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CONTABILIDADE COMO

CIÊNCIA

Disciplina: Introdução à
Contabilidade
Profa: Ivany Araujo
ivanyaraujo@unifor.br
CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA
 Visão Sistêmica da Empresa;
 Contabilidade como Sistema de Informação;
 Conceito de Contabilidade;
 Funções da Contabilidade;
 Objeto e Objetivos;
 Campo de Atuação e Usuários;
 A Relação da Contabilidade com as Outras
Ciências;
 Princípios Fundamentais de Contabilidade
CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA
 Ciência, Arte ou Técnica?
 Como seria o Mundo sem
contabilidade?
 Porque estudar contabilidade?
 Limitações da contabilidade
CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA
 Ciência social aplicada;
 Metodologia própria: captar,
registrar, acumular, resumir e
interpretar os fenômenos que
afetam as situações patrimoniais,
financeiras e econômicas de
qualquer ente;
 Funcionamento da contabilidade é
universal.
CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA
 Desenvolvimento do método contábil
está associado ao surgimento do
capitalismo;
 A economia de mercado e seu florescer
foram fortemente amparados pelo
surgimento e aperfeiçoamento do
método das partidas dobradas.
 Interação entre os dois fenômenos.
CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA
 Finanças pessoais: A contabilidade
propicia maior controle de suas
finanças.

 Finanças corporativas: Poderia uma


empresa sobreviver sem um eficiente
controle?
CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA
 A contabilidade é considerada a
linguagem dos negócios;
 Como toda linguagem, possui um
vocabulário específico e sua própria
gramática.
CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA
 A contabilidade é uma das ciências
mais antigas e, segundo historiadores,
Aristóteles há mais de 2.000 anos já
refletia acerca de uma ciência que
controlaria a riqueza.
CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA
 La Summa de arithmetica, geometria,
proportioni et proportionalitá, obra do
Frei Lucca Paccioli, é um dos primeiros
impressos. Esta obra descreve, num de
seus capítulos, um método empregado
por mercadores de Veneza no controle
de suas operações, posteriormente
denominado “Método das Partidas
Dobradas”.
CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA
 É por meio dos relatórios elaborados
com base no sistema de informações
contábeis que administradores decidem
o uso dos recursos a eles confiados;
 A contabilidade sinaliza problemas, tais
como: ociosidade do parque fabril,
gastos com encargos financeiros,
despesas em excesso, ineficiência no
recebimento de clientes etc.
DEFINIÇÃO DO SISTEMA CONTÁBIL
O funcionamento do sistema contábil
pode ser assim demonstrado:
 Entrada: Eventos econômicos e
financeiros;
 Processamento: Contabilidade;
 Saída: Demonstrações Contábeis e
Relatórios
CONCEITO DE CONTABILIDADE
É ciência social aplicada, com
metodologia concebida para captar,
registrar, acumular, resumir e
interpretar os fenômenos que afetam
as situações patrimoniais, financeiras e
econômicas de qualquer ente, seja este
pessoa física, entidade de finalidades
não lucrativas, empresa, pessoa de
Direito Público, tais como Estado,
Município, União, Autarquia etc.
Fonte: Livro de Contabilidade Introdutória–Equipe de Prof da USP.
CONCEITO DE CONTABILIDADE
É a ciência que tem por objeto o
patrimônio das entidades e por
objetivo o controle desse
patrimônio, com a finalidade de
fornecer informações a seus
usuários.

(Ed Luiz Ferrari)


OBJETO E OBJETIVOS

 Objeto (matéria): o patrimônio


das entidades;
 Objetivo (meio): controlar o
patrimônio;
 Finalidade (fim): fornecer
informações a seus usuários.
OBJETIVO E FINALIDADE DA
CONTABILIDADE
 Gerar informações sobre o
patrimônio e o desempenho das
entidades, a fim de auxiliar os
processos de planejamento,
execução e controle;
 A contabilidade é uma ferramenta
que gera informações úteis ao
processo decisório.
Razões que fazem da Contabilidade uma Ciência
 Tem objeto próprio de estudo;
 Métodos básicos e científicos p/estudo de seu objeto;
 Analisa o seu objeto de estudo sob os aspectos da
eficiência e da eficácia;
 Levanta hipóteses sobre potencialidades do
patrimônio;
 Estuda os fenômenos com rigor analítico;
 Enuncia verdades de valor universal;
 Permite previsões e planejamento de resultados
futuros;
 Acolhe correntes doutrinárias;
 Possui teorias próprias;
 Presta utilidade quanto à gestão, orientação, controle
e tomada de decisão.
FUNÇÕES DA CONTABILIDADE
 Administrativa: controlar o patrimônio
da entidade, tanto sob o aspecto
estático quanto dinâmico;
 Econômica: apurar o resultado, ou seja,
apurar o lucro ou prejuízo da entidade.
 Geral: Prestar informações para a
tomada de decisões.
USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL
Existem diversos usuários com objetivos
diferentes:
 Decisão de investimentos;
 Decisão de financiamentos;
 Distribuição de resultados,
 Política de preços;
 Mix de produtos;
Obs: As demandas são diferenciadas.
USUÁRIOS DA CONTABILIDADE
 Administradores, Diretores e Executivos: controle
e planejamento, visando a tomada de decisões;
 Financiadores (Bancos e Financeiras): avaliarem
a segurança de seus empréstimos ou
financiamentos;
 Governo: viabilizar a fiscalização dos tributos;
 Pessoas Direito Público (União, Estados,
Municípios): decisões orçamentárias;
 Sócios/Acionistas: avaliação da rentabilidade e
segurança de seus objetivos;
USUÁRIOS DA CONTABILIDADE
 Clientes;
 Fornecedores;
 Pessoas físicas em geral;
 Entidades sem fins lucrativos;
 Outras empresas,
CAMPO DE APLICAÇÃO
O campo de aplicação da contabilidade
se estende a todas as entidades que
possuam patrimônio, sejam físicas ou
jurídicas, de fins lucrativos ou não.
Tais entidades são unidades
econômico-administrativas, cujos
objetivos podem ser sociais e/ou
econômicos.
CAMPO DE ATUAÇÃO
 Fiscal ou Financeira: elaboração e consolidação
de demonstrações contábeis p/ fins externos (Ex:
fisco). É também responsável pelo planejamento
tributário;
 Gerencial – melhor utilização dos recursos
econômicos da empresa, por meio de adequado
controle dos insumos efetuado por um sistema
de informação contábil;
 Custos – informações p/ formação de preços;
 Pública – área de controle e gestão das finanças
públicas;
CAMPO DE ATUAÇÃO
 Empresas Transacionais: contabilidade das
empresas comerciais, industriais e de serviços;
 Atuarial: contabilidade de fundos de pensão e
empresas de previdência privada;
 Ambiental: informações sobre o impacto
ambiental da empresa sobre o meio ambiente;
 Social: dimensiona o impacto social da empresa
com sua agregação de riqueza e seus custos
sociais, produtividade e distribuição de riqueza;
CAMPO DE ATUAÇÃO
Auditoria: verifica a confiabilidade das
informações e a legalidade dos atos praticados
pelos administradores, com vistas a detectar
erros ou fraudes;
 Perícia Contábil: Atua na elaboração de laudos
em processos judiciais ou extrajudiciais;
 Análise econônico-financeira: elaboração de
análises da situação de uma organização c/ base
em seus relatórios contábeis;
 Avaliação de Projetos: elaboração e análise de
viabilidade de longo prazo, com estimativa do
fluxo de caixa e o cálculo de sua atratividade para
a empresa;
CAMPO DE ATUAÇÃO
Auditoria interna: realizada por um contador, o
qual é funcionário da entidade auditada;
 Auditoria externa ou Auditoria Independente:
realizada por um profissional liberal, o qual
também é contador, mas não deve possuir
nenhum vínculo com a entidade auditada, além
do contrato de prestação de serviços de auditoria;
 Auditoria Fiscal – realizada por funcionário
público, não necessariamente contador, cujo
objetivo é a fiscalização de tributos.
LIMITAÇÕES DA CONTABILIDADE
 As informações contábeis não podem
reproduzir o patrimônio da empresa com
total fidelidade e certeza;
 A contabilidade utiliza avaliações e,
como todo sistema de mensuração tem
limitações, devendo-se levar em conta o
custo-benefício, pois devemos conciliar
a utilidade com os requisitos da
praticabilidade e objetividade.
LIMITAÇÕES DA CONTABILIDADE
 A contabilidade não tem um fim em si
mesma – não é feita para o contador;
 Capta e registra apenas eventos
mensuráveis e não aborda elementos
não quantitativos;
 Tem princípios, procedimentos de
avaliação e terminologia discutíveis e
pode não representar o valor de mercado
da empresa.
A RELAÇÃO COM OUTRAS CIÊNCIAS
 A formação do contador tem sido
fortalecida;
 Aumento da familiaridade dos contadores
com métodos quantitativos;
 Preocupação dos órgãos representativos
de classe com a melhoria de princípios e
padrões;
 Início de uma nova era, sob a égide das
normas internacionais de contabilidade
emanadas pelo IASB – International
Accounting Standards Board.
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis
 Criado em 2005, pela Resolução 1055 do CFC;
 Composto por representantes dos contadores,
auditores independentes, academia, usuários
das informações contábeis, órgãos reguladores,
Ministério da Fazenda e outros interessados;
 Objetivo: Produzir pronunciamentos,
interpretações e orientações (a partir das
normas internacionais emanadas do IASB) que
após aprovados pelos órgãos reguladores
contábeis brasileiros se tornam obrigatórios.
PREVALÊNCIA DA ESSÊNCIA SOBRE A FORMA

 O grande objetivo da contabilidade é o de


prover seus usuários em geral com o
máximo de informações sobre o
patrimônio de uma entidade e suas
mutações;
 O contador não deve se limitar a cumprir
as formalidades legais e contratuais;
 O contador deve fazer uma análise crítica
do efetivo significado e conteúdo dos
documentos para fazer um registro mais
confiável.
Princípios Contábeis

Conceito

Princípios Contábeis são premissas básicas


acerca dos fenômenos e eventos
contemplados pela Contabilidade

Cristalização da análise e observação da


realidade econômica, social e institucional
Princípios Contábeis
No âmbito da complexa realidade, o
observador analisa as características
principais do sistema e chega a certas
conclusões quanto ao seu funcionamento;
Tais conclusões, se aceitas pela classe
contábil, tornam-se os princípios aos
quais toda a prática contábil deve
obedecer.
Quando um Princípio é aceito
São duas as condições básicas:
•Deve ser considerado praticável e
objetivo pelo consenso profissional;
• Deve ser considerado útil (em
Contabilidade, utilidade deve sempre
estar associado ao termo relevância)
Princípios Contábeis
 Os princípios de contabilidade
representam a essência das
doutrinas e teorias relativas à
Ciência da Contabilidade,
consoante o entendimento
predominante nos universos
científico e profissional de nosso
país.
(Resolução CFC 750/93 com alterações da Resolução
CFC 1.282 de 2010
Princípios Contábeis
 um conjunto de conceitos e procedimentos
desenvolvidos pela teoria contábil e
utilizados como elementos disciplinadores
na escrituração de eventos e transações,
bem como na elaboração das
demonstrações financeiras. São regras
básicas que dão condições para que os
Contadores executem de maneira uniforme
a escrituração, apuração dos resultados e a
apresentação das demonstrações
contábeis.
Alguns Princípios Contábeis Aceitos
1.Entidade
2. Continuidade
3. Oportunidade
4. Registro pelo Valor Original
5. Competência
6. Prudência
Princípio da Entidade
Consolida a importante distinção entre
pessoas físicas (donos da empresa) e
pessoas jurídicas (própria empresa);
Entidade, em Contabilidade, é todo o
“núcleo” capaz de manipular recursos
econômicos e que tenda a adicionar valor
aos recursos manipulados
Princípio da Entidade
O princípio da Entidade reconhece o Patrimônio
como objeto da Contabilidade e afirma a
autonomia patrimonial, a necessidade da
diferenciação de um Patrimônio particular no
universo dos patrimônios existentes,
independentemente de pertencer a uma
pessoa, um conjunto de pessoas, uma
sociedade ou instituição de qualquer natureza
ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por
consequencia, nesta acepção, o Patrimônio
não se confunde com aqueles dos seus
sócios ou proprietários, no caso de
sociedade ou instituição.
Princípio da Entidade
 O patrimônio pertence à entidade, mas a
recíproca não é verdadeira. A soma ou
agregação contábil de patrimônios
autônomos não resulta em nova
entidade, mas numa unidade de natureza
econômica-contábil.
Princípio da Continuidade
Pressupõe que a Entidade continuará em
operação no futuro e, portanto, a
mensuração e a apresentação dos
componentes do patrimônio levam em
conta esta circunstância;
Assume que os negócios da empresa
continuarão a existir por um longo e
indeterminado tempo no futuro (salvo
boa evidência do contrário);
Princípio da Continuidade
Sendo adotada a filosofia da continuidade
da empresa, deve-se adotar o custo histórico
para avaliação do empreendimento;
 A CONTINUIDADE ou não da entidade,
bem como sua vida definida ou provável,
deve ser considerada quando da
classificação e avaliação das mutações
patrimoniais, quantitativas e qualitativas.
Princípio da Oportunidade
O Princípio da OPORTUNIDADE refere-
se, simultaneamente, à tempestividade e
à integridade do registro do patrimônio e
das suas mutações, determinando que
este seja feito de imediato e com a
extensão correta, independentemente
das causas que as originaram.
Princípio do Registro pelo Valor Original
Na conceituação ortodoxa, os elementos
do ativo entram nos registros contábeis
pelo preço pago para adquirí-los ou
fabricá-los;
Com exceção dos elementos do ativo
sujeitos à amortização, depreciação ou
exaustão, uma vez registrados, seu
valor não é alterado.
Princípio do Registro pelo Valor Original
 Os componentes do patrimônio devem ser
inicialmente registrados pelos valores
originais das transações com o mundo
exterior, expressos a valor presente na
moeda do País, que serão mantidos na
avaliação das variações patrimoniais
posteriores, inclusive quando
configurarem agregações ou
decomposições no interior da entidade.
Princípio do Registro pelo Valor Original
Uma vez integrado ao patrimônio, os
componentes patrimoniais, ativos e passivos,
podem sofrer variações decorrentes dos
seguintes fatores:
 Custo Corrente;
 Valor Realizável;
 Valor Presente;
 Valor Justo;
 Atualização Monetária.
Princípio da Competência
 As receitas e as despesas devem
ser incluídas na apuração do
resultado do período em que
ocorrerem, sempre
simultaneamente quando se
correlacionarem,
independentemente de
recebimento ou pagamento.
Princípio da Prudência

O Princípio da PRUDÊNCIA determina a


adoção do menor valor para os
componentes do ATIVO e do maior
valor para os componentes do
PASSIVO, sempre que se apresentem
alternativas igualmente válidas para a
quantificação das mutações
patrimoniais que alterem o patrimônio
líquido.

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