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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS

ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


DISCIPLINA ANESTESIOLOGIA

PARADA CARDÍACA E
REANIMAÇÃO

Michelle Bruna da Silva Sena


Paula Andressa Oliveira
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

Conceito

“É cessação súbita e inesperada da atividade


mecânica ventricular útil e suficiente em
indivíduo (MILSTEIN,1970)”:

2
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

• Sem doença debilitante

• Incurável

• Crônica

• Irreversível

Nem todos os pacientes deveriam ser reanimados –


Do not ressuscitate
3
ÍNDICE PRÉ-ARREST
MORBITY(PAM)
• Objetivo:
– Avaliar prognóstico dos pacientes que sofreram
parada cardiorrespiratória.

• Índice PAM igual a zero (50,6%)

• Índice PAM maior ou igual a oito (0%)

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Variável clínica Pontuação
Hipotensão arterial (PAS <90mmHg) 3
Uremia 2
Doença maligna 2
Pneumonia 2
Vida limitada à residência 2
Angina pectoris 1
IAM(>2 dias) 1
ICC 1
Ritmo de galope 1
Oligúria( <500mI) 1
Sepse 1
Ventilação mecânica 1
Patologia cerebrovascular recente 2
Idade acima de 70 anos 1
Demência 1
CAUSAS DE PCR
• Hipóxia tissular secundária à insuficiência
respiratória

• Arritmias cardíacas

• Hipovolemia(trauma)

• Distúrbios metabólicos (acidose/hipercalemia)


PCR NA ANESTESIA

• Alteração do estado físico do paciente


(23,9:10000)

• Complicações cirúrgicas –(4,64:10000)

• Complicações anestésicas –(1,71:10000)


FISIOLOGIA DA LESÃO
ISQUÊMICA
• Queda na [ ] de oxigênio

• Mecanismo anaeróbio

• Acúmulo de ácido lático (2 ATPs)

• Disfunção das bombas de sódio-potássio e sódio-cálcio

• Influxo de sódio e cálcio

• Efluxo de potássio
DIAGNÓSTICO
• Inconsciência da vítima

• Ausência de pulso na
circulação central

• Presença de apnéia ou
desconforto respiratório tipo
gasping.

• Cianose
TRATAMENTO
• Visa o diagnóstico de reconhecimento da parada

cardiorrespiratória –SBV precede SAV

• SBV- constitui pilar do atendimento ao paciente

com parada cardiorrespiratória. (C-A-B)

-manter oxigenação

-perfusão dos órgãos vitais (nobres)


MASSAGEM CARDÍACA EXTERNA

• Compressões rápidas e fortes na metade esternal


inferior.( mínimo 5cm; máximo 10cm)

• Região hipotenar

• Frequência mínima 100/min


VIAS AÉREAS
• Hiperextensão do pescoço-
(manobra de head tilt-chin
lift)

• Anteriorização
mandibular-(manobra Jaw
trust)
CONTROLE DAS VIAS AÉREAS
• Cânula de Guedel
• Máscara de reanimação
• Intubador nasal
• Obturador esogágico
• Tubo esôfago traqueal
• Máscara laríngea

A intubação traqueal é o controle


definitivo das vias aéreas

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VENTILAÇÃO

• Manter oxigenação •Duração de 1segundo


• Eliminação de CO2 •Expansão torácica
visível

http://dc407.4shared.com/doc/2oXk0pLT/
preview_html_313da31.png
VENTILAÇÃO EXCESSIVA

• Distensão gástrica
-Regurgitação
-Broncoaspiração
-Aumento da pressão intratorácica
-Queda do retorno venoso
-Diminuição do débito cardíaco
ALGORITMO DE SBV
SIMPLIFICADO
FISIOLOGIA DA CIRCULAÇÃO
DURANTE A MCE
• Abertura e
fechamento das
válvulas

• Aumento da
pressão torácica
MASSAGEM CARDÍACA INTERNA
• Indicações:
1. Deformidade torácica
importante que dificulta a
MCE
2. Fibrilação ventricular
refratária.
3. Desfibrilação externa
inefetiva.
4. Quando o tórax já se
encontra aberto
DESFIBRILAÇÃO EXTERNA
AUTOMÁTICA (DEA)

http://www.resgatetatico.com.br/imagens/imagens%20geral1/desfi
briladoraedbr5.jpg
TERAPIA ELÉTRICA
• O tempo entre o
disgnóstico da FV até a
desfibrilação deve ser < 3
min.
• Choque único seguido de
RCP.
• Desfibrilador http://vereadoralessandrohenrique.files.wordpress.com/2010/10
/dea-philips.jpg
monofásico:360 J
• Desfibrilador bifásico:
120 a 200 J
TERAPIA ELÉTRICA
• Fatores que influenciam
a defibrilação:
– Condições do
miocárdio
– Duração da arritmia
– Tamanho dos
eletrodos
– Local de colocação
dos eletrodos:
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
• Recomendações:

– Controle de vias aéreas e ventilação

– Acesso venoso e monitoração

– Administração de fármacos

– Avaliação de ritmo
CONTROLE DE VA E
VENTILAÇÃO
• Intubação traqueal
• Dispositivos supra-
glóticos: ML e
Combitubo®.
• Ventilação não-
invasiva eficiente http://enfermagemprehospitalar.wordpress.com
AVALIAÇÃO DAS VIAS AÉREAS

• Após a intubação:
– insuflação do
balonete
– ausculta
• Fixação
• Frequência: 8 - 10
www.enfermagempacientecritico.blogpot.com
ipm
AVALIAÇÃO DAS VIAS AÉREAS
• Capnografia e Capnometria
ACESSO VENOSO E MONITORAÇÃO
• Acesso intra-ósseo ou
antecubital

• Não sendo possível:


– Via endotraqueal ou
acesso venoso central
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• Monitorização de DII
CAUSAS REVERSÍVEIS DE
PARADA CARDÍACA
• 5Hs e 5Ts

HIPOVOLEMIA TENSÃO DO TÓRAX POR


PNEUMOTÓRAX
HIPÓXIA TAMPONAMENTO CARDÍACO
HIDROGÊNIO (ACIDOSE) TOXINAS
HIPO/HIPERCALEMIA TROMBOSE PULMONAR
HIPOTERMIA TROMBOSE CORONÁRIA
MANEJO DA PARADA CARDÍACA
• Fibrilação ventricular (FV)
• Taquicardia ventricular sem pulso (TVSP)
• Atividade elétrica sem pulso (AESP)
• Assistolia.
MANEJO DA PARADA CARDÍACA
• Fibrilação ventricular (FV)
• Taquicardia ventricular sem pulso (TVSP)
• Atividade elétrica sem pulso (AESP)
• Assistolia.

http://www.endocardio.med.br/wp-content/uploads/2011/07/palpita03.jpg
MANEJO DA PARADA CARDÍACA

ECC Guidelines, 2010


FV E TAQUICARDIA
VENTRICULAR SEM PULSO
• Conduta:
– Massagem cardíaca + desfibrilador
– Soco precordial: TVI
– Pausas para checar o ritmo e pulso após o choque
– Amiodarona: pacientes em FV/TVSP não
responsivo a RCP
– Lidocaína
MONITORIZAÇÃO DURANTE A RCP
• ETCO2: correlação com o DC durante a RCP
• Monitorização do ETCO2 durante:
– Administração de NaHCO3 EV: falso RCE
↑ CO2
– Vasopressores: ↓ DC e o ETCO2

• ETCO2 < 10mmHg: RCE improvável


MONITORIZAÇÃO DURANTE A RCP
• Sucesso da RCP

ECC Guidelines, 2010


MONITORIZAÇÃO DURANTE A
RCP
• PPC: relaciona-se
com o fluxo
miocárdico e a RCE
• RCE: PPC >
15mmHg durante a
RCP
• SvCO2 > 30%
http://www.santacasacm.com.br/noticias/files/123_a_uti_ok.jpg
CUIDADOS PÓS-PCR
• Otimizar a função cardiopulmonar
• Transportar o paciente para UTI
• Identificar e tratar SCAs
• Controlar a temperatura
• Prevenir a disfunção múltipla nos órgãos
(hiperóxia)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Falcão, L.F.R., Ferez, D., Amaral, J.L.G.
Atualização das Diretrizes de Ressuscitação
Cardiopulmonar de Interesse ao Anestesiologista.
Rev Bras de Anestesiol. Vol 61, n 5, p 624 – 640.
2011
• Hazinski, M.F., Nolan, J.P., Billi, J.E., et al. Part
1: Executive Summary: 2010 International
Consensus on Cardiopulmonary Resuscitation and
Emergency Cardiovascular Care Science With
Treatment Recommendations. Circulation.

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