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FLUXO DE CAIXA

2ª semana
1
Recapitulando...

• Fluxo de informações: sua importância;


• Ciclos básicos de uma organização;
PRODUÇÃO FINANCEIRO
(estoques e custos) (contas a pagar e receber)

GESTOR

RH MARKETING
(folha de pagamento) (vendas)

• Fatores internos e externos que afetam o fluxo de caixa;


• Definição de fluxo de caixa;

2
Recapitulando...

• Enfoque do Cash Management (Diretor financeiro) pg. 42;


• Organograma de fluxo de caixa (pg. 54);
 operacional;
 de investimentos;
 de financiamento.
• Lucro x caixa;
• Regime de competência e regime de caixa.

3
RELATÓRIOS CONTÁBEIS

4
RELATÓRIOS CONTÁBEIS
Balanço Patrimonial
É a demonstração contábil destinada a evidenciar, numa determinada
data, a posição patrimonial e financeira da empresa

ATIVO PASSIVO

Bens Obrigações = “a
pagar”
Direitos = “a
Patrimônio Liquido
receber”

5
Balanço Patrimonial
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante
É o capital de giro da empresa, tudo
o que acontece com a empresa com Obrigações
vencimentos a curto prazo.
Ativo Não Circulante
Os recursos aplicados em bens e
Em ordem direitos que circularão somente após
de Liquidez o término do ano.
Investimentos
Trazem rendimentos para empresa e
que não estejam ligadas diretamente
Patrimônio Liquido
a atividade fim.
Imobilizado
Recursos aplicados em bens e
direitos destinados a manutenção das
atividades da empresa.
Intangível
Recursos aplicados em bens
intangíveis
6
6
Balanço Patrimonial
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Obrigações que devem ser pagas,
com vencimentos em até 12 meses

Ativo Não Circulante Passivo não Circulante


Obrigações com vencimentos
Em ordem superiores á 12 meses Em ordem
de Liquidez de
Patrimônio Liquido Exigibilidade
Investimentos
Corresponde aos capitais próprios
Imobilizado

Intangível

7
Dinâmica

8
RELATÓRIOS CONTÁBEIS

9
Equação da geração de caixa

• No método das partidas dobradas, a soma dos saldos


das contas do ativo é idêntica à soma dos saldos das
contas do passivo.

ATIVO PASSIVO

10
DRE
Demonstração contábil que evidencia as
RECEITA OPERACIONAL BRUTA
despesas e receitas da empresa.
(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA
Mostra seu resultado.
= RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA

(-) CUSTOS DAS VENDAS

= LUCRO OPERACIONAL BRUTO

(-) DESPESAS

+ RECEITAS FINANCEIRAS

( - ) IRPJ
( - ) CSLL
= LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DO
EXERCÍO

11
Fluxo de caixa: uma outra visão

• O constante aumento no nível de rotatividade do capital


de giro aplicado ao negócio é um fator decisivo para a
manutenção do equilíbrio financeiro da operação.

• Para isso é necessário estudar os ciclos que compõem o


capital de giro:

Operacional;
 Financeiro;
 Econômico

12
Fluxo de caixa: uma outra visão
• Ciclo operacional:

– O ciclo operacional corresponde ao intervalo de tempo


compreendido desde a compra das mercadorias de
produção até o recebimento da venda.

Pagamento
Compra de Recebimento
Venda de
mercadorias de duplicatas
fornecedores

13
Fluxo de caixa: uma outra visão
• Ciclo Financeiro

• O ciclo financeiro (ciclo de caixa) define, em termos


médios, o prazo que se inicia a partir dos pagamentos
aos fornecedores e termina com o recebimento das
vendas. Em outras palavras, é o período durante o qual a
empresa financia suas operações sem a participação dos
fornecedores.

Pagamento
Compra de Recebimento
Venda de
mercadorias de duplicatas
fornecedores

14
Fluxo de caixa: uma outra visão
• Ciclo Econômico

• O tempo em que a mercadoria permanece estocada é o


ciclo econômico. Também chamado de prazo médio de
estocagem (PME). Trata-se do período que a empresa
comprou a matéria-prima e a estocou até o momento em
que ela vende o produto estocado.

Pagamento
Compra de Recebimento
Venda de
mercadorias de duplicatas
fornecedores

15
Ciclo de Caixa
• Ciclo de Caixa = data de recebimento da venda – data
de pagamento da compra

• O critério básico para achar os prazos médios dos


elementos que compõem o capital de giro são:
𝑒𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 𝑚é𝑑𝑖𝑜
• 𝑃𝑀𝐸 = 𝑥 360
𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜𝑠 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑜𝑠

𝑐𝑜𝑛𝑡𝑎𝑠 𝑎 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑏𝑒𝑟 𝑚é𝑑𝑖𝑜


• 𝑃𝑀𝑅 = 𝑥 360
𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑜𝑝𝑒𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 𝑏𝑟𝑢𝑡𝑎

𝐹𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑒𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 Pg.45
• 𝑃𝑀𝑃 = 𝑥 360
𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑎𝑠
16
Prazo médio de Renovação dos Estoques
(PME)

• O prazo médio de rotação de estoques indica quantos


dias, em média, os produtos ficam armazenados na
empresa antes de serem vendidos, (ciclo econômico)

17
Prazo médio de Recebimento (PMR)

• Indica quantos dias em média, a empresa leva para


receber suas vendas.

• O fato e uma empresa demorar mais ou menos para


receber suas vendas, pode derivar de vários fatores, tais
como:

• Uso e costumes do ramo de negócio;


• Eficiência do serviço de cobranças;
• Situação financeira de liquidez dos clientes, etc.

18
Prazo médio de pagamentos (PMP)

• Indica o número de dias que a empresa leva para pagar


seus fornecedores.

• Quanto maior o prazo melhor;


• Quanto menor o prazo pior.

19
Exemplo – pg. 45
• A empresa ABC opera dentro das seguintes variáveis:
• PME = 10 dias;
Ciclo de caixa = PME + PMR - PMP
• PMR = 35 dias;
• PMP = 30 dias.
• Ciclo de Caixa = 10 + 35 – 30
• Ciclo de Caixa = 15 dias

Compra de Pagamento
Recebimento
0 dias mercadorias Venda de
de duplicatas
fornecedores

10 dias - PME

30 dias - PMP

35 dias - PMR 20
Ciclo de Caixa e Giro de Caixa

• Os 15 dias equivalem ao prazo médio em que a empresa


permanece a descoberto financeiramente, isto é, precisa
de recursos complementares, de natureza própria e/ou
de terceiros.
𝑃𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 360
• Giro de caixa = = = 24 𝑣𝑒𝑧𝑒𝑠
𝐶𝐹 15

• Giro de caixa é o número de vezes que o caixa da


empresa se renova durante um determinado período.

21
Exemplo – pg. 45
• A empresa XYZ opera dentro das seguintes variáveis:
• PME = 40 dias;
Ciclo de caixa = PME + PMR - PMP
• PMR = 35 dias;
• PMP = 30 dias.
• Ciclo de Caixa = 40 + 35 – 30
• Ciclo de Caixa = 45 dias

𝑃𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 360
• Giro de caixa = = = 8 𝑣𝑒𝑧𝑒𝑠
𝐶𝐹 45

22
Exemplo – pg. 46

• A empresa XYZ • A empresa ABC


• Ciclo Financeiro: 45 dias • Ciclo Financeiro: 15 dias
• Giro de caixa = 8 𝑣𝑒𝑧𝑒𝑠 • Giro de caixa = 24 𝑣𝑒𝑧𝑒𝑠

• Com base na fórmula do ciclo financeiro, quanto menor for


o ciclo financeiro, maior será o giro de caixa. É
aconselhável que a empresa tenha alto giro de caixa, de
forma que reduza sua necessidade de capital de giro.

Quanto maior o indicador, mais eficiente é a empresa


na gestão do seu caixa e vice-versa.
23
Exemplo – pg. 46
• Supondo que a empresa obteve a seguinte condição na
negociação com os fornecedores:
• PME = 10 dias;
• PMR = 30 dias; Ciclo de caixa = PME + PMR - PMP
• PMP = 45 dias. • Ciclo de Caixa = 10 + 30 – 45
• Ciclo de Caixa = (5) dias

Compra de Pagamento
Recebimento
0 dias mercadorias Venda
de duplicatas
de
Fornecedor

10 dias - PME

30 dias - PMR

45 dias - PMP 24
Giro de Caixa

• Vamos pegar um exemplo da Coca-Cola que teve em


2014 um Ciclo Financeiro de 61 dias
𝑃𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 360
• Giro de caixa = = = 6 𝑣𝑒𝑧𝑒𝑠
𝐶𝐹 61

• Vamos pegar um outro exemplo que seria o Wall-


Mart que teve um Ciclo Financeiro de 12 dias.
𝑃𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 360
• Giro de caixa = = = 30 𝑣𝑒𝑧𝑒𝑠
𝐶𝐹 12

25
Giro de Caixa
• “Quer dizer então que o Wall-Mart é mais eficiente
que a Coca-Cola ?”

• Não. Porque não são empresas do mesmo setor, então


não podemos comparar uma com a outra, são apenas
dois exemplos isolados de poderes diferentes na
geração de caixa. Cada setor tem as suas realidades
então é muito importante que essa comparação seja feita
em concorrentes próximos.
26
Mas e quando não tem estoque????
• O comércio eletrônico surgiu com uma enorme vantagem
em relação às lojas convencionais na questão do Capital
de Giro.
Vamos comparar um site de venda de livros com uma
livraria convencional.

27
• O site fecha acordos com as editoras e repassa os
pedidos dos clientes diariamente, o que faz com que não
tenha estoque fixo (o site só compra livros que já estão
vendidos, seu estoque é apenas de movimentação para
entrega), enquanto as livrarias possuem estoque
significativo.
• O PME do site é praticamente 0. Se o site conseguir um
prazo de pagamento superior ao que concede aos seus
clientes, não terá necessidade de Capital de Giro, pois a
entrada das vendas ocorre antes do pagamento aos
fornecedores.

28
Ciclo de caixa = PME + PMR - PMP

CICLO OPERACIONAL

Pagamento
Compra de Recebimento
0 dias mercadorias
Venda de
de duplicatas
fornecedores

10 dias

30 dias

35 dias

CICLO ECONÔMICO CICLO FINANCEIRO


29
Exercícios

30
1.590
1.650 31
5.900
64.500
126.000
15.000
32
Resumindo....

• Reduzir o ciclo de compra – produção – estoque, de


forma a aumentar o giro do estoque;
• Instituir formas eficazes de cobrança;
• Fazer uma boa análise de crédito dos clientes, visando
reduzir a inadimplência. As áreas de crédito e cobrança
devem trabalhar em sintonia;
• Postergar o máximo o pagamentos das contas a pagar,
sem prejudicar o conceito de crédito da empresa;
• Fazer um planejamento financeiro eficiente em relação
ao mix de vendas (à vista e a prazo), principalmente
quanto à margem, prazos e encargos de financiamento
aos clientes;
33
Resumindo....

• Ficar atento às ações dos seus principais concorrentes


no mercado, bem como pesquisar e analisar o seu
Market share (% de mercado) periodicamente.
• Manter um controle rigoroso da Necessidade de Capital
de Giro (NCG) em relação às fontes de recursos.

34
Capital de Giro – pg. 102
Conceitos
• “O Capital de Giro se refere aos recursos de curto prazo
da empresa, em geral, aqueles que podem ser
convertidos em caixa no prazo máximo de um ano.”
• “Para Braga (1994) o capital de giro diz respeito aos
recursos aplicados no ativo circulante, composto
principalmente por estoques, contas a receber e
disponibilidades.”
• Ou seja, tudo aquilo que tem liquidez, que pode virar
dinheiro com certa rapidez e que financia as
atividades operacionais.

35
Capital de Giro

• Se o capital de giro está relacionado com as contas


financeiras que giram ou movimentam o dia a dia da
empresa, podemos concluir que:

• Toda empresa que vende a prazo precisa de recursos


para financiar seus clientes;

• Toda empresa que mantém estoque de matéria-prima ou


de mercadorias precisa de recursos para financiá-lo;

36
Capital de Giro

• Quando a empresa compra a prazo (matéria-prima ou


mercadorias) significa que os fornecedores financiam
parte ou todo o estoque;

• Quando a empresa tem prazos para pagar as despesas


(impostos, energia, salários e outros gastos) significa que
parte ou o total dessas despesas é financiada pelos
fornecedores de serviços.

• A interpretação das situações acima nos leva a


determinar em quais contas a empresa precisa aplicar
recursos e de que contas a empresa obtém recursos
para financiar o capital de giro.
37
Capital de Giro – Um caso

• O Zé Raimundo era um empreendedor


fantástico, tinha inventado uma rebimboca
que era usada nas lojas de varejo e
aumentava as vendas em até 10%!
• Todo magazine queria um e tinha até fila
de espera. O Zé estava feliz que só, o
negócio ia bem demais e a empresa vinha
crescendo de forma exponencial até que
um dia, de repente, do nada, o dinheiro
acabou!

38
Capital de Giro – Um caso

• Não tinha dinheiro em caixa e nem crédito no banco.


Tinha uma fila de espera de pedidos, mas achava que ia
ter que fechar a empresa pois não dava para pagar folha,
fornecedores, etc. E o Zé chegou no SENAC e perguntou
pra sala: o que deu errado, o que deu errado?

39
Capital de Giro – Um caso

• O caso do Zé Raimundo é só um, entre muitos que já vi


por aí. Os empreendedores, são pessoas otimistas até o
último fio de cabelo e com uma energia realizadora
fenomenal. É uma galera que, contra tudo e contra
todos, transformam ideias de negócio geniais em
realidade. E daí surgem as empresas, que começam
pequenas e vão crescendo, crescendo, crescendo até o
dia em que o maldito capital de giro começa a fazer seus
estragos…

40
Capital de Giro – Um caso

• As origens do problema
• A sala fez quatro perguntas para o Zé:

1ª Que prazo de pagamento você dá para os seus


clientes?
2ª Qual seu prazo de pagamento com os fornecedores?

3ª Qual o tamanho do seu estoque?

4ª Veja bem Zé, se você tem um “estocão”, paga a vista


e recebe a prazo, vai ser meio difícil fechar a conta,
né? Como você financia seu capital de giro?
41
Capital de Giro – Um caso

1ª Que prazo de pagamento você dá para os seus


clientes?

Meus clientes são grandes magazines de varejo, têm


grande poder de barganha e eu sou um fornecedor
pequeno. Normalmente não consigo receber em menos do
que 60 dias.

42
Capital de Giro – Um caso

2ª Qual seu prazo de pagamento com os fornecedores?

Minha rebimboca usa umas peças importadas, que eu


compro direto dos importadores. Eles sempre exigem
pagamento à vista, na colocação do pedido. A outra parte
eu compro de fornecedores locais, que pedem 50% no
pedido e 50% na entrega, que normalmente ocorre 15 dias
após o pedido.

43
Capital de Giro – Um caso

3ª Qual o tamanho do seu estoque?

Esses importadores têm uns lotes mínimos meio grandes,


tem algumas peças que eu compro e que duram de 6 a 8
meses, outras ficam no estoque entre 4 e 5 meses.

44
Capital de Giro – Um caso

4ª Veja bem Zé, se você tem um estocão, paga a vista e


recebe a prazo, vai ser meio difícil fechar a conta, né?
Como você financia seu capital de giro?

Capital de onde?

45
Capital de Giro – Um caso
• O primeiro problema é que o Zé Raimundo, assim como
muitos outros empreendedores, só atentou para a
importância do capital de giro quando o “caldo já tinha
entornado”.

• Se os seus ativos de curto prazo são maiores do que os


passivos, você é um empreendedor feliz, pois sua
própria operação financia o capital de giro.

• Por outro lado, se os seus passivos de curto prazo são


maiores do que os ativos de curto prazo, você, assim
como 99% das empresas, precisa de uma fonte para
financiar seu capital de giro, para manter seu negócio
funcionando. 46
ATIVO PASSIVO

• Caixa e Bancos • Empréstimos bancários

FINANCEIRO
FINANCEIRO
• Aplicações Financeiras • Financiamentos
• Duplicatas descontadas

CIRCULANTE
CIRCULANTE

• •
OPERACIONAL

OPERACIONAL
Duplicatas a Receber Fornecedores
• Estoques • Salários e Encargos
• Adiantamentos e • Impostos e Taxas
Despesas • Adiantamento de Clientes
PERMANENTE

PERMANENTE
• Realizável a Longo Prazo • Exigível a Longo prazo
• Investimento Fixo • Patrimônio Líquido

PG. 107 47
Capital de Giro
Recursos próprios Recursos de terceiros
aplicados na empresa aplicados na empresa

DISPONÍVEL

Créditos
Saída de

Á vista A prazo
Pagamento Pagamentos de
de custos, despesas
Obrigações e fornecedores
Vendas
Aplicações nos
estoques e atividades
48
de produção
Necessidade de Capital de Giro

• A necessidade de Capital de Giro (NCG) representa a


quantidade de recursos necessários para manter a
operação da empresa.

• É basicamente a diferença entre as aplicações de


recursos nas atividades operacionais e as fontes de
recursos.

49
Necessidade de Capital de Giro

Aplicação Fonte
Operacional Operacional

Clientes Fornecedores

Estoques Pessoal a pagar

Créditos Impostos a pagar

Fiscais NCG

50
Necessidade de Capital de Giro

Ativo Errático Passivo Errático


Ativo Cíclico
Passivo Cíclico
Passivo de Longo
Ativo Não Circulante Prazo

51
Necessidade de Capital de Giro
NCG = ATIVO CÍCLICO – PASSIVO CÍCLICO

Ativo Cíclico Passivo Cíclico


Estoques 30.000 Salários 20.000
Clientes 70.000 Fornecedor 20.000
Passivo de Longo
Ativo Não Circulante Prazo

NCG = (30.000+70.000) – (20.000+20.000)


NCG = 100.000 – 40.000
NCG = 60.000
52
Necessidade de Capital de Giro
NCG = ATIVO CÍCLICO – PASSIVO CÍCLICO

Ativo Cíclico Passivo Cíclico


Estoques 30.000 Salários 20.000
Clientes 50.000 Fornecedor 80.000

Ativo Não Circulante


Passivo de Longo
Prazo

NCG = (30.000+50.000) – (20.000+80.000)


NCG = 80.000 – 100.000
NGC = - 20.000
53
FLUXO DE CAIXA

3ª semana
54
Planejamento e Elaboração do Fluxo de
Caixa
• O orçamento de caixa faz parte do Orçamento Geral de
uma empresa, que planeja suas operações por períodos
curtos de 6 meses a 1 ano, podendo ser de períodos
menores.

• Neste caso ele é conhecido como previsão de caixa ou


projeção do fluxo de caixa.

• Pg.188
55
Planejamento e Elaboração do Fluxo de
Caixa
• Normalmente, o fluxo de caixa não é uniforme durante o
mês.
• Sugestão:
• O fluxo de caixa deve ser projetado dia a dia para os
primeiros 30 dias;
• para o 2º e 3º mês, pode ser apresentado por semana ou
quinzena;
• E do 4º ao 6º mês pode ser apresentado por mês.

56
Planejamento e Elaboração do Fluxo de
Caixa
• As projeções do fluxo de caixa devem ser atualizadas
com base no fluxo efetivo, fazendo ajustes nas
premissas e condições do mercado.
• O método de elaboração de fluxo de caixa mais usado é
o método direto.
• é construído a partir das informações de despesas,
investimentos e receitas de caixa projetados e já
conhecidos.
• São utilizados frequentemente mapas auxiliares para
resumir e detalhar as informações recebidas das
diversas áreas.
57
Método Direto Método Indireto

• É realizado a partir das • É realizado a partir das


demonstrações contábeis. demonstrações contábeis.

58
Implantação setorial e consolidado

• Apoio da direção da empresa.


• Integração dos diversos departamentos da empresa ao
sistema do fluxo de caixa.
• Definição do fluxo de informações.
• Escolha da planilha de fluxo de caixa que atenda às
necessidades da empresa.
• Treinamento da pessoa ou do pessoal que vai implantar
o sistema de fluxo de caixa.
• Criar controles financeiros adequados, principalmente de
movimentação bancária.
59
Mapa e planilhas auxiliares

• Mapas e planilhas auxiliares são instrumentos que


ajudarão na hora de transportar os totais para a planilha
de fluxo de caixa.

• O número de mapas e planilhas auxiliares a serem


usados vai depender do tamanho e tipo de atividade
econômica de cada empresa.

60
Mapa e planilhas auxiliares
Modelo 5.1 – Mapa auxiliar de recebimentos das vendas a prazo

Mês da Mês de Recebimento/ano – R$


Venda/Ano Jan. Fev. Mar. Abr. ... Dez Total

Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

...

Dezembro

TOTAL

61
Mapa e planilhas auxiliares
Modelo 5.2 – Planilha de recebimentos.

Mês ____/_____
Clientes Recebimentos a Realizado no mês –
realizar – R$ R$
Vencido até 15 dias

Vencido até 30 dias

Vencido até 45 dias

...

Total de Vencidos

A vencer até...

TOTAL A RECEBER

62
Mapa e planilhas auxiliares
Modelo 5.3 – Planilha de despesas administrativas.

Mês ____/_____
Despesas
Planejado Realizado

Salários

Férias

FGTS a recolher

Terceirizados

Luz

.....

TOTAL

63
Mapa e planilhas auxiliares
Modelo 5.4 – Planilha de pagamentos.

Mês ____/_____
Fornecedores Pagamentos a Realizado
realizar
SYZ

XYZ

WHS

.....

TOTAL

64
Mapa e planilhas auxiliares
Modelo 5.5 – Planilha de planejamento de compras

Quant Fornece Data de Data de Valor Ordem


Código
idade dor entrada Pagamento de
Material Imposto Material Total
Compra

65
Fluxo de Caixa Diário (método direto)

66
Fluxo de Caixa Diário (método direto)

67
Fluxo de Caixa Mensal (método direto)

68
Fluxo de Caixa Mensal (método direto). Novo Modelo

Fluxo de Caixa (método indireto).

69
Resumindo...

• O planejamento do fluxo de caixa é a primeira atividade


para estimar as entradas e saídas da empresa. Esses
tipos de informação são primordiais para a tomada de
decisões.

70
Ciclo Financeiro

71
Ciclo Financeiro

72
Ciclo Financeiro

73
Ciclo Financeiro

74
Ciclo Financeiro – 1
• ESTIMATIVA DO ESTOQUE INICIAL:
• Produto 1 = 20 unid. = R$ 2,00/unid.
• Produto 2 = 10 unid. = R$ 1,00/unid.
• Produto 3 = 05 unid. = R$ 2,50/unid.

• PRAZO MÉDIO DE VENDAS: • PRAZO MÉDIO DE COMPRAS:


• A vista = 30% • A vista = 35%
• 30 dias = 40% • 30 dias = 25%
• 60 dias = 20% • 60 dias = 20%
• 90 dias = 10% • 90 dias = 20%

• PRAZO MÉDIO DE ESTOQUES:


• 30 DIAS
75
Ciclo Financeiro - 2
• ESTIMATIVA DO ESTOQUE INICIAL:
• Produto A = 50 unid. = R$ 10,00/unid.
• Produto B = 30 unid. = R$ 5,00/unid.
• Produto C = 10 unid. = R$ 15,00/unid.

• PRAZO MÉDIO DE VENDAS: • PRAZO MÉDIO DE COMPRAS:


• A vista = 40% • A vista = 10%
• 30 dias = 20% • 30 dias = 30%
• 60 dias = 20% • 60 dias = 30%
• 90 dias = 20% • 90 dias = 30%

• PRAZO MÉDIO DE ESTOQUES:


• 10 DIAS
76
Fluxo de caixa

ESTUDO DE CASO 1
Empresa Cordeiro & Silva

77
Fluxo de caixa

ESTUDO DE CASO 2
Empresa Cordeiro & Silva

78
Fluxo de caixa

ESTUDO DE CASO 3
Empresa ECS

79
Anotações

• Saldo Inicial: R$ 11.200,00


• Aplicações Financeiras: a empresa só fará aplicações
quando o caixa tiver disponibilidade de valores
significativos, de modo a não comprometer os
compromissos assumidos.
• Dia: 02/07 – R$ 5.000
• Dia: 03/07 – R$ 6.000
• Dia: 04/07 – R$ 6.500
• Dia: 05/07 = R$ 4.000

80
ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA

Pág. 212 81
• Para o fluxo de caixa atender suas devidas finalidades, é
preciso que sempre haja por parte das pessoas envolvidas
nesse processo as seguintes preocupações:

Análise dos
Resultados

Análise do
Revisão e
fluxo de caixa Interpretação
controle
(etapas)

Acompanhame
nto e avaliação

82
Análise de Resultados
Para análise dos resultados ser eficaz, é necessário que o
administrador financeiro fique atento a aspectos
importantes, como:
• Conhecer bem e ter bom relacionamento com todas as
áreas da empresa e seu mercado de atuação;
• Analisar sistematicamente a qualidade das informações
recebidas.
• Conhecer as origens e aplicações de recursos, sempre
objetivando adequar prazos de recebimentos e de
pagamentos, e também verificar a rentabilidade das
aplicações versus o custo de captação.
83
Análise de Resultados

• Otimizar os saldos positivos de caixa, visando à


manutenção da liquidez como parte da estratégia global.

• Maximizar o giro de caixa, isto é, quanto maior o giro de


caixa, menor a necessidade de caixa para suportar as
operações. Isso pode ser alcançado por meio de forte
gerenciamento de contas a receber aliado a uma boa
gestão de estoques no dia a dia.
• Outro ponto importante é, sempre que possível, negociar
com o dinheiro dos fornecedores o aumento de prazo
para pagamentos.

84
Interpretação

Entrada

Excedente Escassez
de caixa de
recursos
financeiros

Saídas
85
Acompanhamento e Avaliação

Projetado Realizado
• Justificar as variações
relevantes.

• Os responsáveis de todos
os setores deverão ter uma
cópia dos relatórios.

• Comparações com períodos


anteriores são importantes
para análise.

86
Revisão e Controle

• O fluxo de caixa planejado pode sofrer oscilações de


mercado e imprevistos relacionados a atividade da
empresa.

• Fazer projeções não garante que os objetivos e as metas


propostas serão alcançados. Isso depende do
comprometimento dos responsáveis pelos departamentos
da empresa de se empenharem para obter os objetivos
estabelecidos.

87
Revisão e Controle

• Benefícios de um bom gerenciamento e controle do


fluxo de caixa:

Pág. 216

88
Análise do Fluxo de Caixa
Analise o Fluxo de Caixa dessa empresa e compare o
previsto com o realizado e pontue as variações mais
significantes.

• No grupo de ENTRADAS, como foi o desenvolvimento


das receitas?
• No grupo de SAÍDAS, como foi o desenvolvimento das
DESPESAS?
• Houve muita variação do orçado para o previsto? Qual é a
realidade dessa empresa de um modo geral?
• O que precisa ser melhorado?

89
Fontes de Capital - Produtos Bancários

As fontes de capital são muitas e representam as origens


dos recursos. Há duas modalidades distintas de capital: o
próprio e de terceiros.

• Capital de terceiros: podem ser empréstimos e


financiamentos em moeda nacional ou estrangeira.

Pág. 136

90
Produtos Bancários
• Empréstimo para capital de giro
• Compror: É um limite de crédito para o financiamento de
bens e serviços adquiridos pela sua empresa. Por meio
desse limite você efetua suas compras, negociando as
melhores condições de preço. Seu fornecedor recebe à
vista, e você ainda escolhe o prazo mais adequado para
efetuar o pagamento.
• Fiança
• CDC – crédito direto ao consumidor

• CDCI – CDC com interveniência: Ou seja, você


(interveniente) recebe a vista e o banco financia seu
91
cliente
Produtos Bancários

• Securitização de recebíveis

• Forfaiting EXPORTADORA

Recebe a vista Garantias

FORFAITER
Garante que a mercadoria seja
Assumi os riscos
entregue.

IMPORTADORA
Paga a Forfaiter dando Banco do país de origem
garantias fiador
92
Produtos Bancários

Desconto de títulos:

• Cedente: Você (empresa)


• Devedor: Seu cliente

Conta garantida

Créditos rotativos

93
Produtos Bancários

Vendor:
Hot money:

• É o financiamento de capital de giro para as empresas


cobrirem despesas imediatas sem ter que efetivar
contratos de empréstimos burocráticos.

Factoring:

• Fomento: ação que visa facilitar o desenvolvimento da


empresa (cooperativas).
• Deságio: diferença entre o preço negociado do título em
relação ao seu valor nominal. 94
Produtos Bancários

Debêntures:

• Títulos de dívida da empresa.

Comercial paper (ou nota promissória):

95
Produtos Bancários

Recursos BNDES:

• As linhas de financiamento são para:


• Financiamento de máquinas e equipamentos.
• Garantia de subscrição de valores mobiliários (ações e
debêntures).
• Financiamento à exportação de máquinas e investimento
de instituição governamental.

96
Produtos Bancários

Empréstimo e financiamentos em moeda estrangeira:

EXPORTAÇÃO

Moeda: dólar
Vantagens:
Incentivos
governamentais
Desvantagens:
câmbio
IMPORTAÇÃO

97
Produtos Bancários

INVESTIMENTOS

Pág. 71

98
Produtos Bancários – Renda Fixa

Certificados de Depósito Bancário e Recibos de


Depósito Bancário (CDB e RDB):

• É o dinheiro que você empresta para o banco e ele te


remunera.

• A diferença é que o RDB não tem flexibilidade com o


vencimento.

99
Produtos Bancários – Renda Fixa

Tesouro Direto

• São títulos emitidos pelo governo para financiar a dívida


pública.
• Prefixados – o investidor sabe exatamente a
rentabilidade que irá receber se esperar até o final da
aplicação.

• Pós - fixados – o investidor receberá uma remuneração


de acordo com um indexador.

100
Produtos Bancários – Renda Fixa

Letra de Crédito do Agronegócio – LCA e Letra

• Do ponto de vista do consumidor não há diferença entre


investir em LCA e LCI, o que muda é o lastro do papel.
• LCA são títulos emitidos por bancos e garantidos por
empréstimos concedidos ao setor do agronegócio. Esses
títulos foram criados pelo governo para com objetivo de
financiar a agropecuária.

• LCI são títulos que tem como o lastro financiamentos


imobiliários. Os recursos do empréstimo
serão destinados para financiar o setor imobiliário
101
EXERCÍCIOS

102
Dicas e sugestões para um eficiente
gerenciamento do caixa

103
Uma empresa que possui equilíbrio financeiro apresenta
as seguintes características:

• Constante equilíbrio entre os ingressos e desembolsos.


• Adequada rentabilidade do capital utilizado.
• Tendência de aumentar o índice de rotação de estoques.
• Aumento de participação do capital próprio em relação
ao capital de terceiros.
• Não existe falta de produtos acabados ou mercadorias
no atendimento ao cliente.
• Observa-se menor necessidade de capital de giro.

104
• Os prazos médios do contas a pagar e do contas a
receber tendem a equilibrar-se.

• Não existem grandes imobilizações de capital, nem elas


são insuficientes para o volume adequado de produção e
comercialização .

105
Sugestões de saneamento financeiro

106
Quando o problema da empresa é
precisamente um problema de caixa,
podem-se apontar algumas medidas
saneadoras:

• Estudar operações e custos financeiros de descontos de


títulos e duplicatas quando necessário, para aliviar o
caixa da empresa, em vez de empréstimo bancários de
curto prazo com maior custo e taxas.

• Revisar periodicamente a tabela de preços.

107
• Vender ativos desnecessários/ociosos.

• Manter um controle da série histórica


(%) das vendas à vista e a prazo.
Identificar se a política de vendas
precisa ser revista.

• Identificar se a empresa precisa fazer um ajuste em sua


estrutura organizacional para diminuir os custos de
pessoal e o número de cargos/funções gerenciais
existentes no organograma em relação ao atendimento
do plano de negócios e gestão da empresa.

108
• Fidelização: analisar o pós -venda.

• Ciclo Operacional: planejamento e


controle financeiro mais eficaz das
principais atividades destacando:
compras, produção e recebimento das
vendas.

• Cobrar mais efetivamente (prazos) dos clientes em


atraso pela área de cobrança para evitar o aumento da
inadimplência das contas a receber.

109
• Acompanhamento diariamente do fluxo
de caixa, avaliando o projetado versus o
realizado.

• Revisar periodicamente as premissas básicas e cenários


utilizados para projeção do fluxo de caixa, fazendo os
ajustes necessários.

• Acompanhar se o caixa operacional (recebimentos


menos pagamentos) deve ser positivo. Caso seja
negativo, suas datas e valores devem ser reprogramados
e/ou alinhados dentro do fluxo de caixa.

110
• Controlar os custos financeiros (taxas e
serviços) cobrados pelos bancos, faça
uma tabela de comparação dos serviços
cobrados por pelo menos 3 bancos.

• Cuidado com as operações de cartões de crédito


corporativo.

• Micro e médias empresas – não misturar a conta pessoal


com a conta empresarial.

• Utilizar créditos bancários somente quando não houver


outra maneira de captação de recursos mais baratos.

• Fazer periodicamente inventário dos itens relevantes.

111
• Renegociar as dívidas com os bancos e
credores, objetivando um realinhamento
de taxas de juros e prazos.

112
CONCLUSÕES

• O gerenciamento do caixa tem como finalidade básica


atender às necessidades da empresa na quantidade e no
tempo correto.

• As sugestões de saneamento financeiro, têm como


propósito auxiliar a resolver as dificuldades financeiras
da empresa, atacando os pontos que podem reverter
essa situação mediante a adoção de uma boa
governança financeira dos negócios .

113
ATIVIDADE FINAL
10) Relacione o conteúdo com o conceito:

Conceito Definição
Títulos emitidos pela instituição
1. Tesouro
financeira; dinheiro que emprestamos
Direto
ao banco e ele nos remunera.
Títulos de dívida do governo.
1. CDBs

Títulos emitidos pela instituição


1. LCI/LCA financeira, para financiar o
agronegócio e o setor imobiliário.
114
COMPETÊNCIAS
• Identificar os fluxos financeiros da empresa, por meio
dos relatórios contábeis e gerenciais, considerando
também os documentos físicos e as despesas e receitas
recorrentes, a fim de viabilizar a elaboração do fluxo de
caixa.

• Elaborar o fluxo de caixa, a partir do fluxo financeiro


da empresa, procedendo a sua análise e
interpretação, para subsidiar a gestão financeira.

• Controlar os resultados, a partir da previsão do fluxo


de caixa, a fim de indicar possíveis intervenções.

115

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