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CRISE
DE IDENTIDADE/ FÉ VIDA NOVA
O POVO DE JUDÁ VIVEU UMA GRANDE
CRISE DE FÉ. OS FATOS PROVOCARAM
ATITUDES DIFERENTES:
DÚVIDAS:
- quem era o culpado: Deus ou o povo?
- o povo estaria “pagando por seus
pecados”? (Ez 18, 2; 23, 32)
LADO POSITIVO:
- não houve dispersão;
- os judeus foram assentados em núcleos: perto
do rio Cobar, em Nippur, Susa, Uruk, etc. (Ez
1, 1s; Ne 7, 61);
- alguns ficaram sob regime de servidão
(trabalhos forçados) – ver Is 42, 22;
- muitos encaixados em comunidades agrícolas
(Ez 3, 24; 33, 30);
- conservação do patrimônio espiritual, religioso
e cultural; podiam falar a mesma língua e
seguir a mesma fé de antes;
- assimilaram costumes babilônicos: língua
(aramaico), calendário e nomes;
- alguns: podia reunir-se, comprar terras,
construir casas e ter contato com Judá
(Jr 29, 5);
- não foram assimilados por outros povos,
como os irmãos do Norte (Israel, desruído
em 722aEC)
- conseguiram até mesmo uma certa
prosperidade econômica num curto tempo.
= Busca de sentido teológico para o momento;
= Dor purificadora;
= recuperação do Livro da Lei (importância
cada vez maior) e dos Profetas (renovação
da Aliança);
= manutenção de uma fé viva através de
celebrações litúrgicas, orações e cantos,
nunca se esquecendo de Sião (Sl 137);
= conservação da esperança de retorno a
terra de Canaã, conforme a promessa de
Deus a Abraão
(Gn 12, 1 – 7);
= busca e reafirmação da identidade do povo
judeu; Sinais externos da identidade dos judeus
– desde antes do Exílio até os dias de hoje: : Lei,
sábado, circuncisão e regras alimentares – Ez e
Is 40 – 55 reafirmavam esses elementos;
= sem o Templo e sem o culto, só lhes restava a
Palavra; sem sacerdotes, os Profetas serão os
referenciais para a Fé do povo (Is 40 -55 e Ez
33, 30s; 14, 1), pois eram eles que reuniam o
povo e as famílias ao redor da Palavra e Deus
(Ez 3, 23 – 24; 8, 1).
SINAGOGA:
> palavra de origem grega: significa
“Assembléia”; em hebraico: Bêit
Knésset = “casa da assembléia”;
> origem – duas hipóteses:
+ tempo entre o Edito de Ciro
(538aEC) e a chegada de Neemias a
Judá( 445aEC);
Obs.: sec. III aEC: conhecida no Egito
+ antes do Exílio, fora da Palestina =
judeus que não podiam ir a
Jerusalém, para as festas religiosas;
= lugar para o Culto ao redor da Palavra de Deus e
para consolidar a religião e a cultura judaica;
= lugar de identidade: ali o povo presta culto a
Deus, ora(reza), lê e estuda a Palavra de Deus,
numa experiência de fé comunitária;
= existem diversas funções: leitor, cantor,
organizador e o hasan (“maestro de canto”);
= o RABINO: ensina e prega a Palavra, julgando
casos civis e penais;
Junto à Sinagoga, há outras dependências
(salas), que são usadas para reuniões sociais,
culturais e lazer.
A TORAH NA SINAGOGA: