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O documento discute os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD), definindo-os como uma categoria de transtornos que afetam as interações sociais e a comunicação. Detalha os principais sintomas comportamentais e características dos TGD, além de estratégias de aprendizagem e orientações para educadores. Finalmente, resume alguns métodos de ensino utilizados com alunos que possuem TGD, como TEACCH, ABA, PECS e uso de computadores/tablets.
Originalbeschreibung:
Trabalho apresentado na aula de Metodologia da Educação Inclusiva
O documento discute os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD), definindo-os como uma categoria de transtornos que afetam as interações sociais e a comunicação. Detalha os principais sintomas comportamentais e características dos TGD, além de estratégias de aprendizagem e orientações para educadores. Finalmente, resume alguns métodos de ensino utilizados com alunos que possuem TGD, como TEACCH, ABA, PECS e uso de computadores/tablets.
O documento discute os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD), definindo-os como uma categoria de transtornos que afetam as interações sociais e a comunicação. Detalha os principais sintomas comportamentais e características dos TGD, além de estratégias de aprendizagem e orientações para educadores. Finalmente, resume alguns métodos de ensino utilizados com alunos que possuem TGD, como TEACCH, ABA, PECS e uso de computadores/tablets.
recíprocas e costumam se manifestar nos primeiros cinco anos de vida. Pessoas com TGD apresentam alteração das interações sociais e comunicação, além de um repertório de interesses e atividades restrito e repetitivo. Características do TGD 0 PODEM apresentar os seguintes SINTOMAS COMPORTAMENTAIS: 0 Hiperatividade; 0 Desatenção; 0 Impulsividade; 0 Agressividade; 0 Comportamentos auto agressivos; 0 Acessos de raiva (principalmente em crianças); 0 Distorções/alterações perceptivas; 0 Hipo ou hipersensibilidade; Características do TGD 0 Problemas de sono; 0 Distúrbios alimentares; 0 Gosta de enfileirar objetos; 0 Não sabe como brincar com brinquedos; 0 Opositor; 0 Hábito de interessar-se por certos objetos; 0 Sensível a determinadas texturas ou sons; 0 Movimentos estranhos e repetitivos. Formas de TGD 0 Autismo infantil; 0 Autismo atípico; 0 Síndrome de Asperger; 0 Transtorno Desintegrativo da Infância; 0 Síndrome de Rett.
0 Os quatro primeiros são considerados Transtornos do
Espectro Autista. Principais problemas relacionados a aprendizagem no TGD 0 Dificuldades Organizacionais;
0 Distração;
0 Problemas em sequenciar;
0 Dificuldades para generalizar;
0 Padrões irregulares de desenvolvimento.
Socialização 0 Não sorri socialmente; 0 Prefere brincar sozinho; 0 Ele mesmo pega o que deseja; 0 É muito independente; 0 Faz determinadas coisas precocemente; 0 Faz pouco contato com o olhar; 0 Ignora as pessoas ao redor; 0 Não se interessa em brincar com outras crianças. Estratégias de Aprendizagem • As crianças com TGD apresentam diferenças entre si e merecem atenção. • Os alunos devem ser incluídos em classes com crianças da mesma faixa etária. • Os professores devem ficar atentos para fazer mudanças nas atividades sempre que necessário. • É importante estimular a autonomia desses alunos e conquistar a confiança da criança. Orientações gerais aos educadores • O professor não pode ter uma postura agressiva, mas sim muita paciência, transmitir segurança, controle da situação e amor pelo que está fazendo. • Se o professor notar algo diferente em algum aluno é importante informar à coordenação para que os pais possam ser comunicados e encaminhar a um profissional especializado. • Se o aluno já tiver um diagnóstico, é recomendado que o professor converse com a classe e fale das dificuldades do aluno com TGD e solicite a colaboração dos colegas. • De maneira geral, o professor deve estimular o aluno para que ele mantenha contato visual, identifique-se dentro de grupo, expresse sentimentos, imite ações, procure contato afetivo, compartilhe objetos, compreenda e obedeça regras sociais. 0 • É importante também estimular o aluno para que ele compreenda o sentido de “sim” e “não”, reconheça seu ambiente, participe de rodas de conversas. • Incentive o aluno a explorar e tocar objetos, que ele rabisque ou desenhe, monte quebra-cabeças, faça dobraduras simples assim como recortes e rasgadura de papeis. • Respeite sempre os limites da criança e não peça coisas que ela, por suas limitações, não seja capaz de fazer. • Opte por enunciados curtos e diretos, faça demonstrações, utilize objetos manipuláveis. • É interessante manter uma rotina para diminuir a ansiedade da criança. Síndrome de Rett • Estabelecer sistemas de comunicação como placas com desenhos e palavras, de modo que a criança possa indicar o que ela deseja; • Acessibilidade na escola, já que muitas crianças necessitam de equipamentos para caminhar ou até mesmo cadeira de rodas; • Respeitar o tempo de aprendizagem de cada um. • Apresentar os conteúdos de maneira mais visual para facilitar a compreensão. COMO SE MANIFESTA A SÍNDROME DE RETT 0 Ausência de atividade funcional com as mãos, dedicadas repetitivamente a estereotipias de "lavagem" ou "torcimento“ 0 Isolamento 0 Atraso importante no desenvolvimento da capacidade de andar (com ambulação rígida e mal coordenada quando se adquire, e a perda dela mais tarde na adolescência) 0 Perda de habilidades de relacionamento 0 Ausência de competências simbólicas e de linguagem 0 Microcefalia progressiva (porque a cabeça cresce num ritmo mais lento do que o resto do corpo) 0 Alteração de padrões respiratórios com hiperventilação e hipoventilação frequentes. 0 Ausência de relação com objetos 0 Prognóstico pobre. Características Iniciais 0 Incluindo alguns associados ao autismo Todos os seguintes sintomas: - Desenvolvimento pré-natal e pós-natal aparentemente normal. - Desenvolvimento psicomotor aparentemente normal. - Perímetro craniano normal no nascimento. Aparição de todos os seguintes sintomas após um período de desenvolvimento normal. - Desaceleração do crescimento craniano entre os cinco e quarenta e oito meses. 0 - Perda, entre os cinco e trinta meses, de habilidades manuais funcionais adquiridas anteriormente, como o desenvolvimento posterior dos movimentos estereotipados das mãos. (por exemplo, torção ou "lavar as mãos"). - Perda das relações sociais em andamento (embora a relação social, muitas vezes, se desenvolva mais tarde) - Aparição da falta de coordenação na forma de andar ou mover o tronco. - Profunda deterioração do desenvolvimento da linguagem expressiva e receptiva, com profundo retardo psicomotor. Ensinando alunos com TGD MÉTODOS • Estruturados e os professores devem conhecer as condutas; • Funcional; • Evolutivo de acordo com cada criança; • Ser intensivo e precoce; • Envolver a família. • Os professores devem receber apoio e orientação de especialistas. • Eles também devem aprender a lidar com suas frustações, ansiedade e sensação de impotência que eventualmente possam aparecer. • Os educadores devem promover o relacionamento entre os alunos com TGD e os demais colegas, o que vai propiciar uma convivência mais natural e produtiva. • Esteja atento para encontrar formas de estabelecer uma comunicação com o aluno. TGD – MÉTODOS DE ENSINO PARA A ESCOLARIZAÇÃO Estes métodos têm sua eficácia comprovada cientificamente. 1 →TEACCH • Foi desenvolvido em 1970 nos Estados Unidos. • É um sistema que tenta responder às necessidades da criança que possui dificuldade de comunicação usando as melhores abordagens e métodos disponíveis. • Nesse programa os professores são treinados para sensibilizar e envolver os demais alunos da classe. • O método faz uma avaliação da criança, levando em conta suas dificuldades e seus pontos fortes, possibilitando um programa individualizado. • Os propósitos do método são: • Habilitar pessoas portadoras do autismo a se comportar da forma mais funcional e independente possível; • Promover atendimento adequado para os portadores do autismo e suas famílias; • Gerar conhecimentos clínicos teóricos e práticos sobre o autismo e disseminar informações relevantes através de publicações;
Esta abordagem é baseada na organização do ambiente através de rotinas (organizadas
em quadros, painéis ou agendas), o que ajuda a criança a compreender e se adaptar ao ambiente e compreender o que se espera dela. Obs: TEACCH (do inglês): Treatment and Education of Autistic and related Communication handicapped Children. 2 → Análise Aplicada do Comportamento (ABA) • O tratamento comportamental analítico procura ensinar habilidades que a criança não possui. • Cada habilidade é introduzida por etapas, ensinada individualmente, apresentando-a associada a uma indicação ou instrução. • A resposta da criança é recompensada. • Se a recompensa é usada de forma consistente, a criança tende a repetir a reposta. • É importante tornar o aprendizado algo agradável para a criança. • É preciso ensinar a criança a identificar os diferentes estímulos. • A criança é levada a trabalhar de forma positiva, para não ocorrer comportamentos indesejados. • Quando há respostas problemáticas, como birras, por exemplo, os dados são registrados e analisados para detectar o que as desencadeou. • A repetição é importante nesta abordagem. Obs: ABA (do inglês): Aplied Behavior Analysis 3 → PECS – Sistema de comunicação através da troca de figuras 0 • Foi desenvolvido para auxiliar tanto crianças quanto adultos a adquirir habilidades de comunicação. • A implementação dessa abordagem consiste na aplicação sequencial de seis passos. • O método ajuda a criança a perceber que através da comunicação ela consegue mais rápido as coisas que deseja. • Isso a estimula a comunicar-se. • O PECS não demanda materiais caros e é relativamente fácil de aprender, o que tem contribuído para sua aceitação em vários lugares do mundo. • Pode ser aplicado em qualquer lugar. Obs: PECS (do inglês): Pictures Exchange Communication System 4 → Computador/Tablet • Não são um método de ensino, estão mais para técnicas de complemento ao sistema educacional. • É relativamente recente o uso do computador como apoio às crianças portadoras de autismo. • Hoje pode-se colocar junto o uso de tablets, que também estão à disposição para ajudar na comunicação. • Algumas crianças ignoram o computador enquanto outras se fixam em determinadas imagens ou sons. • Em São Paulo, a AMA (Associação de Amigos do Autista) desenvolveu uma técnica que consiste no uso do computador como apoio no aprendizado da escrita de crianças que já haviam adquirido a leitura, mas por diversos motivos não conseguiam adquirir a escrita através de métodos tradicionais. Esta técnica apresentou resultados positivos. • São usados como complemento de terapias, e com a interação de alguém, senão a criança pode continuar a se isolar. Bibliografia 0 https://novaescola.org.br/conteudo/51/o-que-sao-os- transtornos-globais-do-desenvolvimento-tgd 0 https://neurosaber.com.br/como-lidar-com-o-tgd-na- escola-transtornos-globais-do-desenvolvimento/ 0 https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/di reito/estrategias-para-lidar-com-transtornos-globais-do- desenvolvimento-tgd/56282 0 http://entendendoautismo.com.br/artigo/qual-a-relacao- do-autismo-e-transtorno-global-do-desenvolvimento/ 0 http://cursocertificado.com.br/educacao-e-transtornos- globais-do-desenvolvimento/ 0 Aluna: Sandrieli Pianzola Cipriano da Silva
0 Disciplina: Conteúdo e Metodologia da Educação Inclusiva
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