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USO DA BÍBLIA NA

CATEQUESE
PORQUE O USO DA BÍBLIA NA
CATEQUESE?
 A Bíblia é o principal livro da catequese, a mais
importante fonte do processo de evangelização. E
isso é fácil de entender, pois sabemos que a Bíblia é a
Palavra de Deus. Se na catequese o que se pretende é
ajudar o catequizando a realizar o seu encontro com
Deus, fica clara a importância da Palavra de Deus, por
meio da qual se realiza esse encontro.

 A catequese deve, portanto, ser centrada na


Palavra de Deus. O catequizando deve
aprender a escutar a Bíblia e deve ser
incentivado a vivenciá-la. Por meio da
Palavra, Deus se comunica conosco e nós nos
comunicamos com Ele.
 A Bíblia é uma carta de amor que Deus
revelou ao seu povo, com o qual Ele fez
aliança. Por isso, é fundamental que a
Bíblia seja conhecida. E, sobretudo, os
catequistas devem ler e conhecer a
Palavra de Deus, pois ela é a base
principal em que se fundamenta a
nossa fé. Então, para que os catequistas
possam amar e utilizar bem a Palavra
de Deus é preciso que a conheçam!
EDUCAR NA FÉ CONFORME AS IDADES

 Se queremos evangelizar nossos


catequizandos, precisamos adaptar a
mensagem da catequese segundo a sua
idade.
 Não e possível elaborar uma catequese
com crianças e a desenvolvermos com
adultos.
 CADA UM TEM SEU MOMENTO
ESPECÍFICO.
CRIANÇAS DE 0 A 3 ANOS
 A fase do início da vida até os três anos
tem seu primeiro momento de
desenvolvimento físico com a habilidade
motora. A criança começa a desenvolver
os pequenos músculos começa a andar, a
falar, balbuciando palavras, construindo
pequenas frases, nesta fase da vida a
criança aprende com frases curtas.
 Nesta fase deve-se contar estórias, contos,
fábulas, ter diálogos informais com as
crianças sempre utilizando palavras
conhecida pelas crianças, utilizando músicas e
imagens. Tudo isso favorecerá o
desenvolvimento de forma lúdica, criativa e
atraente, em tudo sempre mostrar a
presença de Deus que cuida de todos, por isso
brincar com a criança, pegar no colo é sinal de
confiança tudo isto contribui para uma
imagem de Deus que é segurança.
CATEQUESE 04 A 06 ANOS
 As crianças desta idade são ativas, é
sempre bom explorar o máximo
possível da sua energia saudável;
 tem pouco poder de concentração;
 São curiosas;
 Gostam de repetir e criar estórias;
 Gostam de músicas, dançar exercitar-se
e de serem elogiadas.
 O catequista deve nesta fase contar
histórias bíblicas fazer momentos de
reconto, explorar brincadeiras,
teatro(fantoches), músicas , dança,
fazer gestos através de músicas.
 Apresentar a Bíblia como um livro
bonito e importante deixar que as
crianças toquem, perguntem ...
 Cuidado com aspectos chocantes como
matança das crianças por Herodes,
sofrimento da Paixão de Jesus...
Obs.: A rotina é um grande
risco para a evangelização
qualquer pessoa se cansa da
mesmice , ainda mais crianças
que estão com intensa da
energia.
CRIANÇAS DE 07 A 10 ANOS
 A criança nesta fase é muito ativa e quer
sempre estar em ação, ficar parada,
sentada não é muito o seu perfil, é
muito prática, por isso ficar dentro de
teorias, de leituras de textos não
contribui muito para uma autêntica ação
evangelizadora.
 O catequista deve criar atividades
movimentadas alegres que motivem o
trabalho em grupo com jogos lúdicos,
dinâmicas, pesquisas , recortes de revistas .
 Sem forçá-la é importante incentivar a leitura
de pequenos versículos bíblicos e a escrita nas
atividades propostas.
 Deve-se explorar as parábolas de Jesus que
abordam: amor, fé e perdão, criando
momentos propícios para discutir temas
como: amor, respeito, honestidade ...
PRÉ-ADOLESCÊNCIA
 O mundo infantil começa a desmoronar,
questiona tudo, é a época dos grupos
solitários e imitação dos adultos.
 É preciso enfatizar a figura de Jesus e sua
história concreta e personagens Bíblicos como
Paulo, Jeremias...
 Uma catequese que se preocupa com a
formação do pré-adolescente não pode deixar
de tocar na dimensão da afetividade e
sexualidade.
Recursos como músicas,
teatros, dança e filmes podem e
devem ser utilizados em todas
as idades.
ADOLESCENTES
 É a fase da busca de personalidade, de liberdade, do
amor e da realização pessoal, gosta de viver em
grupos e sente a necessidade de se autoafirmar, é um
momento de instabilidade em todas as dimensões, é
inconstante nas atitudes e emoções, ainda precisam
de referenciais.
 Temas como sexualidade, imagem corporal, gravidez,
papéis estereotipados para homens e mulheres,
popularidade , identidade...estão entre as múltiplas
preocupações.
 Buscam espaços que possam encontram outros
jovens conversar, “trocar ideias”, gostam de dançar ,
jogar futebol... Se não lhe oferecemos tais espaços
eles buscaram em outro lugar
 Ele necessita de uma moral que o faça livre, a
busca de Deus entra neste campo da
dimensão moral, Deus se torna mais pessoal
por isso a rejeição da instituição Igreja nesta
fase é comum.
 Embora “vivam” afastados da igreja sentem
necessidade de uma íntima relação com Deus,
seus problemas pessoais muitas vezes os
levam a angústia e depressão.
 A catequese tem como missão prioritária de
ajudá-lo em sua vida vocacional e afetiva.
 Especial atenção desperta os profetas,
por sua crítica as situações de injustiça.
Será interessante parábolas , livros
pequenos como Jonas, Judite , Ester ...
 Será bom proporcionar uma visão de
conjunto da Bíblia, refletindo os
problemas que a Bíblia quer nos
confrontar.
ADULTOS
 É URGENTE a catequese com adultos, pode-se afirmar
que é a principal forma de catequese, porque se dirige a
pessoas que tem maiores responsabilidades e
capacidade para viverem a mensagem cristã.
 O contato com as crianças na catequese infantil, leva a
descobrir a carência cada vez maior de primeira
iniciação a fé no âmbito familiar.
 O esforço que se faz nas catequeses pré- sacramentais
com adultos – catequese de pais por ocasião do
Batismo, Eucaristia, Matrimônio – é percebido como um
intervenção pastoral sem passado ou futuro, só pontual,
por falta de trabalho continuado ou grupos de
referência.
 É importantíssimo criar(ampliar) espaços ,
grupos para oração e reflexão da Palavra,
temos em nossa Paróquia o projeto Bom
Pastor se destaca nesta catequese Bíblica .
CATEQUESE COM A PESSOA
IDOSA
 Nesta etapa da vida
a questão é:
Teve minha vida
sentido ou falhei?
 Para cada fase da vida o conteúdo como
mensagem do Evangelho deve ser adaptado,
sempre levando em consideração o momento
existencial que a pessoa vive, a condição da
pessoa idosa exige uma catequese de
esperança, que os leve a viver bem esta fase
da própria vida e dar testemunho as novas
gerações .
 Uma catequese que perpasse pela leitura
orante, á oração, á contemplação e a
reconciliação, que ajude a pessoa idosa a se
perdoar e a perdoar a quem lhe tenha feito
algum mal.
 Temos também a catequese com as
gestantes e também ministros das
exéquias podemos perceber como a
catequese perpassa a nossa vida desde
a concepção até a morte somos
convocados a conhecer e viver o amor
de deus em cada fase da nossa vida e
hoje nós catequistas somos convocados
a levar a mensagem do Evangelho a
cada um segundo a fase da vida que se
encontra.
No entanto, o uso da Bíblia na
catequese pode trazer algumas
dificuldades. Por isso, damos
algumas dicas.
1. QUANTO À LINGUAGEM
BÍBLICA
 As traduções da Bíblia, em geral, não empregam uma
linguagem acessível a catequizandos e adolescentes. Às
vezes, nem o adulto entende direito o vocabulário bíblico. E
não só o vocabulário traz dificuldades, mas também certas
noções históricas e certos costumes dos povos antigos, que
entram como personagens das Escrituras, nem sempre
serão facilmente compreensíveis.

 Por outro lado, algumas versões da Bíblia para crianças


deixam muito a desejar, pois desfiguram completamente
certos textos. O desejável seria uma tradução que não
desfigurasse tanto, mas apresentasse uma linguagem
compreensível, de acordo com a idade dos catequizandos.
 Certos manuais adotam o costume de apresentar uma versão
do texto bíblico numa linguagem apropriada à turma. Nesse
caso é preferível não ler o texto na Bíblia, mas no próprio
manual. O importante, quando se fala do uso da Bíblia, não é
somente estar com a Bíblia na mão, mas compreender sua
mensagem. Certas expressões ou frases, que escapam
totalmente do universo mental da criança, precisam ser, no
mínimo, adaptadas e, às vezes, excluídas.

 Quando se trabalha, no entanto, com adolescentes, jovens


ou adultos, principalmente se eles já têm certa caminhada, é
importante familiarizá-los com a Bíblia Sagrada. Nesse caso, o
catequista incentivará a turma a adquirir a Bíblia – de
preferência completa – e a levá-la para os encontros. E será
preciso todo um cuidado para treinar o manuseio da Bíblia e
para explicar aquilo que não se compreende à primeira vista.
Nesse caso, depois de proclamar o texto, é preciso
compreendê-lo, explicando seu vocabulário e seu sentido,
para depois partilhá-lo e tirar dele conclusões.
2. QUANTO À SELEÇÃO DE TEXTOS
 Apesar de a Bíblia ser um livro básico na catequese, o
processo catequético não consiste num mero estudo dela.
Do ponto de vista pedagógico, seria inconcebível na
catequese estudar a Bíblia do começo ao fim, seguindo
seus esquemas históricos e canônicos.

 A seleção de textos para cada encontro levará em


consideração o conteúdo que se quer transmitir. A
catequese é organizada a partir de certos conteúdos
fundamentais no processo de evangelização.
Primeiro, decidimos os conteúdos. Depois,
procuramos a fundamentação bíblica. Os textos
bíblicos servirão de base e suporte para a transmissão
dos conteúdos.
 Com isso, entendemos duas coisas:
 1. Não se pode, na catequese, ler os livros bíblicos do
começo ao fim, sem organizar os textos a partir dos
conteúdos programados.

 2. Não se pode também realizar aquele tipo de leitura


bíblica, em que se abre a Bíblia a esmo e se lê o
primeiro texto que os olhos encontram, como se essa
fosse a vontade de Deus para aquele momento. Isso é
inconcebível não só na catequese, mas também fora
dela. Fica parecendo uma tentativa de tirar sorte com
a Bíblia, forçando Deus a revelar sua vontade na hora
em que a gente quiser. É manipulação, como uma
cartomante joga as cartas para descobrir a “vontade
dos astros”. Não é esse o caminho.
3. QUANTO À PROCLAMAÇÃO DOS
TEXTOS
 Um cuidado especial se deve ter ao proclamar um texto
bíblico na catequese. Toda leitura deve ser bem-feita.
Mas, se vamos ler um texto que traduz a Palavra de
Deus diante do grupo, isso exige cuidados especiais.

 Primeiro, é preciso preparar a turma para escutar a


proclamação. É preciso criar um clima de silêncio e
concentração. Se a turma estiver inquieta, nem adianta
proclamar nada. Os ouvidos estarão ligados em outras
coisas. Primeiro, faz-se silêncio. Depois, proclama-se o
texto.
 Outro cuidado importante é fazer, antes da
proclamação, breve comentário a respeito do texto. O
comentário desperta a curiosidade de quem vai ouvir e
facilita a compreensão.
 A postura também é importante. Talvez seja melhor o
pessoal estar sentado. Mesmo que seja um texto do
Evangelho, pode ser ouvido em pé. Mas catequese
não é missa. Deve-se levar em conta que o encontro
catequético costuma iniciar-se com todos em pé.
Também a oração inicial costuma ser feita nesta
posição. Então, quando chega a hora da Palavra,
todos já querem se sentar. E essa é uma boa posição
para se concentrar e ouvir atentamente.
 Talvez o catequista, no entanto, ao ler, devesse ficar
em pé diante de todos. Isso ajudaria até para que sua
voz se tornasse mais fácil de ouvir. Seria um modo
mais solene de proclamar o texto.
 Por falar em voz, não se pode nunca esquecer que o texto
bíblico deve ser proclamado com voz clara e boa dicção,
respeitando a pontuação e caprichando na entonação. O
tom da voz e a boa leitura são fundamentais para a
compreensão do texto. Um texto lido, por exemplo, sem
pontuação, torna-se incompreensível. Por isso, é preciso
treinar a leitura com antecedência, compreendendo bem o
sentido de cada frase.

 A entonação da voz é outro ponto que exige cuidado.


Entonação é o tom que a pessoa dá à voz, quando começa
a ler. Durante a leitura, o tom de voz deveria mostrar
naturalidade. A pessoa que está ouvindo deve ter a
impressão de que o leitor está como que conversando. O
segredo é a naturalidade.
 É preciso lembrar ainda que há enorme diferença entre
proclamar um texto e contar uma história. Na Pré-evangelização,
como lidamos com crianças muito novas – 5 a 7 anos – os textos
bíblicos vêm em forma de histórias. A história não é
propriamente uma tradução do texto bíblico. Ela é mais uma
adaptação do texto. Uma história não deve ser lida, deve ser
contada, dramatizada. Principalmente, se estivermos lidando
com crianças de 5 a 7 anos, como acontece na Pré-
evangelização.

 Contar histórias é uma arte. O catequista deve usar sua


imaginação e sua criatividade, para encantar as crianças. Pode
usar fantoches, máscaras, roupas especiais. Pode se movimentar
de um canto para outro, atraindo sobre si os olhares da turma.
Pode gesticular à vontade, usando mímicas e posturas: deve
fazer tudo isso. Pode arremedar os personagens, criando vozes
diferentes para cada um. É uma verdadeira encenação. O critério
será sempre a reação do grupo. Se mostra que está gostando, vá
em frente. Se reage mal, mude de tática.
4. QUANTO AOS COMENTÁRIOS
DO TEXTO
 O comentário dos textos, como é proposto nos encontros,
é uma verdadeiro aprofundamento do tema, a partir dos
textos proclamados. Não basta explicar e compreender o
texto. É preciso compreender sua ligação com o tema do
encontro. Essa ligação equivale à aplicação do texto à
realidade da vida.

 O texto bíblico não é um fim em si mesmo. Ele serve para


iluminar a vida. Então, é preciso ficar claro em que sentido
o texto a ilumina. Qual é a mensagem que ele traz?

 De um único texto, costuma ser possível tirar várias


mensagens. Como o catequista vai saber conduzir a
reflexão sobre o texto sem fugir do assunto? É só ficar
atento ao tema e ao objetivo de cada encontro.
 O texto bíblico não deve ser visto como uma camisa-de-
força para limitar a reflexão. Ao contrário, ele é o ponto de
partida para uma conversa de aprofundamento do tema.
 É importante que o momento da reflexão seja momento
de diálogo. O catequista não deve se sentir num púlpito
fazendo sermão. Deve, sim, conversar com a turma e
ajudá-la a debater o assunto. Mais importante que falar é
deixar falar, induzindo todos a se expressarem. Quando só
o catequista fala, ninguém garante que a turma tenha se
ligado à reflexão. Mas quando o grupo fala, tem-se a
certeza de que de algum modo houve interiorização.
 O momento do comentário é privilegiado para perguntar,
tirar dúvidas, esclarecer. Deve-se dar essa liberdade aos
catequizandos, mas sem perder o controle do debate,
prolongando-o em demasia. Às vezes, quando o tema
desperta interesse, a turma parece querer passar o resto
do dia em discussão. O catequista saberá dosar tudo isso
para que o encontro não vá muito além do horário
programado. O segredo é buscar a objetividade.
 Quando o assunto exige, para sua compreensão,
certa organização lógica, costumamos sugerir que se
use algum recurso didático apropriado, que venha
auxiliar a reflexão: cartazes, faixas, álbuns seriados.
Esses recursos facilitam a organização das ideias .
 A partilha é importante porque ajuda cada um a emitir
suas opiniões. Afinal, o catequizando precisa ser
incentivado a elaborar o seu pensamento a partir dos
conteúdos apresentados. A partilha é possível é útil
em qualquer idade. Só vai diferir quanto ao seu
conteúdo. Mesmo uma criança de cinco anos já sabe
emitir opiniões sobre os temas propostos, desde que
compreenda o assunto.
ALGUMAS MANEIRAS DE
APRESENTAR O TEXTO BÍBLICO:
 Contar, em suas palavras, uma passagem Bíblica
para reforçar uma mensagem de valores (a história
de Zaqueu, o filho pródigo), sem acrescentar nem
omitir nada (fidelidade ao texto).
 - Ler o texto previamente reelaborado (numa
redação mais acessível), substituindo palavras ou
expressões de difícil compreensão por outras mais
fáceis, mantendo também absoluta fidelidade ao
conteúdo da passagem Bíblica. O uso de edições
mais populares da Bíblia ajuda muito.
 - Proclamar o texto tal como se encontra na Bíblia,
quando se percebe que o grupo (catequizandos) tem
capacidade de entendê-lo.

 Apresentar o texto em forma de jogral, com a


participação ativa dos catequizandos.

 -Proclamar a Palavra em forma de diálogo quando a


passagem bíblica se presta para esta forma, isto é,
quando diversas personagens falam no texto (Ex: Lc
19,1-10: narrador, Jesus, Zaqueu, fariseus).
 -Ler uma primeira vez o texto, deixando alguns momentos
de silêncio (para a Palavra de Deus penetrar no coração das
crianças); em seguida, fazer nova proclamação. Esta maneira
é útil principalmente quando o texto é pequeno.

 - Apresentar, em poucas palavras, o texto que será lido;


sugerir que cada criança vá até à Bíblia, colocada em
destaque na sala, aberta na página em que está a passagem
que vai ser lida, ponha a mão sobre o livro e faça sua
acolhida (Ex: Que esta Palavra oriente o meu caminho). Em
seguida, a Palavra de Deus será proclamada.
Alguns pontos-chaves e
orientações
 – Amar a Palavra de Deus. Para isso é preciso
conhecê-la, estudá-la, vivê-la, dar testemunho…
 – Iniciar sempre a leitura e estudo da Palavra de Deus
com a invocação do Espírito Santo. Foi o Espírito
Santo que inspirou a escrita da Palavra e também nos
guiará na nossa interpretação.
 – Praticar a leitura orante da Bíblia, de preferência
todo dia. Escolher um texto, ler, meditar, contemplar,
agir… Pode ser uma frase, um versículo…
 – Ter uma Bíblia de estudo. Destacar ou anotar as
frases que mais tocaram. Ver palavras e ideias que se
repetem num texto. Uma Bíblia de estudo não é
caderno de anotações, mas precisa nos ajudar a
encontrar facilmente as passagens mais importantes
e também a identificar os textos-chaves.
 – Para conhecer também é necessário estudar.
Portanto, os(as) catequistas devem aproveitar e
participar dos cursos de formação que as paróquias e
dioceses oferecem também buscar cursos on line ex:
(ead.paulinascursos.com, catequisar.com)
 – A Palavra de Deus deve nos levar a conhecer e amar
Jesus Cristo. Devemos nos apaixonar, sentir com o
coração e viver a mensagem que Ele nos transmitiu.
 – É lendo a Bíblia que nós também vamos conhecer
melhor a nossa Igreja, fundada por Jesus Cristo,
guiada pelo Espírito Santo.
 – Ler e interpretar a Bíblia junto com a tradição da
Igreja, como nos ensina a Constituição Dogmática Dei
Verbum do Concílio Vaticano II.
 – Que os(as) catequistas levem a Bíblia aos encontros
de catequese e façam uso dela, demonstrando que
conhecem e usam a Palavra de Deus.
 – Sentir alegria por estar ensinando a Palavra de
Deus. Jesus nos disse que: “Quem praticar e ensinar
mesmo o menor dos mandamentos será considerado
grande no Reino dos Céus” (Mt 5,19).
 – Respeitar as etapas e as idades em que se
encontram os catequizandos. Escolher passagens
bíblicas que falem de crianças, da família, da bondade
de Jesus; que mostrem um rosto de Deus próximo
das crianças, dos jovens e da realidade em que vivem
as pessoas que estamos catequizando.
 – A Bíblia não pode servir para discutir com pessoas
de outras igrejas. Ao contrário, quando possível
devemos praticar o ecumenismo e o respeito para
com as outras igrejas.
 – Evitar a leitura fundamentalista da Bíblia, a leitura
ao “pé da letra”, este tipo de leitura é o suicídio do
pensamento. Evitar interpretações particulares e que
causam divisões (2Pd 1,20).
 – A Palavra de Deus deve entrar em nossa vida como
a semente boa que cai em terra boa. Ela deve
produzir bons frutos. Por isso os bons catequistas são
aqueles que “tendo ouvido a Palavra com coração
nobre e generoso, conservam-na e produzem fruto
pela perseverança” (Lc 8,15).
Bibliografia
 http://soucatequista.com.br/como-bem-usar-a-biblia-
na-catequese.html
 http://www.catequisar.com.br/texto/materia/biblia/ca
tequese_biblia/02.html
 http://www.catequistasemformacao.com/2015/09/dic
as-para-o-uso-da-biblia-na-catequese.html
 Calandro, Eduardo Roteiro de formação com
catequistas: o saber e o fazer a catequese, Vozes 2012

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