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Instituto Superior Alvorecer da Juventude

Departamento de Ciências Socias e Económicas


Curso de Contabilidade e Auditoria

Auditoria Financeira
CAPITULO II:ÉTICA E A DEONTOLOGIA PROFISSIONAL
INDEPENDENCIA

Elaborado por: Prof. Lic. José Kalilodoka Nelito

Luanda, 2017
Proverbio: “A mulher de Cesar não basta ser
seria, também devera parece-la”
A ÉTICA E A DEONTOLOGIA PROFISSIONAL

Ética é o discernimento, pessoal e independente acerca da bondade ou maldade das


acções realizadas e seus efeitos. Ou seja, a parte da filosofia que trata da valorização
dos actos humanos.
Exemplo: Não ético um Contabilista Divulgar determinadas informações que obteve no
exercício da sua função para o exterior sem o devido consentimento dos seus
superiores hierárquicos

Deontologia é a parte da ética aplicada a uma determinada profissão


Exemplo: O Código de ética ligada a Profissão de Contabilidade diz que o Contabilista
não deve tropeçar os princípios contabilísticos geralmente aceites.

Ou seja a ética muitas as vezes se associa a moral, porque a moral são as normas éticas
adoptadas por um pensamento religioso e que devem ser seguidas pelos seus fies.
A ética profissional é uma aplicação da ética em geral. Deriva da responsabilidade social, o exercício
de uma actividade profissional, pelo qual um individuo coloca ao serviço de terceiros os seus
conhecimentos e capacidades, contempla ao mesmo tempo certas obrigações e responsabilidades
perante aqueles que confiam o trabalho.

Deontologia Profissional – um código deontológico expressa o reconhecimento das responsabilidades


profissionais que os membros por ele regulados deverão respeitar perante os seus clientes,
empregados e publico em geral.

Dentro do plano internacional no que concerne as normas aplicadas a profissão da Contabilidade e


Auditoria. Existe determinados Institutos ou Associações que regulamentam as diretrizes e normas de
orientação de ética a profissão. Como sendo a FEE (Federation des Experts Comptables Européens) a
IFA (International Federation of Accontants) entre outros.

Vamos então apresentar algumas normas mais praticadas por diversos membros ou organismos do
sector:

Normas de Ética da IFAC


O actual código de ética da ifac encontra-se repartido em três grandes secções ou partes:

Parte A: estabelece os princípios fundamentais da ética profissional para os


Parte B: Ilustra como é que a estrutura conceptual deve ser aplicada aos contabilistas profissionais em
pratica publica (Independentes);
Parte C: Ilustra ou demonstra como é que a estrutura conceptual deve ser aplicada aos contabilistas
profissionais em entidades (Dependente);

A parte A do código que se intitula aplicação geral do Código integra seis secções:
1. Secção 100 – Introdução e Princípios Fundamentais: de acordo a este princípios ou secção cabe aqui
salientar que não devemos confundir a profissão do Contabilista com o interesses e caprichos de
determinados clientes e entidade patronal. Resumindo: O Contabilista ou profissional de Contabilidade
deve cumprir com zelo o seu trabalho e seguir as regras que estão estabelecidas pela profissão e não deve
satisfazer as de necessidades e caprichos de determinados clientes ou entidade patronal. De seguida o
Contabilista deve cumprir com os seguinte princípios fundamentais: Integridade, objectividade,
competência e devido zelo profissional, confidencialidade e comportamento profissional;
2. Secção 110 – Integridade: este princípio impõe a todos os contabilistas profissionais a obrigação de
serem francos e honestos nas suas relações profissionais e empresarias;
3. Secção 120 – Objectividade: este principio impõe a todos os contabilistas profissionais a obrigação de
não comprometerem o seu julgamento profissional ou empresarial devido a preconceitos, conflitos de
interesses ou influencia indevida de terceiros;
4. Secção 130 – Competência e Zelo profissional: este principio impõe as seguintes condições: o
Contabilista deve manter conhecimento e perícia profissionais a nível exigido para assegurar que os
clientes ou entidades patronais recebam um serviço profissional de qualidade. E actuar com
diligentemente de acordo com as normas técnicas e profissionaos aplicáveis quando prestam serviços
profissionais;
5. Secção 140 – Confidencialidade: este principio impõe aos contabilistas profissionais a obrigação de se
abterem de:
• Divulgar fora da firma ou da entidade empregadora informação confidencial obtida como resultado de
relações profissionais e empresarias sem autorização apropriada e especifica, a não ser que haja um
direito ou obrigação de assim o fazer;
• Usar informação confidencial obtida como resultado de relações profissionais e empresarias em seu
proveito pessoal ou no de terceiros;

6. Secção 150 – Comportamento Profissional: este principio impõe aos contabilistas profissionais a
obrigação de cumprirem com as leis e regulamentos relevantes e evitarem qualquer acção que possa trazer
descredito à profissão. Isso inclui acções que uma terceira parte razoável e informada, tendo conhecimento
de toda a informação relevante, possa concluir negativamente que afectam a boa reputação profissional;

A parte B DO Codigo, que se aplica aos contabilistas profissionais em praça publica, integra 11
secções e uma interpretação:

Secção 200 – Introdução, incluindo ameaças e salvaguardas;


Secção 210 – Nomeação profissional, a qual inclui a aceitação do cliente, a aceitação do trabalho
e mudanças na nomeação profissional
Secção 220 – Conflitos de Interesses;
Secção 230 – Segundas Opiniões;
Secção 240 – Honorários e outros tipos de remuneração;
Secção 250 – Marketing de serviços profissionais;
Secção 260 – Prendas e Hospitalidades;
Secção 270 – Custodias de activos do cliente;
Secção 280 – Objectividade – Todos serviços;
Secção 290 – Independência – trabalhos de revisão legal de contas e exames
simplificados
Secção 291 – Independência – outros trabalhos de asseguração/ garantia de
fiabilidade

A Parte C do Código, que se aplica aos contabilistas profissionais em entidades,


este integra seis secções:
• Secção 300 – Introdução
• Secção 310 – Conflitos potencias
• Secção 320 – Preparação e relato de informação
• Secção 330 – Actuação com suficiente perícia
• Secção 340 – Interesses Financeiros
• Secção 350 - Incentivos
INDEPENDÊNCIA
DEFINIÇÕES

Esta norma estabelece condições e procedimentos para cumprimento dos requisitos de


independência profissional nos trabalhos de auditoria.

Entidade de auditoria é a instituição vista no seu conjunto, ou seja, o auditor independente


pessoa física ou jurídica, inclusive pessoas jurídicas sob a mesma administração, tais como as
de consultoria e/ou assessoria e, em sendo o caso, as demais entidades de auditoria por rede.

Entidade de auditoria por rede é aquela sob controlo, administração, razão social ou nome
fantasia comuns, inclusive por associação.

Entidade auditada é aquela na qual uma entidade de auditoria realiza trabalho de auditoria
das Demonstrações Contabilísticas com o objetivo de emissão de parecer ou formação de
juízo sobre estas. Quando a entidade auditada é emissora de ações negociadas em bolsa de
valores, a entidade auditada inclui sempre suas entidades relacionadas.
Entidade relacionada é aquela que tem uma das seguintes relações com a entidade auditada:
1. Entidade que tem controlo direto ou indireto sobre a entidade auditada, desde que a
entidade auditada seja relevante para essa entidade;
2. Entidade com interesse financeiro direto na entidade auditada, desde que tal entidade tenha
influência significativa sobre a entidade auditada e o interesse na entidade auditada seja
relevante para essa entidade;
3. Entidade sobre a qual a entidade auditada tenha controlo direto ou indireto;
4. Entidade na qual a entidade auditada, ou uma entidade a esta relacionada, tenha um
interesse financeiro direto que lhe proporcione influência significativa, ou seja,
preponderância nas deliberações sociais, sobre essa entidade e o interesse seja relevante para
a entidade auditada e sua entidade relacionada; e
5. Entidade sob controle comum ao da entidade auditada desde que essa entidade e a entidade
auditada sejam, ambas, relevantes para a entidade controladora.

Equipe de auditoria são:


a) todos os profissionais que participam do trabalho de auditoria;
b) todas as outras pessoas da entidade de auditoria capazes de influir, diretamente, sobre o
resultado do trabalho de auditoria, incluindo:
b.1) aquelas que recomendam a remuneração do sócio do trabalho de auditoria no âmbito da
realização do trabalho de auditoria, ou que são responsáveis diretas pela supervisão ou
gerenciamento daquele profissional. Isso inclui todas as pessoas que ocupem cargos superiores
ao sócio líder do trabalho, sucessivamente, até o presidente da entidade de auditoria;

b.2) aquelas que dão consultoria de cunho técnico ou setorial sobre questões, transações ou
fatos relativos ao trabalho de auditoria; e

b.3) aquelas que efetuam o controle de qualidade do trabalho de auditoria.

c) todas as pessoas de uma entidade de auditoria por rede capazes de influir, diretamente,
sobre o resultado do trabalho de auditoria.

Membros imediatos da família são o cônjuge e todos os dependentes, financeiramente, dos


membros da equipe de auditoria.
A condição de independência é fundamental e óbvia para o exercício da atividade de auditoria
independente.
Conceito: Entende-se como independência o estado no qual as obrigações ou os interesses da
entidade de auditoria são, suficientemente, isentos dos interesses das entidades auditadas para
permitir que os serviços sejam prestados com objetividade. Em suma, é a capacidade que a
entidade de auditoria tem de julgar e atuar com integridade e objetividade, permitindo a
emissão de relatórios ou pareceres imparciais em relação à entidade auditada, aos
acionistas, aos sócios, aos quotistas, aos cooperados e a todas as demais partes que possam
estar relacionadas com o seu trabalho

A independência exige:

a) independência de pensamento (mente) – postura que permite expressar uma opinião sem
ser afetado por influências que comprometem o julgamento profissional, permitindo à pessoa
agir com integridade, objetividade e cepticismo profissional;

b) aparência de independência ou (Independência na aparência – evitar fatos e circunstâncias


significativos a ponto de um terceiro bem informado, tendo conhecimento de todas as
informações pertinentes, incluindo as salvaguardas aplicadas, concluir dentro do razoável que a
integridade, a objetividade ou o ceticismo profissional de uma entidade de auditoria ou de um
membro da equipe de auditoria ficaram comprometidos.
Cepticismo profissional – é a atitude que inclua uma mente interrogativa e que esteja alerta para
condições que possam indicar possíveis distorções, quer devido a erros ou fraudes, e também uma
avaliação critica das provas de auditoria que o auditor vai obtendo.

Independência pode ser afetada por ameaças de interesse próprio, Auto revisão, defesa de
interesses da entidade auditada, familiaridade e intimidação.

Ameaça de interesse próprio ocorre quando uma entidade de auditoria ou um membro da equipe de
auditoria poderia auferir benefícios de um interesse financeiro na entidade auditada, ou outro
conflito de interesse próprio com essa entidade auditada.

Ameaça de Auto revisão ocorre quando o resultado de um trabalho anterior precisa ser reanalisado
ao serem tiradas conclusões sobre o trabalho de auditoria ou quando um membro da equipe de
auditoria era, anteriormente, administrador ou Director da entidade auditada, ou era um
funcionário cujo cargo lhe permitia exercer influência direta e importante sobre o objeto do
trabalho de auditoria.

Ameaça de defesa de interesses da entidade auditada ocorre quando a entidade de auditoria ou


um membro da equipe de auditoria defendem ou parecem defender a posição ou a opinião da
entidade auditada, a ponto de poderem comprometer ou darem a impressão de comprometer a
objetividade. Pode ser o caso da entidade de auditoria ou membro da equipe de auditoria que
Ameaça de familiaridade ocorre quando, em virtude de um relacionamento estreito com uma
entidade auditada, com seus administradores, com diretores ou com funcionários, uma entidade
de auditoria ou membro da equipe de auditoria passam a se identificar, demasiadamente, com os
interesses da entidade auditada.

Ameaça de intimidação ocorre quando um membro da equipe de auditoria encontra obstáculos


para agir, objetivamente, e com cepticismo profissional devido a ameaças, reais ou percebidas,
por parte de administradores, diretores ou funcionários de uma entidade auditada.

A entidade de auditoria e os membros da equipe de auditoria têm a responsabilidade de manter-


se independentes, levando em conta o contexto em que exercem suas atividades, as ameaças à
independência e as salvaguardas disponíveis para eliminar as ameaças ou reduzi-las a um nível
aceitável.

Quando são identificadas ameaças, exceto aquelas, claramente, insignificantes, devem ser
definidas e aplicadas salvaguardas adequadas para eliminar a ameaça ou reduzi-la a um nível
aceitável, As entidades de auditoria devem instituir políticas e procedimentos relativos às
comunicações de independência com os organismos de governança da entidade auditada
PERDA DE INDEPENDÊNCIA
Determinadas situações podem causar a perda de Independência. . Assim sendo, são apresentados
alguns exemplos dessas situações e das ações a serem tomadas pela entidade de auditoria:

Interesses financeiros são a propriedade de títulos e valores mobiliários e quaisquer outros tipos
de investimentos adquiridos ou mantidos pela entidade de auditoria, seus sócios, membros da
equipe de auditoria ou membros imediatos da família destas pessoas, relativamente à entidade
auditada, suas controladas ou integrantes de um mesmo grupo econômico, dividindo-se em diretos
e indiretos.

Interesses financeiros diretos são aqueles sobre os quais o detentor tem controle, seja em ações,
debêntures ou em outros títulos e valores mobiliários; e

Interesses financeiros indiretos são aqueles sobre os quais o detentor não tem controle algum, ou
seja, são interesses em empresas ou outras entidades, mantidas por titular beneficiário mediante
um plano de investimento global, sucessão, fideicomisso, fundo comum de investimento ou
entidade financeira sobre os quais a pessoa não detém o controle nem exerce influência
significativa
Quando qualquer membro ligada a equipa de auditoria ou a Entidade de auditoria tiver o
interesse financeiro com a entidade auditada isto pode causar uma perda de independência
As únicas ações disponíveis para eliminar a perda de independência são:

a) alienar o interesse financeiro direto antes de a pessoa física tornar-se membro da equipe de
auditoria;

b) alienar o interesse financeiro indireto relevante em sua totalidade ou alienar uma quantidade
suficiente dele para que o interesse remanescente deixe de ser relevante antes de a pessoa
tornar-se membro da equipe de auditoria; ou

c) afastar o membro da equipe de auditoria do trabalho da empresa auditada.

No caso de sócio da entidade de auditoria ou membro imediato de sua família, as ações de que
tratam as alíneas “a” e “b” acima devem ser tomadas antes do início dos trabalhos.

ACTUANDO COMO ADMINISTRADOR OU DIRETOR DE ENTIDADES AUDITADAS

Se um sócio ou um membro da entidade de auditoria atuar também como diretor, membro do


conselho de administração, conselho fiscal ou executivo da entidade auditada, a ameaça criada à
perda de independência é de tal magnitude que não existe salvaguarda ou ação a ser aplicada
que possa impedir o conflito de interesse. E, neste caso, a realização do trabalho deve ser
PRESENTES E BRINDES

Aceitar presentes, brindes ou outros benefícios de uma entidade auditada pode criar conflitos de
interesse e, por conseguinte, perda de independência. Quando uma entidade de auditoria ou um
membro de equipe aceitam presentes, brindes ou outros benefícios cujo valor não seja claramente
insignificante, a perda de independência é caracterizada, não sendo possível a aplicação de
qualquer salvaguarda.

INCOMPATIBILIDADE OU INCONSISTÊNCIA DO VALOR DOS HONORÁRIOS

Quando os honorários de auditoria forem de valor, substancialmente, inferior ao estabelecido


para os outros serviços que a entidade de auditoria realize para a entidade auditada, pode
se estabelecer o conflito de interesses, por razões de dependência financeira e, por
conseguinte, a perda de independência.

Para que se caracterize a dependência financeira, é necessário que o conjunto dos honorários
de serviços prestados à entidade auditada, ou seja, os de auditoria e os demais, seja
relevante dentro do total de honorários da entidade de auditoria.

Considera-se como conjunto de honorários relevante aquele que represente 25% (vinte e
FIM DO MATERIAL

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