BRASIL COLÔNIA

EXPANSÃO MARITIMA
• 1492 a esquadra
comandada por Cristovão
Colombo chega as
Antilhas.

• 1494 Portugal e Espanha

assinam o Tratado de
Tordesilhas dividindo as
terras da América. De
acordo com o Tratado as
terras portuguesas ficavam
a 370 léguas das Ilhas de
Cabo Verde.
• 1500 a esquadra de Pedro Álvares Cabral chega a Baía de
Cabrália.

• O objetivo de Cabral é tomar posse das terras divididas

com a Espanha a 6 anos. Dessa forma, podemos concluir
que não houve descobrimento.
• Primeira missa realizada em terras da América
Portuguesa.
1º fase – Período Pré-Colonial (1500-1530)

• Criação de feitorias para

armazenar o pau-brasil.

• Expedições de reconhecimento
e guarda do litoral.

• os portugueses utilizaram o
escambo, ou seja, deram
espelhos, apitos, chocalhos e
outras bugigangas aos nativos
em troca do trabalho (corte do
pau-brasil e carregamento até
as caravelas).
EXPLORAÇÃO DO PAU-BRASIL
 2º fase – Período Colonial
• Portugal só começou a povoar o as terras do Brasil a partir
de 1530.

• O comércio com o oriente já apresentava sinais de declínio e

o governo português necessitava de algo que o substituísse
na economia.

• Além disso a falta de um contingente português no Brasil

simbolizava a outras nações o abandono das terras.

• Motivos:

1. investidas estrangeiras
2. decadência do comércio com Oriente
3. economia portuguesa em péssimo estado
4. esperança de encontrar ouro no Brasil
• A primeira expedição colonizadora ocorreu em 1530, sob a
chefia de Martim Afonso de Souza, que veio para o Brasil
com as seguintes atribuições:

1. expulsar piratas das costas brasileiras

2. organizar expedições em busca de ouro
3. iniciar o povoamento da colônia
4. criar organizações administrativas
 CAPITANIAS HEREDITÁRIAS

• Sistema através do qual o território foi dividido em faixas invendáveis

e doadas a homens de confiança do rei.

• Denominados capitães donatários suas principais funções eram:

1. administrar as terras e protegê-las.

2. Exercer a justiça e cobrar impostos.

3. Fundar vilas.

4. Incentivar a produção de artigos lucrativos.

5. Distribuir grandes lotes de terras chamados “sesmarias”, a outros

portugueses que quisessem vir para o Brasil.

Fazer da capitania uma empresa lucrativa a economia portuguesa.

FUNDAÇÃO DA CIDADE DE SALVADOR
• O mais interessante é que Salvador foi uma cidade projetada à
distância. Miguel de Arruda, o mestre de obras do reino, era o
chefe de Luís Dias, que por sua vez, foi nomeado um tipo de
chefe de uma sucursal do reino (Salvador). E o objetivo para a
construção da cidade era esse: Salvador seria o braço do
império português nas Américas, o centro da administração
colonial, posto que manteve por mais de 200 anos.

• Em 29 de Março de 1549 chegam, pela Ponta do Padrão Tomé

de Sousa e comitiva para fundar uma cidade-fortaleza
chamada do São Salvador. Nasce assim a cidade de Salvador:
já cidade, já capital, sem nunca ter sido província. Todos os
donatários das capitanias hereditárias eram submetidos à
autoridade do primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de
Sousa.
BAIA DE TODOS OS SANTOS
 GOVERNO GERAL

1. Acompanhar, avaliar e auxiliar o desempenho das

capitanias;
2. Estimular o desenvolvimento da prioridade econômica:
cana-de-açúcar;
3. Apoiar o reconhecimento e a exploração do interior do
território;
4. Promover o povoamento, fundando vilas;
5. Controlar a relação com os índios;
6. Defender as terras contra estrangeiros.
7. Foram criadas as câmaras municipais e Salvador
capital da colônia.
• Se não tivesse sido possível produzir açúcar dificilmente Portugal teria
tido como resistir à pressão dos outros países.

• Produção de açúcar no Brasil foi a primeira produção agrícola na

América. Antes havia extração, espoliação ou comércio.

• Condições necessárias (porém não suficientes) para que fosse possível

produzir açúcar economicamente no Brasil.
Êxito da Empresa Agrícola:

• Experiência obtida na produção nas ilhas do Atlântico.

• Experiência e organização comercial.

• Holandeses dominavam a comercialização do açúcar

brasileiro.

• Os Holandeses foram instrumentais na provisão de

financiamento, refino e comercialização.

• Se o açúcar era a especiaria desejada na Europa, um

produto que faria da colônia um investimento lucrativo.
Por que produzir outro produto?
ECONOMIA DE SUBSISTÊNCIA

• Fumo – moeda de troca juntamente com a aguardente por escravos no

continente africano.

• Pecuária

• Algodão

• mandioca
UNIÃO IBÉRICA

• Em 1578, o rei D. Sebastião I morrera na batalha de Alcacer-Quibir contra

os mouros, no norte da África, não deixando herdeiros.

• O trono português foi ocupado pelo cardeal Dom Henrique, tio-avô de D.

Sebastião I, que morreu em 1580. Extinguia-se com ele a dinastia de Avis.

• Portugal conserva sua autonomia mas é governada por um Vice-Rei

escolhido pelo soberano espanhol.

• Portugal participa da guerra dos espanhóis contra os Habsburgos na

Europa, perdendo recursos humanos e financeiros, incluindo sua marinha
e parte significativa do império colonial.
• Perde apoio o apoio da Holanda no financiamento, refino e comércio do
açúcar.

• Perde o comércio asiático, restando-lhe apenas o Brasil e algumas posses

na África.

• Brasil “visitado” por holandeses que se instalou em Pernambuco em

1630.

• Perde sentido o Tratado de Tordesilhas e a colonização se expande à oeste.

• Vigora na colônia um relativo “relaxamento do exclusivo metropolitano”.

• Enfraquecimento político e econômico da monarquia que só não será pior
diante da descoberta em fins do século XVII de ouro no Brasil.

• Privado do comércio asiático, Portugal reforça o exclusivo metropolitano.

• Êxodo em Portugal com direção ao Brasil amplia escassez de mão de obra e

agravam-se conflitos na colônia.

• Luta contra Holandeses que invadiram Pernambuco em 1630 e que são

expulsos apenas 14 anos depois do final da União.

• Os holandeses não se tinham apoderado do Brasil com a intenção de o

colonizar . O que movia-os, sobretudo o interesse mercantil.
A CONCORRENCIA ANTILHANA

• Holandeses expulsos se instalam nas ilhas do Caribe.

• Com o conhecimento técnico do cultivo e processamento e dominando a

distribuição européia do produto, holandeses e mais tardes outros
(franceses) quebram o monopólio português.

• Na segunda metade do século XVII, Portugal exporta apenas metade do que

exportava no começo do século ao mesmo tempo que os preços
continuavam em declínio.

• A renda real se reduziu a um quarto da renda real anterior.

Mineração

• A descoberta de ouro no Brasil provocou uma verdadeira “corrida do ouro”,

durante todo século XVIII.

• Brasileiros de todas as partes, e até mesmo portugueses, passaram a migrar

para as regiões auríferas, buscando o enriquecimento rápido.

• A exploração de minas de ouro dependia de altos investimentos em mão-

de-obra (escravos africanos), equipamentos e compra de terrenos.

• Somente os grandes proprietários rurais e grandes comerciantes

conseguiram investir neste lucrativo mercado.
• Quem encontrava ouro na colônia deveria pagar o quinto.

• Criação das Casas de Fundição (órgão do governo português), que derretia

o ouro, transformava-o em barras (com o selo da coroa portuguesa) e
retirava 20% (um quinto) para ser enviado para Portugal.

• Este era o procedimento legal e exigido pela coroa portuguesa, porém,

muitos sonegavam mesmo correndo riscos de prisão ou outras punições
mais sérias como, por exemplo, o degredo.

• Desenvolvimento da região Sudeste e declínio do Nordeste. A coroa

portuguesa resolveu mudar a capital da colônia de Salvador para o Rio de
Janeiro.
• Diversificação social; novas relações de trabalho e possibilidade de escravos
ficarem com uma certa quantidade do ouro que encontravam (compra de
alforria).

• No final do ciclo, volume enviado para Portugal cai para 4.300kg/ano.

• A exploração de diamantes (Diamantina) também foi expressiva.

• Aumento rápido da população colonial.

• Ampliação da ocupação territorial em direção ao interior.

• Propensão à urbanização.
• Formação de mercado interno.

• Acentuação da divisão social do trabalho.

• Estreitamento dos vínculos econômicos inter-regionais

SOCIEDADE COLONIAL

• Agrária

• Escravista

• Pouca mobilidade

• Patriarcal

• A vida social se restringia quase que exclusivamente às festas religiosas.

• Durante o período colonial brasileiro, a mão-de-obra predominante foi a

dos escravos.

• Inicialmente, os escravizados foram os indígenas.