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Mestrandas: Karla...
Priscila Almeida Torres
ESTRUTURA DA OBRA
1. O Problema 3. Escolas Totais
O problema da Sobrecarga A Cultura do Individualismo
O problema do Isolamento O Poder da Colaboração
O problema do “Pensamento de O problema da Colaboração
Grupo”
O problema do Competência
4. Profissionalismo Interativo e
Não-Utilizada (e a Incompetência Orientações para a Ação
Negligenciada)
Orientações para os Professores
O problema da Limitação do Papel
do Professor (e o problema da Orientações para os Diretores
Liderança) Orientações para os Sistemas
O problema da Reforma Fracassada Escolares.
2. Professores Totais
O Propósito do Professor
O Professor como uma Pessoa
O Contexto do Ensino
introdução
CAPÍTULO 1:
O Problema
1. O propósito do professor;
2. O professor como uma pessoa;
3. O contexto do mundo real em que trabalham os professores;
4. A cultura do ensino, as relações de trabalho que os professores têm com os
colegas.
1. O Propósito do Professor
(ensinar não é apenas um coleção de habilidades e técnicas embora isso tbm
sejam importante, ensinar é muito mais q isso )A natureza complexa do ato de
ensinar costuma ser reduzida a questões de técnica e de habilidades, as quais
cabem em um pacote – colocadas em cursos – e que são de fácil
aprendizagem.
Com o declínio da igreja, a fragmentação das comunidades tradicionais e a
redução do contato o papel moral e a importância do professor de nossos dias
são, provavelmente, muito maiores do que foram no passado.
O ato de ensinar é entendido como profundamente moral, portanto, exige-se
um propósito de quem o faz. Ex.: tomadas de Decisões – sobre disciplina,
controle de sala de aula, sobre justiça no fazer pedagógico...
Os métodos que buscam regular e normatizar as ações dos professores, limitar
e reduzir suas oportunidades de julgamento e padronizar o processo e os
produtos da aprendizagem, corroem seu profissionalismo e os princípios
morais em que se baseiam.
Por não envolver os professores no processo de mudança, os problemas
relacionados à mudança acabam por ser entendidos como problemas de
competência técnica do professor.
É importante ressaltar que não se está dizendo que o senso de propósito do
professor seja sacrossanto.
O que se defende, é que por um lado os professores questionem as práticas
existentes e que se abram as novas ideias; por outro lado, precisamos respeitar
os conhecimentos e as ideias que os professores já possuem.
Uma mudança administrativa na educação que dê mais atenção ao propósito
do professor deveria:
Dar voz aos propósitos do professor;
Escutar e apoiar realmente seus desejos;
Estabelecer oportunidades para os professores confrontarem as crenças e os
pressupostos subjacentes a suas práticas;
Mostrar uma prontidão para escutar e para aprender com aquilo que os
professores têm a dizer sobre a mudança;
Evitar a criação de uma cultura de dependência entre os professores,
superestimando a experiência da pesquisa publicada e subestimando o
conhecimento prático dos professores;
Evitar modismos sob a forma de uma implementação “de cima para baixo”, de
novas estratégias de ensino, cujo valor e adequação são administrativamente
tratados como acima de qualquer crítica;
Fortalecer os professores e suas escolas para a reconquista de substancial
responsabilidade decisória sobre o currículo (o principal lugar do propósito e
do valor), bem como do ensino;
Criar uma comunidade de professores que discuta e desenvolva em conjunto
seus propósitos, ao longo do tempo, de modo a criar um senso comum de
missão em sua escolas.
A visão do professor como uma pessoa possui implicações essenciais para nossa
compreensão de mudança, de desenvolvimento profissional e de relações de
trabalho entre os professores e seus colegas. Focalizaremos duas:
As formas pelas quais frequentemente julgamos mal a competência, o
comprometimento e a capacidade de nossos colegas;
e as expectativas excessivas e nada realistas que temos, às vezes, em relação aos
colegas quanto ao envolvimento nas escolas e seu compromisso com a mudança.
Em suma, os pontos abordados sobre o professor como uma pessoa propõem:
Que comportamentos de ensino não são apenas habilidades técnicas a serem
dominadas, mas comportamentos fundamentados nos tipos de pessoa que os
professores são;
Que, entre os vários fatores que moldam a espécie de pessoa e de professor,
um dos mais importantes é a maneira como as escolas e os diretores os tratam;
Que as escolas costumam ter os professores que merecem. Professores
desvalorizados, descartados e tratados com indiferença tornam-se maus
professores. De modo irônico, tal abordagem também permite que os
gravemente incompetentes sejam ignorados;
Que necessitamos valorizar e envolver mais os nossos professores. Há algo a
ser valorizado em quase todos eles; devemos identificá-lo, reconhecê-lo e
recompensá-lo;
Que valorizar nossos colegas significa mais do que ser atencioso e simpático.
Significa também ampliar o que valorizamos. Inovações passageiras, visões
mais estreitas da excelência, novidades como a linguagem total ou a
aprendizagem cooperativa, as quais pressupõem apenas uma maneira correta
de ensinar, dividem as pessoas entre especialistas e não-especialistas e criam
alienação e incompetência entre os excluídos;
Que um comprometimento exagerado com mudanças gerais na escola constitui
uma meta irreal para muitos professores – para muitos em final de carreira, por
exemplo. Tentativas modestas mas persistentes no sentido de ampliar os
repertórios de ensino e melhorar a prática junto dos colegas podem ser um
objetivo mais realista;
Que mudanças significativas e duradoras são lentas. Mudar as pessoas não é
algo que ocorre da noite para o dia; requer paciência e humildade por parte dos
administradores.
Portanto, reconhecer o propósito do professor e identificá-lo e valorizá-lo como
pessoa, sugerimos, deveriam ser elementos fundamentais a apoiar qualquer
estratégia de desenvolvimento profissional e de melhoria na escola.
Esta é uma das chaves para desbloquear a motivação e ajudar os professores a
enfrentar o que significa se um professor.
3. O Contexto do Ensino
Para compreender o ensino do professor, é importante que se compreenda o
contexto em que o professor trabalha. Precisamos saber como o ambiente do
professor influencia seu ensino.
Três aspectos do importantes do contexto do ensino:
1º - Ensinar nem sempre tem o mesmo significado. Isso nos faz lembrar que as
estratégias de ensino não podem ser padronizadas; a sensibilidade ao contexto é
fundamental quando tentamos aperfeiçoar o ensino.
Balcanização:
Segundo Fullan e Hargreaves: “É uma cultura composta por grupos
separados e, por vezes, competitivos, lutando por posições e por
supremacia, tal como estados independentes, com poucas conexões”.
Constituem-se de grupos de professores que possuem proximidade com o
estilo e visões quanto a disciplina, o currículo e a metodologia;
Podem ser conservadores ou inovadores;
A balcanização se solidifica na escola a partir da separação entre
professores do primário, júnior e intermediário, a partir de planejamento
por séries distintas e a partir de trocas de experiências de professores de
uma mesma série.
Perigos da balcanização e políticas de contra-ataque
Organização do tempo de preparação;
Intercâmbio temporário de professores durante alguns dias;
As combinações de grupos cruzados, envolvendo professores e alunos de
séries diferentes que trabalham juntos.