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MECÂNICA DOS SOLOS EXPERIMENTAL

PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS E TEOR DE UMIDADE


UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS NATURAIS – CTRN
UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA CIVIL
MECÂNICA DOS SOLOS EXPERIMENTAL
PROFª. VERUSCHKA ESCARIÃO DESSOLES MONTEIRO

PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS
E TEOR DE UMIDADE

ANDRÉ LUÍS DE SOUZA MOTA


LUANA MARTINS DE FREITAS

CAMPINA GRANDE, 15 DE MAIO DE 2018


A norma prescreve o método para a
preparação de amostras de solos para os
PREPARAÇÃO ensaios de compactação e de caracterização
DE AMOSTRAS (análise granulométrica, determinação dos
limites de liquidez e plasticidade, ensaios de
NBR 6457/86 massa específica e absorção de água dos
grãos retidos na # 4,8mm).
TEOR DE No Anexo, apresenta-se ainda o método
UMIDADE para determinação do teor de umidade
de solos, em laboratório.
NBR 6457/86
JUSTIFICATIVA
 Preparam-se amostras de solos para que seja possível a análise em laboratório com objetivo
de determinar variados índices físicos do solo e sua composição granulométrica.

 Para podermos determinar estes índices, é preciso primeiramente preparar a amostra e


deixá-la no ponto para o teste desejado, seja ele: teor de umidade, determinação dos limites
de liquidez e plasticidade, ensaios de massa específica, absorção de água dos grãos retidos
na # 4,8mm, entre outros.

 Para cada teste citado , os métodos de tratamento são ligeiramente diferentes , assim como
o tamanho da amostra final.
 DEFORMADA
 retirada com a destruição ou modificação
apreciável de suas características in situ;
ocorre a fragmentação do material amostrado.

 INDEFORMADA

TIPOS DE
 com as menores alterações possíveis em sua
estrutura natural.

AMOSTRA
DEFORMADA INDEFORMADA
MÉTODOS
 Segundo os técnicos do laboratório, o procedimento fora previamente
realizado em laboratório para a preparação de amostra do solo para ensaios
de Caracterização, descrito pela NBR 6457/86.

 Ao chegar no laboratório, foi citado cada processo preliminar da preparação


da amostra. A amostra já havia passado pela secagem ao ar e supunha-se
que já estava bem próximo da umidade higroscópica; foram desmanchados
os torrões e o solo foi homogeneizado.
MÉTODOS
 Após a redução da amostra por quarteamento, foi utilizado o repartidor de
amostras para se obter uma quantidade de amostra representativa suficiente
para os testes desejados.

 Amostra de solo retirada no município de


Boa Vista, no Cariri Paraibano.
MÉTODOS
 Após o uso do repartidor, foram retirados:
 Quantidade representativa de solo para ensaio de granulometria ;
 Quantidade representativa de solo para ensaios de limite de liquidez e limite de plasticidade.
 Quantidade representativa de solo para ensaio de densidade real
OBSERVAÇÃO
A preparação das amostras é muito importante, pois é dela a
base para outros ensaios com solos, inclusive para os
experimentos subsequentes na disciplina.

Em todo o tipo de processo de amostragem devemos sempre


seguir as normas que regem tais processos para se obter uma
amostra confiável e que possa representar o seu solo original de
extração.
A umidade do solo influencia diretamente o volume
de água nele armazenado, bem como a sua
resistência e a compactação, entre outros fatores.

É clara a grande importância o conhecimento da


umidade do solo para qualquer tipo de construção,
afinal, o solo será a base para qualquer obra.
TEOR DE
UMIDADE
MÉTODOS  Existem vários métodos para determinar o teor

TEOR DE UMIDADE de umidade de um determinado solo, os


principais são o método da estufa, o método do
álcool e o método do Speedy (in situ).

 Dentre eles o método da estufa (padrão) é o


mais utilizado na determinação do conteúdo de
água do solo.
MÉTODO DA ESTUFA

Seu principal inconveniente é a demora no tempo de resposta (24 horas),


além da necessidade de utilizar estufa e balança de precisão. O método
padrão da estufa proporcionou o surgimento de uma série de outros
métodos alternativos, que variam entre si em função da fonte de calor
utilizada para a eliminação do conteúdo de água da amostra de solo.

Dentre eles destacam-se: o método do álcool e o do Speedy.


APARELHAGEM

Método da estufa: Método da queima ao álcool: Método speedy:


- amostra de solo - amostra de solo - amostra de solo
- cápsulas (3) - cápsulas (3) - garrafa (speedy)
- balança - balança - duas esferas de aço
- estufa - álcool - uma ampola de carbureto de cálcio
PROCEDIMENTOS

 Inicialmente foram pesadas as cápsulas metálicas número 03, 02, 15 e 04 na balança;

 Foram recolhidas pelo técnico de laboratório quatro amostras de solo devidamente


destorroadas, com cerca de 30g. (conforme tabela 5 da norma - em função da dimensão
dos grãos maiores: [<2mm : 30g])

 As cápsulas 03 e 02 ficaram destinadas ao método da estufa; a 15 e a 04 ao método do


álcool. Ambas foram pesadas novamente após a adição do solo.
PROCEDIMENTOS

 As cápsulas 03 e 02, após pesadas foram para a estufa onde ficaram por 24h à uma
temperatura de 110°C. Após isso, foram novamente pesadas. Às cápsulas 15 e 04 foram
adicionados 15mL de álcool 70º por três intervalos seguidos de queima. Após a queima
completa, foram novamente pesadas.

 Os resultados foram os seguintes:


ESTUFA ESTUFA ÁLCOOL ÁLCOOL

Cápsula Nº 03 02 15 04
M1 (g) 52,59 48,58 37,21 32,71
M2 (g) 50,00 46,15 35,36 31,15
M3 (g) 14,46 15,50 14,44 13,25

𝑴𝟏 = Peso Bruto Úmido (g)


𝑴𝟐 = Peso Bruto Seco (g)
𝑴𝟑 = Peso da Cápsula (g)

RESULTADOS
TEOR DE UMIDADE
CÁLCULO

𝑀1 − 𝑀2
𝒽= × 100
𝑀2 − 𝑀3

 ℎ = Teor de umidade (%)


ESTUFA ESTUFA ÁLCOOL ÁLCOOL

Cápsula Nº 03 02 15 04
Teor de Umidade 8,132 % 7,928 % 8,843 % 8,715 %

RESULTADOS ESTUFA ÁLCOOL

TEOR DE UMIDADE Teor de Umidade Médio 8,030 % 8,779 %


CONCLUSÃO

Como já se era de esperar, os teores de umidade do solo calculados através de


cada método foram aproximados. Podemos tomar como base o método da
estufa, que já é sabido como o método mais eficiente.

O método do álcool diferiu pouco do método da


Estufa, e se mostrou bem eficiente, já que ele pode ser realizado em
aproximadamente 30 minutos e com material simples, quando o método da
estufa requer no mínimo 24 horas e material bem mais sofisticado (a estufa).
Esta diferença entre os resultados já era esperada.
CONCLUSÃO

Os resultados obtidos são confiáveis até certo ponto, já que a norma pede que
se utilize no mínimo 3 amostras, descartando a(s) amostra(s) que diferir(em)
mais de 0,02% da média dos demais. O técnico de laboratório optou por usar
apenas duas amostras para cada ensaio, impossibilitando o descarte de uma terceira
amostra. Devido a isso, os resultados obtidos devem ter um pouco de erro.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS NATURAIS – CTRN
UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA CIVIL
MECÂNICA DOS SOLOS EXPERIMENTAL
PROFª. VERUSCHKA ESCARIÃO DESSOLES MONTEIRO

PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS
E TEOR DE UMIDADE

ANDRÉ LUÍS DE SOUZA MOTA


LUANA MARTINS DE FREITAS

CAMPINA GRANDE, 15 DE MAIO DE 2018

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