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Disciplina: Ciências e Tecnologia dos Materiais

Professor: Sérgio Henrique Forini

Ementa:
O aluno analisará problemas relacionados à mecânica dos
materiais e uso de modelos simplificados. A disciplina apresenta os
principais elementos das ciências dos materiais como os tipos de
sólidos cristalinos mais utilizados, a estruturada de sua composição
atômica, ligações químicas, propriedades mecânicas, térmicas,
elétricas, químicas e ópticas. Classificará os materiais como
isolantes, semicondutores, condutores e suas composições.
Abordará a cristanilidade e as relações entre as propriedades
físicas e químicas dos sólidos e sua estrutura atômica, nos
materiais metálicos, cerâmicos e poliméricos. Estudará o
comportamento dos materiais e diagrama de fases para alguns
sistemas, como exemplos o ferro-carbono. Aplicará as principais
técnicas de caracterização de materiais.
Conteúdo Programático:

1) Características exigidas nos materiais usados em engenharia. Propriedades mecânicas. Propriedades


térmicas. Propriedades elétricas. 2) Propriedades químicas. Propriedades ópticas. Custo. Medida das
propriedades de interesse em engenharia. Ligação química. Atrações interatômicas. Ligações iônica, covalente e
metálica. 3) Generalizações relativas às propriedades. Tipos de materiais. Arranjos atômicos. 4) Estruturas
moleculares. Número de ligações. Comprimentos e energias de ligação. Ângulos entre ligações. Isômeros.
Hidrocarbonetos saturados. Hidrocarbonetos insaturados. Moléculas poliméricas. 5) Estrutura cristalina.
Cristalinidade. Sistemas cristalinos. Cristais cúbicos. Cristais hexagonais. Outros retículos cristalinos. Direções
no cristal. Planos cristalinos. Análises por raios X. Seqüências de empilhamento. Polimorfismo (Alotropia).
Cristais moleculares. 6) Estruturas não cristalinas (amorfas). Gases. Líquidos. Vidros. Fases cristalinas e
amorfas. Imperfeições estruturais e movimentos atômicos. 7) Fases impuras. Soluções. Soluções sólidas em
metais. Soluções sólidas em compostos iônicos. Co-polimerização. 8) Imperfeições cristalinas. Defeitos pontuais.
Defeitos de linha (Discordâncias). 9) Movimentos atômicos. Mecanismos de movimentos atômicos. Distribuição
de energia térmica. Difusão atômica. Coeficientes de difusão. 10) Estruturas e processos eletrônicos.
Condutividade elétrica. Condutividade iônica. Condutividade eletrônica. Isolantes. Semicondutores. Resistividade
eletrônica "Versus" temperatura. Energias eletrônicas. Bandas de energia. 11) Comportamento magnético.
Ferromagnetismo. Campos magnéticos alternados. Supercondutividade. 12) Comportamento óptico. Opacidade e
transparência. Luminescência. Fases metálicas e suas propriedades. 13) Metais monofásicos. Ligas
monofásicas. Microestruturas. 14) Deformação dos metais. Deformação elástica dos metais. Deformação plástica
de cristais metálicos. Deformação plástica nos metais policristalinos. Propriedades dos metais deformados
plasticamente. Recristalização. 15) Ruptura de metais: fluência, fratura, fadiga. 16) Polímeros: mecanismos de
polimerização, por adição, por condensação, degradação e despolimerização. Deformação dos polímeros,
comportamento dos polímeros. 17) Fases cerâmicas, estrutura cristalina das fases cerâmicas, estrutura dos
silicatos. Estrutura no comportamento das fases cerâmicas, materiais cerâmicos dielétricos, semicondutores,
magnéticos. 18) Ligas ferro-carbono, diagrama de fases Fe-C, perlita, nomenclatura dos aços. Corrosão.
Oxidação. Estabilidade térmica. 20) Apresentação dos processos produtivos na fabricação de materiais mais
utilizados na indústria metal-mecânica. 21) Apresentação da Mineração e extração de minérios. Transformação
dos minérios em materiais. Soldagem de materiais (MIG, TIG, MAG).
Bibliografia Básica:

CALLISTER JR, William D. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução.


Tradução de Sérgio Murilo Stamile SOARES; Revisão de Paulo Emílio Valadão de
MIRANDA. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
NASH, Willian Arthur. Resistencia dos Materiais. São Paulo: Mcgraw-hill do Brasil,
2001.
BEER, Ferdinand Pierre. Resistencia dos Materiais. São Paulo: Makron Books, 2006.

Complementar

POPOV, Egor Paul. Introducao a Mecanica dos Solidos. São Paulo: Edgard Blucher,
1978.
ALMEIDA, Márcio Tadeu de. Vibracoes Mecanicas. São Paulo: Edgard Blucher, 1990.
BEER, F. P. E JOHNSTON JR., E. R. Mecânica Vetorial para Engenheiros: Cinemática e
Dinâmica. 5ª ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1991.
LANDULFO, Eduardo; COIMBRA, José de Ávila Aguiar (Coord.). Meio ambiente & física
. São Paulo: Senac São Paulo, 2005
KITTEL, Charles. Introdução à física do estado sólido. Rio de Janeiro : LTC, 2006. 8. ed.
Introdução à Ciência e
Engenharia dos Materiais
INTRODUÇÃO
 Ciência
dos materiais faz parte do
conhecimento básico para todas as
engenharias
 Materiaissão substâncias com propriedades
que as tornam úteis na construção de
máquinas, estruturas, dispositivos e
produtos.
Em outras palavras, os materiais do universo
que o homem utiliza para “fazer coisas”.
Existem entre 40000 e 80000
diferentes tipos de
materiais, contando as
variantes de tratamento
térmico e composição de
cada material
O número de materiais cresceu muito nas
últimas décadas e a tendência é de se
proliferarem mais num futuro próximo

 Desenvolvimento e aperfeiçoamento dos métodos de


extração de materiais da natureza
 Modificação de materiais naturais
 Combinação de materiais conhecidos para a formação
de novos materiais
Propriedades dos
Materiais
E
N
G
Microestrutura E
N
H
A
Composição e Processo R
de Fabricação I
A
Estrutura de um material se refere, em geral, ao arranjo dos
seus componentes internos.

A estrutura subatômica envolve os elétrons no interior dos


átomos individuais e as interações com os seus núcleos. Em
nível atômico, a estrutura engloba a organização dos átomos ou
das moléculas umas em relação as outras. O próximo grande
reino estrutural que contém grandes grupos de átomos
normalmente conglomerados é chamado de “microscópico”,
significando aquele que está sujeito a uma observação direta
através de algum tipo de microscópio. Finalmente, os elementos
estruturais que podem ser vistos a olho nú são chamados de
“macroscópico”.
Propriedade de um Material
Consiste em uma peculiaridade de um dado material em
termos do tipo e da intensidade da sua resposta a um
estimulo especifico que lhe é imposto. Virtualmente todas as
propriedades dos materiais sólidos podem ser agrupadas
em seis categorias diferentes:
1 – Mecânica;
2 – Elétrica;
3 – Térmica;
4 - Magnética;
5 – Óptica;
6 – Deteriorativa.
As propriedades mecânicas relacionam a deformação à aplicação
de uma carga ou força; são exemplos o módulo de elasticidade e a
resistência.
Nas propriedades elétricas o estímulo é um campo elétrico; sendo
exemplos a condutividade elétrica e a constante dielétrica.
O comportamento térmico dos sólidos pode ser representados em
termos da capacidade calorífica e da condutividade térmica.

As propriedades magnéticas demonstram à resposta de um


material a aplicação de um campo magnético.
Nas propriedades ópticas, o estímulo é a radiação eletromagnética
ou luminosa; exemplos são o índice de refração e a refletividade.
As caracteristicas deteriorativas indicam a reatividade química
dos materiais.
O desempenho de um
componente é determinado pelas
suas propriedades e pelo seu
processo de fabricação do
mesmo.
Além da estrutura e das propriedades, também são levado em
consideração, o “processamento” e o “desempenho” do material.
As relações entre esses quatro componentes; estrutura,
propriedades, processamento e desempenho com a estrutura de
um material depende da maneira como ele será processado.
O desempenho de um material será uma funcao das suas
propriedades.
A inter-relação entre processamento, estrutura, propriedades e
desempenho é linear.

Processamento Propriedades Estruturas Desempenho


Critérios para definir qual o melhor material
Exemplo: Copo
Material  Custo
 Tempo de vida ou
 Vidro Durabilidade
 Aparência
 Cerâmica
 Finalidade: Natureza do
 Plástico líquido (ex: copo de
Depende metal e papel não pode
 Madeira ser usado para café,
suco de laranja não pode
 Metal ser armazenado numa
taça antiga de peltre
 Papel porque remove o Pb da
liga)
Critérios que deve adotar para selecionar
um material entre tantos outros

Em primeiro lugar, o engenheiro deve


caracterizar quais as condições de operação
que será submetido o referido material e
levantar as propriedades requeridas para tal
aplicação, saber como esses valores foram
determinados e quais as limitações e restrições
quanto ao uso dos mesmos.
Critérios que deve adotar para selecionar
um material entre tantos outros

A segunda consideração na escolha do


material refere-se ao levantamento sobre o
tipo de degradação que o material sofrerá
em serviço.

 Por exemplo, elevadas temperaturas e


ambientes corrosivos diminuem
consideravelmente a resistência mecânica.
Critérios que deve adotar para selecionar
um material entre tantos outros

Finalmente, a consideração talvez mais


convincente é provavelmente a econômica:

Qual o custo do produto acabado??? Um


material pode reunir um conjunto ideal de
propriedades, porém com custo elevadíssimo.
TIPOS DE INDÚSTRIA - INFLUÊNCIA DOS MATERIAIS

INDÚSTRIA DE PONTA PRODUÇÃO EM MASSA

• Grande exigência • Produtos não


tecnológica diferenciados
• Utilização dos mate- • Utilização de materiais
riais nos limites abaixo dos limites

SELEÇÃO CUIDADOSA SELEÇÃO CUIDADOSA


(FATOR CUSTO SECUNDÁRIO) (FATOR CUSTO PRIMORDIAL)
Critérios que deve adotar para selecionar
um material entre tantos outros
Em raras ocasiões um material reúne uma
combinação ideal de propriedades, ou seja, muitas
vezes é necessário reduzir uma em benefício da
outra.

Um exemplo clássico são resistência e


ductilidade, geralmente um material de alta
resistência apresenta ductilidade limitada. Este tipo
de circunstância exige que se estabeleça um
compromisso razoável entre duas ou mais
propriedades.
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

A classificação tradicional dos materiais é


geralmente baseada na estrutura atômica e
química destes.
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

 Metais
 Cerâmicas Classificação tradicional

 Polímeros
 Compósitos
 Semicondutores
 Biomateriais
(Mat.
Biocompatíveis)
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

 Materiais metálicos são


 Metais geralmente uma combinação de
elementos metálicos.
 Os elétrons não estão ligados a
nenhum átomo em particular e por
isso são bons condutores de calor
e eletricidade
 Não são transparentes à luz
visível
 Têm aparência lustrosa quando
polidos
 Geralmente são resistentes e
deformáveis
 São muito utilizados para
aplicações estruturais
Metais – Processos de fabricação
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

 Cerâmicas  Materiais cerâmicos são


geralmente uma combinação de
elementos metálicos e não-
ALUMINA metálicos.
 Geralmente são óxidos, nitretos e
carbetos
 São geralmente isolantes de calor
e eletricidade
 São mais resistêntes à altas
temperaturas e à ambientes
severos que metais e polímeros
 Com relação às propriedades
mecânicas as cerâmicas são
duras, porém frágeis
 Em geral são leves
Materiais cerâmicos na tabela
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

 Polímeros  Materiais poliméricos são


geralmente compostos orgânicos
baseados em carbono, hidrogênio
e outros elementos não-metálicos.
 São constituídos de moléculas
muito grandes (macro-moléculas)
 Tipicamente, esses materiais
apresentam baixa densidade e
podem ser extremamente flexíveis
 Materiais poliméricos incluem
plásticos e borrachas
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

 Materiais compósitos são


constituídos de mais de um tipo
 Compósitos de material insolúveis entre si.
 Os compósitos são “desenhados”
para apresentarem a combinação
das melhores características de
cada material constituinte
 Muitos dos recentes
desenvolvimento em materiais
envolvem materiais compósitos
 Um exemplo classico é o
compósito de matriz polimérica
com fibra de vidro. O material
compósito apresenta a resistência
da fibra de vidro associado a
flexibilidade do polímero
Compósitos - Matriz + Reforçador
Compósitos - Matriz + Reforçador
Matrizes poliméricas: resistência mecânica e ponto de fusão
; densidade e ductilidade.
Matrizes metálicas: resistência mecânica e ponto de fusão;
densidade.
Matrizes cerâmicas para resistência a temperaturas
extremamente elevadas, perdendo-se tenacidade.

MATRIZ + REFORÇADOR:
PMC: polímeros (matriz) + fibras (vidro carbono, aramidas;
MMC: Metais (matriz) + cerâmicos (SiC, B, Al2O3, etc);
Cerâmicos (matriz) + cerâmicos (SiC, Si3N4,ZrO2).
Compósitos - Matriz + Reforçador
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS
 Materiais semicondutores
apresentam propriedades
elétricas que são intermediárias
 Semicondutores entre metais e isolantes
 Além disso, as características
elétricas são extremamente
sensíveis à presença de
pequenas quantidades de
impurezas, cuja concentração
pode ser controlada em pequenas
regiões do material (para formar
InP as junções p-n)
 Os semicondutores tornaram
possível o advento do circuito
integrado que revolucionou as
indústrias de eletrônica e
computadores
 Ex: Si, Ge, GaAs, InSb, GaN,
CdTe..
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

 Biomateriais são empregados em


 Biomateriais componentes para implantes de
partes em seres humanos
 Esses materiais não devem
produzir substâncias tóxicas e
devem ser compatíveis com o
tecido humano (isto é, não deve
causar rejeição).
 Metais, cerâmicos, compósitos e
polímeros podem ser usados
como biomateriais.
EVOLUÇÃO DA UTLIZAÇÃO DOS MATERIAIS

Figura copiada do material do Prof. Arlindo Silva do Instituto Superior Técnico da


Universidade de Portugal
MATERIAIS AVANÇADOS
 São materiais utilizados em aplicações de
tecnologia de ponta, ou seja, são materias
utilizados para a fabricação de dispositivos ou
componentes que funcionam ou operam usando
princípios sofiscados
 Exemplos destas aplicações incluem:
equipamentos eletrônicos (VCRs, CD players,
DVDs), computadores, sistemas de fibra óptica,
foguetes e mísseis militares, detectores, lasers,
displays de cristal líquido, indústria
aeroespacial, etc.
 Estes materiais são geralmente materiais
tradicionais cujas propriedades são optimizadas
ou materiais novos de alto desempenho.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A NECESSIDADE
DE MATERIAIS MODERNOS

 Materias que apresentem:


- Alto desempenho
- Baixo peso e alta resistência
- Resistência à altas temperaturas
- Desenvolvimento de materiais que
sejam menos danosos ao meio
ambiente e mais fáceis de serem
reciclados ou regenerados

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