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EQUIPAMENTOS E MÁQUINAS

TIPOS, EMPREGOS E PRODUTIVIDADE

AULA 3
PROF.: SAMID VERAS
TIPOS E EMPREGOS

Tratores de Esteiras: É o Bombril da terraplanagem. A invenção do trator de esteiras


(1904) marcou o início da terraplanagem moderna. É a máquina mais usada e praticamente
obrigatória em qualquer trabalho de movimentação de terra. São destinados a cortes e aterros,
espalhamento de terra, escarificação de materiais em 1ª categoria que sejam muito compactos e
materiais em 2ª categoria (utilizando escarificadores reforçados), sendo equipados com lâminas
para operação ou com placas de empuxo para operação de “pusher” (empurrador). Alguns são
equipados também com escarificadores ou ríperes que visam facilitar o trabalho de
revolvimento quando o solo é muito duro. Utilizados também, em aterros sanitários.
Existem vários modelos de tratores de esteiras que variam desde os de pequenas potências
D3, D4, D5, os de médias potências D6, D7, D8 e os de maiores potências D9, D10. Capacidade
do D8T: 8,2m³
Ríperes Uni e Multi dentes são
fabricados para penetrar e arrancar
rapidamente o material, para
aplicação em vários materiais.

É fabricada para aplicações onde a


penetração é mais importante do
que a capacidade.
Escavadeiras Hidráulicas: Destinados a realizar escavações, assim como cargas de
materiais nos caminhões basculantes além de serem utilizadas na abertura de valas, na
regularização de rios e canais, no carregamento de materiais soltos (tubulações), como
guindastes.
Podem ser montadas sobre esteiras ou pneus. Seu emprego específico em terraplenagem é o
corte e carregamento de solo. Classificam-se em escavadeira hidráulica mini, média e grande,
sendo a mini o modelo mais compacto.
Volume de escavação da concha: a partir de 0,9m³ e alcance inicial: 5,70m
Mais força de tração, fornece mais capacidade para subir rampas, giros mais fáceis e
melhor deslocamento em condições irregulares de solo.
Martelos – a escolha ideal para
demolição de concreto, quebrar
grandes rochas, quebrar solos
congelados ou duros e valas.

Pinças – para manusear


material solto, selecionar lixo
e limpar locais de demolição.
Pás-Carregadeiras de Pneus: são utilizadas na operação de carregamento de material solto
ou realizando pequenas escavações em materiais de pouca resistência. Seu principal acessório é
uma caçamba que apresenta um movimento basculante para frente, a fim de avançar contra o
material, encher-se do mesmo e depois descarregá-lo sobre um caminhão basculante.
Capacidade da caçamba: 1,9m³.
Motoniveladoras: são equipamentos destinados ao espalhamento do material e
regularização do subleito. Possuem seis rodas sendo duas dianteiras e quatro traseiras. As
rodas dianteiras podem trabalhar na vertical (movimento normal) ou formando ângulos que
facilitam o trabalho de espalhamento. Compõem-se também de uma lâmina que fica na parte
de baixo da máquina, trabalhando geralmente na horizontal ou próxima a isso. Possuem
grande potencial de movimentação podendo ficar em qualquer posição, inclusive na vertical
do lado de fora da máquina. Servem como escarificadores podendo trabalhar em solos mais
resistentes.
Para este modelo, a lâmina pode ter duas dimensões: 3,7m e 4,3m.
Rolos pé de Carneiro: pertencentes a família dos compactadores que, como o nome já diz,
servem para compactar diversos tipos de materiais empregados em terraplenagem. Como esses
materiais variam nas suas características, os compactadores também variam entre si para
melhor atender a compactação que será feita em cada tipo de solo.
Os rolos pé de carneiro podem ser estáticos ou vibratórios e são indicados para
compactar solos argilosos. Constam de um cilindro de chapa de aço, com peças metálicas de
vários formatos (os pés de carneiro) e disposição basicamente em “V”. O peso do rolo ou a
vibração é transmitida para o terreno através dos pés metálicos exercendo a compactação.
OPERAÇÕES COM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Na hora de operarmos uma máquina ou um veículo, seja qual for, é necessário
tomarmos cuidado em alguns pontos importantes para um manuseio seguro da
máquina. O uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individuais) é muito
importante, pois é ele que nos afastará dos agentes nocivos à saúde humana.
Devemos sempre estar cientes e prestando muita atenção ao controle dos
equipamentos e máquinas, pois a falta de atenção pode causar acidentes.
Cuidados na hora de operar um trator
Nas atividades da construção de estradas, são utilizadas ferramentas, máquinas,
veículos e implementos que, se não forem utilizados de maneira correta,
comprometem a saúde e a segurança do trabalhador. O trator, por exemplo, a
máquina mais importante na agropecuária moderna, é também uma das que têm
maior número de riscos de operação. Por isso, é de responsabilidade do
empregador a capacitação dos operadores de máquinas e equipamentos, visando à
operação e ao manuseio seguro.
Durante a operação de tratores, há diversas recomendações a serem seguidas.
Antes de dar a partida, o operador deve ajustar o assento do veículo de maneira a
realizar o trabalho comodamente e colocar todos os controles de marcha e
alavancas do hidráulico no ponto neutro. Não se deve dar partida antes de testar
os controles e observar se não há pessoas ou obstáculos próximos ao trator
quando colocá-lo em movimento.
Os acidentes mais comuns com tratores são os que envolvem tombamento do
veículo por operação em terrenos inclinados e acidentados, queda de roda em
buracos, afundamento de rodas em lama, deslocamento e frenagem brusca em
alta velocidade, presença de pedras e outros obstáculos no percurso. A utilização
de implementos e ferramentas requer cuidados especiais. Um implemento
regulado e conservado sempre terá seu peso suficiente. Por isso, não é adequado
que pessoas subam no implemento para servir de contrapeso.
Quando se trabalha com implementos pesados, devem ser utilizados pesos na
parte dianteira do trator, nas rodas ou no chassi, para evitar o empinamento.
Nunca se deve fazer manutenção enquanto o motor estiver funcionando.
As ferramentas mecânicas também podem gerar acidentes (como cortes e
contusões) e doenças (como Lesões por Esforço Repetitivo – LER) se utilizadas de
maneira inadequada. Outra situação de importância na observação de normas de
segurança é a da obrigatoriedade de o operador de máquinas ter conhecimento
técnico na função que irá exercer, pois, hoje, somente a prática e a experiência na
função não servem como situação de conformidade perante as exigências que o
Ministério do Trabalho fiscaliza com o propósito da prevenção de acidentes e
doenças de trabalho.
Tipos de manutenção
Abaixo, abordaremos brevemente os conceitos dos tipos de manutenção.

Manutenção corretiva
A manutenção corretiva é a forma mais óbvia e mais primária de manutenção.
Pode sintetizar-se pelo ciclo “quebra-repara”, ou seja, o reparando os
equipamentos após a avaria. Constitui a forma mais cara de manutenção
quando encarada do ponto de vista total do sistema. É claro que se torna
impossível eliminar completamente este tipo de manutenção, pois não se pode
prever, em muitos casos, o momento exato em que se verificará um defeito que
obrigará a uma manutenção corretiva de emergência.

Manutenção preventiva
A manutenção preventiva, como o próprio nome sugere, consiste em um
trabalho de prevenção de defeitos que possam originar a parada ou um baixo
rendimento dos equipamentos em operação. Esta prevenção é feita baseada em
estudos estatísticos, estado do equipamento, local de instalação, condições
elétricas que o suprem, dados fornecidos pelo fabricante (condições ótimas de
funcionamento, pontos e periodicidade de lubrificação, etc.), entre outros.
O objetivo deste tipo de manutenção é prevenir falhas nos equipamentos ou
sistemas, através de acompanhamento de parâmetros diversos, permitindo a
operação contínua do equipamento pelo maior tempo possível. É a primeira
grande quebra de paradigma na manutenção, e tanto mais se intensifica quanto
mais o conhecimento tecnológico desenvolve equipamentos que permitam a
avaliação confiável das instalações e sistemas operacionais em funcionamento.
O processo de manutenção preditiva é o seguinte: quando o grau de
degradação se aproxima ou atinge o limite estabelecido, é tomada a decisão de
intervenção. Normalmente esse tipo de acompanhamento permite a
preparação prévia do serviço.

Manutenção detectiva
Manutenção detectiva é a atuação efetuada em sistemas de proteção,
buscando detectar falhas ocultas ou não perceptíveis ao pessoal de operação e
manutenção. A identificação de falhas ocultas é primordial para garantir a
confiabilidade. Em sistemas complexos, essas ações só devem ser levadas a
efeito por pessoal da área de manutenção, com treinamento e habilitação para
tal, assessorado pelo pessoal de operação.
Atribuição de custos
• A análise e atribuição dos custos de equipamentos pode tomar formas
diferentes dependendo dos objetivos a atingir;

• Encargos Fixos (juros, seguros, armazenagem, transporte,


montagem, desmontagem) e Variáveis (conservação, manutenção);

• A atribuição dos custos de depreciação pode ser feita aos custos fixos (por
unidade de tempo de permanência em obra, ex: locação de grua) ou aos
variáveis (por unidade de trabalho efetivo, ex: locação de munk),
conforme o fator predominante na perda de valor do equipamento for a
sua idade ou o seu uso;

• Deve salientar que qualquer processo rigoroso de atribuição de custos de


equipamentos tem custos de gestão (e potenciais erros graves na
realização de orçamentos associados a equipamentos e/ou duplicações)
muito elevados.
Rendimento
• Tipos de rendimento:

• rc – rendimento de catálogo; rendimento teórico da máquina; rendimento


de ponta
• rm – rendimento médio; rendimento que é razoável esperar de uma
máquina durante um período mais ou menos curto de utilização; define-se
como:

• P – produção; quantidade de trabalho realizado num determinado


período.
• H – horas gastas na realização do trabalho (eventualmente poderá ser
utilizada outra unidade mais adequada à máquina em análise como, por
exemplo, o Km em automóveis ).
Cálculo de rendimentos médios
A noção fundamental associada ao cálculo de
rm é a noção de ciclo.
• Ciclo é o período de tempo que uma máquina
gasta a realizar um conjunto de operações que
repete indefinidamente e a que se associa
uma determinada quantidade de trabalho por
ciclo.
Se uma máquina trabalhar isolada
Produção
• A produção horária de um equipamento de escavação, na maioria dos casos é a
simples relação entre o volume de material (em metros cúbicos) que ele
movimenta em uma hora de trabalho. Teoricamente pode ser determinado em
função da capacidade volumétrica do dispositivo de escavação C, pelo produto
do número de ciclos de trabalho efetuados em uma hora nc.

Ph = (60 x C x N x E x F) / T
Ph = produção horária (m³/h)
C = capacidade de carga (m³)
N = nº de ciclos/h
E = fator ou eficiência horário (a)
F = Fator de conversão dos solos
T = tempo de ciclos em minutos
Exemplo:
Determinar a produção horária provável de um trator com
lâmina reta em um serviço de escavação de terra comum
seca, conhecendo-se os seguintes dados: - Velocidade de
trabalho à frente.................... 6,0 km/h (obtida no local);

- Velocidade de trabalho à ré.......................... 10,5 km/h


(obtida no local);
- Distância média de transporte...................... 90,0 metros;

- Comprimento x altura da lâmina................... 4,5 x 1,2


metros;
- Tempo fixo, obtido no local de trabalho........ 0,36
minutos.
Solução:
a) Capacidade de transporte da lâmina, em terreno plano (C):
C = c . h2/2 tg α ; Substituindo: c = 4,5; h = 1,2; α = 45°;
C = 4,5 x 1,2 x 1,2/2 = 3,24 m3, no plano.
b) Capacidade de transporte, com declive de 10%: (Tabela VI)
C = 4,5 x 1.2 x 1,2/2 x tg α’ = 4,5 x 1,44 x / 2 x 0,81 = 4,0 m3
c) O fator de correção devido ao empolamento (f), retirado de Tabela, é igual a 0,79.
d) O tempo variável deve ser obtido pela expressão:
tv = ∑ 0,06 . dn / vn;
- dn = 90 metros, na ida e na volta.
- a velocidade na ida é de 6,0 km/h;
- a velocidade na volta é de 10,5 km/h;
tv = 0,06 x 90 / 6,0 + 0,06 x 90 / 10,5 = 0,9 + 0,51 = 1,41 minutos
e) Determinação do tempo de ciclo (T) = tempo fixo (tf) + tempo variável (tv)
T = 0,36 + 1,41 = 1,77 minutos
Observação: outros dados podem ser obtidos pelos valores médios, como: E = 0,8 e η = 1,0;
f) Determinação da produção horária
Ph = (60 . C . E . f . η) / T = (60 x 3,24 x 0,8 x 0,79 x 1,0) / 1,77 = 69,4 m3/h (no plano).
Para a determinação da produção horária com o trator trabalhando em um declive de 10%, o valor de C
deve ser alterado de 3,24 m3 para 4,00 m3.
Ph = (60 x 4,0 x 0,8 x 0,79 x 1,0) / 1,77 = 85,679 = 85,7 m3/h.
Produção
Fatores que podem ser considerados:
• Empolamento e compactação dos materiais
do solo;
• Resistência ao rolamento;
• Resistência de rampa;
• Altitude (geográfica) do local de trabalho;
• Fator de eficiência do equipamento;
• Componentes do tempo de ciclo.
Eficiência do trabalho
Eficiência de trabalho, também conhecida como “fator de eficiência” é
representada pela notação E.

• Se não houvesse perda de tempo na jornada diária de trabalho, a eficiência seria de


cem por cento (100 %) e o valor do fator E, alcançaria a unidade (1,0).

• Esse valor só é obtido em casos excepcionais. Em uma hora de trabalho diário


devem ser descontados os minutos perdidos por razões tais, como:
• Espera de unidades auxiliares;
• Pequenos reparos mecânicos e a manutenção preventiva;
• Breves pausas causadas pela fadiga do operador;
• Recebimento ou transmissão de instruções.
Eficiência do trabalho

Exemplo:

Uma escavadeira hidráulica precisou parar os trabalhos


numa frente de serviço devido a necessidade de
reabastecimento, tendo uma redução de 15 minutos no
período de 1 hora. Baseado nesta informação, qual foi a
eficiência de trabalho gerada por esta máquina?
Referências
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo – Departamento de Engenharia e
Construção Civil – Serviços de Escavação – Prof. Dr. Francisco Ferreira Cardoso –
Fevereiro de 2002

Pessoal.utfpr.edu.br/execução da terraplenagem

Abram, I. e Rocha, A. V. (2000), Manual Prático de Terraplenagem – Salvador-BA –


Setembro de 2000

website:

www.newholland.com.br
www.caterpillar.com.br
www.komatsu.com.br

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