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DOENÇA DIVERTICULAR DOS CÓLONS

DEFINIÇÃO

Doença Diverticular dos Cólons (DDC) envolve


todas as manifestações relativas à presença
dos divertículos:
 Diverticulose

 Diverticulite aguda não complicada (ou


simples)

 Diverticulite aguda complicada


FISIOPATOLOGIA

Divertículo verdadeiro: protrusão sacular completa de


uma víscera oca, isto é, de todas as camadas da parede.

Pseudodivertículo: constituído apenas pela


mucosa e serosa do órgão, isto é, são uma herniação
da mucosa através da parede do cólon. São os de maior
Importância clínica nesta doença.

Podem ser únicos ou múltiplos ( centenas).

São mais frequentes na topografia dos vasos reto-


mesocólicos, que perfuram a camada muscular e
originam regiões de fraqueza da parede do cólon.
FISIOPATOLOGIA

A fisiopatologia permanece parcialmente


desconhecida.

Permanecem 3 possíveis fatores contribuintes:

• Redução da resistência da parede do cólon


(alterações degenerativas, alterações da
composição do colágeno, etc)

•Dismotilidade / alteração da peristalse


* Forma hipotônica nos idosos e hipertônica nos jovens.

•Dieta pobre em fibras


FISIOPATOLOGIA
FISIOPATOLOGIA
FISIOPATOLOGIA
FISIOPATOLOGIA
FISIOPATOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA

No ocidente é mais comum no cólon descendente, acometendo o sigmoide


na grande maioria dos casos.
Quadro clínico e formas da doença

 Assintomática*: grande maioria dos casos.

É o simples achado de divertículos nos exames de imagem.

Aqui esta pode ser chamada de “diverticulose”.

• “Cólica diverticular”:

- Não é diverticulite. Não há inflamação do divertículo.


- Tem sua fisiopatologia relacionada à hipertonia do colon distal e sigmoide
- dor leve ou aumento da sensibilidade QIE
- piora com alimentação e alivia com evacuação
- presença de flatus.
- diagnóstico diferencial com síndrome do intestino i irritável.
Quadro clínico e formas da doença
Diverticulite Aguda (divide-se em
“simples” e “complicada”)

• Impactação de fezes inflamação local

É a mais frequente complicação da DDC:


10-25% dos pacientes

• Resultante de micro* ou macroperfurações


de um divertículo
*microperfurações que permanecem restritas à gordura pericólica

• Dor no QIE está presente em 70% dos casos


e geralmente se inicia alguns dias antes

• Pode haver náuseas, vômitos, dor à DB


localizada, massa palpável, febre baixa e
leucocitose. “É a apendicite do lado esquerdo”.
Complicações da diverticulite aguda
Coprólito ou fecalito obstruindo
o óstio diverticular, levando à
diverticulite
Divertículo com fezes impactadas
Divertículo com fezes impactadas
Diagnóstico
 Anamnese + exame físico

 Rx simples do abdome

 US: útil, não invasivo, disponível e barato. Acurácia semelhante à TC, mas é
P
operador
dependente. Ruim quando há distensão abdominal. S

 TC: mais cara, nem sempre disponível e necessita de contrastes (hidrossolúveis). Detectam
perfurações e fístulas. Não é operador dependente.

 Enema opaco: acurácia superior à colonoscopia, mas tem menor sensibilidade para outras
doenças (pólipos, Ca, etc). Nos casos de DDC aguda complicada, não é injetado ar.

 Colonoscopia: diagnostica outras doenças. Pode ser realizada 6 a 8 semanas após a crise
aguda.
Diverticulite com formação
de abscesso peri - cólico
Complicações da diverticulite aguda
Limpeza e hemostasia endoscópica
História natural da DDC

“Cólica
Diverticular”
Tratamento
 Diverticulose assintomática: dieta rica em fibras,
hidratação e medidas que evitem obstipação.

 Diverticulite aguda não complicada: dieta pobre em


resíduos*, ATBterapia (metronidazol / ciprofloxacino
por 7 dias), hidratação, antiespasmódicos. Tratamento
ambulatorial.

 Diverticulite aguda complicada por abscessos, fístulas,


peritonites, hemorragias intratáveis, etc: internação e
cirurgia.
Obrigad
o !

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