Proteção do Complexo

Dentinopulpar
Aspectos Biológicos
 Proteção Pulpar

 Importância
Quando houver perda de substância dental, e conseqüentemente o dente
deve ser restaurado, é necessário que a vitalidade do complexo
dentinopulpar seja preservada Mondelli 1998

Colgate Colgate Colgate

 Proteção Pulpar

 Importância
A polpa e a dentina não possuem somente a mesma origem embrionária,
como mantém uma relação de íntimo contato através de toda a existência do
elemento dental Mjör et al. 2001

Esmalte
Dentina

Tecido pulpar

Pereira 2004
Colgate; adaptado por Raucci-Neto 2007
 Proteção Pulpar

 Importância
Tudo oDentina
que afetar a dentina irá afetar a polpa, assim como a recíproca é
Única entidade funcional
Polpa
verdadeira. Ogawa et al., 1983
Mjör et al. 2001

Esmalte
Dentina

Tecido pulpar

Pereira 2004
Colgate; adaptado por Raucci-Neto 2007 www.thejcdp.com
 Proteção Pulpar
Complexo Dentinopulpar
 Importância
Tecido pulpar

Odontoblastos

Esmalte Capilar
Dentina
Nervos

Tecido pulpar

Hemácias

Mondelli 1998 Células Plasma

indiferenciadas
Mjör et al. 2001 – adaptado por Raucci-Neto 2007

Pereira 2004
Colgate; adaptado por Raucci-Neto 2007
 Proteção Pulpar
Complexo DentinoPulpar

 Formação da dentina
Deposição e mineralização de matriz colágena ten Cate 2000

De Oliveira 2006 De Oliveira 2006

 Proteção Pulpar
Complexo DentinoPulpar

 Formação da dentina
Deposição e mineralização de matriz colágena ten Cate 2000

Túbulo dentinário

Prologamento
odontoblástico

Raucci-Neto 2007
 Proteção Pulpar
Complexo Dentinopulpar

 Formação da dentina
Deposição e mineralização de matriz colágena
Túbulos dentinários

Deslocamento centrípeto Pereira 2004

 Proteção Pulpar
Complexo Dentinopulpar
 Dentina

Limite amelodentinário
10.000/mm2

Região média
20.000 a 30.000/mm2

Próximo à polpa
50.000/mm2

Pereira 2004

Colgate; adaptado por Raucci-Neto 2007

 Proteção Pulpar
Complexo Dentinopulpar
Dentina primária
Dentina secundária Formada durante o desenvolvimento
do dente
Formada após desenvolvimento
do dente

Esmalte

Pereira 2004-adaptado por Raucci-Neto 2007

Polpa
Função biológica natural programada dos odontoblastos

Pereira 2004
 Complexo Dentinopulpar
Causas de injúria
Químicos Estímulos Físicos
Mecânicos

Material Restaurador
Elétricos

Toxinas Bacterianas
Térmicos

Radiação

Mondelli 1998
 Complexo Dentinopulpar
Causas de injúria
Químicos Estímulos Físicos

DOR

Nervos sensoriais
Mjör 2001 – adaptado por Raucci-Neto
 Complexo Dentinopulpar
Causas de injúria
Químicos Estímulos Físicos
 Lesão cariosa  Preparo cavitário

www.thejcdp.com www.thejcdp.com
 Proteção Pulpar
Complexo Dentinopulpar
Dentina esclerosada Dentina terciária
(translúcida)
Alteração da dentina Formação de nova
estrutura dentinária
Deposição mineral nos túbulos
dentinários
Diminuição da permeabilidade
dentinária
Diminuição da sensibilidade
dolorosa

Atividade metabólica do biofilme

Pereira 2004-adaptado por Raucci-Neto 2007

Modificações por Pereira

agressão2004 Raucci-Neto 2007

Mjör 2001

Pereira 2004
 Proteção Pulpar
Injúria e reparo
Dentina terciária
Injúria mínima Injúria severa

1 3
2 1
2

Dentina Reacional Dentina Reparadora

1- Cárie incipiente ou preparo cavitário superficial
2- Deposição de dentina pelos odontoblastos primários
1- Exposição pulpar por cárie ou preparo
2- Proliferação, migração e diferenciação
de células odontoblastóides
3- Deposição de dentina por odontoblastos
recém diferenciados

Pereira 2004-adaptado por Raucci-Neto 2007

 Proteção Pulpar
Injúria e reparo
Dentina terciária

1 3
2 1
2

Detina Reacional Dentina Reparadora

1- Exposição pulpar por cárie ou preparo
2- Proliferação, migração e diferenciação
1- Cárie incipiente ou preparo cavitário superficial Pereira 2004
de células odontoblastóides
2- Deposição de dentina pelos odontoblastos primários 3- Deposição de dentina por odontoblastos
Menos mineralizada Túbulos dentinários irregulares
recém diferenciados

Pereira 2004-adaptado por Raucci-Neto 2007

 Proteção Pulpar
Fatores para a indicação

Profundidade da cavidade

Condição pulpar

Idade do paciente

Mondelli 1998
 Proteção Pulpar
Fatores para a indicação
 Profundidade da cavidade

Colgate; adaptado por Raucci-Neto 2007 Colgate; adaptado por Raucci-Neto 2007 Colgate; adaptado por Raucci-Neto 2007

RASA MÉDIA PROFUNDA

Até 1/3 da dentina 1/3 a 2/3 de dentina 2/3 de dentina
0,5 a 1,0 mm 1,0 a 1,5 mm 0,5 mm remanescente
 Proteção Pulpar
Fatores para a indicação
 Profundidade da cavidade

Colgate; adaptado por Raucci-Neto 2007 Colgate; adaptado por Raucci-Neto 2007 Colgate; adaptado por Raucci-Neto 2007

RASA MÉDIA PROFUNDA

Colgate; adaptado por Raucci-Neto 2007
Até 1/3 da dentina 1/3 a 2/3 de dentina 2/3 de dentina
PROFUNDA COM EXPOSIÇÃO
0,5 a 1,0 mm 1,0 a 1,5 mm 0,5 mm remanescente
 Proteção Pulpar
Fatores para a indicação
 Condição pulpar

Reversível Tecido Pulpar Irreversível

- Dor provocada e momentânea - Dor espontânea, contínua,

intermitente, pulsátil, reflexa

- Cor normal - Cor alterada

- Periápice negativo - Periápice positivo nos estágios

mais avançados do processo

Pereira 2004
 Proteção Pulpar
Fatores para a indicação
 Idade do paciente
Preparos semelhantes Diferença na dentina remanescente

Colgate; adaptado por Raucci-Neto 2007

 Proteção Pulpar
Fatores para a indicação
 Idade do paciente
Qualidade e velocidade resposta biológica do tecido pulpar

Polpa jovem Polpa envelhecida

Fibras

Células

Vasos

Mjör 2001 Mjör 2001

 Proteção Pulpar
Materiais utilizados

Características ideais

- Bactericida e bacteriostático;
- Estimular a formação de dentina terciária;
- Remineralizar dentina remanescente;
- Biocompatível.

Mondelli 1998
 Proteção Pulpar
Materiais utilizados

Hidróxido de Cálcio

- pH altamente alcalino;
- Estimula a formação de dentina reacional;
- Ação antibacteriana;
- Proteção contra estímulos térmicos;
- Hidrossolúvel.
Farhad & Mohammadi, 2005; Ruiz & Mitra, 2006

Savaris & Corrêa-Afonso 2007

 Proteção Pulpar
Materiais utilizados

Cimento de Ionômero de Vidro

- Adesividade às estruturas dentais;

- Coeficiente de expansão térmica dentina;
- Liberação de Flúor;
- Biocompatibilidade.
Burke et al., 2006; Ruiz & Mitra 2006

Savaris & Corrêa-Afonso 2007

 Proteção Pulpar
Técnicas

 Proteção Pulpar Indireta

 Capeamento pulpar indireto ou

tratamento expectante

 Proteção pulpar direta ou capeamento pulpar

 Proteção Pulpar
Técnicas

 Proteção Pulpar Indireta

Cavidade Rasa Material Restaurador

Cimento de Ionômero de Vidro

Cavidade Média
Material Restaurador

Cimento de hidróxido de Cálcio

Cavidade Profunda Cimento de Ionômero de Vidro
Material Restaurador

Hilton & Summitt, 2001

 Proteção Pulpar
Técnicas
 Proteção Pulpar Indireta
Cavidade Rasa

Raucci-Neto & Messias 2007

 Proteção Pulpar
Técnicas
 Proteção Pulpar Indireta
Cavidade Rasa

Raucci-Neto & Messias 2007

 Proteção Pulpar
Técnicas
 Proteção Pulpar Indireta
Cavidade Rasa

Raucci-Neto & Messias 2007

 Proteção Pulpar
Técnicas
 Proteção Pulpar Indireta
Cavidade Média

Proteção com cimento de

ionômero de vidro

Corrêa-Afonso & Messias 2007

 Proteção Pulpar
Técnicas
 Proteção Pulpar Indireta
Cavidade Média

Corrêa-Afonso & Messias 2007

 Proteção Pulpar
Técnicas
 Proteção Pulpar Indireta
Cavidade Profunda

Corrêa-Afonso & Messias 2007

 Proteção Pulpar
Técnicas
 Proteção Pulpar Indireta
Cavidade Profunda

cimento de ionômero de vidro

hidróxido de cálcio

Corrêa-Afonso & Messias 2007

 Proteção Pulpar
Técnicas
 Proteção Pulpar Indireta
Cavidade Profunda

Corrêa-Afonso & Messias 2007

 Proteção Pulpar
Técnicas
 Capeamento pulpar indireto ou tratamento expectante

Cavidades profundas

Risco de exposição

Diagnóstico pulpar duvidoso

 Proteção Pulpar
Técnicas
 Proteção pulpar direta ou capeamento pulpar

Cavidade Profunda com exposição pulpar

Hidróxido de Cálcio PA (pó)

Cimento de hidróxido de Cálcio
Cimento de Ionômero de Vidro
Material Restaurador
 Proteção Pulpar
Técnicas
 Proteção pulpar direta ou capeamento pulpar

Corrêa-Afonso & Palma-Dibb 2006

 Proteção Pulpar
Técnicas
 Proteção pulpar direta ou capeamento pulpar

Cimento de ionômero de vidro

Pó de hidróxido de cálcio

Cimento de hidróxido de cálcio

Corrêa-Afonso & Palma-Dibb 2006

 Proteção Pulpar
Técnicas
 Proteção pulpar direta ou capeamento pulpar

Corrêa-Afonso & Palma-Dibb 2006

 Cavidade Rasa Material restaurador

Cimento de Ionômero de vidro

Cavidade Média
Material restaurador

Corona & Galafassi, 2009

Mondelli, 1998
Cimento de Hidróxido de cálcio
Cavidade Profunda Cimento de Ionômero de vidro
Material restaurador
 Proteção Pulpar Direta

Cavidade Profunda com Exposição Pulpar

Hidróxido de cálcio PA
Cimento de Hidróxido de cálcio
Cimento de Ionômero de vidro
Material restaurador

Corona & Galafassi, 2009

Mondelli, 1998

Mondelli 1998, modificado por Colucci 2006

Caso Clínico - 2
Caso Clínico - 3
 Proteção Pulpar
Considerações finais

A escolha mais apropriada de proteção do complexo dentinopulpar

Tratamento biológicamente orientado

Manutenção da vitalidade pulpar

Odontologia Restauradora voltada para

a promoção de saúde