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2º Seminário Internacional de PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL

Importância das Políticas Públicas na Redução de Riscos e Desastres


13 e 14 Março
Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, 2018
DESASTRES OCORRIDOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ITAPICURU –
BAHIA, NO PERÍODO DE 1991 - 2016
NOVAIS, Marcos Paulo Souza, USP, Salvador, Brasil, marpano@usp.br
Apresentamos outros resultados:
1. Introdução e Objetivo
A Bacia Hidrográfica do Rio Itapicuru, que ocupa uma área
aproximada de 36.066 km², representando 6,6% da superfície
territorial da Bahia; engloba 55 municípios, constituindo uma
das maiores bacias hidrográficas do Brasil com rios de domínio
inteiramente estadual (Mestrinho et. al., 2007). O presente
trabalho tem como principal objetivo identificar os desastres
ocorridos na Bacia Hidrográfica do Itapicuru, durante o período
de 1991 a 2016.

Figura 4 – Nº de desastres distribuídos por município na Bacia Hidrográfica do Itapicuru.


Fonte: UFSC/CEPED, 2013; S2ID, 2017.
Observamos que há uma concentração de desastres nos
municípios do alto e médio curso da bacia.
140
2013, 126
Figura 1 – Mapa de localização da área de estudo.
120

2. Metodologia 100
1995, 81
Para a realização do estudo foram coletados registros de 80

desastres nos 55 municípios que compõem a Bacia Hidrográfica


60
do Rio Itapicuru, através da consulta ao Atlas de Desastres 53
41 43 44
Naturais, Volume Bahia (CEPED/UFSC, 2013) e a banco de 40
36 37
25 27 25 28
dados do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres - 20 21
17
21 19 19
15
24

10
S2ID da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil - 0 0
9
1 0 1 2

SEDC. Em seguida, fazendo o uso do software Excel 2003,


foram gerados gráficos dos percentuais de ocorrência de cada Figura 5 – Distribuição dos desastres acumulados anualmente, durante o período de 1991 a
tipo de fenômeno natural e do número de registros acumulados 2016, nos 55 municípios da bacia. Fonte: UFSC/CEPED, 2013; S2ID, 2017.

anualmente. O anos 1995 e 2013 foram os destaques com o número de


ocorrências de desastres, em virtude da estiagem e seca que
3. Resultados e Discussões afetou o Estado da Bahia nesses anos.
Com base no dados fizemos um comparativo do número de
55
desastres ocorridos na Bahia e na Bacia do Itapicuru. Onde
observamos que o principal desastre que afeta o estado, a
37
estiagem e seca, também afeta a bacia, com os seguintes
percentuais, 79% e 87,7% respectivamente, onde a bacia
apresenta um percentual ainda maior.
0.2 0.4
0.3
2.0 1.5
3.3
13.2

Municípios da BHI COMPDECs


79.0 Figura 6 – Número de municípios da Bacia Hidrográfica do Itapicuru que possui
Coordenações Municipais de Proteção e Defesa Civil

4. Conclusões
Estiagem e Seca Enxurradas Inundações Concluímos que é necessário entender o desastre como
Alagamentos Vendaval Granizo
processo sócio histórico, em que os fenômenos físicos fazem
Figura 2 – Distribuição de desastres naturais na Bahia (%), no período de 1991 – parte, mas não são exclusivos e únicos determinantes.
2016. Fonte: UFSC/CEPD, 2013; BRASIL, S2ID, 2017.
Portanto, é necessário fortalecer a integração das Política de
3.2 1.9 0.3 0.3
6.5 Recursos Hídricos e de Proteção e Defesa Civil, através da
articulação dos Comitês de Bacia e as Coordenadorias de
Municipais de Proteção e Defesa Civil, algo que ainda é
incipiente no Estado.
87.7

5. Referências
BAHIA. Projeto de Gerenciamento Costeiro – Gestão Integrada da Orla Marítima no município do Conde no Estado da Bahia –
Diagnóstico socioeconômico e ambiental do Conde – Salvador (BA): Disponível em:
Estiagem e Seca Enxurradas Inundações Alagamentos http://www.semarh.ba.gov.br/gercom/diagnostico_socioeconomico.pdf (Acesso em: 12.dez. 2014), 2003.
Vendaval Erosão Incêndio Florestal BRASIL. Relatório Gerencial. Danos informados. Disponível em:< https://s2id-search.labtrans.ufsc.br/ >. Acesso em: 12 de
dez.2017.
MESTRINHO, S.S.P. Estudo para o Planejamento Integrado do Uso e da Conservação dos Recursos Hídricos da Bacia do
Figura 3 – Distribuição de desastres naturais na Bacia Hidrográfica do Itapicuru (%), Itapicuru – Bahia EMBRAPA (Documento Síntese). Salvador: EMBRAPA, 2007.
no período de 1991 – 2016. Fonte: UFSC/CEPD, 2013; BRASIL, S2ID, 2017. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA/CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS SOBRE
DESASTRES. Atlas brasileiro de desastres naturais: 1991 a 2012 . - 2. ed. rev. ampl. – Florianópolis: CEPED UFSC, 2013.

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