureza dos


exames médicos realizados, estatística de resultados
anormais, bem como, planejamento para o ano seguinte;
deve ainda estar disponível para acesso imediato por
agentes de inspeção.
 Este relatório é de responsabilidade do médico
coordenador do PCMSO e deve ser apresentado e
discutido na CIPA (Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes / NR5) com cópia anexada no livro de atas.
 Os registros médicos devem ser mantidos por um período
de 20 anos após o desligamento do trabalhador;
 Toda empresa deverá estar preparada para prestar
primeiros socorros quando necessário.
NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)
Quadro II – Parâmetros para Monitorização da Exposição Ocupacional a alguns riscos à Saúde

Risco Exame Complementar Periodicidade dos Método de Execução


Exames
Telerradiografia Admissional e Anual Radiografia posição póstero-
Aerodispersóides do tórax anterior (PA) pela OIT 1980
FIBROGÊNICOS Técnica da American Thoracic
Espirometria Admissional e Bienal Society 1987
Admissional e Trienal,
Telerradiografia caso a exposição Radiografia posição póstero-
Aerodispersóides NÃO do tórax for < 15 anos anterior (PA) pela OIT 1980
FIBROGÊNICOS
Bienal, se a exposição
for > 15 anos
Técnica da American Thoracic
Espirometria Admissional e Bienal Society 1987
Condições Radiografia de articulações Admissional e Anual
Hiperbáricas coxo-femorais e escapulo-umerais
Radiações Ionizantes Hemograma completo e Admissional e Semestral
contagem de plaquetas
Hormônios Sexuais Apenas em Homens; Testosterona Admissional e Semestral
Femininos Total ou plasmática livre LH e FSH

Benzeno Hemograma completo e plaquetas Admissional e Semestral


NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)
Anexo II: Parâmetros para avaliar a audição de trabalhadores expostos a níveis sonoros elevados

 Perda Auditiva: Processo gradual e irreversível de alterações dos


limiares auditivos, devido a exposição a níveis de pressão elevados.
 Exames Audiológicos:
 Anamnese clínico ocupacional;
 Exame otológico;
 Exame audiométrico de acordo com prevê esta NR;
 O diagnóstico e a definição de aptidão para o trabalho, na suspeita de
perda auditiva, estão a cargo do médico coordenador do PCMSO ou do
médico contratado para realizar o exame. O médico deve ainda:
 Participar da implantação e execução de programas de prevenção da
progressão de perda auditiva;
 Disponibilizar cópias dos exames audiométricos para os
trabalhadores;
 Incluir os casos de perda auditiva no relatório anual do PCMSO;

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