0 Bewertungen0% fanden dieses Dokument nützlich (0 Abstimmungen)
36 Ansichten10 Seiten
O movimento da Negritude surgiu na década de 1930 com o objetivo de combater o racismo e a dominação francesa na África. Seus principais líderes foram Leopold Senghor e Aimé Césaire, que defendiam a ideia de um patrimônio cultural comum entre os africanos e a necessidade de fortalecimento das trocas culturais entre eles.
O movimento da Negritude surgiu na década de 1930 com o objetivo de combater o racismo e a dominação francesa na África. Seus principais líderes foram Leopold Senghor e Aimé Césaire, que defendiam a ideia de um patrimônio cultural comum entre os africanos e a necessidade de fortalecimento das trocas culturais entre eles.
O movimento da Negritude surgiu na década de 1930 com o objetivo de combater o racismo e a dominação francesa na África. Seus principais líderes foram Leopold Senghor e Aimé Césaire, que defendiam a ideia de um patrimônio cultural comum entre os africanos e a necessidade de fortalecimento das trocas culturais entre eles.
Movimento político literário nascido nos anos de 1930, cujos
principais representantes eram o senegalês Leopold Senghor, primeiro presidente do Senegal, e Aimé Césaire da Martinica, escritores e poetas. Eles não aceitavam a dominação francesa, denunciavam o racismo, e enfatizavam a necessidade de solidariedade entre os negros. Além disso, defendiam a ideia de que os africanos tinham um patrimônio cultural comum, daí a necessidade de estreitamento e trocas culturais entre eles. Ou seja, como os africanos tinham os mesmos interesses, seja culturais ou econômicos, para a negritude isso tinha que mudar, por meio da diminuição dessa mesmice cultural. Queriam algo mais diversificado. Foto de Leopold Senghor, à esquerda, e Aimé Césaire, à direita, principais líderes da negritude. Pan africanismo Pan-africanismo é o nome dado a uma ideologia que acredita que a união dos povos de todos os países do continente africano na luta contra o preconceito racial e os problemas sociais é uma alternativa para tentar resolvê-los.
A partir dessa ideologia foi criada a Organização de Unidade Africana (1963), que tem sido divulgada e apoiada, majoritariamente, por afrodescendentes que vivem fora da África.
Dentre as propostas da ideologia está a estruturação social do continente por meio
de um remanejamento étnico na África, unindo grupos separados e separando grupos rivais, por exemplo, tendo em vista que isso aconteceu durante a divisão continental imposta pelos colonizadores europeus. Além do resgate de práticas religiosas, como culto aos ancestrais e incentivo ao uso de línguas nativas, anteriormente proibidos pelos colonizadores.
Na realidade, o pan-africanismo é um movimento de caráter social, filosófico e
político, que visa promover a defesa dos direitos do povo africano, constituindo um único estado soberano para africanos que vivem ou não na África. É importante lembrar que esse movimento conseguiu mais popularidade que a negritude, e não tinha líderes principais. Emblema que promove a raça negra (Eu amo pessoas negras). Estudos de caso – Tabela representando a ordem em que alguns países africanos conquistaram a independência. Até 1975, a maioria dos países africanos haviam conquistado a independência. Em 1945, apenas 30 países africanos alcançaram tal façanha. País Ano Argélia 1962 Malawi 1964 Botsuana 1966 Guiné-Bissau 1974 Moçambique 1975 Eritreia 1993 Sudão do Sul 2011 A conquista queniana Na parte Oriental da África, que incluía o Quênia, até que ocorresse a independência de fato, houve alguns grupos étnicos, como os kikuyus, que era a forma como eram chamados os membros do grupo Kikuyu, uma das maiores etnias combatentes da África, que não tolerava a dominação inglesa. Os africanos viviam segregados em bairros afastados do centro de Nairóbi, e reservavam a eles os piores serviços. Seu principal líder era Kamau Wa Ngengi, mas conhecido como Jommo Kenyatta. Em 1944, Kenyatta fundou o Kamu (União Nacional Africana do Quênia), partido que lutava por autonomia e terra para os africanos. Depois, parte dos kikuyus montou uma organização guerrilheira chamada Mau-Mau, que atacava as propriedades britânicas. A polícia britânica respondeu com mais violência, prendendo milhares de kikuyus, incluindo o líder Jommo Kenyatta. Como a violência aumentou, a Grã-Bretanha decidiu negociar. Por fim, em 1963, formou-se a República do Quênia. No ano seguinte, Jommo Kenyatta foi eleito presidente, e governou o país até 1978. Mais um pouco sobre Jommo Kenyatta
Foto de Jommo Kenyatta. Apesar dos kikuyus
terem usado da violência, Kenyatta era um homem pacífico, mas defendia os kikuyus de todas as formas possíveis. A bandeira do Quênia
A Bandeira do Quênia baseia-se no preto, vermelho e verde, e foi
criada pela União Nacional Africana do Quênia (KANU), o partido político que lutou pela liberdade e independência do Quênia. Após a independência foram incluídas as listras brancas, que simbolizam a paz e a unidade, e o símbolo central, um escudo cruzado por duas lanças, que representa a cultura do povo guerreiro masai, etnia de marcante presença no país, e que simboliza a defesa da liberdade. O preto na bandeira simboliza o povo do Quênia, o vermelho o sangue derramado na luta pela liberdade e o verde as riquezas naturais. Fontes • Google Imagens • https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_pa%C3%ADses_por_ data_de_independ%C3%AAncia_ou_cria%C3%A7%C3% A30 • PERCíLIA, Eliene. "Pan-africanismo"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/geografia/panafricanismo.ht m>. Acesso em 19 de setembro de 2017. • Boulos Júnior, Alfredo. História: sociedade & cidadania – Edição reformulada. 9º ano / Alfredo Boulos Júnior – 2ª ed. – São Paulo: FTD, 2012, páginas 172 a 174. • http://geo5.net/bandeira-do-quenia/