Sie sind auf Seite 1von 31

DIREITO PROCESSUAL

PENAL MILITAR
MAJ QOPM IVÔNIO RIBEIRO
9. ORGANIZAÇÃO DA JME/MA

 CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO MARANHÃO

 Art. 71 - São Órgãos do Poder Judiciário


 III - o Conselho de Justiça Militar;
9. ORGANIZAÇÃO DA JME/MA

 CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO MARANHÃO

 Art. 85 - A Justiça Militar é constituída, em primeiro grau, pelo Conselho de


Justiça e, em segundo, pelo Tribunal de Justiça.
 Parágrafo Único - O Juiz Auditor goza de direitos, vantagens e vencimentos,
com as mesmas vedações, dos Juízes de Direito.

 Art. 86 - Compete à Justiça Militar processar e julgar os policiais militares e


bombeiros militares, nos crimes militares definidos em lei.

 Art. 102 - Os membros do Ministério Público junto à Justiça Militar e ao Tribunal


de Contas do Estado integram o quadro único do Ministério Público Estadual.
9. ORGANIZAÇÃO DA JME/MA

 LEI COMPLEMENTAR Nº 014/1991

 Art. 16. São Órgãos do Poder Judiciário:


 V – Conselho da Justiça Militar;
9. ORGANIZAÇÃO DA JME/MA

 LEI COMPLEMENTAR Nº 014/1991

 Art. 52. A Justiça Militar Estadual será exercida:


 I. Pelo Tribunal de Justiça, em segundo grau;
 II. Pela Auditoria da Justiça Militar e pelos Conselhos da Justiça Militar, em
primeiro grau, com sede na Capital e Jurisdição em todo o Estado do
Maranhão.
 Art. 53. Compete à Justiça Militar o processo e julgamento dos crimes
militares definidos em lei, praticados por Oficiais e Praças da Polícia Militar
e do Corpo de Bombeiros Militares do Estado do Maranhão.
9. ORGANIZAÇÃO DA JME/MA

 LEI COMPLEMENTAR Nº 014/1991

 Art. 54. Os feitos da competência da Justiça Militar serão processados e


julgados de acordo com o Código de Processo Penal Militar e, no que
couber, respeitada a competência do Tribunal de Justiça, pela Lei de
Organização Judiciária Militar.

 Art. 55. Ao Tribunal de Justiça caberá decidir sobre a perda do posto e


patente dos Oficiais e da graduação dos Praças.
9. ORGANIZAÇÃO DA JME/MA

 LEI COMPLEMENTAR Nº 014/1991

 Art. 56. A Auditoria da Justiça Militar será composta de um (01) Juiz-Auditor,


um (01) Promotor de Justiça e um (01) Defensor Público.
 Art. 57. O cargo de Juiz Auditor será exercido por um Juiz de Direito da
Comarca de São Luís, sem prejuízo de suas garantias e vantagens,
inclusive remoção, permuta e acesso ao Tribunal, e sua titularização será
feita nos termos do § 4º do art. 44 deste Código.
 Parágrafo único. O Juiz Auditor será auxiliado e substituído em suas férias,
licenças e impedimentos por um dos Juízes de Direito Auxiliares da
Comarca de São Luís, designado pelo corregedor-geral da Justiça.
(Redação conforme LC nº 131, de 18.06.2010)
9. ORGANIZAÇÃO DA JME/MA

 LEI COMPLEMENTAR Nº 014/1991

 Art. 58. Ao Juiz-Auditor, além da competência de que trata a legislação


federal e estadual, compete:
 I. presidir os Conselhos de Justiça, relatar todos os processo e redigir as
sentenças e decisões do Conselho;
 II. expedir alvará, mandados e outros atos, em cumprimento às decisões
dos Conselhos, ou no exercício de suas próprias funções;
 III. conceder Habeas Corpus, quando a coação partir de autoridade
administrativa ou judiciária militar, ressalvada a competência do Tribunal
de Justiça;
9. ORGANIZAÇÃO DA JME/MA

 LEI COMPLEMENTAR Nº 014/1991

 Art. 58. (continuação da competência do Juiz-Auditor):

 IV. exercer supervisão administrativa dos serviços da Auditoria e o poder


disciplinar sobre servidores que nela estiverem lotados, respeitada a
competência da Corregedoria Geral da Justiça.

 Art. 59. Os serviços auxiliares da Justiça Militar serão exercidos por um


secretário judicial, por dois oficiais de justiça e pelos demais funcionários
necessários.
9. ORGANIZAÇÃO DA JME/MA

 LEI COMPLEMENTAR Nº 014/1991

 CURIOSIDADE

 Art. 60-E. O Juizado Especial Criminal tem competência para a


conciliação, transação, processo, julgamento e execução das infrações
penais de menor potencial ofensivo, assim consideradas:
 Parágrafo único. O termo circunstanciado a que alude o artigo 69 da Lei
9.099, de 26.09.95, será lavrado pela autoridade policial civil ou militar que
tomar conhecimento da ocorrência.
9. ORGANIZAÇÃO DA JME/MA

 COMPOSIÇÃO DO CONSELHO:
 LEMBRETE DA ANTIGUIDADE
 PROCEDIMENTO DA VOTAÇÃO
10. INCIDENTES

 EXCEÇÃO: é o meio pelo qual o acusado busca a extinção do processo


sem conhecimento do mérito ou atraso no seu andamento.

 Poderão ser OPOSTAS as exceções de:


 a) suspeição e impedimento;
 b) incompetência de juízo;
 c) litispendência;
 d) coisa julgada.

 OBS: devem ser suscitadas na primeira oportunidade.


10. INCIDENTES

 SUSPEIÇÃO E IMPEDIMENTO:

 Ambas afetam a imparcialidade do juiz.

 Impedimento: Art. 37 do CPPM.


 Suspeição: Art. 38 do CPPPM.

 Obs: poderá ocorrer com os membros do Conselho de Justiça.


10. INCIDENTES

 Art. 41. A suspeição não poderá ser declarada nem reconhecida, quando a
parte injuriar o juiz, ou de propósito der motivo para criá-la.

 Art. 134. Julgada procedente a arguição de suspeição ou impedimento,


ficarão nulos os atos do processo principal.

 Art. 142. Não se poderá opor suspeição ao encarregado do inquérito, mas


deverá este declarar-se suspeito quando ocorrer motivo legal, que lhe seja
aplicável.

 Obs: Não é causa de suspeição a amizade íntima entre magistrado e


advogado.
10. INCIDENTES

 Incidente de Insanidade Mental: em virtude de doença ou deficiência


mental, houver dúvida a respeito da imputabilidade penal do acusado,
será ele submetido à perícia médica.

 Inimputabilidade absoluta X Inimputabilidade relativa X Doença posterior


(absolvição) (cond/med.seg) (suspensão)
11. MEDIDAS PROTETIVAS E
ASSECUTÓRIAS
 Busca: meio coercitivo, pelo qual é utilizada força do Estado para apossar-
se de elemento de prova, de objetos a confiscar ou da pessoa do
culpado ou para investigar vestígios de um crime.

 Art. 170. A busca poderá ser domiciliar ou pessoal.


 Art. 172. Razões para busca
 Art 176. A busca domiciliar poderá ordenada pelo juiz, de ofício ou a
requerimento das partes, ou determinada pela autoridade policial militar.
11. MEDIDAS PROTETIVAS E
ASSECUTÓRIAS
 Prisão em Flagrante:
 Apresentar o preso ao comandante, oficial de dia, de serviço.
 A falta de testemunhas não impedirá o auto de prisão em flagrante.
 Deve ter pelo menos 02 (duas) testemunhas instrumentárias.
 Exame de corpo de delito.
 Nota de culpa.
 Ilegalidade: relaxamento
 Deve ser remetido ao juiz competente.
11. MEDIDAS PROTETIVAS E
ASSECUTÓRIAS
 Prisão Preventiva: fumus commissi deliciti + periculum libertatis

 Garantia da ordem pública;


 Conveniência da Instrução criminal;
 Periculosidade do indiciado ou acusado;
 Segurança da aplicação da lei penal militar;
 Exigência da manutenção das normas ou princípios de hierarquia e disciplina
militares, quando ficarem ameaçados ou atingidos com a liberdade do
indiciado ou acusado.

 Obs: emprego lícito, residência fixa e família constituída não obstam a


segregação cautelar.
11. MEDIDAS PROTETIVAS E
ASSECUTÓRIAS
 Menagem: liberdade provisória condicionada.

 Militar fica no quartel prestando serviço.


 consiste em prisão sob palavra, e pelo qual o indivíduo acusado não é
encarcerado, sendo obrigado, no entanto, a permanecer no lugar em
que exerce suas atividades.
 é o lugar em que residia o militar quando ocorreu o crime, ou a sede do
juízo que o estiver apurando, ou ainda o quartel, acampamento, ou
estabeleci mento ou sede de órgão militar.
12. CITAÇÃO, INTIMAÇÃO E
NOTIFICAÇÃO
 Citação: é o chamamento do réu a juízo para se defender, pois ninguém
pode ser processado sem que tenha ciência das alegações da acusação,
tratando-se do corolário dos princípios do devido processo legal,
contraditório e ampla defesa.

 Ausência de citação: nulidade absoluta ou relativa???

 Tipos:
- pessoal (mandado, precatória, citatória ou requisição) ou;
- Ficta (por edital).
12. CITAÇÃO, INTIMAÇÃO E
NOTIFICAÇÃO
 Intimação: é a ciência dada à parte, no processo, da prática de um ato,
despacho ou sentença. Refere-se ela, portanto, ao passado, ao ato já
praticado.

 Notificação: é a comunicação a parte ou outra pessoa, do lugar, dia e


hora de um ato processual a que deve comparecer.

 Ausência de intimação/notificação: nulidade absoluta ou relativa???

 A intimação/notificação do defensor supre a do acusado.


12. CITAÇÃO, INTIMAÇÃO E
NOTIFICAÇÃO
 A intimação/notificação de militar em situação de atividade será feita por
intermédio da autoridade a que estiver subordinado.

 Devem ocorrer com 24h de antecedência dos atos.

 Revelia no caso do acusado citado, intimado ou notificado para qualquer


ato processual,
13. ATOS PROBATÓRIOS

 NEMO TENETUR SE DETEGERE

 ART. 93, IX da CF.

 48 horas após a intimação para as partes se manifestarem sobre novas


provas ou diligências.
13. ATOS PROBATÓRIOS

 INTERROGATÓRIO: é o ato em que o juiz ouve o acusado acerca da


imputação que lhe é feita, sendo considerado meio de prova e defesa.
(art. 402)
 CPPM: 1º ATO
 CPP: ÚLTIMO
 STF: pacificou a matéria no HC 127900/AM

 Realizado pelo juiz, podendo ficar calado.


 Perguntas no CPPM, art. 306.
13. ATOS PROBATÓRIOS

 NO PROCESSO PENAL MILITAR NÃO HÁ NULIDADE NA REALIZAÇÃO DE


INTERROGATÓRIO DO RÉU POR MEIO DE CARTA PRECATÓRIA. UMA VEZ SOLTO,
NÃO É ÔNUS DO ESTADO PROVIDENCIAR O SEU TRANSPORTE ATÉ A SEDE DO
ÓRGÃO JULGADOR PARA LÁ SER INTERROGADO. O CPPM NÃO PREVÊ
EXPRESSAMENTE A POSSIBILIDADE DE INTERROGATÓRIO POR MEIO DE CARTA
PRECATÓRIA, MAS É POSSÍVEL A SUA REALIZAÇÃO PELA APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA
DO CPP. STF. 1ª TURMA. HC 115189/AM, REL. MIN. MARCO AURÉLIO, JULGADO
EM 3/5/2016 (INFO 824).

 Ao final, o réu foi condenado e a defesa alegou a nulidade do processo a


partir do interrogatório, considerando que não haveria previsão legal no CPPM
para a realização de interrogatório por meio de carta precatória. Apontava
que ocorreu indevidamente a flexibilização do princípio da identidade física
do juiz.
13. ATOS PROBATÓRIOS

 A exigência de realização do interrogatório ao final da instrução criminal,


conforme o art. 400 do CPP, é aplicável no âmbito de processo penal
militar. A realização do interrogatório ao final da instrução criminal,
prevista no art. 400 do CPP, na redação dada pela Lei nº 11.719/2008,
também se aplica às ações penais em trâmite na Justiça Militar, em
detrimento do art. 302 do Decreto-Lei nº 1.002/69. Logo, na hipótese de
crimes militares, o interrogatório também deve ser realizado depois da
oitiva das testemunhas, ao final da instrução. Obs: este entendimento
acima só se tornou obrigatório a partir de 10/03/2016. Os interrogatórios
realizados antes desta data são válidos, ainda que não tenham observado
o art. 400 do CPP, ou seja, ainda que tenham sido realizados como
primeiro ato da instrução. STF. Plenário. HC 127900/AM, Rel. Min. Dias Toffoli,
julgado em 3/3/2016 (Info 816).
13. ATOS PROBATÓRIOS

 CONFISSÃO: é o reconhecimento por parte do réu/acusado de fatos que


lhe são atribuídos e que lhe são desfavoráveis.
 VALIDADE: livre, espontânea, expressa, versar sobre fato principal, ser
verossímil e ter concordância com as demais provas do processo.
 É retratável e divisível.
 Pode ser feita no interrogatório ou fora dele.
13. ATOS PROBATÓRIOS

 A atenuante da confissão tratada no art. 72, III, "d", do Código Penal Militar está
vinculada à revelação da autoria criminosa ignorada ou imputada a outrem. A
atenuante de pena prevista no art. 65, III, “d”, do Código Penal comum exige
apenas a espontaneidade, mas não pode ser aplicada para os crimes militares
em virtude do critério da especialidade. STF. 1ª Turma. HC 115189/AM, Rel. Min.
Marco Aurélio, julgado em 3/5/2016 (Info 824).
 Dessa forma, o indivíduo acusado de um crime militar somente terá direito a
esta atenuante se o crime por ele confessado:
  tinha autoridade ignorada; ou
  se ele estava sendo imputado a outra pessoa. Assim, se o crime já estava
praticamente esclarecido e, desde a sua prática, sempre se soube que o réu
era o seu autor, não incidirá a atenuante mesmo que ele tenha confessado.
Ex: crime praticado na frente de diversas testemunhas.
13. ATOS PROBATÓRIOS

 PERÍCIAS E EXAMES: é uma atividade técnico-científica, indispensável para


elucidação de crimes, interpretando corretamente os vestígios existentes.

 Oficial PM pode requerer?

 Quesitos?
13. ATOS PROBATÓRIOS

 TESTEMUNHAS: é toda pessoa estranha ao processo e sem relação com as


partes, chamada para depor sobre os fatos que tenha conhecimento.
 Serão notificadas para comparecimento obrigatório.
 Diferença entre Testemunha e Informante.
 Doentes e deficientes mentais, menores de 14 anos, nem ascendente, o
descendente, o afim em linha reta, o cônjuge ainda que divorciado e o
irmão do acusado, bem como pessoa que tenha vínculo de adoção.
 Uma não pode ouvir o depoimento da outra.
13. ATOS PROBATÓRIOS

 ACAREAÇÃO: consiste em apurar a verdade no depoimento ou


declaração das testemunhas e das partes, confrontando-as frente a frente
e levantando os pontos divergentes, até que se chegue às alegações e
afirmações verdadeiras.
 IPM e PROCESSO

 DOCUMENTOS (públicos, particulares e ilegais)

Das könnte Ihnen auch gefallen