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Curso: Eng.

Civil, Mecânica e Mec-Auto


Disciplina: CONFIABILIDADE
Testes de Hipótese

Testes de Hipótese
DOE – Projeto do Experimento
Prof. Raul dos Santos Rodrigues, MSc.

São Bernardo do Campo – Ago / Dez 2010

ESTATÍSTICA PARA ENGENHARIA ‹#›


Referências Bibliográficas

1. MONTGOMERY, Douglas C. et alls, Estatística


Aplicada à Engenharia, RJ: LTC, 2004.
2. PHADKE, M. S., Quality Engineering Robust Design,
EC: Prentice Hall, 1991.
3. ROSS, Phillip J., Aplicações de Técnicas de Taguchi
Testes de Hipótese

na Engenharia da Qualidade, SP: Makron Books,


2006.
4. SAMOHYL, R. W., Controle Estatístico de Qualidade,
RJ: Elsevier, 2009.
5. VIEIRA, S. & HOFMANN, R., Estatística Experimental,
SP: Atlas, 1999.
6. ULRICH, K.T. & EPPINGER, S.D., Product Design and
Development, NY: McGraw-Hill, 2000.

ESTATÍSTICA PARA ENGENHARIA ‹#›


Considerações Iniciais
Uma Hipótese Estatística é uma afirmativa a respeito de
um parâmetro de uma função distribuição de
probabilidade. Por exemplo, pode-se formular a hipótese
que a produtividade é diferente de 2,5 peças / hora.
Formalmente isso é escrito como:
H 0 :   2,5 peçashora
Testes de Hipótese

H1 :   2,5 peças/hora
Ho é chamada de Hipótese Nula e H1 de Hipótese
Alternativa. Nesse caso, a alternativa formulada é
bicaudal, mas também podem ser estabelecidas
alternativas unicaudais, tais como:
H 0 :   2,5 peças / hora
H1 :   2,5 peças/hora
ESTATÍSTICA PARA ENGENHARIA ‹#›
Considerações Iniciais

Os Testes de Hipótese constituem-se numa das


aplicações da estatística mais usadas praticamente .
Quase sempre, a Hipótese Nula é feita com base no
comportamento passado do produto / processo / serviços,
enquanto a Hipótese Alternativa é formulada em função
de alterações / inovações recentes.
Testes de Hipótese

No ambiente atual de manifesta Melhoria Contínua, é


fácil entender a importância dos Testes de Hipótese: eles
permitem confirmar a eficácia das medidas de melhoria
adotadas!
Ao testar a hipótese, retira-se uma amostra aleatória
do processo em estudo e se calcula, em função do
modelo matemático, o parâmetro desejado. Conforme o
valor desse parâmetro, a Hipótese Nula será aceita ou
rejeitada, a partir de meros procedimentos estatísticos.
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Exercício 1.
Testes de Hipótese

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Testes de Hipótese

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Teste de Hipótese: Passos a seguir
Passo 1: Definição da Hipótese
O primeiro passo consiste no estabelecimento das
hipóteses: Nula (Ho) e Alternativa (H1).

Hipótese Nula, Ho. É um valor suposto para um dado


Testes de Hipótese

parâmetro. Se os resultados amostrais não forem muito


diferentes de Ho, ela não poderá ser rejeitada.

Hipótese Alternativa, H1. É uma hipótese que contraria


a Hipótese Nula, complementar de Ho. Essa hipótese
somente será aceita se os resultados forem muito
diferentes de Ho.
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Teste de Hipótese: Passos a seguir
Passo 2: Calcular a Estatística do Teste

É o valor calculado a partir da amostra, que será


usado na tomada de decisão. Uma maneira de tomar-se
uma decisão é comparar o valor tabelado com a estatística
do teste.
Testes de Hipótese

Para o caso do testes de médias, a Estatística do


Teste é a variável padronizada Z:
Variabilidade
das médias
(X )
Zcal 
Estatística ( n)
do teste
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Teste de Hipótese: Passos a seguir
Passo 3: Região Crítica

O valor da estatística do teste, no caso, o valor Z, é


calculado supondo que a Hipótese Nula (Ho) seja verdadeira.
No entanto, o valor calculado pode estar associado a uma
probabilidade de ocorrência muito baixa. Nesse caso, a
Hipótese Nula deve ser rejeitada e a Hipótese Alternativa
Testes de Hipótese

aceita.
A região crítica é a região onde Ho é rejeitada. A área
da região crítica é definida pelo Nível de Significância (), que
estabelece a probabilidade de rejeitar Ho quando ela for
verdadeira.
Por exemplo, ao se utilizar o Nível de Significância de
5%, a probabilidade de rejeitar Ho quando ela for verdadeira é
igual a 5%. Na prática, os valores usuais de alfa () são 0,01
(1%) ou 0,05 (5%) ou, ainda 0,10 (10%).
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Teste de Hipótese unicaudal à esquerda, à
direita e bicaudal

Unicaudal à esquerda:
Ho:  = 70
H1::  > 70
Testes de Hipótese

Unicaudal à direita:
Ho: :  = 70
H1: :  < 70

Bicaudal:
Ho: :  = 70
H1::   70

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Teste de Hipótese: Passos a seguir
Passo 4. Regra de Decisão:
Se o valor da estatística do teste cair na região
crítica, rejeita-se Ho. Ao rejeitar a Hipótese Nula (Ho)
existe uma forte evidência de que a mesma é falsa.
Ao contrário, quando ela é aceita, diz-se que
não houve evidência amostral significativa no sentido
Testes de Hipótese

de permitir a rejeição de Ho.

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Teste de Hipótese: Passos a seguir

Passo 5: Conclusão

Ao se aceitar Ho, implica que a Hipótese


Nula não pode ser rejeitada!
Testes de Hipótese

Ao se rejeitar Ho implica que se tem


evidências estatisticamente válidas para
rejeitá-la com um Risco ou Nível de
Significância conhecido: .

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Testes de Hipótese: Panorâmica

Ao se realizar a estatística do teste, admitindo-se a


distribuição seja Normal ou de Gauss chega-se à
média e ao desvio padrão amostral e a partir daí a
seguinte seqüência será coberta em termos do que se
chama de Teste de Hipótese:
Testes de Hipótese

1. Comparação entre médias, variância conhecida


2. Comparação entre médias, variância desconhecida
3. Comparação entre dois pares de observações
4. Comparação entre variâncias
5. Comparação entre parâmetros da Binomial

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Comparação entre médias, variância conhecida

Supor que X seja uma variável aleatória com média 


desconhecida e variância  2 conhecida. Deseja-se testar a
hipótese de que a média seja igual a um certo valor especificado
0. O Teste de Hipótese pode ser formulado como segue:
H o :   0
Testes de Hipótese

H 1 :   0
Para testar a hipótese, toma-se uma amostra aleatória de n
observações e se calcula a estatística
X  o
Zo 
/ n
Note que o teste é feito usando-se  / n no denominador,
uma vez que esse é o desvio padrão da média.

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Comparação entre médias, variância conhecida

A hipótese Ho é rejeitada se Z0  Z / 2 onde Z / 2 é um valor


limite da variável reduzida (Distribuição Normal) tal que a
probabilidade de se obter valores externos a  Z  / 2 seja .
Testes de Hipótese

A probabilidade do valor Zo acontecer segundo a Hipótese Nula é


menor do que  , logo rejeita-se a hipótese nula Ho.

Se X resultar próximo de o , Zo  Za / 2 a hipótese Ho é aceita;

Se X resultar longe de o , Zo  Za / 2 a hipótese Ho é rejeitada.

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Teste de Hipótese de média: Aplicação
Exemplo 1. A resistência à tração de um tipo de aço inoxidável
produzido numa usina revela-se estável, com uma resistência
média de 72 kgf/mm2 e um desvio padrão de 2,0 kgf/mm2.
Recentemente, o processo de fabricação sofreu um ajuste. A fim
de definir o efeito do ajuste nas características do aço, 10
amostras foram ensaiadas chegando-se à Tabela:
Testes de Hipótese

72,1 72,3 73,3 73,8 74,4 75,9 76,2 76,5 77,3 77,4

Presumir que o desvio padrão seja o mesmo que antes do ajuste.


Pode-se concluir que o ajuste na fabricação alterou a resistência à
tração do aço? (Adotar um Nível de Significância de 5%)

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Teste de Hipótese da média: Exemplo
Passo 1 : Definição da Hipótese
Ho:  = 72 kgf/mm2
H1:  ≠ 72 kgf/mm2
s = 2 kgf/mm2

Passo 2: Cálculo da Estatística do Teste


Testes de Hipótese

Sendo = 75,0 kgf/mm2 e s = 2 kgf/mm2, temos:


X
X   o 75  72 3
Z cal     4,74
 n 2 10 0,6325
Isto significa que a média amostral aleatoriamente
retirada da produção está a 4,74 devios-padrão da
média alegada em Ho que é 72.
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Teste de Hipótese da média
Passo 3: Região Crítica
Testes de Hipótese

Passo 4: Regra de Decisão


Como o valor crítico para 5% é 1,96 desvios (Z tabelado),
estamos na região de rejeição de Ho.

Passo 5: Conclusão
Ho é rejeitada, donde se conclui que a resistência à tração do aço
mudou.

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Exemplo 2. Um processo deve produzir componentes
com 0,85 m de altura. O projetista desconfia que as
peças que estão sendo produzidas são diferentes do
especificado. Uma amostra de 8 valores foi coletada e
indicou X  0, 87 . Sabendo que o desvio padrão é de
,   0 ,010 testar a hipótese do projetista usando
um Nível de Significância  = 0,05.
Testes de Hipótese

Solução: H o :   0, 85
H1 :   0, 85

0, 87  0, 85
Zo   5, 66
0, 010 / 8
Zo  5,66  Z0,025  1,96  Rejeita-se Ho
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 
Testes de Hipótese

 =0,850
Z / 2  -1,96 Z / 2  +1,96
Z0  Z / 2 Z0  Z / 2 Z0  Z / 2

Rejeita Ho Aceita Ho Rejeita Ho

Exemplo 2
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Em alguns casos, o objetivo pode ser rejeitar Ho
somente se a verdadeira média for maior que o.
Assim, a Hipótese Alternativa Unicaudal será H 1 :    o
, e a Hipótese Nula será rejeitada somente se Z o  Z  .

•Se o objetivo for rejeitar Ho somente quando a


verdadeira média for menor que o, a Hipótese
Testes de Hipótese

Alternativa será H 1 :    o e a Hipótese Nula será


rejeitada somente se Z o   Z  ou Zo  Z.

•Quando há duas populações com médias desconhecidas,


digamos 1 e 2 e variâncias conhecidas, 12 e  22 , o teste
para verificar a hipótese que as médias sejam iguais é o
seguinte: H o : 1   2
H 1 : 1   2
ESTATÍSTICA PARA ENGENHARIA ‹#›
Nesse caso, a partir de uma amostra aleatória de n1
observações da população 1 e n2 observações da
população 2, calcula-se:
X1  X 2
Zo 
12  22

n1 n2
Z0  Z / 2
Testes de Hipótese

E Ho é rejeitada se .

No caso da alternativa unicaudal H 1 : 1   2 , a


Hipótese Nula Ho será rejeitada quando Z o  Z  .

E se a alternativa unicaudal for H1 : 1  2 , a


Hipótese Nula Ho será rejeitada quando resultar Z o   Z 
ou Zo  Z .
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Resumo 1: Teste de Médias, Variância Conhecida

Hipótese Estatística Critério para


rejeitar Ho
H o :   0
H1 :   o Z 0  Z / 2

X  o Z o  Z
H o :   0 Zo 
H1 :   o
/ n

Z o   Z  ou Z o  Z 
Testes de Hipótese

H o :   0
H1 :   o

H o : 1   2
H 1 : 1   2 Z 0  Z / 2

H o : 1   2 X1  X 2
Zo  Z o  Z
H 1 : 1   2  12  22

n1 n2
H o : 1   2 Z o   Z Z  Z
H 1 : 1   2 ou o

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Uso de p-value em Testes de
Hipótese
• Uma forma de reportar os resultados de um Teste de Hipótese
é verificar se a Hipótese Nula foi ou não foi rejeitada. No entanto
a conclusão a que se chega pode ser inadequada, e faz com que a
decisão a ser tomada não dê uma idéia clara se o valor computado
no teste estatístico estava ou não muito próximo da região de
rejeição.
Testes de Hipótese

• Para contornar o problema recorre-se à iniciativa do p-value


muito adotado na prática. p-value é a probabilidade de que o teste
estatístico assuma um valor que se situa pelo menos no extremo
como um valor observado enquanto a hipótese Ho for verdadeira.
• Pode-se definir o p-value como o menor Nível de Significância
que poderia levar à rejeição a Hipótese Nula Ho. Diz-se inclusive
que o Teste de Hipótese é significativo quando a hipótese Ho for
rejeitada, portanto, imagina-se o p-value como o menor nível de 
sob o qual os dados são considerados significativos.
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Comparação entre médias, variância desconhecida

Supor que X é uma variável aleatória Normal com média  e


variância  2 desconhecidas. Para testar a hipótese de que a
média é igual a um valor especificado o , formulamos:
H o :   0
H1 :   o
Testes de Hipótese

Esse problema é idêntico àquele do item anterior, exceto que


agora a variância é desconhecida (n < 30 itens) . Como a
variância é desconhecida, é necessário fazer a suposição
adicional de que a variável siga a Distribuição Normal.
Essa suposição é necessária para poder desenvolver a
Estatística do Teste; contudo, os resultados ainda serão
válidos se o afastamento da normalidade não for forte.

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Como  não é conhecida, usa-se a Distribuição t de
2

Student para construir a estatística do teste:


X  o
to 
S/ n
E a hipótese nula H o :    0 é rejeitada se t0  t  / 2 ,n  1
Testes de Hipótese

, onde t  / 2 é um valor limite da Distribuição t de


Student tal que a probabilidade de se obter valores
externos a t  / 2 é .

O Resumo 2 mostra os testes apropriados para os


casos de hipóteses unicaudais.

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Resumo 2: Teste de Médias, Variância desconhecida
Hipótese Estatística Critério para
rejeitar Ho
H o :   0
H1 :   o t0  t / 2,n 1

X  o
H o :   0 to 
S/ n t o  t ,n 1
H1 :   o

H o :   0
t o  t ,n 1 ou to  t , n 1
H1 :   o
Testes de Hipótese

x1  x 2
H o : 1   2 t0 
1 1 t 0  t / 2,
H 1 : 1   2 Sp 
n1 n 2
  n1  n 2  2

H o : 1   2
X1  X 2 t o  t  ,
H 1 : 1   2 to 
S12 S 22

n1 n2
H o : 1   2
H 1 : 1   2  
( S12 / n1 )  ( S 22 / n2 )2 2
to  t , t  t ,
ou o
( S12 / n1 ) 2 ( S 22 / n 2 ) 2

n1  1 n2  1
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Teste de Hipótese da média
(Desvio padrão desconhecido)
Trecho de uma rodovia estadual, quando se utiliza o
radar, são verificadas em média 7 infrações diárias,
por excesso de velocidade. O chefe do policiamento
acredita que este número pode ter aumentado. Para
verificar isso, o radar foi mantido por 10 dias
consecutivos, cujos resultados foram os seguintes:
Testes de Hipótese

8, 9, 5, 7, 8, 12, 6, 9, 6, 10
Esses dados trazem evidência objetiva de aumento
nas infrações?

Passo 1 : Definição da Hipótese


Ho: m = 7
H1 : m > 7
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Teste de Hipótese da média
(Desvio padrão desconhecido)

Passo 2: Cálculo da estatística do Teste


Tem-se X = 8.
Sendo  desconhecido, a decisão é tomada por S
(desvio-padrão amostral), logo, S = 2,10.
Testes de Hipótese

Desvio-padrão foi estimado a partir de amostra pequena


deve-se usar a Estatística t - Student.

X  o 8 7 1
t cal    1,5
S n 2,10 10 0,666
Isso significa que a média amostral aleatoriamente
retirada da produção está a 1,5 desvios-padrão da
média alegada em Ho que é 7.
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Teste de Hipótese da média
(Desvio padrão desconhecido)

Passo 3: Região Crítica

O valor tabelado de t
depende do nível de
Testes de Hipótese

significância (5%) e dos


Graus de Liberdade, que
são função do tamanho da
amostra: g l = n – 1 = 9.
Nesse exemplo,
ttab = 1,833

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Teste de Hipótese da média
(Desvio padrão desconhecido)

Passo 4: Regra de Decisão


O valor calculado de t está dentro da região de
aceitação de Ho.
Testes de Hipótese

Passo 5: Conclusão
Com Ho aceito, a conclusão é que e não houve
aumento significativo no número de infrações. Ver
que, apesar de 8 ser maior que 7, a diferença
estatisticamente não foi significativa para concluir
que o número de infrações aumentou. É como se
não houvesse provas suficientes para condenar o
réu.
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Exemplo 3. Um empresário desconfia que o tempo
médio de espera para atendimento de seus clientes é
superior a 20 minutos, como manda a lei. Para testar
essa hipótese entrevistou 20 pessoas e questionou
quanto tempo demorou para ser atendido. O resultado
dessa pesquisa aparece a seguir:
Testes de Hipótese

22 20 21 23 22 20 23 22 20 24
21 20 21 24 22 22 23 22 20 24
H o :   20 min
X  21,8 min S  1,40 min
H1 :   20 min
X  o 21,8  20
to    5,75
S / n 1,40 / 20
t0  5,75  t0,05,19  1,729 Rejeita-se Ho
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Teste de Hipótese para comparação entre
médias (Independentes)

Existem situações em que se deseja comparar duas


amostras independentes. Por exemplo, quer-se
verificar se de fato existe diferença significativa
entre dois lotes em relação à média de uma
Testes de Hipótese

característica qualquer importante da qualidade.


Neste caso, temos duas amostras e utilizaremos a
diferença entre as médias amostrais. Se esta
diferença for significativa, dizemos que as
populações possuem médias diferentes quanto à
característica utilizada.

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Teste de Hipótese para comparação
entre duas médias (Independentes)
Passo 1 : Definição da Hipótese
Quando há duas populações normais com médias e
variâncias desconhecidas, as hipóteses para testar se as
médias são iguais são as seguintes: H :   
o 1 2
H 1 : 1   2
Testes de Hipótese

Passo 2: Cálculo da Estatística do Teste



O procedimento do teste irá depender de que 1
2
 
.2
2

Se essa suposição for razoável, então calcula-se a


variância combinada. E a seguir calcula-se a estatística
do teste: 2 2
tcal 
x1  x 2 2 ( n1  1 )S1  ( n2  1 )S 2
Sp 
Sp
1

1 n1  n2  2
n1 n2
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Teste de Hipótese para comparação
entre médias (Independentes)

Passo 3: Região Crítica


Análoga aos demais testes.
Testes de Hipótese

Passo 4: Regra de Decisão


Comparar o valor da estatística do teste t cal
com o valor tabelado t tab com n1+ n2 - 2 graus de
liberdade.
Ho será rejeitada se
t0  t / 2 ,n  n  2
1 2

ESTATÍSTICA PARA ENGENHARIA ‹#›


Teste de Hipótese para comparação
entre médias (Independentes)
Exemplo 4. Um engenheiro desconfia que a qualidade de
um material pode depender da matéria-prima utilizada.
Há dois fornecedores de matéria-prima sendo usados.
Testes com 10 observações de cada fornecedor
indicaram,
X 1  39 S1  7 X 2  43 S 2  9
Testes de Hipótese

Usando um Nível de Significância de 5% testar a


hipótese do engenheiro.
H o : 1   2 ( 9 )  7 2
 ( 9 )  9 2
S 2p   65  S p  8,06
H1 : 1   2 10  10  2
39  43
t cal   1,11
1 1 tcal  1,11  ttab  2,101  Ho Aceita
8,06 
10 10
ESTATÍSTICA PARA ENGENHARIA ‹#›
Se houver evidências de que 1   2 , então a
2 2

estatística a ser usada é: x x


t0  1 2
2 2
S1 S2

n1 n2
e o número de graus de liberdade para t é calculado
pela fórmula aproximada:
Testes de Hipótese

  2
 2 2
( S1 / n1 )  ( S2 / n2 )
2
 2

( S1 / n1 )2 ( S22 / n2 )2

n1  1 n2  1
Ho será rejeitada se t0  t / 2, . Os testes unicaudais
correspondentes aparecem no Resumo 3 .

ESTATÍSTICA PARA ENGENHARIA ‹#›


Resumo 3: Teste de Médias, Variância desconhecida
Hipótese Estatística Critério para
rejeitar Ho
H o :   0
H1 :   o t0  t / 2,n 1

X  o
H o :   0 to 
S/ n t o  t ,n 1
H1 :   o

H o :   0
t o  t ,n 1 ou to  t , n 1
H1 :   o
Testes de Hipótese

x1  x 2
H o : 1   2 t0 
1 1 t 0  t / 2,
H 1 : 1   2 Sp 
n1 n 2
  n1  n 2  2

H o : 1   2
X1  X 2 t o  t  ,
H 1 : 1   2 to 
S12 S 22

n1 n2
H o : 1   2
H 1 : 1   2  
( S12 / n1 )  ( S22 / n2 )2
2
to  t , ou to  t ,
( S12 / n1 ) 2 ( S 22 / n 2 ) 2

n1  1 PARA ENGENHARIA
ESTATÍSTICA n2  1 ‹#›
Se o dinheiro for a sua esperança de independência,
você jamais a terá. A única e verdadeira segurança
consiste numa reserva de conhecimento que
leva à sabedoria, e desta à competência,
capaz de buscar o dinheiro
Testes de Hipótese

onde ele estiver!

Henry Ford

FIM
ESTATÍSTICA PARA ENGENHARIA ‹#›

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