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A estrutura do sistema elétrico de

potência brasileiro
É baseado em usinas de geração que transmitem energia
através de sistemas de transmissão de alta tensão, que é então
distribuída para sistemas de média e baixa tensão.
 Em geral, o fluxo de energia é unidirecional e a energia é
despachada e controlada por centro de despacho com base em
requisitos pré-definidos.
O SEP é composto por:
 1. Geração
 2. Rede de Transmissão
 3. Rede de Sub-Transmissão
4 Redes de Distribuição
 A figura a seguir apresenta as partes envolvidas no sistema elétrico de potência
(ANEEL):
 Geração de Energia Elétrica
 Na geração de energia elétrica uma tensão alternada é
produzida, a qual é expressa por uma onda senoidal, com
frequência fixa e amplitude conforme as características
fixadas.
 Essa onda senoidal propaga-se pelo sistema elétrico
mantendo a frequência constante e modificando a
amplitude à medida que trafegue por transformadores. Os
consumidores conectam-se ao sistema elétrico e recebem o
produto e o serviço de energia elétrica.
 2. Rede de Transmissão
A rede de transmissão liga as grandes usinas de geração às
áreas de grande consumo.
A segurança é um aspecto fundamental para as redes de
transmissão, pois qualquer falta neste nível pode levar a
descontinuidade de suprimento para um grande número de
consumidores. Sendo assim, é permanentemente
monitorada e gerenciada por um centro de controle.
O nível de tensão depende do país, mas normalmente o
nível de tensão estabelecido está entre 220 kV e 765 kV.
 3. Rede de Sub-Transmissão
A rede de sub-transmissão recebe energia da rede de
transmissão com objetivo de transportar energia elétrica
para pequenas cidades ou importantes consumidores
industriais.
 Tem o arranjo em anel para aumentar a segurança do
sistema.
 Os sistemas de proteção são do mesmo tipo daqueles
usados para as redes de transmissão e o controle é regional.
O nível de tensão está entre 35 kV e 160 kV.
 4 Redes de Distribuição
 As redes de distribuição alimentam consumidores industriais de médio
e pequeno porte, consumidores comerciais e de serviços e
consumidores residenciais.
 Conforme o PRODIST (Procedimento de Distribuição de Energia
Elétrica no Sistema Elétrico Nacional.) os níveis de tensão de
distribuição são:
 Alta tensão de distribuição (AT): tensão entre fases (valor eficaz)
entre 69kV e 230kV.
 Média tensão de distribuição (MT): tensão entre fases (valor eficaz)
entre kV e 69kV.
 Baixa tensão de distribuição (BT): tensão entre fases (valor eficaz)
igual ou inferior a 1kV.
 Ainda a ANEEL prevê que (resolução 456/2000 e módulo 3 do
Prodist), a tensão de fornecimento para a unidade consumidora se
dará de acordo com a potência instalada:
 Tensão secundária de distribuição inferior a 2,3kV para carga
instalada for igual ou inferior a 75 kW;
 Tensão primária de distribuição inferior a 69 kV: para a carga
instalada superior a 75 kW e a demanda contratada ou estimada pelo
interessado, para o fornecimento, for igual ou inferior a 2.500 kW;
 Tensão primária de distribuição igual ou superior a 69 kV: quando a
demanda contratada ou estimada pelo interessado, para o
fornecimento, for superior a 2.500 kW.
 Segmentos de um sistema de potência com seus respectivos níveis
de tensão.
 Características do Sistema Elétrico Brasileiro
 Geração de Energia Elétrica no Brasil
 O sistema de produção e transmissão de energia
elétrica do Brasil pode ser classificado como
hidrotérmico de grande porte, com forte predominância
de usinas hidrelétricas e com múltiplos proprietários.
 As usinas hidrelétricas principais se localizam nas
bacias dos rios Paraná, Tocantins, Paranaíba, São
Francisco, Tietê, Iguaçu, Uruguai etc.
 Sistema Interligado Nacional - SIN
 Sistema Interligado Nacional - SIN
O parque gerador nacional é constituído,
predominantemente, de centrais hidrelétricas de grande
e médio porte, instaladas em diversas localidades do
território nacional.
 Os reservatórios não têm nenhuma ligação física entre
si. A concentração da demanda está em localidades
onde não há centrais geradoras.
 Estas características são imperativas para a
implantação de um sistema de transmissão de longa
distância.
 Até 1999, o Brasil possuía vários sistemas elétricos
desconectados, o que impossibilitava uma operação
eficiente das geradoras face a demanda.
 Assim, foi decidido pela interligação de todo o
sistema, possibilitando ampliar a confiabilidade,
otimizar os recursos energéticos e homogeneizar os
mercados.
 Foi criado o Sistema Interligado Nacional - SIN, o qual
é responsável por mais de 95% do fornecimento
nacional, com a operação coordenada e controlada
pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS.
 A Rede de Operação é constituída pela:
 Rede Básica,
 Rede Complementar
 Usinas submetidas ao despacho centralizado.
O sistema interligado de eletrificação permite que as
diferentes regiões permutem energia entre si, quando
uma delas apresenta queda no nível dos reservatórios:
os grandes troncos (linhas de transmissão da mais alta
tensão: 500 kV ou 750 kV) possibilitam que os pontos
com produção insuficiente de energia sejam
abastecidos por centros de geração em situação
favorável.
A permissão de troca de uso das reservas das energias
primárias que o SIN permite resulta na economia de
todas as reservas existente.
 O intercâmbio de energia está baseado no pressuposto
de que a demanda máxima dos sistemas envolvidos
acontece entre regiões diferentes (regiões
industrializadas, chuvosa, frio/quente, etc.)
 Também é motivado pela importação de energia de
baixo custo de uma fonte geradora (hidrelétrica) para
outro sistema cuja fonte geradora apresenta custo mais
elevado.
 Vantagens dos sistemas interligados:
 Aumento da estabilidade – Poderá absorver, sem perda de
sincronismo, maiores impactos elétricos.
 Aumento da confiabilidade – Continuidade de carreamento mesmo
com falhas ou manutenção de equipamento, bem como devido às
alternativas de rotas
 Aumento da disponibilidade do sistema.
 Economicidade de todo o sistema.
 Desvantagens dos sistemas interligados:
 Distúrbio em um sistema afeta os demais sistemas interligados.
 A operação e proteção tornam-se mais complexas
 Transmissão de Energia Elétrica no Brasil
 As linhas de transmissão interliga quase que totalmente
os sistema elétrico brasileiro.
 Apenas o Amazonas, Roraima, Acre, Amapá,
Rondônia e parte dos Estados do Pará ainda não fazem
parte do sistema integrado de eletrificação.
 Nestes Estados, o abastecimento é feito por pequenas
usinas termelétricas ou por usinas hidrelétricas situadas
próximas às suas capitais.
 Sistemas de Distribuição no Brasil
 Distribuição de energia elétrica (127/220 V ≤ Tensão <
230 kV) Responsável pelo recebimento da energia dos
sistemas de transmissão (ou subtransmissão) e pela
distribuição para os consumidores finais.
 Esses sistemas são formados por, basicamente, postes,
isoladores e subestações.
O papel das subestações primárias de distribuição é
receber a energia das linhas de
transmissão/subtransmissão e condicioná-la para o
alimentador em média tensão (normalmente, a 13,8
kV).
 As subestações secundárias de distribuição, são
compostas apenas de transformadores abaixadores de
13,8 kV para 220/127 V instalados nos postes e que
alimentam unidades a dezenas

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