Sie sind auf Seite 1von 23

FACULDADE INTEGRADA BRASIL AMAZÔNIA

CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA

FARMACOLOGIA III

DOCENTE: ALAN GRISÓLIA.


DISCENTES: ALDALETE VIEIRA, JOÃO PEDRO, JOAQUIM HYAN,
LETÍCIA PACHECO, MATHEUS YURI, RAYSSA LUDMYLLA.

BELÉM-PA
2018
FÁRMACOS ANTIFÚNGICOS
INTRODUÇÃO

 As doenças infecciosas causadas por fungos são denominadas micoses

e em geral são de natureza crônica;

 Micoses cutâneas, micoses subcutâneas, micoses sistêmicas;

 Os fungos são eucariotos. Eles têm parede celular rígida composta

principalmente de quitina;

 As membranas celulares fúngicas contêm ergosterol;

 Essas características químicas são úteis no direcionamento dos fármacos

quimioterápicos contra as infecções fúngicas.


FÁRMACOS PARA INFECÇÕES MICÓTICAS
SUBCUTÂNEAS E SISTÊMICAS

Antibiótico
 Anfotericina B;
macrolídeo
 Cetoconazol;
Agem na membrana
Imidazólicos
celular
 Itraconazol. Triazólicos
ANFOTERICINA B

 A anfotericina B é um antibiótico macrolídeo polieno;

O fármaco de escolha no tratamento de micoses


sistêmicas ameaçadoras da sobrevivência;
ANFOTERICINA B
MECANISMO DE AÇÃO
• Se ligam ao ergosterol;
• Formam poros;
• Interações hidrofóbicas entre o segmento lipofílico do antibiótico
polieno e o esterol;
• O poro desorganiza a função da membrana, permitindo o vazamento de
eletrólitos;
• Morte celular.
ANFOTERICINA B

 Espectro antifúngico: fungicida ou fungistática,


dependendo do microrganismo e da sua concentração;
Amplo espectro.

 Resistência: está associada à diminuição do conteúdo de

ergosterol na membrana fúngica.


ANFOTERICINA B
REAÇÕES ADVERSAS

FEBR
E

CALAFRIO
S

INSUFUCIÊNCIA RENAL

HIPOTENSÃ
O

ANEMIA Além de: nefrotoxicidade e


hepatotoxicidade.
CETOCONAZOL

 Primeiro azol ativo por via oral disponível para

tratamento de micoses sistêmicas;

MECANISMO DE AÇÃO
 Azóis são predominantemente fungistático;

 inibem a C14 α-desmetilase;

 Desorganiza a estrutura e a função da membrana.


CASCATA DO ERGOSTEROL
RESISTÊNCIA

 Os mecanismos de resistência identificados incluem

mutações no gene da C14 a-desmetilase;

 Diminui a ligação dos azóis;

 Algumas cepas de fungos desenvolveram a capacidade de

bombear o azol para fora da célula.


EFEITOS ADVERSOS

 Alergias;

 Distúrbios gastrintestinais;

 Efeitos endócrinos;

 Hepatite (raramente ocorre).


INTERAÇÕES DE FÁRMACOS E
CONTRAINDICAÇÕES
 O cetoconazol pode potencializar a toxicidade de fármacos;

 A rifampicina, um indutor do sistema CYP 450, pode reduzir a

duração de ação do cetoconazol e outros azóis;

 Fármacos que diminuem a acidez gástrica, como bloqueadores

do receptor histamina-H2, antiácidos e inibidores da bomba de


prótons e sucralfato;

 Cetoconazol e anfotericina B não devem ser usados juntos;

 É teratogênico em animais e não deve ser administrado durante

a gestação.
ITRACONAZOL

 Antifúngico azólico com amplo espectro;

 Triazol sintético e também não tem os efeitos adversos

endócrinos ;

 É o fármaco de escolha para o tratamento da

blastomicose, esporotricose, paracoccidioidomicose e


histoplasmose.

 Requer ácido para dissolução.


REAÇÕES ADVERSAS

 Náuseas e êmese;

 Urticária;

 Hipopotassemia;

 Hipertensão;

 Edema e cefaleia.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

 Ele inibe a biotransformação de vários fármacos, incluindo

anticoagulantes orais, estatinas e quinidina;

 Os indutores do sistema CIP 450 aceleram a


biotransformação do itraconazol.
FÁRMACOS PARA INFECÇÕES MICÓTICAS
CUTÂNEAS

 Inibidores da esqualeno epoxidase: terbinafina;


 Nistatina.
INIBIDORES DA ESQUALENO
EPOXIDASE

 Estes fármacos atuam inibindo a esqualeno epoxidase,


resultando no bloqueio da biossíntese do ergosterol;
TERBINAFINA

 Terbinafina oral é o fármaco de escolha para o tratamento da


dermatofitose e, especialmente, da onicomicose;
 É mais eficaz do que com itraconazol ou griseofulvina.
TERBINAFINA
MECANISMO DE AÇÃO

 A terbinafina inibe a esqualeno epoxidase;


 O acúmulo de quantidades tóxicas de esqualeno, determina a
morte da célula fúngica.
TERBINAFINA
REAÇÕES ADVERSAS

 Distúrbios gastrintestinais;
 Cefaleia;
 Urticária;
 Distúrbios de gosto e visão;
 Pode causar hepatotoxicidade e neutropenia.
NISTATINA

 É um antibiótico poliênico;
 Mecanismo de ação semelhante à anfotericina B;
 O uso está restrito ao combate tópico de infecções por cândida
devido à sua toxicidade sistêmica;
 Os efeitos adversos são raros: náuseas e êmese.
REFERÊNCIAS

 Farmacologia ilustrada. Michelle A. Clark et al. 5.edição. Cap.


35. Pag. 429. Porto Alegre : Artmed, 2013.
 ERGOSTEROL. THE FIRST NEWSHAWK. Disponível em:
<http://firstnewshawk.com/global-ergosterol-market-2017-
chengdu-yazhong-bio-pharmaceutical-zelang-guangzhou-
wuzhou-pharmaceutical/>. Acesso em 08 de março de 2018.
 FILIPPIN, B. F.; SOUZA, C. L.; Eficiência terapêutica das
formulações lipídicas de anfotericina B.  Revista Brasileira de
Ciências Farmacêuticas, Santa Catarina, v. 42, n. 2,. Junho de
2006.

Das könnte Ihnen auch gefallen