Sie sind auf Seite 1von 16

Arquitetura Naval e Offshore

Estabilidade Longitudinal
Caimento (Trim)
É a diferença entre os calados na perpendicular de ré e na perpendicular de vante de
qualquer plano de flutuação, medidos em relação à linha de referencia de calados adotada

(compassado / quilha paralela / aguas parelhas)

(apopado / derrabado / trim pela popa)

(abicado / trim pela proa)


LCF (centro de flutuação na longitudinal)

LCF é o centroide do plano de linha de flutuação e é o eixo sobre o


qual o navio se inclina gerando o trim quando uma massa é adicionada,
removida ou transportada longitudinalmente.
Calado médio verdadeiro

O calado no centro de flutuação (LCF) é o calado médio verdadeiro. Isso


não muda se o navio possui trim devido a movimentação de pesos para vante ou
para ré. O calado médio a meia-nau muda devido ao trim, a menos que, o centro
de flutuação esteja a meia-nau. Há uma correção para aplicar ao calado médio
aparente para obter o calado médio verdadeiro.
Para navios de formas cheias como superpetroleiros e para navios de
formas finas como contêineiros, devido o LCF estar até +/-3% de L afastado da
meia nau, este conceito de calado médio verdadeiro passa a ter uma considerável
importância. A correção para o calado pode significar em uma grande diferença
no deslocamento.
O calado médio verdadeiro é medido imediatamente abaixo da posição do
𝑇 𝑇
LCF linha d’água . O calado médio aparente é definido como: 𝐴𝑅+ 𝐴𝑉
2
Calado médio verdadeiro
Calado aré

Calado avante
Posição do Calado
Calado médio
verdadeiro

(S): diferença de calado no LCF e Calado a meia nau.


Pela semelhança de triângulos: (d): distancia do LCF a meia nau.
(T): trim em centímetros.
𝑆 𝑇 (L): comprimentos entre perpendiculares do navio.
=
𝑑 𝐿

𝑇 120𝑥5 𝑪𝒂𝒍𝒂𝒅𝒐 𝒎é𝒅𝒊𝒐 𝒗𝒆𝒓𝒅𝒂𝒅𝒆𝒊𝒓𝒐 = 𝟕, 𝟒 + 𝟎, 𝟎𝟒 = 𝟕, 𝟒𝟒𝒎


𝑆 = .𝑑 = = 4𝑐𝑚
𝐿 150
Metacentro Longitudinal
Suponhamos um navio em aguas parelhas em que B é seu centro de
carena. Se aplicarmos ao navio uma rotação ao redor de seu eixo transversal, de
modo que seu volume deslocado não sofra variação, o centro de carena será
agora B’.
O deslocamento não sofre alteração e sua linha de ação que outrora
passava por B passa agora em B’. Assim a nova linha de ação cortará a linha de
ação anterior em um ponto ML, que dependerá do ângulo de inclinação
longitudinal. Quando θ é pequeno (até 8º) o ponto ML é praticamente invariável,
recebendo o nome de metacentro longitudinal.
Raio metacêntrica longitudinal
O metacentro longitudinal possui propriedades análogas as do
metacentro transversal, o que ocorre também com a distancia BML, agora
chamada de raio metacêntrico longitudinal.

𝑰𝑳
𝑩𝑴𝑳 =
𝜵

Onde:
IL = momento de inercia do plano de flutuação em relação ao eixo transversal que passa pelo centro
de flutuação
𝜵= Volume deslocado

Nota: Efeitos de superfície livre são desprezados na estabilidade longitudinal


Altura metacêntrica longitudinal
Seguindo o raciocínio análogo à estabilidade transversal, a estabilidade
longitudinal de uma embarcação depende do sinal dado à distancia GML,
chamada de altura metacêntrica longitudinal.
Na estabilidade longitudinal o ponto ML fica sempre acima da G, senso
assim a altura metacêntrica longitudinal é sempre positiva. Isto ocorre porque
o momento de inércia IL é sempre grande consequentemente o BML também.
Já que BML é muito grande podemos considerar o valor da altura
metacêntrica longitudinal GML igual ao do raio metacêntrico
longitudinal BML.
𝑚𝑢𝑑𝑎𝑛ç𝑎 𝑛𝑜 𝑡𝑟𝑖𝑚
𝑡𝑔𝜃 =
𝐿𝑃𝑃

𝑚𝑢𝑑𝑎𝑛ç𝑎 𝑛𝑜 𝑐𝑎𝑙𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑛𝑡𝑒


Como também, 𝑡𝑔𝜃 =
𝐿𝐶𝐹 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑃𝑃𝐴𝑉

𝑚𝑢𝑑𝑎𝑛ç𝑎 𝑛𝑜 𝑐𝑎𝑙𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑟é
Como também, 𝑡𝑔𝜃 =
𝐿𝐶𝐹 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑃𝑃𝐴𝑅

Assim,
𝑳𝑪𝑭 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝑷𝑷𝑨𝑽
∆𝑪𝑨𝑽 = 𝒙 𝒕𝒓𝒊𝒎
𝑳𝑷𝑷
𝑳𝑪𝑭 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝑷𝑷𝑨𝑹
∆𝑪𝑨𝑹 = 𝒙 𝒕𝒓𝒊𝒎
𝑳𝑷𝑷
Trim devido ao movimento longitudinal de massas a bordo

Ao deslocarmos um peso no sentido longitudinal do navio, ele passa a


apresentar um caimento, caimento esse que gera um ângulo θ.
𝑤. 𝑑
𝑡𝑔𝜃 =
∆. 𝐺𝑀𝐿
Sabendo que o trim pode ser descrito com L.tg θ podemos dizer que:
𝑤. 𝑑. 𝐿 𝑤. 𝑑
𝒕𝒓𝒊𝒎 = 𝒕 = 𝑳. 𝒕𝒈𝜽 = =
∆. 𝐺𝑀𝐿 ∆. 𝐺𝑀𝐿
𝐿
Se supormos que o produto 𝑤. 𝑑 (momento de trim) é igual ao
denominador, resultará em um trim =1, portanto o denominador pode ser
considerado com o momento de caimento unitário (MT1)
Momento para gerar trim de 1 cm
𝑤. 𝑑
𝑡𝑟𝑖𝑚 =
𝑀𝑇1

∆.𝐺𝑀𝐿 ∆.𝐵𝑀𝐿 ∆.𝐼𝐿 𝐼𝐿


Sendo: 𝑀𝑇1 = 𝑀𝑢 = 𝐿
=
𝐿
=
𝐿𝛻
=𝛾
𝐿
, 𝑗á 𝑞𝑢𝑒 ∆= 𝛾. 𝛻

Assim, para ter um trim de um centímetro o momento é dado por:


∆. 𝐺𝑀𝐿
𝑀𝑇1𝑐𝑚 = (𝑡𝑜𝑛. 𝑚)
100. 𝐿

Algumas aproximações usadas na arquitetura naval:

7,8. 𝑇 2
𝑀𝑇1𝑐𝑚 = 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑝𝑒𝑡𝑟𝑜𝑙𝑒𝑖𝑟𝑜𝑠
𝐵

7,2. 𝑇 2
𝑀𝑇1𝑐𝑚 = 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑔𝑒𝑟𝑎𝑙
𝐵
Exemplo
Exemplo: Em uma chata que encontra-se flutuando em água doce, se
move um peso de 10 t a uma distancia de 15m. Determinar o trim
produzido

Área do plano de flutuação


Efeito da adição de pequenas massas

É útil assumir que quando uma pequena massa é adicionado ao


navio ela é inicialmente colocada no centro de flutuação e então é movida
para vante ou para aré assumindo assim sua posição final. Assim, o efeito
de uma massa adicionada no calado podem ser divididos em:
1. Aumento do calado
2. Mudança do trim devido a movimentação de massa no sentido longitudinal.

O aumento do calado pode ser encontrado dividindo a massa pela


TPC (toneladas por centímetro de imersão).
Movimentação de Cargas a Bordo
Previsão das novas Procedimento
Movimentação de condições de Análise dos
carga a bordo Flutuação e parâmetros
Estabilidade
Movimentação vertical da carga: g1  g2
• Banda e trim
Modificação apenas do KG.
• Calado à ré e à
vante
• Calado nos bordos
Movimentação longitudinal: g2  g3

A embarcação continua sem banda, mas


adquire trim (exercício anterior).

Movimentação transversal do peso: g3 


g4
A embarcação adquire banda (primeiro
exercício de hoje).

14
Arquitetura de Sistemas Oceânicos I, 2009
Movimentação de Cargas a bordo: Exercício
1) Considere o navio de carga geral Permabru de 161 metros de comprimento, cujas curvas hidrostáticas
serão fornecidas na aula.
(Obs.: No gráfico de deslocamento x calado, eixo x está escrito x104. Leia-se: 103.)

O Permabru tem centro de gravidade em uma altura de 6,0 metros e flutua inicialmente com um calado de 9
metros, sem trim ou banda.

Uma carga de 3000 ton., que se encontrava na intersecção da quilha com vertical que continha o CG inicial,
é reposicionada 8 metros à vante da seção mestra, 12 metros acima da linha de base e a 2 metros da linha
de centro.

Pede-se determinar:
A. o ângulo de banda tomado
B. os novos calados à vante e à ré

15
Procedimento para Problemas de Trim

1. Fazer um esboço das informações fornecidas. Dando valores.

2. Estimar o aumento do calado, Lembrando-se de converter as unidades em metros.

3. Calcule a variação de Trim. Converter unidades para metros.

5. Coletar todos estes valores em conjunto para estimar o calado nas perpendiculares da
seguinte forma: Calado em uma perpendicular = calado original + variação do calado

6. Na prática, é comum arredondar os valores finais em duas casas decimais.

Das könnte Ihnen auch gefallen