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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL


UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
ENTOMOLOGIA
Odonata, Ephemeroptera, Zoraptera,
Dermaptera, Plecoptera
Ivete Campos & Rafael Lopes
Prof. Dra. Flávia Maria da Silva Moura

Patos, Setembro de 2016


FILOGENIA

Misof et al, 2014


ODONATA Fabricius, 1792
• Do grego Odon - dente;
• Lavadeira, Lava-bunda, Libélula, Zigue-Zague...

Libellulidae: Zenithoptera lanei Aeshnidae: Rhionaeschna sp.


ODONATA

» Diagnose
• Hemimetábolos;
• Anfibióticos (Ninfas aquáticas e adultos terrestres);
• Peças bucais mastigadoras (mandíbulas robustas);
•Cabeça móvel, com olhos grandes, facetados e
salientes;
• Dois pares de asas hialinas;
ODONATA
» Diagnose
• Tórax forte – protórax reduzido, meso e metatórax
fortes e fundidos; Abdômem longo e fino;
• Órgãos copuladores masculinos na parte anterior
ventral dos segmentos I e II.
ODONATA

No mundo:

5400 espécies:
Zygoptera – 2600 spp./
Anisoptera – 2800 spp.
No Brasil:

14 famílias/
828 spp.
140 gêneros

Davies; Tobin (1984, 1985)


ODONATA

» Sistemática e filogenia
• Tillyard, Fraser (1938); Daies, Tobin (1984, 1985)
Bridges (1994);
Anisoptera, Zygoptera e Anizozygoptera

• Rehn (2003);
• Morfologia do exoesqueleto, venação e caracteres
imaturos;
• Nove sinapomorfias na ordem;
• Zygoptera – Seis sinapomorfias/ Anisoptera – Nove
sinapomorfias;
ODONATA

» Importância, biologia e ecologia

•Predadores eficientes;
•Moscas, Mosquitos, Heminopteros, Coleopteros,
Pequenos odonata;
•Papel importante na cadeia alimentar;
•Hospedeiros de metacercárias de platelmintos e
trematódeos (em alguns países);
•Bons indicadores biológicos;
•Bons no uso de biomonitoramento;
•Sete espécies ameaçadas;
ODONATA

» Curiosidades

• Podem fazer mais de 80km a hora;


• Anisopteros mais rápidos que Zygpteros;
• Maior frequência em horários quentes;
EPHEMEROPTERA Hyatt & Arms, 1891
• Do grego ephemeros - efêmero, pteron – asa
• Efeméridas ou siriruias

Leptophlebiidae: Miroculis marauiae


EPHEMEROPTERA
» Diagnose
• Hemimetábolos, Anfibioticos;
• Comprimento de 4 a 35 mm;
• Olho composto bem desenvolvido;
• Antenas setácas; Peças bucais vestigiais;
• Asa anterior grande, triangular e alongada;
• Asa posterior bem menor ou asente;
• 11 segmentos;
• Dois ou três filamentos caudais bem desenvolvidos;
• Marcho com forceps genital e pênis bilobado;
• Dois estágios alados.
EPHEMEROPTERA

SILVA, SALLES, 2012.


EPHEMEROPTERA

MARIANO, FROEHLICH, 2007.


EPHEMEROPTERA

No mundo:

Ca. 4 mil espécies

No Brasil:

199 espécies
EPHEMEROPTERA

» Sistemática e filogenia
• McCafferty (1991)

• Quatro subordens:
Carapacea, Furcatergalia, Pisciforma, Setisura;
• Cinco Infraordens;
• Cinco Superfamílias;
• 40 famílias.
EPHEMEROPTERA
» Importância, biologia e ecologia
• Larvas dulciaquícolas;
• Vida ninfal – 3 a 6 meses/ 12 a 45 mudas;
• Vida adulta – Máximo 10 dias;
• Postura na água (ca. 8 mil ovos algumas spp.);
• Oviviparidade e Partenogênese;
• Coletores, raspadores, detritívoros e carnívoros;
• Riachos de fundo rochoso – grande diversidade;
• Modificações regressivas para a vida adulta.
EPHEMEROPTERA

SILVA, SALLES, 2012.


EPHEMEROPTERA
» Curiosidades
• Voo nupcial;
• Oligoneuriidae: possuem um tufo de brânquias na
base da maxila e brânquias ventrais no segmento
abdominal I.
ZORAPTERA Silvestri, 1913
• Do grego zoros – puro, a – sem, pteron - asa

Zorotypidae: Zorotypus weidnery Zorotypidae: Zorotypus weidnery


ZORAPTERA

» Diagnose
• Hemimetábolos, terrestres;
• Hipognatos, mandibulados;
• Até 4 mm de comprimento;
• Antena moniliforme a submoniliforme (9 artículos);
• Mandíbula bem esclerosada;
• Palpo maxilar (5 artículos), palpo labial (3 artículos);
• Fêmur posterior dilatado, tarsos dímeros;
• Adultos dimórficos;
• Protórax desenvolvido.
ZORAPTERA

No mundo:

34 espécies

No Brasil:

6 espécies

Rafael; Engel (2006), Rafel et al.


(2008)
ZORAPTERA

» Sistemática e filogenia
• Zorotypidae;
• Kukalová-Peck, Peck (1993):
Inclusão de gêneros com base na venação;
ZORAPTERA
» Anatomia interna
• 3 ganglios toraxicos e apenas 2 massas
ganglionares abdominais;
• Sistema traqueal com o numero normal de estigmas
(2; toraxicos e 8 abdominais);
• Proventrículo reduzido;
• Proctodeu enrolado;
• Seis tubos de malpighi;
• Testículos ovoides.
ZORAPTERA
» Importância, biologia e Ecologia
• Vivem em terra umosa, paus podres e cupinzeiros;
• Predadores de ácaros;
• Partenogenia;
• Indicadores do grau de interferência antrópica.

» Curiosidades
• Terceira menor ordem do mundo;
• Ovo ocupa mais da metade da cavidade abdominal.
DERMAPTERA de Gerr,, 1773
• Do grego derma – pele, a – sem, pteron – asas
• Tesourinhas ou lacrainhas

Pygidicranidae: Pygidicrana v-nigra Forficulidae: Kleter sp.


DERMAPTERA

» Diagnose
• Hemimetábolos, terrestres;
• Corpo alongado, 3 – 85 mm de comp.;
• Cabeça prognata, sem ocelos;
• Protórax livre e móvel, com pronoto discoidal;
• Mesotórax curto;
• Pernas ambulatoriais, coxas curtas;
• Tarsos trimeros, com ou sem pulvilos tarsais
DERMAPTERA

» Diagnose
• Tégmina presente e asa posterior densamente
dobrada;
• Abdômem com oito segmentos visíveis nas fêmeas
ou dez nos machos e ninfas;
• Esternito VII maior que os demais;
• Em fêmeas, o tergito VII cobre os tergitos VIII e IX;
• Cercos de adultos em forma de pinça;
DERMAPTERA
DERMAPTERA

No mundo:

2.200 espécies

No Brasil:

145 espécies

HAAS, (2006).
DERMAPTERA

» Sistemática e filogenia
DERMAPTERA
» Anatomia interna
• Mesênterom sem cecos gástricos;
• Túbulos de malphigi numerosos, delgados,
alongados e agrupados em feixes;
• Dois pares de espiráculos torácicos e oito
abdominais;
• Testículos formados por um par de folículos
alongados;
• Pênis simples ou duplo;
• Ovários variáveis.
DERMAPTERA

» Importância, biologia e Ecologia


• Potencial como agente de controle biológico;
• Pragas;
• Ágeis e noturnos;
• 40% das espécies da ordem
são ápteras;
• Fragmentos de artrópodes, plantas, pólem, esporos;
• Fitófagos ou saprófagos (Spongiphoridae);
• Hemimeridae epizoicos – pelagem de hamsters;
DERMAPTERA
» Importância e Ecologia
• Arixeniidae – associados a morcegos;
• Inimigos naturais – formiga da malásia;
• Cerco para predação, defesa e corte;
• Sem registros de produção de som e luz;
• Postura de até 50 ovos (eclosão de 8 a 20 dias);
• Ovos brancos e brilhantes;
• Imatura – quatro a seis instares;
PLECOPTERA Bumeister, 1839
• Do grego pleco – entrelaçar, dobrar; pteron – asa

Perlidae: Enderleina sp. Perlidae: Macrogynoplax pulchra


PLECOPTERA

» Diagnose
• Hemimetábolos, anfibióticos;
• Corpo mole, 4 a 60 mm de comp.;
• Olhos compostos, dois ou três ocelos;
• AB mastigador (reduzido em alguns grupos);
• Antena longa, multiarticulada;
• Pernas cursoriais, simples;
• Tarsos trímeros;
• Dois pares de asas membranosas;
• Cerco multiarticulado.
PLECOPTERA

No mundo:

16 famílias/2.000
espécies
No Brasil:

2 famílias/150 espécies
PLECOPTERA

» Sistemática e filogenia
Zwick (2000)
PLECOPTERA

» Importância, biologia e ecologia


• Raspadores e predadores;
• Bioindicadores de boa qualidade de água;
• Hospedeiros de parasitos;
• Fonte de alimento para outros organismos;
• Alimentam-se de algas verdes, liquens ou detritos;
• Machos menores que as fêmeas;
• Ovos variam quanto a forma e a ornamentação do
córion;
• Ninfas com mais de dez ínstares.
OBRIGADO !

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