É a transferência do paciente de um local a outro.
Para se fazer o transporte ou remoção do paciente de um determinado lugar para outro, nas dependências do hospital, exige-se que a pessoa que realiza o transporte tenha noções básicas de como atuar de forma correta e adequada.
O ato de transportar deve reproduzir segurança e
eficiência Tipos de Transporte
Define-se transporte intra-hospitalar como a transferência
temporária ou definitiva de pacientes por profissionais de saúde dentro de o ambiente hospitalar.
Define-se transporte inter-hospitalar como a transferência
de pacientes entre unidades não hospitalares ou hospitalares. O transporte é seguro quando?
A equipe multidisciplinar responsável pelo paciente sabe
quando e como realizá-lo;
Os profissionais de Enfermagem participam do
processo de transporte do paciente em ambiente interno aos serviços de saúde.
Assegura-se a integridade do paciente, evitando o
agravamento de seu quadro clínico;
Contraindicações de Transporte
Incapacidade de manter oxigenação e ventilação adequadas;
Incapacidade de manter desempenho hemodinâmico;
Incapacidade de monitorar o estado cardiorrespiratório;
Incapacidade de controlar a via aérea;
Número insuficiente de profissionais treinados.
Durante o transporte ou durante a permanência no setor de destino.
Transporte Intra- Hospitalar
Transferência, sem retorno do paciente, para fora da área de
tratamento intensivo;
Transferência em um único sentido de um paciente para uma
área de cuidados intensivos;
Transferência da UTI para o Centro Cirúrgico, com retorno à
UTI;
Transferência do CTI para áreas não-CTI e
retorno do paciente de volta ao CTI;
Tipos de Pacientes
PACIENTES CRÍTICOS
Define-se como doente crítico aquele que, por disfunção ou falência de um ou
mais órgãos ou sistemas, depende para sobreviver de meios avançados de monitorização e terapêutica. Portanto, o transporte destes pacientes é sempre arriscado, devido ao quadro clínico complexo e,
na maior parte das vezes instabilidade
Tipos de Pacientes
PACIENTES NÃO CRÍTICOS
Pacientes estáveis e de baixa complexidade. Neste tipo, em que os deslocamentos
são considerados sempre eletivos, discute-se frequentemente qual o profissional que deve realizar este transporte.
A maioria dos hospitais em nosso país
utiliza a figura do “maqueiro”. Legislação
Envolve dois Conselhos Federais:
Conselho Federal de Medicina, através da Resolução CFM nº 1.672/03, de
9 de julho de 2003;
É de Responsabilidade MÉDICA decidir de forma segura solicitar e
acompanhar a transferência do paciente.
RESOLUÇÃO COFEN Nº 376/2011.
Dispõe sobre a participação da equipe de Enfermagem no processo de
transporte de pacientes em ambiente interno aos serviços de saúde. Planejamento para Transferência
Todas as intercorrências e intervenções de Enfermagem durante o processo de
transporte devem ser registradas no prontuário do paciente.
a) avaliar o estado geral do paciente;
b) antecipar possíveis instabilidades e complicações no estado geral
do paciente;
c) prover equipamentos necessários à assistência durante o transporte;
d) prever necessidade de vigilância e intervenção terapêutica durante
o transporte; Planejamento para Transferência
Deve-se comunicar ao setor (no caso a
R.P.A.) que haverá o deslocamento do paciente para que o mesmo se prepare para recepcionar o paciente; Planejamento para Transferência Deverão acompanhar o paciente:
1médico (Responsável pelo transporte)
1 Maqueiro
1 Técnico de Enfermagem com leito apropriado para conduzir o paciente, mantendo
grades elevadas para erradicar o risco
de quedas, observando os SSVV do paciente,
que deverá seguir com monitoramento de frequência
cardiorrespiratória e infusão de
medicação segundo critério médico
Conclusão
É fundamental que o transporte seja realizado de
modo consistente e científico, utilizando o conhecimento teórico e prático, incorporando novas tecnologias e antecipando os erros, visando sempre tornar mais eficiente o transporte do paciente crítico ou eletivo. Inayra Nº 06 Ketilyn Nº 09 Natália Nº 12 Renato Nº 17 Sheila Nº 18