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PSICOLOGIA JURÍDICA

Profa. Ms. Juliany Gonçalves


Guimarães de Aguiar
O que é Psicologia Jurídica?
• É um campo de investigação/ação do psicólogo
especializado, cujo objeto de estudo é o
comportamento dos atores do fato jurídico, no
âmbito do Direito, da Lei e da Justiça (Jesus,
2001).

• Especialidade que desenvolve um grande e


específico campo de relações entre o mundo do
Direito e da Psicologia, nos aspectos teóricos,
explicativos e de pesquisa, aplicação, avaliação e
tratamento ( Colégio Oficial de Psicólogos, 1997).
Psicologia Jurídica - Histórico
Antecedentes:

• O sentimento jurídico do estabelecimento de


normas para o convívio comum conforme às
regras e normas de conduta.

• Hausen (1792): A necessidade de conhecimento


psicológico para julgar os delitos.

• Schaumann (1792): A idéia de uma Psicologia


Criminal.
Psicologia Jurídica - Histórico
• Munch (1799): Influência da Psicologia Criminal
sobre um Sistema de Direito Penal.

• Hoffbauer (1808): A Psicologia e suas principais


aplicações à administração da Justiça.

• Em 1835 surgiu o Manual Sistemático de


Psicologia Judicial.

• No final do séc. XIX o Direito se aproxima mais


da Psicologia.
Psicologia Jurídica - Histórico
• Mead (1917) publica The Psychology of
Punitive Justice.

• Laswell (1956): os juízes não são tão livres em


suas decisões, sendo influenciados por
componentes inconscientes.

• Na virada para o séc. XX a aproximação da


Psicologia com a Fisiologia produz obras como:
Psicopatologia Judicial e Psicologia Criminal.
Psicologia Jurídica - Histórico

• Lombroso (1876) transformou a Psicologia


Criminal em Psicopatologia criminal,
defendendo a relação entre as características
físicas e a criminalidade.

• Mustenberg (1907) lançou a idéia de um


teste de associação de palavras para ajudar a
estabelecer a culpabilidade ou a inocência
de acusados.
Psicologia Jurídica - Histórico
• Campos de investigação: sistemas de
interrogatórios, os tipos de fatos delitivos, a
detecção de falsos testemunhos, as amnésias
simuladas, os testemunhos de crianças.

• Exames psicológicos legais, sistemas de


justiça juvenil e estudos psicométricos.
Psicologia Jurídica - Histórico

Na década de 50 o Psicólogo Forense é


incorporado no sistema, como aquele que
testifica utilizando os conhecimentos da
Psicologia nos Tribunais.
Grandes Articulações da PSI e do JUR
1. Avaliação da fidedignidade dos testemunhos

estudos sobre memória, sensação e percepção

aperfeiçoamento de métodos de exame e instrumentos de medida

2. Perícia psiquiátrica (psicodiagnóstico: dados matematicamente


comprováveis para orientaçao dos operadores dos direito)

3. A partir de 90: Varas de Família, Juizados da Infância e da


Juventude, Varas de Execução Penal, entre outros
Psicologia Jurídica - Histórico
• Os juristas utilizam os conhecimentos da
Psicologia para:

Traduzir os conceitos abstratos das leis em


termos empíricos, operacionais.

Apresentar, por meio de seus conceitos e


técnicas, a realidade psicológica e social das
decisões da justiça.
Objetivos da Psicologia na área
Jurídica
1. Discutir, analisar e informar os profissionais sobre a
prática da Psicologia Jurídica no Brasil em suas
diversas aplicações:

- Nos sistemas de justiça (Penal, Cível, Família e


Sucessões e Infância e Juventude);
- No sistema prisional (prisões, hospital de Custódia,
serviço de acompanhamento aos egressos);
- No sistema de atendimento à criança, ao adolescente
e à família (Conselhos Municipais de Direitos da
criança e do adolescente, Conselhos Tutelares,
Febem, SOS Criança, Abrigos);
2. Refletir e orientar sobre o uso de instrumentos de
avaliação psicológica nas diversas situações
judiciais e institucionais (abrangência, limites e
implicações éticas e sociais);

3. Instrumentalizar os psicólogos para elaboração de


laudos, relatórios e pareceres considerando as
implicações sociais decorrentes da finalidade do
uso destes documentos no âmbito jurídico;

4. Oferecer subsídios teóricos práticos para atuação


interdisciplinar, crítica, comprometida com os
direitos humanos e com a construção social da
cidadania.
As psicologias aplicadas à Justiça
Psicologia Forense
Criminologia
Psicologia Penitenciária
Psicologia Judicial (juízes, jurados e
testemunhas)
Psicologia Policial e Militar
Mediação Familiar
Vitimologia
Funções do Psicólogo Jurídico
• Avaliação e diagnóstico;

• Assessoramento como perito a órgãos judiciais;

• Intervenção: planejamento e realização de


programas de prevenção, tratamento, reabilitação e
integração de atores jurídicos na comunidade, no
meio penitenciário – individualmente ou em
grupo.
• Formação e educação: seleção e treinamentos de
profissionais do sistema legal;

• Comunicação: planejamento de campanhas de


prevenção social contra a criminalidade;

• Pesquisa;

• Vitimologia: pesquisa e atendimento às vítimas de


violência;

• Mediação: apresentar soluções negociadas para


conflitos como alternativa à via legal, como meio
de reduzir os danos emocionais dos envolvidos.
Psicologia e mercado
a área da psicologia jurídica desponta com um
mercado de trabalho promissor, carente por
absorver profissionais graduados devidamente
capacitados.

O psicólogo poderá atuar nos âmbitos cível e


criminal, realizando intervenções em perícias
criminais, em varas de família e conflitos de
casais, acompanhamento de cumprimento de
penas alternativas e medidas socioeducativas,
trabalho em ONGs em projetos sobre a violência e
criminalidade, entre outros campos de atuação.

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