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Curso de Arquitetura e Urbanismo – UDESC

Arquitetura Brasileira - Prof: Caetano Freitas Medeiros

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Casa
Rua Bahia
Acadêmicos:
Anne Alves,
Arilton Masiero Netto,
Bruna Medeiros,
Gregori Warchavchik Daniela Rigotti,
Fernanda C. de Souza,
Igor Machado,
Shayene Fernandes
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Sobre o arquiteto

 Gregori Ilych Warchavchik Odessa, 2 de abril de


1896 — São Paulo, 27 de julho de 1972

 Foi um dos principais nomes da primeira


geração de arquitetos modernistas do Brasil.

 Chegou ao Brasil em 1923. Naturalizado brasileiro


entre 1927 e 1928, projetou e construiu para si
aquela que foi considerada a primeira residência
moderna do país.
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Brasil: “ terreno preparado para minhas ideias e meus sonhos ”
(Warchavchik, G)

 1918 – Ingressa no Regio Istituto Superiori di Belle Arti, em


Roma /Itália.

 Chega ao Brasil 1923, no auge da vanguarda modernista,


encontrando aqui uma predisposição à aceitação das ideias
trazidas da Europa – preceitos de Walter Gropius; Mies van
der Rohe e Le Corbusier.
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 Warchavchik, que se depara com um país que mal sabe


distinguir um engenheiro civil de um arquiteto e onde um
mestre de obras poderia assumir tal função, sendo que o
curso de arquitetura da Escola Nacional de Belas Artes, no Rio
de Janeiro, só passaria a ser reconhecido 10 anos após a sua
chegada

 Em 1925, Warchavchik, escreve primeiro manifesto da


arquitetura moderna no Brasil: “Futurismo”.
 Edifícios: "máquinas de morar“
 Modernizar as técnicas construtivas e as fachadas das
edificações
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 Criticava a ornamentação - detalhe inútil e absurdo, imitação


cega da técnica da arquitetura clássica.
 O estudo da arquitetura clássica: equilíbrio e proporção;
 Técnicas antiquadas
 Arquitetura livre dos legados do passado, lógica e livre de
ornatos.
 Mesmo tendo em seus conhecimentos extensa cultura clássica,
é fiel ao movimento e aos seus estudos sobre os novos
materiais.
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As Três Casas de Gregori Ilych
Warchavchik

 Casa Modernista (Rua Santa Cruz)


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As Três Casas de Gregori Ilych
Warchavchik

Casa Modernista
(Rua Itápolis)
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Casa Rua Bahia

Fonte: ArchDaily

• A denominação oficial da casa é Residência Luiz da Silva Prado.


• Arquiteto: Gregori Warchavchik
• Localização: São Paulo, Brasil
• Ano do projeto: 1930
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Notas gerais sobre a Casa Rua Bahia:

 Dinâmica dos volumes da construção;

 Traços industriais;

 Arquitetura sem complicações ou elementos supérfluos;

 Originalmente – propriedade privada de Marina Medici Misasi e seu


marido Túlio Misasi

 Por ter sido a última construção das três Casas Modernistas de


Warchavchik,

 Repertório moderno contempla


com totalidade a edificação.

 Abrigando hoje um escritório


de design de abrangência
mundial.
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Características arquitetônicas

 Organização vertical no terreno;

 Jardim em patamares sobre muros de concreto armado,


rompendo os padrões da época;

 M emorial descritivo:
alicerces em concreto de
pedregulho e cimento;
paredes em alvenaria de
tijolos; revestimento de
cal e areia; e cobertura
em lajes e tijolos furados
intercalados com ferro e
impermeabilizados.
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Características arquitetônicas

 Interior: a utilidade continua sendo levada em consideração;

 Espaços idealizados para proporcionar conforto e simplicidade


aos moradores.

 As linhas retas são uma forte característica da Casa Modernista,


abrindo espaços para o ar e para a luz nos ambientes internos ;
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Implantação
Casa Rua Bahia

Bloco
 O bloco mais baixo está mais
recuado dois metros e vinte baixo
e cinco centímetros na
fachada de acesso. Uma
marquise marca os limites do
retângulo criado pelo recuo
e define uma varanda que
antecede a porta principal.
Na fachada oposta, voltada
ao declive, o bloco mais
baixo avança um metro e
meio em relação ao mais
alto, e define a face principal
dessa fachada.
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Fachada

 Tão simples quanto pode


parecer: o edifício não é
mais que o jogo
geométrico entre dois
volumes brancos, planos
que formam terraços,
marquises e paredes
entre eles, e linhas de
pilares isolados, que
aparecem ainda na
marcação dos caixilhos
das esquadrias.
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Vista
5,20
Axonométrica 10,40

 Dois blocos deslocam-se entre si e definem


alturas diferentes. O mais alto deles
ultrapassa um pavimento em relação ao 2,10
outro. Mede 5,20 x 10,40 metros, e 7,30
incorpora um volume prismático
secundário, alinhado à sua face frontal,
ampliando-a 2,10 metros.

 Configura-se um volume opaco, branco,


de poucas e pequenas aberturas
laterais distribuídas com pouca
regularidade.
 Uma abertura única marca a fachada
da rua: uma seteira translúcida de 9 x Face frontal
1,20m atravessa os três pavimentos
iluminando o percurso da escada
interna.
 Dois blocos prismáticos justapostos
lateralmente através de uma parede
Terraçoz comum elevam-se sobre um declive de
onze metros.
Escada
lateral  O declive do terreno ainda conduz a
outros dois platôs inferiores de jardins,
conectados por escadas laterais.

 Um quarto pavimento semienterrado


surge abaixo dos demais.

 Nessa fachada, o bloco menor é Bloco 5,20 2º


perfurado por duas aberturas menor 10,40
horizontais que percorrem toda
sua largura interna de 7,40m.

 No pavimento semienterrado,
aparecem três aberturas Térreo
menores que dividem igualmente
Subsolo
a extensão total das anteriores.

 No topo do bloco, utilizando todo


seu perímetro, há um grande

11m
terraço acessado através do
bloco mais alto.
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Subsolo

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• Garagem
• Copa
• Refeitório
• Varanda
• Dormitório
• dos empregados
• Banheiro
Térreo

• Cozinha
• Copa
• Sala de Jantar
• Terraço do térreo
• Sala de Estar
• Hall de Entrada
• Banheiro
• Varanda
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Primeiro andar

Hall de entrada

• Hall do 1º andar
• Escritório
• Dormitório 1
• Banheiro
• Dormitório 2
• Terraço do 1º andar
• Toucador
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Segundo andar

Hall de entrada

 De forma similar à marquise de


acesso na fachada voltada para a
rua, duas marquises partem
alinhadas à face mais avançada da
fachada de fundos e avança em
angulo reto pela lateral do bloco
mais alto.
• Hall do 2º andar
 Criam dois níveis de terraços, um • Terraço na cobertura
aberto e outro coberto, e o recinto • Dormitório 3
da garagem no pavimento inferior. • Banheiro
• Dormitório 4
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Interferência da Vegetação
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Interferência da Vegetação
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Vista dos fundos
z Malha Urbana

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Vista do bairro
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Vista do entorno
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Tombamento

 Tombada como patrimônio histórico nacional;

 Junto ao seu processo de tombamento no IPHAN, estava também o das Casas da Rua
Itápolis e da Rua Santa Cruz;

 Em julho de 1984, o Serviço Público Federal abriu o processo de tombamento;

 Alguns elementos da Casa da Rua Bahia foram alterados em reformas;

 Em outubro de 1985 os proprietários e o Prefeito Municipal de S ão Paulo foram notificados


do processo de tombamento que estava em curso;

 Em janeiro de 1986, foi decidida a sentença do processo em andamento;

 Somente em junho de 1986 a Secretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional


recomendou o tombamento definitivo dos imóveis;

 A certidão de tombamento foi divulgada em 22 de agosto de 1986.

Placa de “Patrimônio Histórico Nacional”,


localizada na porta da Casa Modernista da
Rua Bahia, de Gregori Warchavchik, em
São Paulo (SP, Brasil)
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Casa modernista de 80 anos é restaurada e
reabre para exposição

Fontes:

 http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,casa-modernista-de-80-anos-e-restaurada-e-rea
bre-para-exposicao,529237

 https://www.archdaily.com.br/br/764864/classicos-da-arquitetura-casa-modernista-da-rua-

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