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ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DE

OBRAS

Prof Herenice Moreira Serrano


PLANO DE ENSINO
PLANO DE ENSINO
INTRODUÇÃO
PROJETAR é realizar virtualmente
(conceber, criar, definir, especificar,
detalhar, quantificar) antes o que será
materializado (construído) depois.

O tempo despendido na discussão e


aperfeiçoamento dos projetos irá refletir-
se na economia de prazos, de adaptações
e de aditivos na construção da obra
INTRODUÇÃO
O PROJETO conforme iremos estudar não
envolve apenas um plano geral de uma
edificação envolvendo plantas, cortes e cotas
necessárias a construção...NOSSO OLHAR
SERÁ PARA UMA ACEPÇÃO GERENCIAL DO
QUE É PROJETO “ um esforço temporário
empreendido para criar um produto, serviço
ou resultado exclusivo.
O que podemos considerar como projeto
e o que não é projeto?
É PROJETO NÃO É PROJETO
•Construção de um galpão para •Movimentação diária dos grãos com
armazenamento de grãos; equipamentos;

•Ampliação de uma Usina de Concreto; •Operação cotidiana da Usina de


Concreto;
•Instalação de uma fábrica de Pré-
moldados; •Fabricação de Pré-Moldados;

•Construção de um hotel de 10 andares. •Operação e Manutenção do Hotel


INTRODUÇÃO
“Sempre é mais barato, mais rápido e mais fácil
rasgar uma folha de papel do que demolir uma
parede”

PROJETO MAL FEITO


II
EDIFICAÇÃO RUIM
II
DESPERDÍCIO DE $$
INTRODUÇÃO
Os projetos devem atender diversas normas:
ABNT (NBRs 13531, 13532 e 9050) e INMETRO;
Manual de Obras: Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos
Federais, da SEA/MPOG;
Concessionárias de serviços públicos (CEMIG, DMAE);
Corpo de Bombeiros;
Órgãos municipais (Secretaria de Planejamento Urbano);
Órgãos do sistema CREA-CONFEA e CAU.
Quando necessário, entidades de proteção do patrimônio cultural (IPHAN, Secretarias de
Cultura), sanitária (Vigilância Sanitária), do meio ambiente (IBAMA, FEAM, etc), de
trânsito (SETTRAN), do espaço aéreo, limpeza e outros...
INTRODUÇÃO
Os projetos serão elaborados em 3 FASES: anteprojeto, projeto básico e projeto executivo, os
quais devem guardar sintonia entre si, ter consistência material e observar as informações das
etapas anteriores:

(1) Levantamento de dados: conhecimento aprofundado das condições físicas, ambientais e


socioculturais do ambiente;

(2) Programa de necessidades: descrição das necessidades e expectativas dos usuários, indicando
a finalidade da obra, dimensões, padrão de acabamento pretendido, equipamentos e mobiliários,
etc.

(3) Estudos de viabilidade: exame de alternativas para a concepção da edificação. Visa eleger o
empreendimento que melhor responda ao programa de necessidades. Durante esta etapa, deve
ser promovida a avaliação expedita do custo de cada possível alternativa e examinado o custo-
benefício da obra, de acordo com as necessidades da população.
INTRODUÇÃO
Projeto Elementos Tipo Precisã Margem
o de erro
ANTEPROJE  Área construída Avaliação Baixa 30%
TO  Padrão de acabamento
 Custo unitário básico

PROJETO  Plantas principais Orçamento Média 10 a 15%


BÁSICO  Especificações básicas sintético
 Preços de referência

PROJETO  Plantas detalhadas Orçamento Alta 5%


EXECUTIVO  Especificações analítico
completas
 Preços negociados
DIRETRIZES GERAIS DE PROJETO
1. Realizar adequado dimensionamento e setorização da edificação, a partir do
Programa de Necessidades.

2. Adotar soluções que ofereçam economia e facilidade de execução, operação e


manutenção (relação mais adequada entre custos e benefícios, considerando os
sistemas construtivos, a durabilidade e resistência dos materiais e o padrão
desejado);

3. Adotar soluções que ofereçam segurança e conforto ambiental (insolação,


ventilação, luminosidade, higiene, ergonomia e acústica) a funcionários e
usuários;
DIRETRIZES GERAIS DE PROJETO
4. Adotar, sempre que possível, padronização, evitando “reinventar a roda”

Segundo o artigo 11 da Lei nº 8.666/1993, “as obras e serviços destinados aos


mesmos fins devem seguir projetos padronizados por tipos, categorias ou classes,
exceto quando esses projetos-padrão não atenderem às condições peculiares do local
ou às exigências específicas do empreendimento”

O Governo Federal possui normas relativas a construções do tipo hospital,


penitenciária e escola, as quais podem ser usadas como parâmetros em sua
execução.
DIRETRIZES GERAIS DE PROJETO
5. Examinar a viabilidade técnico-econômica da adoção estratégias de
sustentabilidade ambiental aplicada às edificações (aproveitamento de água de
chuvas, reuso de águas cinzas, tratamento local de águas negras, paisagismo
produtivo com utilização de espécies nativas, uso de fontes alternativas de
energia, coleta seletiva de lixo, etc);

6. Considerar as possibilidades de ampliação ou adaptação, para evitar


obsolescência diante do caráter dinâmico da Universidade (ex: modulação da
estrutura, uso de paredes não estruturais, uso de shafts e andares técnicos,
utilização de pátios e jardins internos como reserva de espaço);

7. Assegurar a compatibilidade plena dos diversos Projetos;


DIRETRIZES DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1. As especificações técnicas devem abranger todos os materiais, equipamentos e
serviços previstos no projeto;

2. De preferência, devem ater-se aos materiais, equipamentos e serviços


pertinentes ao mercado local;

3. Buscar equilibrar economia e desempenho técnico, considerando custos de


fornecimento e de manutenção e a vida útil do componente da edificação.

4. As especificações técnicas não poderão reproduzir catálogos de um determinado


fornecedor ou fabricante, a fim de permitir alternativas de fornecimento.
DIRETRIZES DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
5. Definir as condições de aceitação de produto similar, para não restringir a uma
única marca aceitável. Se a referência de marca ou modelo for indispensável
para a perfeita caracterização do componente da edificação, a especificação
deverá indicar, no mínimo, 3 alternativas de aplicação e conterá
obrigatoriamente a expressão “ou equivalente”, definindo com clareza e
precisão as características e desempenho técnico requerido pelo projeto, de
modo a permitir a verificação e comprovação da equivalência com outros
modelos e fabricantes
DIRETRIZES DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
6. As especificações técnicas serão elaboradas com base nas Práticas de Projeto,
Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais. Se forem previstos no
projeto técnicas ou componentes não constantes das Práticas, a especificação
deverá ser acompanhada das disposições pertinentes, segundo os padrões das
Práticas.

7. As especificações técnicas de soluções inéditas deverão se apoiar em


justificativa e comprovação do desempenho requerido pelo projeto, através de
testes, ensaios ou experiências bem sucedidas.
PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OBRAS
PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OBRAS

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