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IFPB– Instituto Federal de educação, Ciências e

Tecnologia da Paraíba
Curso de Engenharia Elétrica
Disciplina: Legislação
Professor: Marcus Varanda
Alunos: Diego Gouveia Vieira

REFORMA DA PREVIDÊNCIA

26 de Julho de 2018
João Pessoa – PB
Reforma da previdência
A proposta de Reforma da Previdência é uma Proposta de Emenda
Constitucional (PEC). Sendo assim sua votação é muito mais complexa do que a
de uma lei ordinária. O trâmite da Reforma Previdenciária de 1998 (Emenda
Constitucional nº 20/98) demorou quase quatro anos. A PEC 33/1995 foi
apresentada dia 28/03/1995 e a EC nº 20/98 foi promulgada dia 15/12/1998. A
PEC precisa ser aprovada discutida e votada em dois turnos, em cada Casa do
Congresso (Senado e Câmara dos Deputados). Ela será aprovada se obtiver, na
Câmara e no Senado, três quintos dos votos dos congressistas (308 deputados
e 49 senadores).

CF, art. 60, § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do


Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver,
em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.
Dessa forma é um processo complicado e demorado. Sendo pelo menos 4
dias de votação, ou seja:
 Mesmo que a proposta de Reforma da Previdência seja realmente
votada dia 19/02/2017 e conseguir os necessários 308 votos dos
deputados, ainda sim ela não estará aprovada (restam ainda mais uma
votação na Câmara dos Deputados e duas no Senado Federal);

 Se em qualquer das votações a PEC não obtiver os votos necessários,


ela será rejeitada e a matéria não poderá ser discutida novamente na
mesma sessão legislativa. O período de atividade normal do Congresso
a cada ano, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de
dezembro.

Portanto, se a PEC for rejeitada no primeiro semestre, ela só poderá


ser apresentada novamente a partir de 1º de agosto, na próxima sessão
legislativa
Trabalhadores atingidos pela alteração da
reforma da previdência
• Será afetado todo trabalhador que não tenha preenchido todos os requisitos
para se aposentar pelas regras atuais até a data de promulgação da reforma.

• Quem já preencheu os requisitos de aposentadoria pelas regras atuais tem


direito adquirido, mesmo que não tenha requerido o benefício. Dessa forma
poderá se aposentar conforme a legislação atual, meses ou anos depois que a
reforma entrar em vigor.

• Os aposentados e pensionistas também têm direito adquirido.

• A mudança na legislação só afeta quem se aposentar depois que a reforma


entra em vigor e quem até a data de promulgação da reforma, não tiver
preenchido os requisitos de aposentadoria pelas regras atuais.
Principais mudanças
- Idade Mínima: hoje a idade mínima para aposentadoria do setor privado, empregados
domésticos e autônomos é de 65 anos para homens e 60 anos para mulheres. Com essa
reforma a idade de 65 anos é fixada para todos, com a previsão de aumentar
gradativamente de acordo com a expectativa de vida. Chegar aos 67 anos para todos até
2060.

- Tempo de Contribuição: quem se aposenta por idade hoje, precisa pelo menos
contribuir 15 anos, os por tempo de contribuição são 35 anos homens e 30 anos mulheres.
Com a reforma deixa de existir a aposentadoria por contribuição e o tempo de contribuição
passa ser mínimo de 25 anos para todos.

- Aposentadoria integral: se aposentando hoje por idade, 65 anos homem ou 60 anos


mulher sendo trabalhadores urbanos do setor privado, obtém o benefício integral caso
tenha 30 anos de contribuição. Quem se aposentar por tempo de contribuição precisa estar
de acordo com a fórmula 85/95 (a soma da idade e do tempo de trabalho resultando em 85
para mulheres e 95 para homens). Com a reforma para ter o benefício integral o
trabalhador precisará ter no mínimo 65 de idade e 49 anos de contribuição.
- Cálculo do Benefício: hoje equivale a 70% da média salarial (calculada com a média
dos 80% maiores salários), mais de 1% para cada ano a mais de trabalho, para a
aposentadoria por idade. Na aposentadoria por tempo de contribuição equivale a média
dos 80% maiores salários, sem a incidência do fator. Na nova reforma corresponderá a,
pelo menos, 76% da média salarial para quem contribuir o mínimo (25 anos), acrescido
1% para cada ano a mais de trabalho.

- Pensão por Morte: hoje uma pessoa pode acumular pensão por morte e
aposentadoria. Com a reforma o acúmulo não pode mais acontecer e o beneficiário terá
de optar por um dos benefícios. O cálculo deverá ser de 50% do valor da aposentadoria
do morto somado a 10% por dependente. Mesmo que não tenha filho, o cônjuge vivo
conta como dependente, ou seja, no mínimo, a pensão de 60%. O máximo é de 100%.
O que não tem mudança
- Aposentadoria rural

- Benefício da prestação continuada (BPC), benefício vinculado ao salário mínimo.

O BPC é um salário mínimo


APOSENTADORIA RURAL
mensal para pessoas com 65
IDADE MÍNIMA anos ou mais, e pessoas com
deficiência que têm renda
familiar menor que ¼ do
salário mínimo por pessoa e
não recebem benefícios
previdenciários.

O BPC é um direito
constitucional garantido pela
Política de Assistência Social.
O que deixa de existir
- Fator previdenciário: passa a não valer mais o índice atualizado todos
os anos, incide apenas sobre as aposentadorias por tempo de
contribuição. Varia conforme a idade, o tempo de contribuição e a
expectativa de vida do beneficiário.

- Regra 85/95: regra para quem se aposenta por tempo de contribuição


para receber o benefício integral, equivalente à soma de idade e tempo
de contribuição (85 para mulheres e 95 para homens).
O que passa a existir
Homens com 50 anos ou mais e mulheres com 45 anos ou mais entram na
transição. Terão de trabalhar 50% a mais do que falta hoje para sua
aposentadoria.
Mudanças por categoria
- Servidores Públicos: hoje possuem um sistema próprio de aposentadoria,
com as novas mudanças passam a seguir as mesmas regras dos
trabalhadores do setor privado. Continuam existindo dos sistemas diferentes,
mas as regras foram unificadas.

- Militares: hoje possuem regras próprias para se aposentar, como precisar de


30 anos de contribuição. Com a reforma não haverá alteração, porém, o
governo diz que um novo projeto de lei será elaborado para tratar
especificamente da categoria.

- Professores: hoje podem se aposentar a partir de 25 anos mulheres ou 30


anos de contribuição homens. Com a reforma passam a seguir as mesmas
regras dos demais trabalhadores. A única diferença está na regra de transição,
em que os docentes com mais de 45 anos poderão se aposentar pelas
normas atuais, pagando um adicional de 50% sobre o tempo que falta para a
requisição do benefício.
- Policiais e Bombeiros: hoje podem se aposentar a partir de 25
anos mulheres ou 30 anos de contribuição homens. Com a reforma
a categoria havia sido incluída na reforma da previdência, mas o
artigo 42, que previa diretrizes para a previdência de militares nos
Estados, Distrito Federal e território, foi retirado em seguida pelo
Governo. Possivelmente, a mudança na previdência de policiais
militares e bombeiros será tratada mais à frente, em outra lei, junto
com as mudanças na previdência dos militares das Forças Armadas,
que ficaram de fora da reforma.
9. Referências Bibliográficas
• https://www.gazetadopovo.com.br/politica/republica/veja-um-resumo-com-as-
principais-propostas-da-reforma-da-previdencia-9yljxak6lvdiztlcqrx3t99yo

• https://especiais.gazetadopovo.com.br/politica/reforma-previdencia/

• https://g1.globo.com/politica/noticia/reforma-da-previdencia-conheca-ponto-a-
ponto-o-texto-que-sera-enviado-para-votacao-no-plenario-da-camara.ghtml

• https://alestrazzi.jusbrasil.com.br/artigos/534562865/a-reforma-da-previdencia-
sera-aprovada-em-2018

• https://www.valor.com.br/sites/default/files/infograficos/pdf/pptprev.pdf

• https://aposentadoriainss.net/

• http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2017/04/entenda-as-principais-
mudancas-na-reforma-da-previdencia

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