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Análise Morfológica

Breve estudo sobre as dez classes


de palavras no português
As dez classes de palavras
 Substantivos  Verbos
 Adjetivos  Advérbios
 Artigos  Preposições
 Numerais  Conjunções
 Pronomes  Interjeições
Substantivos
Substantivo é a classe de palavra da língua portuguesa
que dá nomes aos seres da natureza.

Os substantivos

Os substantivos podem ser assim classificados:

a. próprios ou comuns
b. simples ou compostos
c. primitivos ou derivados
d. concretos ou abstratos

Além disso, os substantivos também podem ser


classificados como coletivos (que são nomes que designam
grupos de determinados seres da natureza).
Tipos de substantivo

Comuns e próprios

Substantivos comuns são aqueles que representam seres


comuns na natureza, sempre de uma forma genérica.
Exemplo: pessoa, rio, planeta, continente, cidade...

Substantivos próprios são aqueles que representam seres


específicos na natureza, individualizados e determinados.
Exemplo: João, Maria, Tietê, Saturno, América, Sorocaba...

Primitivos e derivados

Substantivos primitivos são aquelas palavras que originam


outras, sendo assim, mostram palavra base de um ser.
Exemplo: pedra, telha, filme, garrafa...

Substantivos derivados são aquelas palavras que vêm de


outras menores, às quais se unem prefixos e/ou sufixos.
Exemplo: pedrisco, telhado, refilmagem, engarrafamento...
Simples e compostos

Substantivos simples são aqueles que são formados por


apenas uma palavra, sem justaposições nem aglutinações.
Exemplo: chuva, perna, filho, óleo...

Substantivos compostos são aqueles que surgiram da soma


(por justaposição ou por aglutinação) de palavras simples.
Exemplo: guarda-chuva, pernilongo, fidalgo, petróleo...

Concretos e abstratos

Substantivos concretos são aqueles que representam seres


(reais ou imaginários) existentes no pensamento popular.
Exemplo: livro, sapato, vento, Saci, anjo...

Substantivos abstratos são palavras que representam os


sentimentos humanos, impossíveis de serem desenhados.
Exemplo: felicidade, paz, ódio, saudade, melancolia...
Substantivo coletivo
É chamado de coletivo o substantivo no singular que
indica diversos elementos de uma mesma espécie.

enxame – abelhas conselho – professores


nuvem – insetos constelação – estrelas
vara – porcos réstia – alhos
cáfila – camelos tropa – soldados
cardume – peixes biblioteca – livros
elenco – artistas hemeroteca – artigos
pinacoteca – quadros colônia – imigrantes
bando – aves e crianças molho – chaves
matilha – cães de caça concílio – bispos
turma – alunos e trabalhadores conclave – cardeais
girândola – fogos de artifício esquadrilha – aviões
manada – elefantes, bois e búfalos código – leis
frota – navios, aviões, táxis, caminhões (todos mercantes)
esquadra / armada – navios de guerra
vocabulário – palavras mortualha – cadáveres
súcia / caterva – gente ordinária récua – animais de carga
corpo – eleitores e jurados antologia – textos
rebanho – carneiros, ovelhas, cabras (gado em geral)
enxoval – roupas e complementos fornada – pães e tijolos
conventículo – conspiradores e feiticeiros
falange – anjos, poetas e heróis multidão – pessoas
flora – plantas de uma região ramalhete – flores
fauna – animais de uma região quadrilha – ladrões
madeixa – cabelos universidade – faculdades
plêiade – poetas, jornalistas, escritores e pessoas ilustres
acervo – obras cineral – cinzas
carrilhão – sinos batelada – arroz e feijão
comunidade – cidadãos arquipélago – ilhas
assembleia – pessoas reunidas atlas – mapas
baixela – utensílios de mesa feixe – lenhas e raios
repertório – músicas, peças teatrais e piadas
Gênero dos substantivos (masculino e feminino)

o elefante – a elefanta (elefoa e aliá são impróprios)


o frade – a freira o frei – a sóror
o glutão – a glutona o apóstolo – a apóstola
o grão-duque – a grã-duquesa o ermitão – a ermitã
o diácono – a diaconisa o réu – a ré
o sultão – a sultana o poeta – a poetisa
o cavaleiro – a amazona o cavalheiro – a dama
o arcebispo – a arquiepiscopisa o bispo – a episcopisa
o cônego – a canonisa o filisteu – a filisteia
o judeu – a judia o profeta – a profetisa
o imperador – a imperatriz o rapaz – a rapariga
o monge – a monja o rinoceronte – a abada
o cupim – a arará o músico – a música
o plebeu – a plebeia o jogral –a jogralesa
o lavrador – a lavradeira o tecelão – a tecelã
o pardal – a pardoca / a pardaloca
Número dos substantivos (singular e plural)

o projétil – os projéteis o projetil – os projetis


o funil – os funis o anfitrião –os anfitriões
a estupidez – as estupidezes o escrivão – os escrivães
o atol – os atóis o ilhós – os ilhoses
o canhão – os canhões o futebol – os futebóis
o fedor – os fedores o barril – os barris
o boxe – os boxes o capelão – os capelães
o réptil – os répteis o reptil – os reptis
o álcool – os álcoois o cateter – os cateteres
o ás – os ases o gol – os gols (os golos)
o jazz – os jazzes o botão – os botões
o grão – os grãos o obus – os obuses
o capitão – os capitães o til – os tis
o adeus – os adeuses o xadrez – os xadrezes
o sol – os sóis o totem – os tótemes
o mel – os méis / os meles o zíper – os zíperes
Grau dos substantivos (aumentativo e diminutivo)

aumentativos

bala – balaço cruz – cruzeiro


cão – canzarrão forno – fornalha
pedra – pedregulho copo – copázio
homem – homenzarrão barca – barcaça
cabeça – cabeçorra mulher – mulherona e mulheraça
boca – bocarra corpo – corpanzil e corpaço
mão – manzorra, manopla e manápula
diminutivos

árvore – arbusto câmara – camarim e camarote


lugar – lugarejo laje – lajota
galo – galispo parte – parcela e partícula
guerra – guerrilha farol – farolete
barba – barbicha astro – asteroide
pedra – pedrisco ilha – ilhota e ilhéu
casa – casebre diabo – diabrete
vila – vilarejo gente – gentalha
Artigos
Artigo é a menor palavra da língua portuguesa. É o
artigo que apresenta o gênero e o número do substantivo.

Os artigos

Há apenas oito artigos, assim separados:

a. definidos: o, a, os, as
são aqueles que determinam um tipo de ser no meio de
vários outros seres.
Exemplo: o menino / as meninas
b. indefinidos: um, uma, uns, umas
são aqueles que não especificam um determinado ser entre
outros da mesma espécie.
Exemplo: um menino / umas meninas
Muitas vezes, dentro da língua, as pessoas têm
dificuldades em reconhecer o gênero dos substantivos e,
por isso, usam os artigos errados para essas palavras.
Vejamos uma série de palavras e seus artigos corretos:

Use com artigos masculinos Use com artigos femininos

o champanhe a alface
o dó a comichão
o cônjuge a testemunha
o carrasco a pipa
a cal
a libido

Observações: a palavra “diabetes” pode ser dada como


masculino ou feminino; “personagem’’ só existia no gênero
feminino, mas como o erro se tornou comum, passou a
aceitar os dois gêneros.
Adjetivos
Adjetivo é a palavra que acompanha um substantivo,
dando a ele uma característica ou qualidade.

Os adjetivos

Os adjetivos podem ser classificados como uniformes


ou biformes. Os adjetivos uniformes são aqueles que
possuem a mesma forma para o masculino e para o
feminino (sem alterações). Os adjetivos biformes sofrem
alteração (na desinência de gênero no final da palavra).

a. uniformes: menino inteligente / menina inteligente


São também: alegre, feliz, contente, triste, espetacular...
b. biformes: menino bonito / menina bonita
São também: belo (a), gordo (a), esperto (a), magro (a)...
Adjetivos pátrios

Na indicação de origem, usamos adjetivos pátrios.

S. Paulo (cid) – paulistano Espírito Santo – capixaba


S. Paulo (est) – paulista R. G. do Norte – potiguar
R. de Janeiro (cid) – carioca R. G. do Sul – gaúcho
R. de Janeiro (est) – fluminense Bahia – baiano
Belo Horizonte – belo-horizontino S. Catarina – catarinense
Curitiba – curitibano M. Grosso – mato-grossense
Campinas – campineiro M. Gerais - mineiro
Porto Alegre – porto-alegrense Goiás - goiano
Manaus – manauense Piauí – piauiense
Belém – belenense Pará – paraense
Brasília – brasiliense Paraná – paranaense
Goiânia – goianiense Acre – acreano
Três Corações – tricordiano Pernambuco – pernambucano
Salvador – soteropolitano M. G. do Sul – sul-mato-grossense
Adjetivos pátrios

Brasil – brasileiro, brasilo


Argentina – argentino, argento
México – mexicano, méxico
Arábia – árabe, arábico Suíça – suíço, helveto
Alemanha – alemão, germânico, germano
França – francês, franco Polônia – polonês, polaco
Itália – italiano, itálico, ítalo Bretanha – britânico, bretão
Portugal – português, lusitano, luso
Espanha – espanhol, hispânico, hispano
Índia – indiano, hindu, indo Inglaterra – inglês, anglo
Japão – japonês, nipônico, nipo China – chinês, sino
Canadá – canadense, canado Áustria – austríaco, austro
Austrália – australiano, australo Israel – israelense, israelo
Estados Unidos – estadunidense, norte-americano, ianque
Grau superlativo dos adjetivos

analítico
de super. Eu sou o mais alto da classe.
relativo sintético
Achei o menor preço possível.

de inferioridade
Chover é o menos provável nesta tarde.
superlativo

analítico
absoluto Este livro é muito antigo.
sintético
Meu professor é sapientíssimo.
Grau comparativo dos adjetivos

analítico
de Eu sou mais alto do que você.
superioridade sintético
Em sou melhor do que você.

comparativo de
inferioridade Marcelo é menos alto do que você.

de
igualdade O livro é tão antigo quanto meu avô.
Numerais
Numeral é a palavra que dá ideia de quantidade (um,
dois, três...), ideia de sequência (primeiro, segundo,
terceiro...), ideia de multiplicação (dobro, triplo...) ou ideia
de divisão (metade, um terço, três quartos...).

Flexão dos numerais

Alguns numerais são variáveis em gênero e número,


outros apenas em gênero ou apenas em número.

Gênero e número: primeiro (a) \ primeiros (as)


Gênero: um \ uma, dois \ duas, duzentos \ duzentas (e a
maioria dos numerais da centena), ambos \ ambas
Número: um terço \ dois terços (e os demais numerais
fracionários)
Emprego dos numerais

Emprego do numeral cardinal e ordinal


a. na indicação de reis, príncipes, papas, anos, séculos,
capítulos, versos (entre outros), usa-se o ordinal até o
décimo e daí em diante usa-se o cardinal
Paulo VI (sexto) Capítulo XI (onze)
Henrique VIII (oitavo) Luís XV (quinze)
Canto X (décimo) João XXIII (vinte e três)

Observação: se o numeral vier anteposto ao substantivo,


usaremos o numeral ordinal.
XXV Festival da Canção (vigésimo quinto)

b. Em datas, para o primeiro dia do mês, usaremos sempre


o numeral ordinal
1º. de abril (primeiro) 25 de fevereiro (vinte e cinco)
1º. de maio (primeiro) 08 de novembro (oito)
Emprego dos numerais

c. coloca-se a conjunção “e” entre as centenas e as


dezenas, assim como entre as dezenas e as unidades
8.511.965 Km2 (oito milhões quinhentos e onze mil
novecentos e sessenta e cinco)*

d. na leitura de um numeral ordinal

d.1. se for inferior a 2.000º., lê-se como ordinal


1.856º. (milésimo octingentésimo quinquagésimo sexto)

d.2. se for superior a 2.000º., lê-se o primeiro elemento


como cardinal e os outros como ordinais
2.056º. (dois milésimo quinquagésimo sexto)

d.3. mas se for número redondo


5.000º. (quinto milésimo)
Pronomes
Pronome é a classe de palavra da língua que substitui
ou acompanha um nome (substantivo).

Tipos de pronomes

Os pronomes podem ser classificados em vários tipos:

Pronomes pessoais do caso reto, pessoais do caso oblíquo


e pronomes pessoais de tratamento;
Pronomes possessivos;
Pronomes demonstrativos;
Pronomes indefinidos;
Pronomes interrogativos;
Pronomes relativos.
Pronomes pessoais

do caso reto do caso oblíquo


1ª ps Eu me, mim, comigo
2ª ps Tu te, ti, contigo
3ª ps Ele/ela o/a, lhe, se, si, consigo
1ª pp Nós nos, conosco
2ª pp Vós vos, convosco
3ª pp Eles/elas os/as, lhes, se, si, consigo

de tratamento
Vossa Excelência (para cargos políticos)
Vossa Senhoria (para pessoas a quem se deva respeito)
Vossa Majestade (para reis e rainhas)
Vossa Alteza (para príncipes e princesas)
Vossa Santidade (apenas para o papa)
Vossa Reverendíssima (para bispos e cardeais)
Vossa Magnificência (para reitores de universidades)
É digno de nota, quando tratamos sobre pronomes de
tratamento, que há uma grande diferença entre usar, por
exemplo, “Vossa excelência” e “Sua excelência”.
O primeiro termo é usado quando tratamos com a
própria pessoa, enquanto o segundo termo é usado quando
tratamos sobre a pessoa.

Sr. prefeito, Vossa Excelência precisa fazer uma declaração


aos órgãos de imprensa da cidade.

Eu disse ao Sr. prefeito que Sua Excelência precisaria fazer


uma declaração aos órgãos de imprensa da cidade.

Lembre-se de que, pelas regras de concordância


verbal, o verbo que tiver um pronome de tratamento como
sujeito deverá se apresentar na 3ª. pessoa (seja do
singular ou do plural). Assim:

Vossa Excelência precisa de apoio na Câmara. (certo)


Vossa Excelência precisais de apoio na Câmara. (errado)
Pronomes possessivos

1ª ps meu, minha, meus, minhas


2ª ps teu, tua, teus, tuas
3ª ps seu, sua, dele, dela
1ª pp nosso, nossa, nossos, nossas
2ª pp vosso, vossa, vossos, vossas
3ª pp seus, suas, deles, delas

O uso indiscriminado dos pronomes possessivos pode


ocasionar um problema na língua diária chamado
ambiguidade, que é a múltipla interpretação da mensagem.
O resultado desse vício de linguagem é a impossibilidade
de se compreender aquilo que o emissor quis dizer. Veja:

João visitou seu irmão e depois saiu com a sua namorada.

Governo brasileiro decide mexer na sua poupança e fazer


crescer seu produto interno bruto.
Pronomes demonstrativos

Os pronomes demonstrativos são aqueles que, como o


próprio nome diz, apontam para um determinado ser da
natureza. São eles:
a. para objetos que estão junto a ou próximos do emissor
da comunicação (quem fala):
este, esta, isto, estes, estas,

b. para objetos que estão junto a ou próximos do receptor


da comunicação (com quem se fala):
esse, essa, isso, esses, essas,

c. para objetos que estão distantes tanto do emissor


quanto do receptor da comunicação:
aquele, aquela, aquilo, aqueles, aquelas

É comum que o demonstrativo, às vezes, seja


confundido com um artigo. Veja no exemplo seguinte:
Qual é o livro? Pegue o da esquerda!
artigo pronome demonstrativo
Pronomes indefinidos

Os pronomes a que chamamos indefinidos são aqueles


que apresentam ideias aproximadas. Na nossa língua, são
muitas as palavras que têm essa definição. Observe:

indefinidos
todo, toda, todos, todas, tudo,
algum, alguma, alguns, algumas, algo,
nenhum, nenhuma, nada,
pouco, pouca, poucos, poucas,
outro, outra, outros, outras, outrem,
certo, certa, certos, certas,
qualquer, quaisquer,
bastante, bastantes,
alguém, ninguém,
vários, várias
Pronomes interrogativos

Os pronomes chamados de interrogativos são aqueles


que, como o próprio nome diz, auxiliam na criação de
perguntas. São eles:

interrogativos
quem...? / onde...? / quando...?/ como...? /
quanto...? / qual...? / por que...? (por quê?)

Pronomes relativos

Os pronomes relativos são palavras que se relacionam


a outras palavras já colocadas anteriormente na oração.

relativos
que (o qual, a qual, os quais, as quais) /
cujo, cuja, cujos, cujas /
quem / onde / quando
Advérbios
Advérbio é a palavra que acompanha um substantivo,
um adjetivo ou outro advérbio, modificando de algum modo
o significado dessas classes gramaticais.

Classificação dos advérbios

Os advérbios são classificados de acordo com a ideia


do que indicam dentro da oração. Assim, podemos dizer
que temos advérbios de lugar, tempo, modo, frequência,
intensidade, afirmação, negação e dúvida.
Antigamente, as gramáticas normativas do português
traziam também o advérbio de instrumento, porém todos
eles passaram a ser classificados como advérbios de modo.

As provas de vestibular são escritas sempre a caneta.


antigo advérbio de instrumento
(hoje como advérbio de modo)
Classificação dos advérbios

a. lugar: aqui, ali, lá, acolá, além, perto, longe;

b. tempo: agora, já, hoje, amanhã, ontem, antes, depois;

c. modo: bem, mal, facilmente, rapidamente, proximamente;

d. frequência: às vezes, diariamente, de vez em quando;

e. intensidade: muito, pouco, bastante;

f. afirmação: sim, certamente;

g. negação: não, nunca, jamais;

h. dúvida: talvez, quiçá;

Observação: quando o advérbio é formado por um grupo de


palavras, dizemos que há um adjunto adverbial.

Às vezes, encontramos nossos amigos no clube.


adjunto adverbial de frequência adjunto adverbial de lugar
Preposições
Preposição é a palavra que une outras palavras da
língua portuguesa, dando-lhes sentidos diferentes, tais
como posse, origem e acompanhamento.

preposições
a (=para / até), ao, à, aos, às, para, de, do, da, dos, das,
com, sem, por, pelo, pela, pelos, pelas, em, no, na, nos,
nas, sob, sobre, até, desde, para com, entre...

Observação: as preposições podem vir (como vimos acima)


presas a artigos, seja por um processo de combinação (ao,
aos), seja por um processo de contração (à, às, no, na,
pelo, pela...).

Cada preposição terá sua função dentro da oração. Veja:


A casa de Maria foi construída com madeiras nobres.
indica posse indica material
Conjunções
Conjunção é a classe de palavras que tem por
finalidade iniciar ou unir orações dando-lhes sentidos de
continuidade na informação.

conjunções
e, nem, (não só) mas também, assim como, como também,
mas, porém, contudo, todavia, no entanto, ou, ou...ou,
ora...ora, nem... nem, quer... quer, seja... seja, porque, pois
(=porque), que (=porque), então, assim, logo, pois
(=então), portanto, quando, enquanto, já que, visto que,
como, conforme, segundo (=conforme), se, caso, embora,
ainda que, à medida que, à proporção que...

Observação: quando a conjunção for composta de duas ou


mais palavras (no entanto, à medida que...) dizemos que
há um locução conjuntiva.
Interjeições
Interjeição é a palavra (geralmente monossilábica)
que indica uma reação humana.

interjeições
ah!, eh!, ih!, oh!, uh!, salve!, urra!, nossa!, viva!, uau!, pô!,
poxa!, boa!, arre!, tri!, ufa! xi!, caramba!, parabéns!, até!,
tchau!, nossa!, amém!...

As interjeições podem representar alegria, medo, dor,


tristeza, emoção, ênfase, entre tantos outros sentimentos.

“Oh! que saudades que tenho


Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais”
(trecho de Meus oito anos, de Casimiro de Abreu)
Verbos
Verbo é a palavra que, na língua portuguesa,
representa uma ação, um estado ou um fenômeno da
natureza. Chamamos conjugação à flexão de um verbo.

O arqueiro disparou a flecha. (ação)


O dia está nublado. (estado)
Nevou durante o dia inteiro. (fenômeno da natureza)

Classificação dos verbos

Os verbos podem ser classificados conforme suas


vogais temáticas como sendo da 1ª. conjugação (amar), da
2ª. conjugação (conhecer) e 3ª. conjugação (abrir).
Conforme as conjugações, podemos dizer que se dividem
entre regulares, irregulares, defectivos, abundantes e
anômalos.
Tipos de verbos

Regulares: são aqueles verbos que mantêm seus radicais


sem alteração durante toda a conjugação. Ex.: pensar.
penso, pensas, pensa, pensamos, pensais, pensam

Irregulares: são aqueles que sofrem alguma pequena


alteração seus radicais durante a conjugação. Ex: ouvir.
ouço, ouves, ouve, ouvimos, ouvis, ouvem

Defectivos: são aqueles que não possuem alguma pessoa


(ou tempo) durante a conjugação. Ex: colorir.
---, colores, colore, colorimos, coloris, colorem

Abundantes: são aqueles que possuem mais de uma forma


na conjugação em alguma pessoa ou tempo. Ex: construir.
construo, constróis (construis), constrói (construi), construímos, construís, controem
(construem)

Anômalos: são aqueles que se alteram completamente em


sua conjugação, não mantendo um radical fixo. Ex: ser.
sou, és, é, somos, sois, são
Conjugações verbais

1ª. conjugação: fazem parte desse grupo todos os verbos


que terminarem com a vogal temática A, tais como: amar,
falar, pensar, mostrar, colocar, apresentar, estudar...

2ª. conjugação: fazem parte desse grupo todos os verbos


que terminarem com a vogal temática E, tais como: vender,
conhecer, saber, beber, comer, varrer, manter, poder...

3ª. conjugação: fazem parte desse grupo todos os verbos


que terminarem com a vogal temática I, tais como: partir,
abrir, aderir, construir, evoluir, possuir, ir, sorrir...

Observação: o verbo pôr (e todos aqueles que dele vêm


como os verbos compor, repor, dispor, transpor...) são
considerados da 2ª. conjugação por causa de sua origem
na língua latina e seus metaplasmos sofridos.
ponere – ponere – poner – poer – poor - pôr
Tempos e modos verbais

Modo indicativo: representa a certeza de uma ação. O modo


indicativo é composto de seis tempos:
presente – ação que acontece neste momento
penso, pensas, pensa, pensamos, pensais, pensam
pretérito perfeito – ação que aconteceu ontem
pensei, pensaste, pensou, pensamos, pensastes, pensaram
pretérito imperfeito – ação que acontecia ontem
pensava, pensavas, pensava, pensávamos, pensáveis, pensavam
pretérito mais que perfeito – ação que acontecera ontem
pensara, pensaras, pensara, pensáramos, pensáreis, pensaram
futuro do presente – ação que acontecerá amanhã
pensarei, pensarás, pensará, pensaremos, pensareis, pensarão
futuro do pretérito – ação que aconteceria amanhã
pensaria, pensarias, pensaria, pensaríamos, pensaríeis, pensariam
Modo subjuntivo: representa a dúvida na realização de uma
ação. O modo subjuntivo é composto de três tempos:
presente – espera-se que a ação aconteça
pense, penses, pense, pensemos, penseis, pensem
pretérito – se a ação acontecesse
pensasse, pensasses, pensasse, pensássemos, pensásseis, pensassem
futuro – quando a ação acontecer
pensar, pensares, pensar, pensarmos, pensardes, pensarem

Modo imperativo: representa a ordem na realização de uma


ação. O modo imperativo é composto de dois tempos:
afirmativo – a ordem é dada
---, pensa, pense, pensemos, pensai, pensem
negativo – a ordem é dada negativamente
---, não penses, não pense, não pensemos, não penseis, não pensem
Modo infinitivo: o infinitivo representa o uso da conjugação
dentro de uma locução verbal (um verbo ao lado do outro).
O modo infinitivo é composto de quatro tempos:
pessoal – é o nome do verbo conjugado
pensar, pensares, pensar, pensarmos, pensardes, pensarem
impessoal – é o nome do verbo sem a conjugação
pensar
gerúndio – a ação está acontecendo neste momento
pensando
particípio – a ação tem acontecido há algum tempo
pensado

Locução verbal

Eu passarei a ouvir o programa de rádio.


Eu estarei ouvindo o programa de rádio.
Eu terei ouvido o programa de rádio.
Sempre o último verbo da locução verbal será chamado de verbo principal.
Exercícios
Pane no sistema, alguém me desconfigurou!

Aonde estão meus olhos de robô?

Eu não sabia, eu não tinha percebido, eu sempre achei que era vivo!

Parafuso e fluido em lugar de articulação,

Até achava que aqui batia um coração!

Nada é orgânico, é tudo programado (e eu achando que tinha me libertado...)

Mas lá vêm eles novamente, eu sei o que vão fazer: reinstalar o sistema!

Pense, fale, compre, beba, leia, vote, não se esqueça,

Use, seja, ouça, diga, tenha, more, gaste, viva!

Pense, fale, compre, beba, leia, vote, não se esqueça,

Use, seja, ouça, diga...

Não, senhor! Sim, senhor!

(Mas lá vêm eles novamente eu sei o que vão fazer: reinstalar o sistema!)
Pane no sistema, alguém me desconfigurou!
sub pre art sub pro pro ver
Aonde estão meus olhos de robô?
pre pro ver pro sub pre sub
Eu não sabia, eu não tinha percebido, eu sempre achei que era vivo!
pro adv ver pro adv ver ver pro adv ver con ver adj
Parafuso e fluido em lugar de articulação,
sub con sub pre sub pre sub
Até achava que aqui batia um coração!
pre ver con adv ver art sub
Nada é orgânico, é tudo programado (e eu achando que tinha me libertado...)
pro ver adj ver pro ver con pro ver con ver pro ver
Mas lá vêm eles novamente, eu sei o que vão fazer: reinstalar o sistema!
con adv ver pro adv pro ver art con ver ver ver art sub
Pense, fale, compre, beba, leia, vote, não se esqueça,
ver ver ver ver ver ver adv pro ver
Use, seja, ouça, diga, tenha, more, gaste, viva!
ver ver ver ver ver ver ver ver
Pense, fale, compre, beba, leia, vote, não se esqueça,
ver ver ver ver ver ver adv pro ver
Use, seja, ouça, diga...
ver ver ver ver
Não, senhor! Sim, senhor!
adv pro adv pro
(Mas lá vêm eles novamente eu sei o que vão fazer: reinstalar o sistema!)
con adv ver pro adv pro ver art con ver ver ver art sub

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