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ESCOLAS

HERMENÊUTICAS
Prof. Dr. Luiz Carlos C. de Oliveira
TRÊS NÍVEIS

•Escolas Dogmáticas
•Escolas de Reação
•Escolas de
Interpretação Livre
ESCOLAS DOGMÁTICAS
• Escola Exegética: França, séc. XIX;
estrito legalismo; positivismo jurídico
a partir do culto à vontade do
legislador (sua intenção) e aos
códigos (principalmente o
napoleônico); sem lacunas; limitar o
arbítrio da interpretação científica;
juristas: Laurent, Mourlon, Toullier,
Proudhon, Bonnecase
• Parte do pressuposto de que o
intérprete é escravo da lei. Prega o
culto desmedido aos códigos,
inadmitindo qualquer lacuna. O
símbolo maior dessa Escola foi o
Código Civil Francês de 1804 (Código
de Napoleão).
• Este Código era considerado obra
completa e acabada, expressão da filosofia
liberal e individualista que triunfou com a
Revolução Francesa. De acordo com essa
Escola, os códigos não deixam nada ao
arbítrio do juiz, competindo-lhe, por meio
da interpretação gramatical (literal),
extrair o sentido do texto legal.
• Observa-se aqui um positivismo
exacerbado, sob o influxo da separação
das funções estatais, pugnando pela não-
interferência do Judiciário no campo do
Legislativo, por meio de outro método
interpretativo que não o literal.
ESCOLAS DOGMÁTICAS
• Escola de Viena: movimento positivista ou
normativista; conceitos jurídicos
puramente formais; distinguir o direito dos
fenômenos naturais (ser e dever ser);
distinguir e libertar o direito da sociologia
e filosofia; formalismo puro e lógico
(exclusão dos conteúdos variáveis);
vincular o direito ao Estado (positivismo
estatista); jurista: Hans Kelsen.
ESCOLAS DE REAÇÃO
• Escola Teleológica: interpretação
inspirada menos na lógica e mais no
caráter finalístico do direito; o fim e o
motivo criam o direito; garantia das
condições da vida social; fim social
não é uma intenção, mas uma
realidade objetiva; direito visto como
vivência e luta; jurisprudência dos
interesses; jurista: Ihering.
ESCOLAS DE REAÇÃO
• Escola Histórica: repúdio ao formalismo,
culto estrito e literalidade; outros
elementos de valor, como o sistêmico, o
histórico, o lógico, além, claro, do
gramatical; constante desenvolvimento;
investigar o direito e a sociedade; repúdio
à codificação; direito como ciência
orgânica e progressiva; jurista: Savigny.
• Savigny admitia as interpretações
gramatical, lógica, sistemática, histórica,
sociológica e teleológica. Sua maior
pretensão seria introduzir o método
hermenêutico na dogmática jurídica,
elevando o Direito ao patamar de ciência.
A dogmática hermenêutica é a Ciência do
Direito encarada na perspectiva da teoria
da interpretação.
ESCOLAS DE INTERPRETAÇÃO
LIVRE
• Escola da Livre Criação do Direito: a
intenção da lei seria o motivo do seu
aparecimento; diante das lacunas,
devemos recorrer a outras fontes
(costumes, jurisprudência e doutrina);
atividade do intérprete de acordo
com regras e princípios gerais da
ordem jurídica; jurista: François Gèny.
ESCOLAS DE INTERPRETAÇÃO
LIVRE
• Escola do Direito Livre: o domínio
imperativo da lei é muito restrito; as
visões do legislador são parte mínima do
mundo jurídico; livre busca do direito em
lugar da vontade do legislador; direito
natural: brotado de grupos e movimentos
sociais; o juiz tem apenas o compromisso
com a justiça; juristas: Eugène Ehrlich e
Hermann Kantorowicz.
ESCOLAS DE INTERPRETAÇÃO
LIVRE
• Escola Sociológica: o direito é um todo
orgânico; é necessário uma cultura
completa, conhecendo outras ciências;
pesquisar os elementos sociológicos do
direito (economia, política, moral,
religião); evolução dos fatos sociais; mais
experiência que lógica; mais utilitarismo
que racionalismo; juristas: Bufnoir
(França) e Roscoe Pound (EUA).
• Nas primeira décadas do século XX organizou-se
um movimento norte-americano liderado por
Roscoe Pound, auxiliado pela teoria da lógica
experimental de John Dewey e baseada ante os
princípios do bem-estar social.
• As condições do “Welfare State”(estado do bem-
estar), que são reações às frustrações liberais da
época, são adaptadas ao intuito jurídico por
Benjamim Cardozo, que também introduz os
processos subconscientes na atividade decisória
do juiz.
ESCOLAS DE INTERPRETAÇÃO
LIVRE
• Escola Egológica: “não é a lei que se
interpreta, mas a conduta humana
mediante a lei”; o juiz interpreta a lei
segundo a sua ciência e consciência; a
lei é um conselho, mas não é o
direito; compreender e valorar a
conduta humana; jurista: Carlos
Cóssio.
ESCOLAS DE INTERPRETAÇÃO
LIVRE
• Escola Vitalista: a função jurisdicional
escapa da criação legislativa; o direito
é forma de vida humana objetivada; a
norma é um pedaço da vida humana
e, enquanto vigente, é revivida de
modo atual, mas experimentando
novas realidades; jurista: Luís
Recaséns Siches.
Escola do direito natural ou do
jusnaturalismo(XVII e XVIII).
• Nos séculos XVII e XVIII teve início a Escola do Direito
Natural, a qual teve sua grande inspiração no holandês
Huig Van Der Groot, cujo nome foi adaptado para Hugo
Grotius.
• Opondo-se às doutrina teleológicas do feudalismo,
Grotius afirmava que o fundamento do Direito reside na
própria natureza humana.
• A ideia era a de que para além da legislação positiva
havia um Direito ideal, formado por princípios imutáveis
e verdadeiros em qualquer lugar, e que o homem o
descobre graças a sua razão.
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