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Aspectos da aprendizagem

Matemática

PEB II - 18/04/2018

Renato Elias
renato.matematica@gmail.com
Pauta

▪ Estudo sobre metodologia de ensino da Matemática


– Estratégias de Ensino
– Ativação Cognitiva
– Clima de sala de aula
– Memorização
– Controle

▪ Roda de conversa: Olimpíada Brasileira de Matemática


Embasamento

O Programme for
International Student
Assessment (Pisa)

Programa Internacional
de Avaliação de
Estudantes

O exame é realizado a
cada três anos pela
OCDE
(Organização para
Cooperação e
Desenvolvimento
Econômico)
1 - Estratégias de ensino
Estratégias de Ensino

▪ A visão tradicional de uma sala de aula que existiu por gerações em escolas ao
redor do mundo consiste em alunos sentados em carteiras, escutando
passivamente, enquanto o professor fica na frente da sala e leciona ou
demonstra algo no quadro-negro. O professor preparou a aula, sabe o
conteúdo que deve cobrir e passar para os alunos, que devem absorver aquele
conteúdo e aplicá-lo em suas lições de casa ou em uma prova. Esse tipo de
instrução “direcionada pelo professor” pode também incluir seminários,
resumos de lições ou períodos de perguntas e respostas conduzidos pelo
professor. Essa forma de ensino não necessariamente limitada à matemática é
uma estratégia de ensino que todos já experimentaram como aluno ou como
professor uma vez ou outra.
6° Ano - Unidade 2 – Capítulo 1
Estratégias de Ensino
O QUE OS PROFESSORES PODEM FAZER?
O QUE OS PROFESSOREM PODEM FAZER?
O QUE OS PROFESSOREM PODEM FAZER?
7° Ano - Unidade 2 - Capítulo 2
Diferentes níveis
POR QUE TEM DE SER
UMA “MÁ-TEMÁTICA”?

Muito do que ainda restou e que se ensina no modo


tradicional, descontextualizado, está lá por
mesmice. Ninguém tem coragem de tirar dos
programas. A única razão é de natureza histórica –
há tempo se ensina isso.

E o professor infere: "se me ensinaram é porque era


importante, portanto...ensino o que me
ensinaram".

(D’AMBROSIO)
2 - Ativação Cognitiva
Ativação Cognitiva

▪ Como professor, é fácil esquecer-se do quão importante é dar para os alunos – e para nós
mesmos – o tempo para pensar e refletir. Com a pressão dos exames, progresso do aluno,
cumprimento do currículo, completar o livro e avaliações de professores constantemente
presentes, é muitas vezes mais fácil simplesmente ir avançando através do currículo dia
após dia e lista de questões após lista de questões. Os professores podem ter se
acostumado a ensinar de certa maneira ao longo de suas carreiras, sem terem dado um
passo para trás e refletido sobre se os métodos de ensino que estão usando são realmente
os melhores para o aprendizado do aluno. É hora de todos pararmos para pensar.
Ativação cognitiva

▪ Ativação cognitiva consiste, essencialmente, em ensinar aos pupilos


estratégias como resumir, questionar e prever, que eles podem usar
quando resolverem problemas de matemática. Tais estratégias os
encorajam a pensar mais profundamente para encontrar soluções e a
focar no método que usam para chegar à resposta, em vez de
simplesmente focar na resposta em si.
Desafio de raciocínio lógico

Qual o valor da

última expressão?
O QUE OS PROFESSOREM PODEM FAZER?
O QUE OS PROFESSOREM PODEM FAZER?
O QUE OS PROFESSOREM PODEM FAZER?
O QUE OS PROFESSOREM PODEM FAZER?
8° Ano – Livro 2 – Capítulo 1

Que estratégia é
possível utilizar
para introduzir este
conteúdo?
3 - Clima de sala de aula
Clima de sala de aula

▪ Todo professor tem ótimos dias de ensino. São aqueles dias quando sua aula funciona e seus
alunos estão motivados a aprender e envolvidos nas atividades da aula.
▪ Pense no seu último ótimo dia de ensino: como era o ambiente de aprendizado na sua sala de
aula? Você tinha que continuamente repreender e disciplinar seus alunos por causa de seus
comportamentos? Os alunos estavam atrasados para a aula ou causando outras interrupções?
Ou eles estavam se mantendo nas tarefas, participando ativamente e tratando você e os
colegas com respeito?
▪ Esse tipo de clima de sala de aula positivo, com mínima interferência, dá aos professores mais
tempo para gastar com o ensino em si, e faz com que aqueles ótimos dias de ensino sejam
possíveis. Os professores não têm de perder tempo lidando com interrupções, e a sala de aula
torna-se um ambiente no qual o aprendizado pode ocorrer. Além disso, a qualidade do
ambiente de aprendizado está relacionada não somente a como os professores conseguem
ensinar, mas também a como eles se sentem em relação aos seus empregos e as suas próprias
habilidades como professor.
Clima de sala de aula

▪ O que é um bom ambiente de sala de aula para o ensino e


aprendizado de matemática?

▪ Como o ambiente de aprendizado da minha sala de aula pode


influenciar meu ensino e o aprendizado dos meus alunos?
O QUE OS PROFESSORES PODEM FAZER?
O QUE OS PROFESSORES PODEM FAZER?
Onze tipos de professores

▪ 1 - um aluno faz a média: se um aluno tirar nota já basta;


▪ 2 - super exigente: só começa a aula quando houver silêncio
total;
▪ 3 - estuprador mental: entra, explica a matéria e não dá espaço
para o aluno;
▪ 4 - o carrasco: exige mais do que ensinou;
▪ 5 - o tanto faz: não se importa se houve aprendizado ou não;
▪ 6 - o crânio: conhece a disciplina, mas tem dificuldade para se
comunicar;
Onze tipos de professores

▪ 7 - o vítima: não consegue se impor, é "zoado pela classe";


▪ 8 - o sedutor/seduzido: favorece e privilegia determinados alunos;
▪ 9 - o crédulo: compreensivo, acredita em tudo que o aluno diz;
▪ 10 - o super atual: abusa de novidades e assim desperta o
i interesse na classe;
▪ 1 11 - o menção honrosa: é o professor ético, competente,
r relacionável e atualizado e que desperta no aluno o desejo
d de aprender.

Ensinar Aprendendo, de Içami Tiba.


Abordagem metodológica
4 - Memorização
Memorização

▪ Todo curso de matemática envolve algum grau de memorização. A área de um


círculo é Pi vezes o raio ao quadrado. O quadrado da hipotenusa é igual à soma dos
quadrados dos catetos. Como professores, nós encorajamos nossos alunos a ligar
alguns elementos, como fórmulas, à memória para que eles possam ser
lembrados sem esforço para resolver problemas de matemática no futuro. Será
que estamos pedindo para os alunos associarem uma informação à memória
para aplicá-la repetidamente em vários problemas similares? Ou será que
esperamos que nossos alunos memorizem, entendam e apliquem os conceitos
que aprenderam a problemas em diferentes contextos?
Memorização

▪ Quão predominante é a memorização como estratégia de


aprendizado na Matemática?

▪ Quem usa mais memorização entre os alunos?

▪ A memorização ajudará ou prejudicará o desempenho dos meus


alunos em Matemática?
Memorização

▪ Utilização de jogos
– Sugestão: uso de baralho, dominó de multiplicação.

▪ Materiais concretos
– Material dourado
– Blocos lógicos
– Escala Cuisenaire
– Ábaco
O QUE OS PROFESSORES PODEM FAZER?
O QUE OS PROFESSORES PODEM FAZER?
O QUE OS PROFESSORES PODEM FAZER?
Modelo de exercício PISA 2012
1 - Maria deseja instalar uma nova
borda ao longo da parede externa do
balcão. Qual é o comprimento da
borda que ela precisa? Demonstre seu
raciocínio

2 - Maria também vai trocar o piso de


sua loja. Qual é a área total do piso da
loja, excluídos a área de serviço e o
balcão? Demonstre seu raciocínio.
Modelo: raciocínio lógico

Complete a sequencia: Por que não introduzir no currículo


uma matemática construtiva,
lúdica, desafiadora, interessante,
nova e útil para o mundo moderno?

“Didática da Matemática” (Ubiratan D’Ambrosio)


Ernesto Rosa Neto
8° Ano – Livro 4 – Capítulo 1
Conceitos sobre o Currículo NAME

“... há aprendizagens que exigem um tempo maior de


apropriação, há conteúdos ou objetivos que podem ser
introduzidos em um ano, aprofundados e consolidados em anos
seguintes. O mesmo pode ocorrer de um bimestre para outro,
dentro do mesmo ano, nos casos em que esse procedimento é
necessário... ”

Currículo NAME – Ensino Fundamental Anos Iniciais


5 - Controle
Controle

▪ Aprender matemática é uma habilidade importante e vital para o sucesso do


estudante tanto na escola quando mais tarde em sua vida. Talvez ainda mais
importante que o conteúdo que os alunos levam da escola é o ato de
simplesmente “aprender a aprender”. Ao longo de suas experiências escolares,
os estudantes adotam estratégias de aprendizado que eles então aplicam ao
longo de suas vidas. Estratégias de aprendizado são uma parte integral da
aquisição de conhecimento e podem ser definidas como os pensamentos e
ações que os alunos usam para completar tarefas de aprendizado.
Diretriz Curricular Municipal

“... instruir alguém não é levá-lo a armazenar resultados na mente, e sim


ensiná-lo a participar do processo que torna possível a obtenção do
conhecimento: ensinamos não para produzir minúsculas bibliotecas vivas
ambulantes, mas para fazer o estudante pensar, matematicamente, por
si mesmo. Conhecer é um processo, não um produto.”
Bruner (1969)
O que são estratégias de controle?

▪ Estratégias de aprendizado referidas por “estratégias de controle” são


exatamente o que o nome diz: ao permitir que os estudantes
estabeleçam suas próprias metas e acompanhem seus próprios
progressos de aprendizado, esses métodos ajudam os aprendizes a
controlar seu próprio aprendizado.

▪ Essa abordagem inclui atividades como organizar os materiais, criar um


plano de estudos e refletir sobre as estratégias de aprendizado usadas.
Reflexão

Todos sabemos do medo que a maioria das pessoas têm da


matemática. Sabemos que o mito de ciência difícil, hermética e
sem grandes atrativos, percorre gerações.
A atitude do professor, as metodologias usadas e o seu próprio
modo de “encarar” a matemática são fundamentais no
combate ou no reforço desse mito.
Olimpíada Brasileira de Matemática
OBMEP 2018
Controle
O QUE OS PROFESSORES PODEM FAZER?
O QUE OS PROFESSORES PODEM FAZER?
O QUE OS PROFESSORES PODEM FAZER?
Leia o texto com atenção

Um jornal é melhor do que uma revista. Num campo ou no alto de uma


montanha é melhor do que uma rua. No início parece que é melhor correr
do que andar. É preciso tentar várias vezes, mas é fácil de aprender. As
crianças acham muito divertido.
Uma vez com sucesso, as complicações são minimizadas. Os pássaros
raramente se aproximam. Pode ser mais complicado se várias pessoas
estiverem realizando ao mesmo tempo. É preciso muito espaço. É
necessário ter cuidado com a chuva, pois destrói tudo. Se não houver
complicações, pode ser muito agradável. Uma pedra pode servir de
âncora. Se alguma coisa se partir, vai ser difícil recuperar e ter uma
segunda chance.
O que você entendeu sobre esse texto?
De que se trata?

Cada frase parece fazer sentido, mas se você é como a maioria,


ficou com a sensação de que na realidade não entendeu
praticamente nada.
Volte atrás e, tendo agora em
mente que o presente texto fala
sobre papagaios de papel (pipas),
leia-o novamente e compare com
a primeira leitura.
A arte de soltar pipas

Um jornal é melhor do que uma revista. Num campo ou no alto de uma


montanha é melhor do que uma rua. No início parece que é melhor correr
do que andar. É preciso tentar várias vezes, mas é fácil de aprender. As
crianças acham muito divertido.
Uma vez com sucesso, as complicações são minimizadas. Os pássaros
raramente se aproximam. Pode ser mais complicado se várias pessoas
estiverem realizando ao mesmo tempo. É preciso muito espaço. É
necessário ter cuidado com a chuva, pois destrói tudo. Se não houver
complicações, pode ser muito agradável. Uma pedra pode servir de
âncora. Se alguma coisa se partir, vai ser difícil recuperar e ter uma
segunda chance.
"Quem não vê ... é como quem não sabe"

Consegue ver a diferença da sua compreensão nessa segunda


leitura? Agora é possível visualizar mentalmente tudo o que é
dito no texto?
Essa visualização é quase sempre sinônimo de entendimento.
Na verdade, quando sabemos do que se trata, é muito mais
fácil compreender. Uma importante estratégia de ensino, para
qualquer nível ou modalidade, é procurar trabalhar com
atividades significativas.
Referências
▪ Maccarini, Justina. Fundamentos e Metodologia do Ensino de Matemática.
1ª Reimpressão, Curitiba, 2011.
▪ 10 Questões para Professores de Matemática…e como o PISA Pode Ajudar a
Respondê-las, OCDE / IMPA
▪ Sá ,Ilydio Pereira. A Magia da Matemática: Atividades Investigativas,
Curiosidades e Histórias da Matemática . 1ª Ed. 2012.
▪ Diretrizes Curriculares de Monte Mor, 2005.
▪ Neto, Ernesto Rosa. Didática da Matemática
▪ A Magia da Matemática. http://www.magiadamatematica.com
▪ Sociedade Brasileira de Matemática. http://www.sbm.org.br
▪ http://portal.inep.gov.br/exemplos-de-questoes-do-pisa

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