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PICHON-RIVIÈRE E OS

GRUPOS OPERATIVOS

- Como trabalhamos com


grupos (Zimerman e Osório,
1997)
Pichon-Rivière
-Nasceu na Suíça, em 1907;
- Mudou-se para Argentina ainda
quando criança, vivendo um
grande choque cultural ao
habitar uma região habitada por
indígenas.
- Constrói a noção de Grupos
Operativos em 1945, durante
experiência no hospital
psiquiátrico de Rosário, quando
submete seus pacientes à
aprendizagem da tarefa dos
enfermeiros.
- Pichon foi buscar na psicanálise subsídios para
compreender o que ocorria com os indivíduos no
contexto grupal, na dinâmica de grupo encontrou
uma forma de operacionalizar sua abordagem
grupal.

- Podemos compreender que seu trabalho foi o de


fazer a inclusão do vértice psicanalítico na leitura
dos processos grupais, feitas anteriormente por Kurt
Lewin, no que convencionou denominar 'dinâmica
dos grupos'.
O indivíduo e o grupo
Devemos pensar o que ocorre com os grupos a
partir de dois eixos:

VERTICAL: O que diz respeito a cada elemento do


grupo e que é distinto do conjunto, como sua
história de vida e seus processos psíquicos internos.

HORIZONTAL: É o grupo pensado em sua totalidade.


Um grupo é a soma de seus
membros?

Essa figura é um
quadrado, ou a soma
de quatro retas?

O grupo é uma entidade distinta da soma dos indivíduos do mesmo


modo que a soma dos neurônios não nos dá a compreensão direta
sobre o psiquismo.
O Porta-voz
É a pessoa do grupo que comunica algo do conjunto:

“o porta-voz é aquele membro do grupo que, em


determinado momento, diz ou enuncia algo que até
então permaneceu latente ou implícito sem ter
consciência de que esteja expressando algo de
significação grupal, pois o vive como próprio. O material
veiculado pelo porta-voz chama-se emergente grupal, e
é função do coordenador decodificá-lo para o grupo”.

Dentro os tipos de porta-voz, podemos


definir o porta-sintoma e o porta-sonho
Gestalt x Gestaltung (estruturando)
Pichon-Rivière busca transmitir com o termo o
movimento contínuo da dialética, em crítica ao
modelo estático da Gestalt.

-> a dialética se caracteriza apenas pela tensão


entre opostos?
B
(NEGAÇÃO DA
NEGAÇÃO/SÍNTESE)

A X NÃO-A
(AFIRMAÇÃO/TESE) (NEGAÇÃO/ANTÍTESE)

-> O MOVIMENTO DO GRUPO SE DÁ QUANDO SUPERAMOS


ESSA CONTRADIÇÃO!
QUANDO A ESPIRAL PARALISA...

A enfermidade grupal é a negação do movimento da


dialética, a estereotipia. O que a promove é a
fantasia inconsciente que remete às angústias
depressivas e paranóides.
O que é um grupo operativo?
"caracteriza o grupo como um conjunto restrito de
pessoas, que, ligadas por constantes de tempo e
espaço e articuladas por sua mútua representação
interna, propõe-se, em forma explícita ou implícita,
a uma tarefa que constitui sua finalidade,
interatuando através de complexos mecanismos de
assunção e adjudicação de papéis".

Os grupos operativos podem ser de ensino-aprendizagem,


institucionais, comunitários e terapêuticos!
Todo grupo operativo é terapêutico, mas nem
todo grupo terapêutico é operativo. Para Pichon, "o
grupo operativo é um instrumento de trabalho, um
método de investigação e cumpre, além disso, uma
função terapêutica". Todo grupo que tiver uma tarefa a
realizar e puder, através desse trabalho operativo,
esclarecer suas dificuldades individuais, romper com os
estereótipos e possibilitar a identificação dos obstáculos
que impedem o desenvolvimento do individuo e que,
além disso, o auxilie a encontrar suas próprias
condições de resolver ou se enfrentar com seus
problemas é terapêutico.
Qual é o OBJETIVO de um grupo
operativo?
Objetiva-se, em um Grupo Operativo, quebrar a resistência a
mudança: pretende-se dissolver as posturas estereotipadas e
a obtenção das mudanças:

"por que esse assunto está aparecendo aqui-agora-comigo


com este exercício de pensar?" - investiga-se intersecção entre
a verticalidade do sujeito que enuncia o problema e a
horizontalidade do grupo. Ao fazer uma colocação que pode
ser entendida como uma transferência, o paciente introduz
uma possibilidade de explicitação das fantasias que estão
bloqueando sua atividade grupal. - explicita-las é fundamental
pra mudança. Quanto mais plásticos os papeis, mais saudável
o grupo; quanto mais estereotipado, mais patológico.”
• O processo terapêutico do qual o grupo operativo
é instrumento consiste, em última instância, na
diminuição dos medos básicos através da
centralização na tarefa do grupo que promove o
esclarecimento das dificuldades de cada
integrante aos obstáculos.
• o grupo operativo age de forma a fornecer aos
participantes, através da técnica operativa, a
possibilidade de se darem conta e explorar suas
fantasias básicas, criando condições de mobilizar e
romper suas estruturas estereotipadas.

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