Sie sind auf Seite 1von 21

O Mundo Romano no Apogeu do Império

Antiguidade Clássica
Invasão da Península
Ibérica pelos romanos 218 a.C.
Ditadura de César

Início da 46 a.C.
509 a.C.
República
Nascimento de Cristo

753 a.C. 264 a.C. 476


27 a.C.
Início das Queda do
Fundação Início do Período
Guerras Púnicas Império
de Roma Imperial
(com Cartago) Romano
no Ocidente

150 a.C.

Conquista da Grécia
pelos romanos
Da cidade à construção do Império
As origens do povo romano e a fundação de Roma.

Durante o 1º Milénio a.C., a Península Itálica foi habitada por povos, como os
Sabinos e os Latinos, que viviam sob um regime Monárquico. (ler sabias que..; p.43)
Viviam da agricultura e pastorícia de subsistência.
Da cidade à construção do Império

As origens do povo romano e a fundação de Roma.

Um desses povos, os Latinos, fundaram junto ao rio Tibre, Roma, uma pequena
aldeia, que, devido à fertilidade dessas terras, era cobiçada por outro povo
civilizado oriundo da Ásia Menor
Os Etruscos

No século VI, este povo iniciou a sua expansão


que terminou na anexação/conquista de Roma

A influência deste povo na região representou um grande desenvolvimento,


transformando aquela pequena aldeia numa grande cidade.

Este domínio durou cerca de 100 anos e terminou devido a fortes pressões
de famílias poderosas romanas, insatisfeitos com a decadência e má
governação da monarquia etrusca.
Da cidade à construção do Império

Com o fim da monarquia etrusca, os romanos iniciaram uma nova fase


da sua história
Afirmando-se como um povo forte e combativo, entregaram-se
à expansão do seu território, que daria origem ao Império
Romano.

A vontade dos romanos em defenderem-se dos ataques dos povos vizinhos,


transformou-se rapidamente no desejo de aumentar o seu poder:

• económico;
• político;
• prestígio militar.
A Expansão e o domínio do Mediterrâneo

A expansão do Império Romano conheceu quatro etapas distintas:


(doc.4; p.45)

A necessidade de se defenderem dos ataques dos povos vizinhos,


deram início à conquista da Península Itálica

Cartago, antiga colónia fenícia do Norte de África, surge como objectivo


estratégico, visto ser uma cidade mercantil que dominava todo o
comércio no Mar Mediterrâneo.
Sendo necessário conquistá-la
(doc.2/3/; p.44)

Levando os romanos e cartagineses a envolverem-se, no ano de 264 a.C.,


num conflito que duraria mais de 1 século – As Guerras Púnicas –
terminando com a vitória romana.
Passando a controlar todo o comércio
no mediterrâneo
A Expansão e o domínio do Mediterrâneo
Conquista da Península Itálica,
entre 500 a.C e 270 a.C
A construção deste grande
Império foi realizada em
quatro etapas: Conquista de Cartago, Península
Ibérica e Grécia, entre 270 a.C.
(doc.4; p.45)
e 100 a.C.

Conquista da costa do Mediterrâneo


no Norte de África e Gália, entre
O Império Romano desenvolveu-se
100 a.C. e 20 d.C.
à volta do Mar Mediterrâneo, ao
qual chamavam Mare Nostrum.
Conquista da Britânia, Dácia e parte
da Ásia Menor, entre 20 d.C. e 220

O Imperialismo Romano durou cerca de 900 anos, possibilitando:


• o domínio de várias regiões
• acesso a riquezas inimagináveis de todo o Império.
A Unidade Imperial
Os motivos da
Procura de segurança
expansão romana
foram:
Interesses económicos Prestígio

Necessidade de mão-de-obra

Levando os romanos a expandir-se e a impor-se sobre os outros povos

Com o crescimento do Império romano muitos povos e culturas conquistadas


não reagiam a este domínio de igual forma.

O domínio destes povos só foi possível através da acção do exército que, ao


permanecer nas regiões, asseguravam:
A manutenção da paz e da ordem
(doc. 5; p.46)
A Unidade Imperial

O Império Romano no século II, estendia-se por três continentes


e contava com 70 milhões de pessoas - de diferentes origens.

Este grande Império estendia-


-se por toda a bacia do
Mediterrâneo - Mare Nostrum,
confinando a:
Norte com o rio Danúbio,
incluindo a Britânia.

A Sul estendia-se pela faixa


costeira do Norte de África e
Egipto;
A Oriente, a Síria, a Judeia
(ler Sabias que…?; p.47) e Ásia Menor.
A Unidade Imperial
Factores que
contribuíram para a As legiões romanas e os funcionários administrativos,
que nas terras conquistadas, representavam o poder
unidade do Império
de Roma e estabeleciam laços com as populações
locais.
Processo de
integração dos
Os colonos e mercadores, que percorriam as províncias
povos
e faziam chegar a todo o império não só os produtos,
mas também a cultura e os costumes romanos.

A rede de estradas, 100.000Km, com objectivos


económicos, militares e políticos, uma vez que facilitava a
circulação de bens e pessoas, soldados e cobradores de
A romanização destes impostos, também facilitou a romanização dos povos
povos não resultou ocupados. (doc.6/7; p.47)
só do uso da força,
mas também da melhoria das condições de vida dos povos
conquistados
A Unidade Imperial
Factores que
contribuíram para a A língua, o latim como língua oficial do Império, para
unidade do Império Haver um melhor entendimento entre os povos.

Processo de O direito romano, conjunto de leis romanas que regiam


integração dos as vidas, direitos e deveres dos habitantes do Império.
povos
O direito romano esteve na base dos primeiros
Códigos Civis, elaborados no séc. XIX na Europa.

A administração local, as cidades mais importantes


tinham o estatuto de municípios, tinham uma certa
autonomia de Roma.

Em 212, o imperador Caracala estendeu o direito de


cidadania a todos os habitantes livres do Império
A romanização da Península Ibérica
A conquista definitiva da Península Ibérica pelos romanos aconteceu em 218 a.C.

Nesta época a Península era habitada por diversos povos, que apesar de
oferecerem alguma resistência, não conseguiram resistir à força das
Legiões Romanas.

Os factores de integração que vimos anteriormente, também resultaram na


Península Ibérica, através da fixação de:
• soldados;
• comerciantes;
• funcionários administrativos;
• colonos romanos

Através da sua fixação, trouxeram consigo os seus costumes, os romanos, e a


sua língua.
A romanização da Península Ibérica

Na Língua - o latim substitui as línguas locais


Vestígios da e está na origem da Língua portuguesa
cultura romana na (doc.8; p.49)
Península Ibérica
Na economia, a presença romana significou
que esta deixasse de ser exclusivamente
(doc.10; p.49) agrícola para passar a ser também comercial,
assente nas trocas comerciais entre as
diversas províncias do Império.

O urbanismo, a construção de uma rede de


O Direito - introdução do estradas ainda hoje visível, a fundação de
Direito Romano implicou que cidades.
os habitantes ficassem
sujeitos às mesmas leis de A arquitectura, a construção de grandes obras
Roma. públicas, pontes, aquedutos, termas, arcos do
Triunfo, edifícios religiosos. (doc’s.12 a 14; p.51)
O Dinamismo Económico do Mundo Romano
Nos séculos I e II, o Império Romano viveu um período de grande:

prosperidade

desenvolvimento económico

Entre as diversas províncias e municípios romanos, estabeleceu-se um circuito


comercial muito favorecido pelas muitas vias de comunicação, facilitando a
deslocação dos mercadores.
Estradas Rios

A cidade de Roma funcionou


como um centro distribuidor de
diferentes produtos que iam
chegando de todos os cantos do
Império.
Características da economia
Romana:
• Urbana; (ler pág. 52)
• Comercial
• Monetária.
O Dinamismo Económico do Mundo Romano
A manutenção do Grande Império Romano (muito populoso e extenso) obrigou ao
desenvolvimento do comércio mas também de outros sectores económicos,
como:
Agricultura Extracção Mineira Produção Artesanal

(doc.18; p. 53)

Á cidade de Roma chegavam diversos produtos oriundos das diversas regiões do


Império.
Da zona Ocidental vinham os excedentes agrícolas (cereais; azeite e
vinho), carnes, peles, lã e minérios.

Da zona Oriental chegavam tecidos, tapeçarias e jóias, resultantes da


actividade artesanal.
A Sociedade
No Mundo Romano, havia profundas diferenças
E
sociais entre a população.
S
T
R
A Estrato social muito hierarquizado,
T Homens Livres onde cada individuo ocupava um
O
S lugar na sociedade de acordo
(Ler pág. 19)
com:
S
O
C
Escravos Riqueza Pessoal
I
A
I
S Direitos políticos e sociais
Estrato social mais baixo da sociedade (doc.19; p.54)
romana, era composto por homens não
livres.
Eram prisioneiros de guerra
Por este motivo, a sociedade romana era
esclavagista
A Sociedade
Hierarquia Social

Ordem Senatorial – Homens mais ricos e influentes que desempenhavam cargos


políticos – senadores ou magistrados. Muitos deles eram possuidores de grandes propriedades,
latifúndios, cultivadas por escravos. (doc.20, p.54)

Ordem Equestre ou Cavaleiros - Homens endinheirados e com prestígio social.


Eram cobradores de impostos, negociantes ou estavam ligados às obras públicas. Eram os
novos ricos da sociedade, desempenhavam também importantes cargos no exército e na
administração.

Plebeus – Homens livres, menos poderosos e ricos que os grupos anteriores. Eram pequenos
proprietários, comerciantes ou artesãos. Muitos plebeus encontravam-se desempregados devido à
concorrência da mão-de-obra escrava. Uns eram muito pobres, que viviam da esmola; outros
tornavam-se clientes de homens ricos, recebendo sustento em troca do seu voto para o Senado ou
outros cargos na administração.

Os Escravos e Libertos – Normalmente eram prisioneiros de guerra, criminosos ou


adquiridos por compra. Não dispunham de quaisquer direitos cívicos ou jurídicos. Estavam
totalmente dependentes de seus amos, que lhes davam abrigo e alimentação. O escravo era
considerado um objecto, podendo ser vendido, castigado, morto ou abandonado
(Ler sabias que… p.56)
O Poder Político
Na história de Roma podemos distinguir três modelos de regimes políticos:
(doc.22; p.57)

A Monarquia - sistema politico instaurado em 753 a.C, com a chegada ao poder


dos Etruscos. Este regime terminaria em 509 a.C., com a expulsão do rei etrusco
Tarquínio.

A República - sistema politico instaurado em 509 a.C, com a chegada ao poder


dos Etruscos. Este regime terminaria em 27 a.C. É nesta fase que Roma se torna
num grande Império.

O Império - Octávio, sobrinho de Julio César, irá assumir o poder em 27 a.C.


Será nomeado como o 1º dos senadores. Octávio César Augusto, concentrou nas
suas mãos todos os poderes de Estado.
O Poder Político
O 1º Imperador Romano - Octávio César Augusto

Funções e atributos.

• A sua pessoa era divina e intocável - Augustus;


• Era o supremo chefe religioso - Pontifex Maximus;
• Tinha o direito de veto das decisões do senado;
(doc.24; p.58)
• Detinha o comando supremo do exército;
• Controlava a administração pública;
• nomeava os governadores das províncias;
• Cunhava moeda de ouro e prata. (doc.25; p.59)
O legado da civilização romana

O direito romano - toda a administração do Império funcionava com base num


conjunto de leis que regiam as relações entre os cidadãos e os órgãos de
administração
As leis decretadas eram redigidas e compiladas em dois códigos:
(doc.26; p.40)

Direito público - conjunto de leis que regulam o


funcionamento do Estado.

Direito privado - legislação que regia as relações


entre os cidadãos, tais como a propriedade privada,
matrimónio, contratos (…).
(doc.25; p.59)

Organização administrativa e religiosa da Europa assenta na organização


administrativa romana das províncias dioceses e municípios.
O legado da civilização romana

O Urbanismo - foi também um dos maiores contributos romanos para a nossa


civilização.
Os romanos construíam cidades à imagem das suas necessidades.

Na planificação das cidades eram tomados


em conta os seguintes aspectos:

• Utilidade dos edifícios;


• sistema de abastecimento de água;
• saneamento;
• arruamento.

(doc.27; p.61)

Lê e observa as pág. 62/63


O legado da civilização romana

Das könnte Ihnen auch gefallen