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AULA 8 - Direção

Não existe organizações sem pessoas. Elas precisam


de pessoas para que possam funcionar. A direção é o
processo de guiar as atividades dos membros da
organização nos rumos adequados. Estes rumos , são
aqueles que levam ao alcance dos objetivos
organizacionais e atendam aos objetivos pessoais dos
membros.
A direção envolve a focalização nos membros
organizacionais como pessoas e as abordagens e a
abordagem de assuntos como liderança, motivação,
comunicação, solução de conflitos, além do
desenvolvimento de boas relações entre as pessoas e a
criação de um excelente ambiente de trabalho.
A direção constitui um importante elemento na
consolidação da qualidade de vida no trabalho.

Conceito de Direção
A direção é a função administrativa que se refere ao
relacionamento interpessoal do administrador com seus
subordinados. Para que o planejamento e organização
possam ser eficazes, precisam ser implementados pela
orientação e apoio às pessoas, através de uma adequada
comunicação, liderança e motivação. Para dirigir as
pessoas, o administrador precisa saber comunicar, liderar
e motivar. A direção está relacionada diretamente com a
atuação sobre as pessoas da organização.
Por esta razão, constitui uma das mais complexas
funções da administração . Alguns autores preferem
substituir a palavra direção por liderança ou influenciação.
Outros ainda preferem o coaching.
A direção é uma função administrativa que se atribui
por todos os níveis hierárquicos das organizações. No
nível institucional, denomina-se direção, no nível
intermediário é chamada de gerência e no nível
operacional recebe o nome de supervisão de primeira
linha.

Em outras palavras, o conceito de direção significa:


 O processo de dirigir esforços coletivos para um propósito
comum;
 É a terceira função administrativa que compõe o processo
administrativo;
 É o processo de guiar as atividades dos membros da
organização em função dos meios desejados;
 É a maneira pela qual os objetivos devem ser alcançados
através das atividades das pessoas e da aplicação dos
recursos organizacionais.
 Significa interpretar os planos organizacionais para as
pessoas e proporcionar a orientação necessária sobre
como executá-los e garantir o alcance dos objetivos.

Contudo, o processo é exatamente o mesmo para


todos: lidar com as pessoas subordinadas através da
comunicação, liderança e motivação.
Conceito de liderança
A liderança não deve ser confundida com direção,
nem mesma com gerência. Um bom administrador deve
ser necessariamente um bom líder. Por outro lado, nem
sempre um líder é um bom administrador. Na verdade os
líderes devem estar presentes no nível institucional,
intermediário e operacional das organizações.
A liderança é um fenômeno tipicamente social que
ocorre exclusivamente em grupos sociais e nas
organizações. A liderança é exercida como uma influência
interpessoal em uma dada situação e dirigida através do
processo de comunicação humana para a consecução de
um ou mais objetivos específicos. Os elementos que
caracterizam a liderança são:
 Influência;
 Em uma situação;
 Pelo processo de comunicação;
 Visando a objetivos a alcançar;

Liderança
As organizações são constituídas de muitas pessoas
que trabalham juntas , atuando em diferentes atividades e
diferentes níveis organizacionais.
Muitas dessas pessoas ocupam posições nos
diversos níveis administrativos como diretores, gerentes
ou supervisores para cuidar do trabalho de outras
pessoas, tornando-se, assim, responsáveis pela atividade
conjunta de vários indivíduos. Isso implica
necessariamente em líderes. Uma multiplicidade deles.
Mais do que isso: lideranças e lideranças.
A liderança é o processo-chave em toda a
organização e tem sido uma preocupação constante tanto
organizações que dela nela necessitam, como também de
teóricos e pesquisadores. Os líderes causam um profundo
impacto na vida das pessoas e das organizações. Por
essas razões, a complexidade do assunto tem levado a
uma infinidade de teorias e tentativas de explicações
sobre o que é liderança. A conclusão é que não existe
ainda uma abordagem ampla e universalmente aceita a
respeito.

A liderança nas Organizações


Liderança não é sinônimo de administração. O
administrador é responsável pelos recursos
organizacionais e por funções como planejar, organizar,
dirigir e controlar a ação organizacional no sentido de
alcançar objetivos. A rigor, o administrador deveria ser
também um líder, para lidar adequadamente com as
pessoas que com ele trabalham. O líder,por seu lado,
pode atuar em grupos formais e informais e nem sempre é
um administrador. O administrador pode apoiar-se
totalmente na autoridade do seu cargo ou pode adotar um
estilo de comportamento mais participativo que envolva
decisão com seus subordinados.
Em resumo, o administrador pode adotar um estilo
autocrático e impositivo ou democrático e participativo
para fazer com que as coisas sejam feitas pelas pessoas.
Dois conceitos emergem dessa situação: O poder e a
aceitação por parte dos liderados.
Eficácia e eficiência na liderança
Líderes eficientes assumem compromissos e "estão
plenamente conscientes de que não controlam o
universo". O líder eficaz, escreve Peter Drucker, faz "o
que está certo e é desejável", e vê "a liderança como uma
responsabilidade". Drucker sublinhava a necessidade de o
líder estar consciente das suas responsabilidades perante
outros trabalhadores. Líderes eficazes querem que os
outros sejam fortes. Encorajam e alimentam o crescimento
e, em última instância, consideram-se "responsáveis por
erros de associados e subordinados".
As bases do poder
A liderança é, de uma certa forma, um tipo de poder
pessoal. Através da liderança uma pessoa influencia
outras pessoas em função dos relacionamentos
existentes. A influência é uma transação interpessoal na
qual uma pessoa age no sentido de modificar ou provocar
o comportamento de uma outra, de maneira intencional.
Assim, sempre se encontra um líder – aquele que
influencia – e os liderados – aqueles que são
influenciados. A influência é um conceito ligado ao
conceito de poder e de autoridade. O poder significa o
potencial de influência de uma pessoa sobre outra ou
outras, que pode ou não ser exercido. O poder em uma
organização é a capacidade de afetar e controlar as ações
e decisões das outras pessoas, mesmo quando elas
possam resistir. A autoridade é o poder legítimo, ou seja,
o poder que tem uma pessoa em virtude do papel ou
posição que exerce em uma estrutura organizacional. É o
poder legal e socialmente aceito. Uma pessoa que ocupa
uma alta posição em uma organização tem poder pelo
fato de que sua posição tem o que chamamos de poder
de posição. O poder do presidente é maior do que o do
gerente devido à sua autoridade formalmente atribuída
pela sua posição hierárquica, e não devido as suas
características pessoais que certamente o levaram até lá.
A capacidade de influenciar, persuadir e motivar os
liderados está muito ligada ao poder que se percebe do
líder. Existem cinco diferentes tipos de poder que um
líder pode possuir:
 Poder coercitivo – É o poder baseado no temor e na
coerção. O liderado percebe que o fracasso em atender
às exigências do líder pode levá-lo a sofrer algum tipo de
punição ou penalidade que ele quer evitar.

 Poder de recompensa – É o poder que se apoia na


esperança de alguma recompensa, incentivo, elogio ou
reconhecimento que o liderado pretende obter do líder.

 Poder legitimado – É o poder que decorre do cargo


ocupado pelo líder no grupo ou na hierarquia
organizacional. Em uma organização formal, o supervisor
de primeira linha é percebido como alguém que tem mais
poder do que os operários, o gerente tem mais poder do
que o supervisor e o diretor tem mais poder do que o
gerente. É a nivelação hierárquica que estabelece e
legitima os escalões de autoridade dentro da organização.
 Poder de competência – É o poder baseado na
especialidade , nas aptidões ou no conhecimento técnico
da pessoa. Os liderados percebem que o líder como
alguém que possui certos conhecimentos ou conceitos
que ultrapassam os seus.

 Poder de referência – É o poder baseado na atuação e


no apelo. O líder que é admirado por certos traços de
personalidade possui poder referencial. É um poder
conhecido popularmente como carisma (uma espécie de
forma mágica oriunda de poderes divinos ou diabólicos).
Dá-se o nome de carisma à uma faculdade excepcional e
sobrenatural de uma pessoa e que diferencia das demais.
O carisma está sempre por tras das pessoas cujo
desempenho vai muito além da suja competência – não
importa a profissão. O líder carismático possui
características pessoais marcantes e um certo
magnetismo pessoal que influencia as pessoas. O mundo
foi profundamente marcado por líderes carismáticos
como: Jesus, Moisés, Napoleão, Gandhi, Vargas,
Kennedy e etc.
Certos poderes decorrem da posição ocupada pelo
administrador, como o poder legitimado, de recompensa e
de coerção. Outros, como o poder de competência, e de
referência, são decorrentes da própria pessoa, como
mostra a figura 15.2 .
A verdadeira liderança decorre geralmente do poder
de competência e do poder de referência do líder. Ela se
baseia no poder da pessoa do líder.
Quando a liderança funciona na base do poder de
recompensas, do poder de coerção ou do poder
legitimado, ela se baseia exclusivamente no poder da
posição que a organização confere ao líder. O desafio do
administrador está em saber migrar decisivamente para o
poder de competência e de referência a fim de exercer
uma liderança baseada em seu poder pessoal.
Teorias sobre estilos de liderança
As teorias sobre os estilos de liderança prescrevem
um estilo particular de conduta do líder que provoque
resultados finais e satisfação de pessoas. As principais
abordagens sobre liderança são: os três estilos de
liderança, a liderança orientada para tarefas ou para
pessoas e grade gerencial.

I) Os três estilos de White e Lippit


O famoso estudo pioneiro sobre liderança , de White e
Lippit, procurava verificar a influência causada por três
diferentes estilos de liderança nos resultados de
desempenho e no comportamento das pessoas.
Os autores abordaram três estilos básicos de
liderança: A autocrática, a liberal (laissez-faire) e a
democrática.
1-Liderança autocrática: O líder centraliza totalmente a
autoridade e as decisões. Os subordinados não tem
nenhuma liberdade de escolha. O líder autocrático é
denominador, emite ordens e espera obediência plena e
cega dos subordinados. Os grupos submetidos à
liderança autocrática apresentam o maior volume de
trabalho produzido, com evidentes sinais de tensão,
frustração e agressividade. O líder é temido pelo grupo,
que só trabalha quando ele está presente. A liderança
autocrática enfatiza somente o líder.
2- Liderança Liberal: O líder permite total liberdade para a
tomada de decisões individuais ou grupais, delas
participando apenas quando solicitado pelo grupo. O
comportamento do líder é evasivo e sem firmeza. Os
grupos submetidos à liderança liberal não se saíram bem
nem quanto à necessidade nem quanto à qualidade de
trabalho, com fortes sinais de individualismo,
desagregação do grupo, insatisfação , agressividade e
pouco respeito ao líder . O líder é ignorado pelo grupo. A
liderança liberal enfatiza somente o grupo.
3 – Liderança democrática: O líder é extremamente
comunicativo, encoraja a participação das pessoas e se
preocupa igualmente com o trabalho em grupo. O líder
funciona como um facilitador para orientar o grupo,
ajudando-o na definição dos problemas e nas soluções,
coordenando atividades e sugerindo ideias. Os grupos
submetidos à liderança democrática apresenta boa
quantidade de trabalho , quantidade surpreendentemente
melhor, acompanhada de um clima de satisfação, de
integração grupal , de responsabilidade e de
comprometimento das pessoas.
Então, na liderança autocrática , o líder centraliza o
poder e mantém o controle de tudo e de todos em suas
mãos. Na liderança liberal, o líder fica em cima do muro e
deixa as coisas andarem a solta, sem intervir ou tentar
mudar o andamento das coisas. Na liderança democrática
o líder trabalha e toma decisões em conjunto com os
subordinados, orientando e impulsionando os membros.
Em cada um desses três estilos de liderança, a
atuação do líder promove uma cadeia de comunicação no
grupo.
II) A liderança orientada para as tarefas ou para
pessoas
Segundo a abordagem, existem dois tipos de
liderança a saber:
1 – Liderança centrada na tarefa: É um estilo de liderança
preocupado com a execução da tarefa e com seus
resultados imediatos. É típica de organizações que
costumam concentrar as pessoas em cargos isolados e
individualizados, superespecializados, com procedimentos
rotineiros e padronizados, seguindo regras e
regulamentos. É a liderança preocupada exclusivamente
com o trabalho em conseguir que as coisas sejam feitas
de acordo com os métodos preestabelecidos e com os
recursos disponíveis. Lembra um pouco a teoria X.
2 – Liderança centrada nas pessoas: É um estilo de
liderança preocupado com os aspectos humanos dos
subordinados e que procura manter uma equipe de
trabalho atuante, dentro da maior participação nas
decisões. Dá mais ênfase às pessoas do que o trabalho
em si, procurando compreender e ajudar os subordinados
e preocupando-se mais com as metas do que com os
métodos, mais com os objetivos, sem descuidar-se do
nível do desempenho desejado. Lembra a teoria Y.

Os resultados das pesquisas revelaram que nas


unidades organizacionais com baixa eficiência , o estilo de
liderança era orientada para a tarefa. A alta pressão no
sentido de que as pessoas trabalhem provoca atitudes
desfavoráveis para com o trabalho e para com os
superiores, da parte dos subordinados.
No curto prazo, esse tipo de liderança pode promover
melhores resultados de eficiência e de produtividade.
Porém no médio prazo, a liderança centrada na tarefa
provoca insatisfação, rotatividade do pessoal, elevado
absenteísmo, alto nível de desperdício, alto nível de
desperdício, reclamações trabalhistas contra a
organização, queixas frequentes e redução do ritmo de
trabalho. Quanto maior a sensação de conflito, tanto
menor o nível de produção. Contudo, essa teoria peca
pela simplificação e pela redução da liderança a uma
única dimensão: Orientação para o trabalho ou para as
pessoas.

3 – A grade gerencial (Managerial Grid): A Grade


Gerencial baseia-se na suposição do que, na mente da
maioria dos líderes, existe uma falsa dicotomia entre a
Na grade gerencial existe uma variedade de estilos
administrativos. Tomamos como referência os cantos e o
centro da grade para melhor explicá-las.
O administrador deve avaliar o seu estilo de liderança
e verificar onde está situado na grade gerencial. O
objetivo é tentar gradativamente movê-lo no sentido de
alcançar o estilo 9.9, que constitui o estilo de excelência
gerencial: A ênfase na produção e nos resultados
simultaneamente com a ênfase nas pessoas e nas
atitudes e comportamentos.
As teorias sobre os estilos de liderança apresentam
alguns aspectos a seguir:
 Cada uma delas procura isolar certas dimensões
principais da conduta de liderança para trabalhar com a
multidimensionalidade, o que pode confundir a
interpretação do comportamento.
A superposição de definições entre vários autores é
impressionante.
 Cada uma destas teorias tem defensores que acreditam
que a sua abordagem é a melhor.
 As pesquisas sobre estilos de liderança em cada uma
destas teorias se baseiam em medidas feitas através de
questionários, método bastante limitado e controvertido.
Na verdade, trata-se de um campo de pesquisa com um
enorme potencial de estudos. De todas elas, a grade
gerencial parece ser a mais aplicável.

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