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ESTATÍSTICA, COMBINATÓRIA E

PROBABILIDADE

Aula 1
Odair Vieira
ANÁLISE COMBINATÓRIA

A análise combinatória é um ramo da matemática onde se desenvolve


métodos para fazer a contagem, de modo eficiente, do número de
elementos de um conjunto. Associada à probabilidade e à estatística, a
análise combinatória constitui um poderoso instrumento de antecipação de
resultados nos campos industrial, comercial, científico ou governamental.
ANÁLISE COMBINATÓRIA
Contagem

Os problemas de contagem são rotineiros no nosso cotidiano. São


frequentes, por exemplo, quando imaginamos nas possibilidades de
combinação de roupas, de planejamento de pratos em cardápios ou de
combinações de números em um jogo de loteria.

• Para prosseguirmos precisaremos de alguns conceitos.


ANÁLISE COMBINATÓRIA
Fatorial

Vários problemas de análise combinatória devem ser resolvidos com uma


multiplicação de números naturais consecutivos, como

1 . 2 . 3 . 4 ou 6 . 5 . 4 . 3 . 2 . 1

Observe que nesses exemplos, multiplicamos os números naturais de 1 até


n, sendo no primeiro caso n = 4 e, no segundo, n = 6. Geralmente,
produtos do tipo 1 . 2 . 3 ..... (n – 1) . n são escritos com a notação de
fatorial (!). Neste sentido, temos a seguinte definição:
ANÁLISE COMBINATÓRIA
Fatorial

Dado um número natural n (n > 1), define-se n fatorial ou fatorial de n


(indicado por n!) como sendo o produto dos n números naturais
consecutivos, escritos desde n até 1.

Exemplos:

• 3! = 3 . 2 . 1 = 6
• 4! = 4 . 3 . 2 . 1 = 24
ANÁLISE COMBINATÓRIA
Convenções:

• O fatorial de 1 é igual ao próprio 1. Isto é, 1! = 1.

• O fatorial de zero é igual a 1. Isto é, 0! = 1.


ANÁLISE COMBINATÓRIA
Observação: o cálculo de n! fica complicado a medida que o número n
aumenta. Neste caso, podemos interromper (truncar) a qualquer momento,
desde que colocado o símbolo ! depois do número.
Exemplos:
10! 10 ∙ 9 ∙ 8 ∙ 7!
= = 10 ∙ 9 ∙ 8 = 720
7! 7!

𝑛+1 ! 𝑛+1 𝑛 𝑛−1 !


= = 𝑛+1 𝑛
𝑛−1 ! 𝑛−1 !
ANÁLISE COMBINATÓRIA
Princípio multiplicativo:

Imagine que uma pessoa quer viajar de Feira de Santana a Salvador,


passando por Cruz das Almas. Sabendo que há 2 roteiros diferentes para
chegar a Cruz das Almas partindo de Feira de Santana e 3 roteiros
diferentes para chegar a Salvador partindo de Cruz das Almas. De
quantas maneiras possíveis essa pessoa poderá viajar de Feira de
Santana a Salvador?

A figura seguinte pode ajudar a compreender essa motivação:


ANÁLISE COMBINATÓRIA
Princípio multiplicativo:

Observe que há 2x3 = 6 rotas diferentes.


ANÁLISE COMBINATÓRIA
Princípio multiplicativo:

Se um evento é composto por duas (ou mais) etapas sucessivas e


independentes de tal maneira que o número de possibilidades na
primeira etapa é p e o número de possibilidades na segunda etapa é q,
então o número total de possibilidades de o evento ocorrer é dado pelo
produto p . q.
ANÁLISE COMBINATÓRIA

Permutação simples:

Dado um conjunto de n elementos, chama-se permutação simples dos n


elementos, qualquer sequência (agrupamento ordenado) desses n
elementos, diferindo apenas pela ordem dos elementos. Para determinar
o número de permutações em um grupo com n elementos, basta calcular o
fatorial desse n. Isto é,

𝑃𝑛 = 𝑛!
ANÁLISE COMBINATÓRIA

Permutação simples:

Exemplos:

1)João, Helena, Cristina e Amanda irão posar para uma fotografia. De


quantas maneiras essa fotografia pode ser retirada?

𝑃4 = 4! = 4 ∙ 3 ∙ 2 ∙ 1 = 24
ANÁLISE COMBINATÓRIA

Permutação simples:

Exemplos:
2)Anagramas: São palavras obtidas a partir de outra, quando se trocam
as posições de suas letras, não importando se essas palavras tenham
sentido ou não. Neste sentido, quantos são os anagramas da palavra
LIVRO?
Há em LIVRO, 5 letras não repetidas, sendo assim, temos

𝑃5 = 5! = 5 ∙ 4 ∙ 3 ∙ 2 ∙ 1 = 120
anagramas.
ANÁLISE COMBINATÓRIA
Permutação com repetição:

Para os cálculos de permutação de n elementos, dos quais k são


repetidos, utilizaremos a seguinte fórmula, onde n é o número total de
elementos a ser permutados e 𝑛1 , 𝑛2 , ⋯ , 𝑛𝑘 os elementos repetidos.

𝑛1 ,⋯,𝑛𝑘 𝑛!
𝑃 =
𝑛1 ! 𝑛2 ! ⋯ 𝑛𝑘 !
ANÁLISE COMBINATÓRIA
Permutação com repetição:

Exemplo:

1)Quantos anagramas podem ser formados com a palavra BANANA?


Observe que temos 1B, 3A e 2N. Assim, teremos

1,3,2 6! 6 ∙ 5 ∙ 4 ∙ 3!
𝑃 = = = 60
1! 3! 2! 3! 2 ∙ 1
anagramas.
ANÁLISE COMBINATÓRIA
Arranjos simples:

São agrupamentos em que se considera a ordem dos elementos, isto é,


qualquer mudança na ordem dos elementos altera o agrupamento. Neste
sentido, dado um conjunto de n elementos distintos, chama-se arranjo dos
n elementos, tomados de p a p,
(n ≥ p) a qualquer sequência ordenada de p elementos distintos
escolhidos entre os n existentes.
𝑛!
𝐴𝑛,𝑝 =
𝑛−𝑝 !
ANÁLISE COMBINATÓRIA
Arranjos simples

Exemplo: Um número de telefone é formado por 8 algarismos. Determine


quantos números de telefone podemos formar com algarismos diferentes,
que comecem com 2 e terminem com 8.

Para resolvermos esse problema, consideremos o diagrama a seguir:


ANÁLISE COMBINATÓRIA
Arranjos simples:

Observe que o número 2 deve ser fixado na 1ª posição e o 8 na última.


Restaram, portanto, 6 posições e 8 algarismos, pois eles precisam ser
diferentes. Considerando que a ordem dos algarismos diferencie dois
números de telefone, vamos arranjar 8 algarismos 6 a 6. Sendo assim,

8! 8! 8 ∙ 7 ∙ 6 ∙ 5 ∙ 4 ∙ 3 ∙ 2!
𝐴8,6 = = = = 20.160
8 − 6 ! 2! 2!
ANÁLISE COMBINATÓRIA
Observações:

1)Os elementos dos arranjos diferem pela ordem. Em geral, usamos


arranjo nos problemas que envolvem senhas, formação de números,
grupos de pessoas com cargos, placas, números de telefone.

2)Permutação é um caso particular do arranjo, assim, qualquer problema


que envolva permutações ou arranjo simples pode ser resolvido
diretamente pelo princípio multiplicativo.
ANÁLISE COMBINATÓRIA
Combinação simples:

São agrupamentos em que não se considera a ordem dos elementos, isto


é, mudanças na ordem dos elementos não alteram o agrupamento. Por
exemplo, ao formar conjuntos de números naturais de 3 algarismos
distintos, escolhido entre os algarismos 1, 4, 5, 7 e 9, estaremos
combinando esses 5 algarismos 3 a 3.

Por exemplo, o conjunto {4, 7, 9} é igual ao conjunto {9, 7, 4}.


ANÁLISE COMBINATÓRIA
Combinação simples:

Note que a ordem dos algarismos mudou, mas o conjunto é o mesmo, ou


seja, os elementos não diferem pela ordem. Sendo assim, dado um
conjunto A com n elementos distintos, chama-se combinação dos n
elementos de A, tomados p a p, qualquer subconjunto de A formado por
p elementos.
𝑛!
𝐶𝑛,𝑝 =
𝑛 − 𝑝 ! 𝑝!
ANÁLISE COMBINATÓRIA

Em geral, usamos combinação nos problemas envolvendo conjuntos, figuras


planas, grupos de pessoas sem cargos, loterias.

Cuidado: não confunda quando usar a permutação, o arranjo ou a


combinação.

Como exemplo, vamos considerar o conjunto {A, E, I, O, U}.


ANÁLISE COMBINATÓRIA

Exemplos:

1)De quantas maneiras podemos alinhar as 5 vogais?


Veja algumas possibilidades:

A E I O U ou A I E U O ou O A I E U

Observe que estamos trabalhando com todos os elementos do grupo, ou


seja, formando outras configurações a partir da troca de posição dos
elementos. Nesse caso usamos a Permutação.
ANÁLISE COMBINATÓRIA

2)Quantos subconjuntos de 3 vogais distintas podemos formar?

Veja as possibilidades: {A, E, I} ou {A, I, E} ou {I, E, A}

Observe que estamos escolhendo apenas uma parte do grupo de vogais


para formar subconjuntos com 3 vogais distintas e, quando permutados
dentro do agrupamento, não forma uma nova configuração, ou seja, os
agrupamentos não diferem pela ordem dos elementos no grupo. Nesse
caso, usamos a Combinação.
ANÁLISE COMBINATÓRIA

3)Quantos anagramas de 3 vogais distintas podemos formar?

Veja as possibilidades: AEI ou AIE ou IEA

Observe que estamos escolhendo apenas uma parte do grupo de vogais


para formar anagramas com 3 vogais distintas e, quando permutadas
dentro do agrupamento, forma uma nova configuração, ou seja, os
agrupamentos diferem pela ordem dos elementos no grupo. Nesse caso,
usamos o Arranjo.
Fim
Odair Vieira
Obrigado pela atenção!

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