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Teorias Pós-críticas do Currículo

O CONTEXTO DA PÓS-MODERNIDADE

• A “mudança de paradigmas”;
• Crítica aos padrões considerados “rígidos” da
Modernidade;
• O rompimento à lógica positivista;
• Tecnocrática e racionalista;
• Tentativa de dar voz aos subalternos excluídos
de um sistema totalizante e padronizado.
UMA ANÁLISE COMPARATIVA
A Teoria Multiculturalista
Multiculturalismo é um movimento legítimo de reivindicação
dos grupos culturais dominados no interior daqueles países
dominantes para terem suas formas culturais reconhecidas e
representadas na cultura nacional.
Compreensão antropológica: devesse tolerar e respeitar a
diferença porque sob a aparente diferença há uma mesma
humanidade.
São as relações de poder que fazem com que a “diferença”
adquira um sinal, que o “diferente” seja avaliado
negativamente relativamente ao “não-diferente”.
A Teoria Multiculturalista
Nos Estados Unidos, o multiculturalismo originou-se
exatamente como uma questão educacional ou curricular.
A perspectiva liberal ou humanista enfatiza um currículo
multiculturalista baseado nas ideias de tolerância.
Da perspectiva mais crítica, focaliza-se nas relações de poder,
e a tolerância é colocada permanentemente em questão.
No haverá “justiça curricular” se a base curricular no for
modificada para refletir as formas pelas quais a diferença é
produzida por relações sociais de assimetria.
As Teorias de Gênero
O termo “gênero” refere-se aos aspectos socialmente
construídos do processo de identificação sexual.
O currículo produz relações de gênero.
O feminismo vinha mostrando que as linhas do poder da
sociedade estão estruturadas não apenas pelo
capitalismo, mas também pelo patriarcado.
Há uma profunda desigualdade dividindo homens e
mulheres, e estende-se a educação e ao currículo.
As Teorias de Gênero
Há desigualdade do gênero com questões de acesso,
sobretudo nos países periféricos do capitalismo.
O mundo social está feito de acordo com os interesses e
as formas masculinas de pensamento e conhecimento.
Não existe nada mais masculino que a própria ciência.
A pedagogia feminista tentava construir um ambiente de
aprendizagem que facilite o desenvolvimento de uma
solidariedade feminina.
As Teorias Étnicas Raciais
As teorias críticas focalizadas na dinâmica da raça e da etnia
se concentram em questões de acesso à educação e ao
currículo.
A identidade étnica e racial está estreitamente ligada às
relações de poder que opõem o homem branco europeu às
populações dos países por ele colonizados.
•Raça está ligada à cor da pele. Embora biologicamente só
exista uma raça, a raça humana;
•Etnia está relacionada à características mais culturais.
O texto curricular está recheado de narrativas nacionais,
étnicas e raciais, e conserva as marcas da herança colonial.
As Teorias Étnicas Raciais
A questão torna-se então: como desconstruir o texto
racial do currículo.
Um currículo multiculturalista desse tipo deixaria de ser
folclórico para se tornar profundamente político.
Um currículo crítico deverá centrar-se na discussão das
causas institucionais, históricas e discursivas do racismo.
A questão do racismo não pode ser analisada sem o
conceito de representação, depende de relações de
poder.
A Teoria Queer
A Teoria Queer surge, em países como Estados Unidos e
Inglaterra, como uma espécie de unificação dos estudos gays
e lésbicos.
Queer – “estranho”.
Através da “estranheza” quer-se perturbar a tranqüilidade da
“normalidade”.
O conceito de gênero foi criado para enfatizar o fato de que
as identidades masculina e feminina são historicamente e
socialmente produzidas.
A Teoria Queer começa por problematizar a identidade sexual
considerada normal, ou seja, a heterossexualidade.
A Teoria Queer
A identidade é sempre una relação: o que eu sou só se define
pelo que não sou.
A homossexualidade torna-se como um desvio da
sexualidade dominante, hegemônica, normal, isto é, a
heterossexualidade.
A Teoria Queer quer nos fazer pensar o impensável, o que é
proibido pensar, questionar todas as formas bem-
comportadas de conhecimento e de identidade.
Estimula que a questão da sexualidade seja seriamente
tratada no currículo como uma questão legítima de
conhecimento e de identidade.

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