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NA BABILÔNIA

586 – 538 aEC


 Marcou o fim da Monarquia em Israel.
- 1030 – 931 aEC = monarquia unida
em Israel: Saul, Davi e Salomão;
- 931 – 722 aEC = Reino de Israel
(Norte)
+ destruído pela Assíria
(imperadores: Salmanasar/Sargão II);
+ dispersão pelo Império Assírio
(eliminação total da população –
“pulverização” do povo);
+ re-povoamento do Norte da
Palestina por outros povos
submetidos (ver 2Rs 17).
- 931 – 587/6 aEC = Reino de Judá
(Sul)
+ destruído pelos Babilônios
(imperador: Nabucodonosor);
+ manutenção de grupos de judeus
na Palestina (“povos da terra”)
e na Babilônia (exilados= o “resto
de Israel”)
OUTROS EXÍLIOS FORÇADOS
Sempre aconteceram os “exílios forçados
do povo de Israel – Causas:
 o Clima: obrigava muitos do povo de
Israel a superar a fome fora da
Palestina (ver Gn 12, 10; Rt 1, 1 .6);
 posição geográfica de Israel: um
corredor de passagem (Ex 3, 8) entre
povos e continentes;
 expansão territorial de povos vizinhos:
 Assíria (722 – 605 aEC); Babilônia
(605 – 538 aEC); Pérsia (538 – 333
aEC);
 Macedônia (333 – 305 aEC) ;
 Lágidas do Egito/Ptolomeus (35 –
198 aEC);
 Selêucidas da Síria (198 – 63 aEC)
e Roma (63 aEC – 135 EC).
- busca de melhores condições
econômicas fora da Palestina (ex.:
judeus em Elefantina, no Egito);
- perseguição religiosa (período da
dominação Síria dos Selêucidas,
de 198 – 63 aEC).
ANTECEDENTES
- crescimento das desigualdades sociais internas;
- degradação moral, política e religiosa (idolatria) – desvios de conduta;
- Alianças políticas perigosas com outros reinos + endividamentos;
- exploração do povo por parte dos reis (impostos, tributos);
- Fragilização da Monarquia devido à corrupção nos palácios.
CAUSAS MAIS IMEDIATAS:
> rebelião do rei Joaquim contra
o Império Babilônico;
> divisão interna no reino de
Judá: uma facção contra e outra
a favor da Babilônia, na época
de Sedecias (Matanias) = ver
2Rs 23, 31 – 35; Jr 37, 6 – 7 ≠ 2Rs
24, 17; Jr 38, 19; 19, 11 – 12).
> Postura de Jeremias: (27, 10 –
12; 27, 7) = para preservar a vida
do povo, era a favor da
submissão à Babilônia, mas
anunciava o fim desse império.
FATOS:
Era um momento de cuidado e prudência – 2
traumas:
- ruína de Israel (722 aEC), que nunca mais se
refez (ver 2Rs 17, 5 – 6);
- morte do rei Josias em 609 aEC
(2Rs 23, 29 – 30)
- Situação do povo: Jr 26, 11. 16. 24
- Insegurança de Sedecias: (Jr 37 – 38): após
duas tentativas de rebelião à Babilônia (Jr 29, 3 –
25; Ez 17, 12 – 18; 21, 24 – 25), foi derrotado e
executado (Jr 39, 1 – 7; 52, 6 – 11; 2Rs 25, 3 – 7).
Queda de Jerusalém, Reino de Judá, ao Sul;
- invasão Babilônica (Nabucodonosor);
- 3 deportações:
+ 597 aEC = 10.000 pessoas – tempo
do rei Joaquin;
+ 587/6 aEC = 1.000 pessoas = tempo
do rei Sedecias;
+ 582 aEC = conf. Jr 52, 30
CONSEQÜÊNCIAS:
 Jerusalém destruída e o Templo saqueado
e incendiado;
 cidades próximas eliminadas;
 o rei Sedecias: capturado e cegado;
familiares morto (Jr 39, 1 – 7; 52, 6 – 11;
2Rs 25, 3 – 7)
ASSÍRIA BABILÔNIA
 Aumento de tributos  Troca de rei (ex.:
 Força militar (guerra Joaquim por Joaquin e,
cruel) depois, este por
 Deposição do rei,
Sedecias);
dispersão da população  Troca de governo:
pelo Império e Sedecias por Godolias
 repovoamento do lugar
(ver 2Rs 25, 22; Jr 40,
conquistado com outros 7s) = fim da monarquia
povos dominados davídica;
 Deportação para a
(2 Rs 17, 24)
região-sede do Império,
mas sem pulverização do
pessoal deportado;
Os judeus foram mantidos em
colônias, prisões ou
campos em grupos
razoavelmente grandes.
BABILÔNIA:
 manteve unido o grupo dos exilados
em território babilônico e outra
parte na Palestina.
E JEREMIAS?
Seu fim:
●presenciou as duas invasões babilônicas
e as três deportações;
●prisioneiro: em Jerusalém (Jr 39, 14) e
em Ramá (41, 1), mas, depois, foi morar
em Masfa com Godolias (40, 6)
●após a morte de Godolias, foi levado ao
Egito, onde provavelmente morreu
assassinado.
SITUAÇÃO DO POVO DURANTE O CERCO A CIDADE DE
JERUSALÉM(587 a.C.):

= sofrimento, guerras, massacres e morte


(Lm);
= fome, canibalismo, sofrimento de crianças
(Lm 1, 11; 2,20; 4,10; 2, 11 – 12.19);
= assassinato de sacerdotes e profetas
(2, 6 . 14);
= enforcamento de homens respeitáveis
(5,12);
= trabalhos forçados e impostos (5, 2 – 5);
= cidades importantes destruídas em Judá
pelos babilônios (2Rs 24, 13 – 17; 25, 8 – 12) e
por outros povos (Jr 47 – filisteus; 48 –
Moab; 49 – Amon; Edom, assírios e árabes;
= sobreviventes: nos assentamentos da
periferia do ex-Reino de Judá
(“resto” citado em Ne 11, 20 . 25 – 36).
GODOLIAS = GOVERNO CURTO:

- reconstrução e repovoamento dos


“remanescentes” (os que não foram
exilados);
- distribuição de terra dos deportados
(ricos) aos camponeses (“am’ arets” =
povo da terra) – o direito de posse era
regulamentado pelo rei da Babilônia;
- morto traiçoeiramente em Masfa (2Rs
25, 25; Jr 40 – 44)
 Piorou a situação: fuga de muitas
famílias para o Egito (Elefantina/Yeb),
com o profeta Jeremias, levado à força
(Jr 42), onde o profeta concluiu seus
dias (2rS 25, 22 – 26; Jr 40 – 44).

CRISE
DE IDENTIDADE/ FÉ VIDA NOVA
O POVO DE JUDÁ VIVEU UMA GRANDE
CRISE DE FÉ. OS FATOS PROVOCARAM
ATITUDES DIFERENTES:

- desespero: o povo chegou a “dar bronca” em


Deus (Lm 2, 20);
- reconhecimento da própria culpa do povo (Lm
2, 8 . 17);
- restauração das forças e renovação da
confiança e fé em Deus (Lm 5, 19 – 20; 3,
25s);
- Remanescentes: continuaram o culto no lugar
onde estava o Templo (Jr 41, 4 – 5),
oferecendo sacrifícios.
Templo destruído: ligar de orações e
peregrinações (1Rs 8, 33) em 4 ocasiões
(durante o tempo do Exílio):
● 4.º mês (junho/julho) = por causa da
conquista de Jerusalém;
● 5.º mês (julho/agosto) = por causa do
incêndio do Templo;
● 7.º mês (setembro/outubro) = por causa
do assassinato de Godolias;
●10.ºmês (dezembro/janeiro) = por causa
do cerco a Jerusalém
Ler: Zc 8, 19; 2Rs 25, 1.8 – 9.25.
“RESTO” ELEITO = UM BROTO DO TRONCO
SECO

 Idéia de “Resto” = ligada às invasões e o risco


(e medo) de destruição do povo de Israel por
outros povos.
Is 4, 3 – um “resto” será preservado da
catástrofe;
Am 3, 12 – destruição total para Israel (Norte);
Am 5, 15 – um pequeno grupo do povo fiel será
a semente do novo povo.
Após 587 aEC = destruição do Reino de Judá:
 crescimento da idéia de “resto” (Br 2, 13; Ez
12, 16) e de um Israel convertido ( Ez 6, 9 – 10);
 Deus reuniria o “resto purificado” para a
“restauração messiãnica” ( Jr 23, 3 . 5 – 6);
APÓS O EXÍLIO:

 o “resto” é novamente INFIEL e será


dizimado e purificado, conf. Zc 13, 8 –
9; 1, 3; 8, 11; 14, 2Ag 1, 12; Ab 17; Jl
3, 5;
 desse “resto”, Deus suscitará o
“Messias” (Emanuel = Is 28, 16 – 17),
a “pedra angular” e o “broto”
(rebento) de um povo santo
(Is 6, 13; 11, 1 . 10);
 Jesus será esse “Rebento” do novo e
santificado Israel (Mt 1, 6 . 16).
COMO VIVEU O POVO NA TERRA DO
EXÍLIO (BABILÔNIA):
O EXÍLIO: deixou marcas nos que
ficaram em Canaã e nos que foram
levados à força. = Destruição:
lembrança comum: dispersão,
culto desfeito, massacres.
 OS EXILADOS: fora da terra, sem
Templo, sem culto, sem reis,
sonhos desfeitos...
 Um Novo ritmo de vida
LADO NEGATIVO:
- muitos pensaram que as promessas de
Deus haviam falhado;
- crise: Marduc, deus babilônico, teria
derrotado Javé? (Sl 42/41)

Detalhe: culto a Marduc – ostensivo


e vantajoso (Ez 14, 1 – 11).
QUESTÃO:
- onde estaria Deus?
(Sl 42/41, 3 – 4. 8 . 10 – 11;

DÚVIDAS:
- quem era o culpado: Deus ou o povo?
- o povo estaria “pagando por seus
pecados”? (Ez 18, 2; 23, 32)
LADO POSITIVO:
- não houve dispersão;
- os judeus foram assentados em núcleos: perto
do rio Cobar, em Nippur, Susa, Uruk, etc. (Ez
1, 1s; Ne 7, 61);
- alguns ficaram sob regime de servidão
(trabalhos forçados) – ver Is 42, 22;
- muitos encaixados em comunidades agrícolas
(Ez 3, 24; 33, 30);
- conservação do patrimônio espiritual, religioso
e cultural; podiam falar a mesma língua e
seguir a mesma fé de antes;
- assimilaram costumes babilônicos: língua
(aramaico), calendário e nomes;
- alguns: podia reunir-se, comprar terras,
construir casas e ter contato com Judá
(Jr 29, 5);
- não foram assimilados por outros povos,
como os irmãos do Norte (Israel, desruído
em 722aEC)
- conseguiram até mesmo uma certa
prosperidade econômica num curto tempo.
= Busca de sentido teológico para o momento;
= Dor purificadora;
= recuperação do Livro da Lei (importância
cada vez maior) e dos Profetas (renovação
da Aliança);
= manutenção de uma fé viva através de
celebrações litúrgicas, orações e cantos,
nunca se esquecendo de Sião (Sl 137);
= conservação da esperança de retorno a
terra de Canaã, conforme a promessa de
Deus a Abraão
(Gn 12, 1 – 7);
= busca e reafirmação da identidade do povo
judeu; Sinais externos da identidade dos judeus
– desde antes do Exílio até os dias de hoje: : Lei,
sábado, circuncisão e regras alimentares – Ez e
Is 40 – 55 reafirmavam esses elementos;
= sem o Templo e sem o culto, só lhes restava a
Palavra; sem sacerdotes, os Profetas serão os
referenciais para a Fé do povo (Is 40 -55 e Ez
33, 30s; 14, 1), pois eram eles que reuniam o
povo e as famílias ao redor da Palavra e Deus
(Ez 3, 23 – 24; 8, 1).
SINAGOGA:
> palavra de origem grega: significa
“Assembléia”; em hebraico: Bêit
Knésset = “casa da assembléia”;
> origem – duas hipóteses:
+ tempo entre o Edito de Ciro
(538aEC) e a chegada de Neemias a
Judá( 445aEC);
Obs.: sec. III aEC: conhecida no Egito
+ antes do Exílio, fora da Palestina =
judeus que não podiam ir a
Jerusalém, para as festas religiosas;
= lugar para o Culto ao redor da Palavra de Deus e
para consolidar a religião e a cultura judaica;
= lugar de identidade: ali o povo presta culto a
Deus, ora(reza), lê e estuda a Palavra de Deus,
numa experiência de fé comunitária;
= existem diversas funções: leitor, cantor,
organizador e o hasan (“maestro de canto”);
= o RABINO: ensina e prega a Palavra, julgando
casos civis e penais;
Junto à Sinagoga, há outras dependências
(salas), que são usadas para reuniões sociais,
culturais e lazer.
A TORAH NA SINAGOGA:

►TORAH: centro da sinagoga – como o


sacrário, para os Católicos.
► Os rolos com os textos são guardados
num armário fechado(sagrado) e sobre
este há uma lâmpada acesa dia a noite
(=”luz eterna”).
► Há uma mesa de apoio para a
proclamação da Palavra.
DETALHES:
 Nas Sinagogas tradicionais, os
homens são separados das
mulheres; é preciso haver DEZ
homens para compôr uma
assembléia.
 Nas Sinagogas mais liberais as
mulheres ficam juntas aos homens
e podem compôr o grupo de dez,
para formar uma assembléia.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NUMA
SINAGOGA:
 orações,
 leitura dos textos sagrados,
 culto semanal de sexta às 18h
até o sábado às 18h.
PRINCIPAIS FESTAS RELIGIOSAS
(Dt 16, 16):
- Páscoa = Pessach
- Pentecostes (Shavu’ ôt);
- Tabernáculos (Tendas e Cabanas);
- Regozijo da Torá (simchat Torá);
- Festa do início do ano agrícola (Rosh –
hashanáh) – ver Lv 23, 23 – 25);
- Dia da Expiação/perdão: Yon Kippûr) –
Est 9, 20 – 32
FESTAS PÓS-
EXÍLICAS:
- Dedicação ou das
Luzes (Chanucah) =
metade de Agosto;
- Purim (=festa da
Sorte do povo) – o
povo foi salvo a
tempo do inimigo –
ver o livro de Ester e
de Judite.
EZEQUIEL:
- viveu entre os exilados, ajudando-os a
superar as dificuldades;
- alimentava a esperança do retorno à
Terra Prometida (Ez 47, 13 – 23; 48, 1 -29
– 29; Nm 34, 1 – 12);
- como o DÊUTERO-ISAÍAS, fez esforços
para manter viva a fé dos exilados,
anunciando a restauração do Templo e
do Estado, governado por um príncipe e
não mais por um rei
(Ez 40 – 46; 47, 13 – 48, 29; Ez 48, 21s).
ANIMAÇÃO PROFÉTICA:

Ez 1-24; 33-39


Is (40-55) = Deutero-Isaías
SINAGOGA
ANTIGA
SINAGOGA BETHEL
SINAGOGA DE
CAFARNAUM
SINAGOGA EM TOLEDO -
ESPANHA
SINAGOGA NO MORUMBI - SP
RUÍNAS DE CAFARNAUM

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