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Eficiência Energética

Aula 3 – Geração Distribuida

Prof. MSc Jacson Ferreira


Geração Distribuída (GD) é uma expressão usada para designar a geração
elétrica realizada junto ou próxima do(s) consumidor(es)independente da
potência, tecnologia e fonte de energia. A geração distribuída pode ser
definida como uma fonte de energia elétrica conectada diretamente à rede de
distribuição.
Coogeração

Biocombustão
Geradores
Emergência

Geração
Distribuída
Geradores
PCH Horários
de Ponta

Eólica Fotovoltaica
De acordo com Resolução Normativa 687/2015, responsável por constituir
as condições regulatórias para a inserção da geração distribuída na matriz
energética brasileira, são apresentadas as seguintes definições:

• Microgeração distribuída: central geradora de energia elétrica, com


potência instalada menor ou igual a 75 kW e que utilize cogeração
qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, ou fontes renováveis de
energia elétrica, conectada na rede de distribuição por meio de instalações
de unidades consumidoras;

• Minigeração Distribuída: central geradora de energia elétrica, com


potência instalada superior a 75 kW e menor ou igual a 3 MW para fontes
hídricas ou menor ou igual a 5 MW para cogeração qualificada, conforme
regulamentação da ANEEL, ou para as demais fontes renováveis de energia
elétrica, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de
unidades consumidoras;
CONDIÇÕES DE ADESÃO

Compete ao consumidor a iniciativa de instalação de micro ou minigeração


distribuída – a ANEEL não estabelece o custo dos geradores e tampouco
eventuais condições de financiamento. Portanto, o consumidor deve
analisar a relação custo/benefício para instalação dos geradores, com base
em diversas variáveis:

• tipo da fonte de energia (painéis solares, turbinas eólicas, geradores a


biomassa, etc),
• tecnologia dos equipamentos,
• porte da unidade consumidora e da central geradora,
• localização (rural ou urbana),
• valor da tarifa à qual a unidade consumidora está submetida,
• condições de pagamento/financiamento do projeto e
• existência de outras unidades consumidoras que possam usufruir dos
créditos do sistema de compensação de energia elétrica.
IMPORTANTE

É importante ressaltar:

• Para unidades consumidoras conectadas em baixa tensão (grupo B), ainda


que a energia injetada na rede seja superior ao consumo, será devido o
pagamento referente ao custo de disponibilidade – valor em reais
equivalente a 30 kWh (monofásico), 50 kWh (bifásico) ou 100 kWh
(trifásico).

• Já para os consumidores conectados em alta tensão (grupo A), a parcela


de energia da fatura poderá ser zerada (caso a quantidade de energia
injetada ao longo do mês seja maior ou igual à quantidade de energia
consumida), sendo que a parcela da fatura correspondente à demanda
contratada será faturada normalmente.
SISTEMA DE COMPENSAÇÃO DE
ENERGIA ELÉTRICA

Quando a energia injetada


na rede for maior que a
consumida, o consumidor
receberá um crédito em
energia (kWh) a ser
utilizado para abater o
consumo em outro posto
tarifário (para
consumidores com tarifa
horária) ou na fatura dos
meses subsequentes. Os
créditos de energia
gerados continuam válidos
por 60 meses (5 anos)
SISTEMA DE COMPENSAÇÃO
DE ENERGIA ELÉTRICA

Há ainda a possibilidade de o consumidor utilizar esses créditos em outras


unidades previamente cadastradas dentro da mesma área de concessão,
definidas da seguinte forma:

Autoconsumo remoto: consumo de unidades consumidoras do mesmo


titular situadas em outro local, desde que na área de atendimento de uma
mesma distribuidora

Geração compartilhada: diversos interessados se unam em um consórcio


ou em uma cooperativa, instalem uma micro ou minigeração distribuída e
utilizem a energia gerada para redução das faturas dos consorciados ou
cooperados.

Empreendimento com múltiplas unidades consumidoras (condomínios): a


energia gerada pode ser repartida entre os condôminos em porcentagens
definidas pelos próprios consumidores.
EXEMPLO DE FATURAMENTO PELO SISTEMA DE COMPENSAÇÃO DE
ENERGIA ELÉTRICA

Consumidor do grupo B (baixa tensão)

Neste primeiro exemplo, vamos considerar a existência de uma unidade


consumidora trifásica (custo de disponibilidade igual ao valor em reais
equivalente a 100 kWh), localizada na cidade de Belo Horizonte, que tenha
instalado equipamentos de microgeração solar fotovoltaica com potência de
2 kW (pico), e cujo consumo médio mensal seja de 418 kWh.

Para efeitos de cálculo, foi utilizada a tarifa de 0,51 R$/kWh da Cemig, sem
a incidência de impostos federais e estaduais (PIS/COFINS e ICMS). Com
base nos níveis mensais de irradiação solar na localidade, foi estimada para
a unidade consumidora (UC) a geração de energia (injetada), conforme
apresentado na tabela a seguir.
Os benefícios da Geração Distribuída para o Brasil

•Diversificação da matriz energética;

•São evitadas perdas por transmissão de energia, considerando que a


geração distribuída é disponibilidade próxima ao consumo;

•Geração de empregos de qualidade - 30 empregos diretos e 3,1 empregos


indiretos por MW instalado (Fonte ABSOLAR);

•Possibilidade de desenvolver cadeia produtiva nacional;

•Equilíbrio de cargas no sistema na rede de distribuição e na fronteira com a


rede básica;

•Matriz energética mais sustentável;

•Melhor aproveitamento dos recursos;

•Maior eficiência energética nos empreendimentos;


A Geração Distribuída fotovoltaica no Mundo
Seja pela diversificação da matriz energética, domínio da tecnologia ou busca
por minimização dos impactos ambientais provindos de fontes não sustentáveis,
a geração distribuída vem se consolidando no mundo como uma das formas
mais inteligentes de se produzir energia:

A Geração Distribuída no Japão


1994 – Instituiu o programa 70.000 telhados solares;
US$ 457 Milhões em investimentos no programa;
Redução fiscal para a indústria solar;
Subsídios para o financiamento de energia solar;
Resultados: Aumento de 15 MW em 1993 para 127 MW em 2001.
A Geração Distribuída na Alemanha

1991 – Instituição da Lei Feed–in–Law;


Venda de energia provinda de geração distribuída: A concessionária é obrigada a comprar
toda energia gerada pelos sistemas fotovoltaicos, pagando uma tarifa prêmio por essa
energia;
1991 a 1995 – Instituição do Programa 1.000 telhados fotovoltaicos oferecendo uma
subvenção de 70% do custo inicial de instalação do projeto;
1999 - "100.000 Roofs Solar Programme" – Programa do governo objetivando a instalação de
10.000 telhados solares contando com financiamento de 0% de juros e 10 anos para o
financiamento;
Resultados: Consolidação da Alemanha como a maior referência em fomento a geração de
energia solar fotovoltaica mundial;
Incentivos para a Geração Distribuída no Brasil

• Revogou o Convênio que orientava a tributação da energia injetada na rede. Cada estado passou a
decidir se tributa ou não a energia injetada. Até o momento, os seguintes estados aderiram: SP, PE,
GO, CE, TO, RN, MT, BA, DF, MA, RJ, RS, RR, AC, AL e MG

• O Governo Federal, através da Lei n° 13.169, isentou o PIS e COFINS a energia injetada na rede;

• O Governo Federal criou o Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia


Elétrica (ProGD) com intuito de fomentar a geração distribuída no Brasil;

• Existe a tendência de que municípios passem a adotar medidas de incentivo para a dedução de
IPTU para a geração distribuída como é o caso do município de Palmas em TO;

• Dedução de imposto de renda por amortização de equipamentos;

• Foi aprovado na Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado o projeto de Lei 371 de


2015 para o resgate do FGTS para aquisição de sistemas de microgeração;

• Estão disponíveis no mercado linhas de financiamento para a geração distribuída: Mais Alimentos
(Pronaf), Economia Verde (Desenvolve SP), Finem (BNDES), PE Solar (Agefepe), Crédito produtivo
energia solar (Goiás Fomento), FNE Sol (BNB), Construcard (Caixa Econômica Federal), CDC
Eficiência Energética (Santander), Proger (Banco do Brasil), Consórcio Sustentável (Sicredi) além
das empresas que estão oferecendo soluções financiadas através de contratos de performance
(ESCO) e alugueis.

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