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Arte Contemporânea
Vik Muniz
Double Mona Lisa after Warhol
Regina Silveira
21,9 x152,4 cm, 1999
LUZ/ZUL
2002
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ARTE MODERNA |
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ARTE CONTEMPORÂNEA
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Sociedade de consumo | Sociedade de comunicação
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REGIME DE CONSUMO | REDE
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Os diversos papéis podem ser desempenhados
Produtor Intermediário Consumidor |
por todos envolvidos nesta rede.
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Produtor: Artista |
O sistema é aberto, funciona como uma rede,
Intermediário: Marchand, crítico e curador. |
| se espalha, inclusive por meios que não são
Consumidor: Colecionador e público em geral. | considerados artísticos.
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A obra como um produto e o público distanciado |
| A arte é democratizada. Muitas obras
dela. Esta obra está inserida em uma instituição de | dependem da participação do público. A obra
arte, como um Museu, uma galeria ou uma |
pode estar em todos os lugares, no museu, na
universidade. |
| rua, na internet..
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Diferentes características:
Planaridade Desmaterialização
Qualidade Efemeridade
Abstração Ação
Clement Greenberg
No ensaio A Pintura Modernista, o crítico formalista Clement
Greenberg, estabelece os principais critérios da leitura formalista da
obra de arte moderna: “O modernismo critica do interior, mediante os
próprios procedimentos do que está sendo criticado (...) [As artes
demostraram que] o tipo de experiência que propiciavam era válido
por si mesmo e não podia ser obtido a partir de nenhum outro tipo de
atividade. (...) A tarefa de autocrítica passou a ser a de eliminar (...)
de cada arte todo e qualquer efeito que se pudesse imaginar ter sido
tomado dos meios de qualquer outra arte. Assim, cada arte se tornaria
‘pura’ e nessa pureza iria encontrar a garantia de seus padrões de
qualidade, bem como sua independência. ‘Pureza’ significa
autodefinição e a missão de autocrítica nas artes se tornou uma
missão de autodefinição radical”. Greenberg segue detalhando sua
definição de ‘pureza’: “Foi em nome do pura e literalmente ótico (...)
que os impressionistas puseram-se a minar o sombreado, a
modelagem, e tudo mais na pintura que parecesse sugerir o
escultural.”.
Os românticos assumem uma atitude crítica em relação às convenções artísticas e aos temas
oficiais impostos pelas academias de arte, produzindo pinturas históricas sobre temas da vida
moderna.
John Constable
Hadleigh Castle
1829
ARTE MODERNA Autocrítica ROMANTISMO
Sentindo-se um pouco
culpado pela sua pouca
participação nos
acontecimentos do país,
Delacroix pintou A
Liberdade Guiando o Povo
(1831), um quadro que o
estado adquiriu e que foi
exibido poucas vezes, por
ter sido considerado
excessivamente panfletário.
O certo é que a bandeira
francesa tremulando nas
mãos de uma liberdade
resoluta e destemida,
prestes a saltar da tela,
impressionou um número
não pequeno de
espectadores.
Eugène Delacroix
A Liberdade Guiando o Povo
1831
ARTE MODERNA Autocrítica REALISMO
O realismo de Gustave Courbet exemplifica, um pouco mais tarde, outra direção tomada pela
representação do povo e do cotidiano. As três telas do pintor expostas no Salão de 1850, Enterro
em Ornans, Os Camponeses em Flagey e Os Quebradores de Pedras, marcam o compromisso
de Courbet com o programa realista, pensado como forma de superação das tradições clássica e
romântica, assim como dos temas históricos, mitológicos e religiosos.
ARTE MODERNA Autocrítica REALISMO
Gustave Courbet
The Stone Breakers
1849
ARTE MODERNA Autocrítica REALISMO
O rompimento com os temas clássicos vem acompanhado na arte moderna pela superação das
tentativas de representar ilusionisticamente um espaço tridimensional sobre um suporte plano. A
consciência da tela plana, de seus limites e rendimentos inaugura o espaço moderno na pintura,
verificado inicialmente com a obra de Éduard Manet (1832 - 1883).
Edouard Manet
L'Exécution de
Maximilien,
Edouard MANET 1868-1869
"Le Fifre "
1866
161 x 97 cm
ARTE MODERNA Autocrítica | Planaridade REALISMO
As pinturas de Manet, na década de 1860, lidam com vários temas relacionados à visão baudelairiana de
modernidade e aos tipos da Paris moderna: boêmios, ciganos, burgueses empobrecidos etc. Além disso,
obras como Dejeuner sur L´Herbe [Piquenique sobre a relva] (1863) desconcertam não apenas pelo tema
(uma mulher nua, num bosque, conversa com dois homens vestidos), mas também pela composição
formal: as cores planas sem claro-escuro nem relevos; a luz que não tem a função de destacar ou modelar
as figuras; a indistinção entre os corpos e o espaço num só contexto.
As pesquisas de Manet são referências para o impressionismo de Claude Monet, Pierre Auguste
Renoir, Edgar Degas, Camille Pissarro, Paul Cézanne, entre muitos outros. A preferência pelo registro
da experiência contemporânea, a observação da natureza com base em impressões pessoais e sensações
visuais imediatas, a suspensão dos contornos e dos claro-escuros em prol de pinceladas fragmentadas e
justapostas, o aproveitamento máximo da luminosidade e uso de cores complementares favorecidos
pela pintura ao ar livre constituem os elementos centrais de uma pauta impressionista mais ampla
explorada em distintas dicções.
Claude Monet
Impressão Sol nascente, 1872
óleo sobre tela, 48x63 cm Alfred Sisley Edouard Manet
Garden Path in Louveciennes "Argenteuil "
(Chemin de l'Etarche) 1874
1873, 64 x 46 cm 145 x 113 cm
ARTE MODERNA Autocrítica NEOIMPRESSIONISMO
Em Seurat e Paul Signac (1863-1935) o rompimento com as linhas mestras do impressionismo verifica-se
pelo acento colocado na pesquisa científica da cor, que dá origem ao chamado pontilhismo. Aí, os trabalhos
se orientam a partir de um método preciso: trata-se de dividir os tons em seus componentes fundamentais. As
inúmeras manchas de cores puras que cobrem a tela são recompostas pelo olhar do observador e, com isso,
recupera-se a unidade do tom, longe do uso não sistemático de cores. ‘Um Domingo de verão na Grande
Jatte’ de Seurat, exposta na última mostra impressionista de 1886, anuncia o neo-impressionismo,
explicitando divergências no interior do movimento que reuniu Claude Monet (1840-1926), Pierre Auguste
Renoir (1841-1919), Edgar Degas (1834-1917) e tantos outros.
Longe de indicar um grupo coeso e articulado, o termo se dirige ao trabalho de pintores que, entre 1880
e 1890, exploram as possibilidades abertas pelo impressionismo, em direções muito variadas. A noção é
cunhada pelo crítico britânico Roger Eliot Fry (1866-1934) quando da exposição ‘Manet e os pós-
impressionistas’, realizada nas Grafton Galleries, em Londres, 1910, que incluía pinturas de Paul
Cézanne (1839-1906), Vincent van Gogh (1853-1890) e Paul Gauguin (1848-1903), considerados as
figuras centrais da nova atitude crítica em relação ao programa impressionista.
Edvard Munch
The Dance of Life
1899-1900
ARTE MODERNA Autocrítica | Planaridade EXPRESSIONISMO
Ernst Kirchner
Two Women in
the Street, 1914 Emil Nolde
The Last Supper, 1909
ARTE MODERNA Planaridade | Abstração ABSTRACIONISMO
INFORMAL
Em sentido amplo, abstracionismo refere-se às formas de arte não regidas pela figuração e pela
imitação do mundo. Em acepção específica, o termo liga-se às vanguardas européias das décadas de
1910 e 1920, que recusam a representação ilusionista da natureza. A decomposição da figura, a
simplificação da forma, os novos usos da cor, o descarte da perspectiva e das técnicas de modelagem e a
rejeição dos jogos convencionais de sombra e luz, aparecem como traços recorrentes das diferentes
orientações abrigadas sob esse rótulo. Inúmeros movimentos e artistas aderem à abstração, que se torna,
a partir da década de 1930, um dos eixos centrais da produção artística no século XX.
Wassily Kandinsky
Wassily Kandinsky Improvisation 7
Primeira aquarela abstrata 1910
1910
ARTE MODERNA Planaridade | Abstração ABSTRACIONISMO
GEOMÉTRICO
Suprematismo:
o suprematismo de Malevich vai defender uma arte livre de finalidades práticas e comprometida com
a pura visualidade plástica. Trata-se de romper com a idéia de imitação da natureza, com as formas
ilusionistas, com a luz e cor naturalistas - experimentadas pelo impressionismo - e com qualquer
referência ao mundo objetivo, que o cubismo de certa forma ainda alimenta.
.
Kazimir Malevitch
Supremus n°58
1916
ARTE MODERNA Planaridade | Abstração ABSTRACIONISMO
GEOMÉTRICO
Piet Mondrian
Mill in Sunlight,
1908
Composition with
Red, Blue, Black,
Yellow, and Gray.
1921.
ARTE MODERNA Autocrítica | Ruptura DADAÍSMO
O termo, cunhado por André Breton (1896-1966) a partir da idéia de 'estado de fantasia supernaturalista'
de Guillaume Apollinaire (1880-1918), traz consigo um sentido de afastamento da realidade ordinária
que o movimento surrealista celebra desde o primeiro manifesto, de 1924. A importância do mundo
onírico, do irracional e do inconsciente, anunciada já no texto inaugural, se relaciona diretamente ao uso
livre que os artistas fazem da obra de Sigmund Freud (1856-1939) e da psicanálise, permitindo-lhes
explorar nas artes o imaginário e os impulsos ocultos da mente.
Na década de 1960 os artistas defendem uma arte popular (pop), que se comunique diretamente com
o público por meio de signos e símbolos retirados do imaginário que cerca a cultura de massas e a
vida cotidiana. A defesa do popular traduz uma atitude artística contrária ao hermetismo da arte
moderna. Nesse sentido, a arte pop se coloca na cena artística que tem lugar em fins da década de
1950, como um dos movimentos que recusa a separação arte/vida. E o faz - eis um de seus traços
característicos - pela incorporação das histórias em quadrinhos, da publicidade, das imagens
televisivas e do cinema.
Bridget Riley
Nascida em Londres em 1931, Riley pretendeu representar o movimento com a utilização seqüencial de
elementos gráficos, como faixas que se sobrepõem, curvas onduladas, discos concêntricos e quadrados
ou triângulos que se repetem exaustivamente.
Bridget Riley
Blaze 3, 1963
ARTE CONTEMPORÂNEA Planaridade? OPTICAL ART
Cildo Meireles
Babel (2001)
Instalacão com rádios
ARTE CONTEMPORÂNEA Valorização da idéia ARTE CONCEITUAL
Paulo Bruscky
Artista multimídia, natural de Recife, desenvolveu
trabalho pioneiro no país ao utilizar as máquinas
copiadoras (xerox) no processo de criação. Realizou
filmes, vídeos e inúmeros livros de artista, organizou
importantes exposições de livros de artista e a primeira
exposição internacional de arte em out door no Recife
“Artedoors” em 1981. Nesse mesmo ano recebeu o
prêmio Guggenheim de Artes Visuais e, nesse período,
desenvolveu suas pesquisas em Nova York e Amsterdã.
Vive e trabalha em Recife.
Confirmado: é arte
Carimbo e decalque sobre
cartão postal, 1977.
ARTE CONTEMPORÂNEA Valorização da idéia ARTE CONCEITUAL
Piero Manzoni
Em 1960, Piero Manzoni criou suas primeiras “Esculturas Vivas”, assinando
pessoas. Inicialmente eram modelos contratados pelo artista. Em seguida,
passou a assinar o próprio público que freqüentava suas exposições. Logo
Manzoni começou a construir suas “Bases Mágicas”(mágica por transformar
em arte tudo que fosse colocado encima), pedestais que continham o desenho
de pegadas, onde a pessoa deveria se posicionar para que, enquanto estivesse
ali, se transformasse em obra de arte. Em ambos os casos a pessoa recebia um
certificado de autenticidade da obra.
O auge desta atitude de Manzoni é atingido em “Base do Mundo”, uma base
mágica em maior escala, de ferro, colocada de cabeça pra baixo no Parque
Herning, na Dinamarca, que dá suporte ao mundo inteiro.
Base do Mundo
1961
Ferro e bronze
82x100x100cm
ARTE CONTEMPORÂNEA Valorização da idéia ARTE CONCEITUAL
Nam June Paik nasceu em 20 de junho de 1932, em Seul. Em
Nam June Paik 1950, sua família deixou o país, fugindo da Guerra da Coréia,
e se instalou em Hong Kong e depois no Japão. Em 1964, foi
viver em Nova York.
Paik foi ainda pioneiro no uso de satélites de telecomunicação em projetos artísticos e chegou a
transformar a rotunda do Museu Guggenheim nova-iorquino em um espaço de experiência audiovisual.
O ponto de partida da obra de Minerva Cuevas é a intervenção artística e política em espaços que
vão do ambiente virtual da internet, ao tecido urbano e os museus. Com o projeto Mejor Vida
Corp., lançou em 1998 uma “companhia” que distribui produtos e serviços gratuitamente. Entre
eles estão tíquetes de metrô, carteiras de estudante, cartas de recomendação e adesivos com
códigos de barras que dão desconto nos supermercados
Taco de ojo -
Graphic
archive under
public
domain.
Patria I, 2005
ARTE CONTEMPORÂNEA Valorização da idéia MINERVA CUEVAS
Tepito, 2005.
ARTE CONTEMPORÂNEA Diversidade | Contaminação | Efemeridade
VIK MUNIZ
Vik Muniz
Medusa Marinara
1997
Vik Muniz
Vik Muniz Narcissus, after Caravaggio
Double Mona Lisa after Warhol
21,9 x152,4 cm, 1999 Pictures of Junk series, 2005
ARTE CONTEMPORÂNEA Diversidade | Contaminação PHIL HANSEN
48 Mulheres
305cm x 193cm
ARTE CONTEMPORÂNEA Diversidade | Contaminação PHIL HANSEN
Detalhe do desenho
Até 30/04/2005
178cm x 229cm
ARTE CONTEMPORÂNEA Democratização | Ação | Efemeridade GIA
ARTE CONTEMPORÂNEA Democratização | Ação | Efemeridade GIA
ARTE CONTEMPORÂNEA Contaminação | Pluralidade REGINA SILVEIRA
Luz/Zul, 2003, projeção e vinil adesivo, 60 m2, "Claraluz ", Transit, 2001, projeção, medidas variáveis,
Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo, SP, Brasil. "Rede de Tensão",
Bienal 50 Anos, São Paulo, SP, Brasil.
ARTE CONTEMPORÂNEA Contaminação | Pluralidade | Efemeridade
MARCE-LÍ
ANTÚNEZ ROCA
Sugestões de sites:
• www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm
• www.bienalmercosul.art.br
• www.artcyclopedia.com (em inglês)